A dicas dum relacionamento saudável deseja a todos festas felizes boas saidas e boas entradas ao ano novo
A quem nos dirigimos mal
A quem ferimos nossas sinceras desculpas
Voltamos próximo ano Aliás próximo mês kkkkkkkkk até lá fiquem bem família
Feliz aniversário meu amor
Feliz aniversário minha rainha
Feliz aniversário mãe dos meus príncipes
Ola família como estão? Como tem ido o seu relacionamento?
Hj passamos por aqui apenas para falar um pouco do suicídio, visto que Nos últimos dias o índice de suicídios tem rendido elevar se consideravelmente.
O suicídio é o acto de retirada da própria vida
Geralmente este acto é impulsionado por problemas financeiros, problemas com trabalho, com a família, com o relacionamento e mais
Desta vez viemos dizer si que já basta já basta e já basta
Diga não ao suicídio se estiver enfrentando problemas independentemente da sua gravidade busque sempre ajuda a um próximo confiável que lhe dê atenção pode não contribuir em nada em termos de opinião mas alguém que lhe de ouvido é tudo que precisa.
VC precisa tirar tudo que está te sufocando para fora .
Nós estamos abertos todos dias dia e noite para ouvir te e aconselhar
Juntos somos fortes diga não diga não diga não ao suicídio
Há sempre uma saída sim para seus problemas
Ola pessoal como estão?
A dica dum relacionamento saudável está de volta com uma proposta
Visto que ultimamente não temos publicado nas porque primeiro fomos tirado o direito de publicar alegando que as publicações tratavam de algo que teriam algumas sensibilidades ou heróticas e depois dum tempo aceitou publicar mas as histórias vinham incompletas etc... Em fim a dicas dum relacionamento saudável vem propor aos caros seguidores se permitirem que agente crie um grupo WhatsApp onde possamos disfrutar das histórias
Comentem deixem suas opiniões e nós voltaremos já já ...
Toda mulher deveria ler e tentar aplicar estas 10 regras para ser uma mulher modelo.
• 1 . Nunca levante a voz por qualquer motivo contra o seu marido. Isso é sinal de desrespeito. (Timóteo2 v12)
• 2. Não exponha as fraquezas do seu marido à sua família e amigos. Vocês são o guardião um do outro. (Ef 5 V12)
• 3. Nunca culpe o seu marido se ele chegar a casa de mãos vazias. Encorajem-no em vez disso. (Deuteronômio 3 V28)
• 4 . Nunca seja uma esposa que desperdiça, o suor do seu marido é precioso demais para ser desperdiçado. Lembre-se de alimentar os 5000 e o resto
• 5 . Nunca diga estar doente para negar que seu marido quer s**o. Tenho de lhe dar o que ele quer. O s**o é muito importante para os homens, se continuares a negá-lo.. outra mulher lhe dará o que ele quer.
Nenhum homem aguenta a fome por s**o (mesmo os consagrados) por muito tempo (1 Coríntios 7)
• 6 . Nunca grite e desafie o seu marido na frente dos seus filhos. (Ef 4 V31)
• 7 . Tire um tempo para ir à casa de banho... Torna-te bonita, porque o teu marido estará sempre rodeado de mulheres que ocupam o seu tempo pela aparência. (1 Sam 25v3)
• 8 . Os teus pais ou família não devem interferir no teu casamento. (Gen 2 V24)
• 9. Não se associe a mulheres que têm mau design de casamento. 1 Coríntios 15:33
•10 . Uma mulher de oração é uma mulher mais bem equipada... Ore sempre pelo seu marido e família. 1 Tessalonicenses 5:17
Nem sempre é óbvio, mas vamos tentar aplicá-los.
/Paulo Nëgrïnhö
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Papá, eu não sei o que ela pretende, mas está claro que algo ela está arquitetar, disse Raci.
Isso pode comprometer o negócio, disse Rungo.
Você Raci, f**a perto dela, tenta ganhar a confiança dela para descobrir o que ela planeja, quando soubermos iremos contar para Chaka, disse Rungo.
Rungo saiu e deixou Raci com a mãe na sala.
Porquê te empenhas tanto em prejudicar sua irmã? Perguntou Sumbi.
Ajudar a família é prejudicar Yaya, eu estou a ajudar a ela também a ganhar juízo, disse Raci.
Deixa sua irmã Raci, não se mete nas coisas dela, disse Sumbi.
Eu quero o bem dela, o que ela está a fazer não é correcto, disse Raci.
Ela tem coragem de fazer o que muitas mulheres aqui na aldeia desejam fazer, mas não tem coragem de lutar pelo que querem, disse Sumbi.
_Escrito por: Ancha Douglas_
Eu andava na escola antes de vir parar nesta vida, disse Yaya.
Onde aprendeste a encenar essas coisas todas? Perguntou o médico.
Minha professora gosta muito de mim, ela tinha um computador, onde eu assistia filmes, novelas e notícia, aprendi que as mulheres também podem fazer muitas coisas na vida, e eu também tenho meus sonhos, disse Yaya.
Muito obrigada por me ajudar, disse Yaya.
Só espero que não me arrependa, disse o médico.
Com licença, era Raci irmã de Yaya.
Sim pode entrar, disse o médico enquanto se retirava.
É melhor você parar com essas tuas brincadeiras, vais acabar muito mal Yaya, disse Raci.
Prefiro morrer que ser tocada com aquele velho, disse Yaya.
Aquele velho como você diz, é seu marido, ele te lobolou, tem todo o direito sobre ti, disse Raci.
Sobre mim a única pessoa que tem direitos sou eu mesmo, vou continuar a lutar mas ele a mim não vai tocar, disse Yaya.
E pensas em fazer o que? Se tem pessoas controlado cada passo seu? Perguntou Raci.
Se de verdade quisesses me ajudar até te contava, mas sei bem, que tudo que queres é que termine uma desgraçada feito tu, disse Yaya.
Não é ofendendo as pessoas que vais conseguir alguma coisa, és muito mal educada, disse Raci.
Então o que a bem educada vem fazer aqui, deixar de cuidar do seu marido e dos seus filhos? Perguntou Yaya.
Vim te chamar atenção, e pedir para que mudes de atitude, quando esse senhor cansar de teus jogos, vais te arrepender menina, depois não diga que não te avisei, disse Raci.
Não é esta vida que quero para mim, disse Yaya.
Papá tem razão, teu mal começou logo no nome, não sei o que deu em mama para te dar nome de estrangeira juro, só envergonhas a nossa família, disse Raci.
Estamos quites, porque também sinto vergonha de fazer parte da vossa família, disse Yaya.
Raci foi para casa dos pais e contou a eles sobre a conversa que teve com Yaya.
Eu já sabia que era história, disse Rungo.
Yaya comia bem aqui, nunca tivemos problema de falta de comida e de qualidade, disse Rungo.
Papá
```Contos da Mana Ancha```
_*A Caçadora de Liberdade*_
_Capitulo 7_
O médico olhou para Chaka e ficou destroçado por dentro, um velho daqueles se referia a uma criança de 13 anos como mulher dele.
Onde estamos meu Deus?
Qual é a diferença entra estupro e o que acontece em vários cantos deste país e dizem que é cultura?
Qual é a diferença que existe entre assassinatos e violação dos direitos das crianças?
Como conseguimos falar de desenvolvimento do país sem primeiro lutar para desenvolver as mentes?
Celebramos a independência e a paz todos os anos mesmo sabendo que tem milhares de crianças lutando para ter direito a vida.
Fazemos actos macabros e nos defendemos dizendo que são práticas e valores culturais. Desde quando impedir que uma criança cresça agrega valor?
É momento de refletirmos e desenvolvermos acções de salvamento para essas meninas e meninos, que sabemos que existem, mas fazemos ouvidos de mercadores.
Claramente dia apôs dia essas práticas culturais de hoje estão a sair de aldeias pequenas e começam a ganhar espaço nas grandes cidades de várias formas. Então, prontos, vamos virar a página e continuar a acompanhar Hayline.
Dr. Como esta minha mulher? Voltou a perguntar Chaka.
Ela está com anemia e desidratada, deverá permanecer internada por alguns dias, disse o médico.
Não pode passar a receita e irmos lhe cuidar em casa? Perguntou Chaka.
Não é seguro, o melhor seria f**ar de baixa alguns dias, para que possa receber os devidos cuidados, disse o médico.
Chaka apesar de não ter gostado, não se impôs, apenas deixou um dos seus empregados a controlar para que Yaya não pudesse escapar se esse fosse o plano dela.
Yaya passou a noite no hospital, era a primeira noite que conseguiu dormir tranquila desde que o seu tormento começou.
Quantos anos tens? Perguntou o médico.
Completo 14 anos amanhã, disse Yaya.
Não parece, és muito esperta, disse o médico.
Pareces uma criança da cidade, tens ideias malucas, disse o médico.
Eu andava na escola antes de v
Está louca menina? Imaginas o que esse homem fara contigo quando souber que está a engana-lo? Perguntou o médico.
Sei sim, peço apenas um favor, inventa uma doença e me deixa de baixa alguns dias para eu ganhar tempo por favor, disse Yaya.
Sinto muito pelo que está a acontecer-te, mas não me envolve nesse assunto, disse o médico.
Por favor eu só preciso de alguns dias até pensar em outra coisa, disse Yaya.
Esse homem é capaz de me matar se souber que eu fiz parte do seu plano, disse o médico.
Uma colega aqui desapareceu por tentar ajudar uma mulher que era espancada pelo marido todos os dias, quando vim trabalhar aqui me avisaram, para apenas tratar os doentes, e não me envolver em assuntos pessoais de ninguém porque é vossa cultura, disse o médico.
Que cultura é essa que obriga uma menor de idade a casar com um velho imundo para pagar dívidas do pai? Perguntou Yaya.
Não vou me meter, tenho dois filhos pequenos que precisam de mim, disse o médico enquanto caminhava em direção a porta do consultório.
Força, me entrega para ele e quero ver você a dormir sem peso na consciência, disse Yaya.
O médico saiu e fechou a porta.
Então Dr. o que minha mulher tem? Perguntou Chaka.
_Escrito por: Ancha Douglas_
De manhã teu filho mentiu dizendo que eu estava a fugir, agora é sua mulher que está a te envenenar contra mim, disse Yaya.
-Me responde apenas, se é ou não verdade o que ela me disse, disse Chaka.
Eu não sei que mal fiz, tudo que faço aqui é problema, é por eu ser pobre? E por ser mais nova? Não estou a perceber porque me tratam dessa maneira, disse Yaya.
Fazendo drama começou a chorar, soluçou e tudo.
Calma querida, eu acredito em si, disse Chaka.
Yaya encena um desmaio e cai no chão. Chaka tenta segura-la, mas escapa de suas mãos. Ele se abaixa, a carrega para o quarto, deitaram-na na cama. Mulher de Chaka manda o filho ir buscar um sapato de Chaka para tentaram reanimá-la com o cheiro de chulé.
Yaya quase morria ao sentir o cheiro de chulé Chaka, teve de ser forte para não vomitar, e continuar a fazer-se de inscosciente.
Chaka, se ela não acordou com cheiro do seu sapato, então é mesmo grave, é melhor lhe levar para o posto de saúde, disse mulher de Chaka.
Chaka com ajuda do filho, foram tchovar o Izuzo, não sei se tinha problema de bateria ou mesmo de arranque, mas todas as manhãs deviam empurrar até a subida e usar a descida para fazer o carro pegar, assim que o carro pegou, carregaram Yaya e lhe colocaram dentro do carro, na caixa aberta mesmo.
Yoweee, se não morri com cheiro daquele chule, certamente não escaparei aos saltos deste carro e meu corpo batendo na chapa, disse Yaya para ela mesma.
Chegaram no posto de saúde, carregaram Yaya para o banco de socorro.
Desculpa Dr. ela está inconsciente a mais de 30 minutos, caiu do nada, disse Chaka.
Está bem, peço para que saíam para que eu possa examina-la, disse o Médico.
Chaka e os outros saíram e deixaram o médico com Yaya.
Dr. eu estou bem, não tenho nada, disse Yaya.
Então porque desmaiaste? Perguntou o Médico.
Eu fui obrigada a casar com esse velho para pagar uma dívida do meu pai, fingi desmaio porque não quero que ele me toque, disse Yaya.
Está louca menina? Imaginas o que esse homem fara contigo quand
```Contos da Mana Ancha```
_*A Caçadora de Liberdade*_
_*Capitulo 6*_
No dia seguinte Yaya levantou-se cedo e tentou escapar, mas foi apanhada pelo filho de Chaka. Yaya justificou que queria comprar pão, desculpa muito esfarrapada. Ele segurou Yaya pelo braço e levou-lhe até ao pai.
Para onde ias? Perguntou Chaka.
Ia comprar pão, disse Yaya.
Comprar pão com pasta? Perguntou Chaka.
Eu sempre ando com pasta, não estou a perceber porque tanto drama, disse Yaya.
Está bem, não há necessidade de fazermos disto um problema, não há necessidade de sair comprar pão, aqui tem alguém que faz isso. Vai descansar mais logo estaremos juntos, disse Chaka.
Frustrada, Yaya abandona a sala e vai para seu quarto para arquitetar o que haveria de fazer a noite para uma vez mais escapar de Chaka.
Mulher de Chaka encontra Yaya mexendo chaves de casa.
O que procuras? Perguntou mulher de Chaka..
Eu quero ir embora daqui, disse Yaya.
Vou dizer para Chaka que estás a tentar fugir, disse mulher de Chaka.
Sejamos práticas, eu não quero estar aqui, você não quer que eu fique aqui, vamos unir o útil ao agradável e ajudar uma a se livrar da outra, disse Yaya.
Estás louca? Perguntou mulher de Chaka.
Deixa eu ir embora, assim f**as com teu marido só para ti, disse Yaya.
Vou contar tudo isto para Chaka, quero ver só o que vai acontecer contigo, disse a mulher de Chaka.
Yaya ficou aflita, seu plano deu errado, ou mulher de Chaka era muito leal ao marido ou era burra mesmo.
Mulher de Chaka contou tudo o que Yaya lhe propôs. Chaka não acreditou, não fazia sentido, que menina não f**aria feliz de ter um marido como Chaka, viver em uma casa de alvenaria, com um quarto só para ela.
Mesmo não acreditando no que a mulher lhe contou, Chaka decidiu sondar Yaya.
Ninguém me quer nesta casa Chaka, todos me falam mal, me perseguem, disse Yaya.
Isso não é verdade, és minha mulher, disse Chaka.
De manhã teu filho mentiu dizendo que eu estava a fugir, agora é sua mulher que está a te envenenar contra mim, di
Agora vives aqui menina, e não tens empregados aqui, vais trabalhar e bem, disse a mulher de Chaka!
Yaya saiu do quarto e foi fazer limpeza e cozinhar, passou o dia todo a trabalhar, enquanto isso verif**ava cada canto da casa, a tentar ver uma forma para escapar.
Chegou à noite depois de jantar lá foi Chaka ao quarto da menina para ver se conseguia então usufruir da sua mulher. Encontrou Yaya com os pés mergulhados em água morna.
O que sem passa menina? Perguntou Chaka.
Estou muito cansada, meu corpo dói tanto, reclamou Yaya.
Porque? Estás doente querida? Perguntou Chaka.
Não, fiz todo trabalho de casa, desde a limpeza, lavar roupa, cozinhar, tive até que limpar as capoeiras, disse Yaya.
Não aguento nada, vou dormir, disse Yaya, e caiu no sono.
Chaka bem chateado, saiu do quarto e foi ter com a mulher, para satisfação da menina, mais uma noite que Yaya escapou.
Não trouxe empregada para casa, trouxe uma mulher para fazer o que você não consegue fazer, disse Chaka.
O que fiz desta vez? Perguntou a mulher de Chaka.
Como ousas em dar para minha mulher todos trabalhos da casa? Perguntou Chaka.
Era para ela f**ar aqui sem fazer nada? Perguntou mulher de Chaka.
Quem manda nesta casa sou eu, tem empregados aqui, manda eles fazerem, Yaya está aqui para me servir disse Chaka.
E que fique bem claro isso, disse Chaka antes de se recolher para o descanso.
_Escrito por: Ancha Douglas_
Como é possível que pessoas adultas conseguem festejar a condenação de uma criança que devia estar na escola.
Yaya olhava para os lados, analisava tudo menos nada e que tudo o que pensava era numa forma de escapar.
Chegou a hora que Yaya devia se despedir de sua família para que fosse com a família de Chaka.
Entrou na palhota e nem se sentou, olhou para o pai e disse:
Próxima vez que me veres, não irás me reconhecer, e vais te arrepender de tudo isto.
Yaya despede a família como deve ser, disse Raci sua irmã.
Está não é minha família, eram meus donos, estou vendida, pertenço a outra pessoa, disse Yaya.
Depois disso, virou as coisas e foi embora. Naquele momento Rungo ficou lúcido, os espinhos das palavras de Yaya e o fogo que tinha em seus olhos, não o deixaram tranquilo.
Chaka levou Yaya para sua casa, onde ele morava com sua primeira esposa e seus filhos. Mostrou a ela o quarto onde iria f**ar. Não era uma casa de luxo, mas era convencional, ali ela tinha um quarto só para ela e bem grande, tinha onde arrumar suas roupas, teria uma vida boa, melhor do que de muitas mulheres da região. Yaya não se deslumbrou com nada, tudo o que queria era encontrar uma saída para evitar que Chaka a tocasse.
Chaka entrou no quarto de Yaya, a miúda estava deitada na cama a chorar. Yaya chorava tanto ate deva pena, Chaka queria se deitar com ela, mas ficou comovido vendo-a ali a chorar.
Mamahooo, mamahoooo, gritava Yaya, enquanto chorava.
Calma menina, não precisas chorar, disse Chaka.
Quero minha mãe eu, quero minha mãe, chorava Yaya.
Cala querida, calma, disse Chaka.
Eu vou te deixar sozinha, descansa, amanha voltamos a falar, disse Chaka.
Chaka saiu do quarto, fechou a porta, e deixou Yaya sozinha. Ufff respirou Yaya, conseguiu ganhar um dia.
No dia seguinte, mulher de Chaka, bateu a porta de Yaya bem cedo, e mandou ela fazer limpeza e cozinhar.
Não vou fazer nada, aqui não é minha casa, disse Yaya.
Agora vives aqui menina, e não tens empregados aqui, vais trabalhar e bem
```Contos da Mana Ancha```
_*A Caçadora da Liberdade*_
_*Capitulo 5*_
Menina não falta respeito pessoas que vieram te ajudar, disse uma das senhoras.
Não quero ajuda, ajudem meu pai, ele sim precisa de ajuda, disse Yaya.
Eu te disse Sumbi, que não era bom que desobedecesses ao teu marido para por essa menina a estudar, estas a ouvir o que está a nos dizer aqui? Perguntou uma das senhoras.
Ahm por isso cortam a escola das meninas ainda cedo, para que consigam manipula-las, por falta de conhecimento, disse Yaya.
Vais sofrer menina, ser esposa de um homem como Chaka não é fácil, agradeça a Deus a sorte que tiveste de ter um marido bem posicionado aqui na zona, disse uma das senhoras.
Te ofereço o marido tia, és viúva, ele é da sua idade, combinam muito bem, disse Yaya.
Se as mulheres soubessem o quão forte são, não aceitariam nunca ser objeto de homem nenhum, disse Yaya.
Mamã desculpa, não vou f**ar aqui aprender coisas que não preciso, disse Yaya, e em seguida abandonou a palhota.
As mamanas reclamaram, murmuraram e muito pelo comportamento de Yaya. A falta de respeito que ela lhe teve, pesou mais do que a mensagem que ela queria passar para as senhoras.
Chegou o dia do lobolo. Vestiram Yaya, e a levaram a sala onde a aguardavam pela família de Chaka, tiraram o véu de capulana que cobria o rosto de Yaya. E f**aram deslumbrados com a beleza da miúda, parecia um anjo de tão bonita que era, com um corpo perfeito. Depois de um tempo entrou Chaka para conferir a mercadoria que havia pago, não tirava os olhos de cima de Yaya. Yaya por sua vez olhava para ele com asco. O cúmulo para Yaya foi quando começaram a gritar ‘kissananane’, aplaudiam e agitavam que se beijassem. Chaka aproximou-se a Yaya, a menina estava enojada, o senhor fedia a suor, estava todo húmido. Yaya não aguentou e virou a cara, ele a beijou na bochecha.
Comeram, beberam, dançaram, cantaram, divertiram-se muito e bem, diante de Yaya.
Como é possível que pessoas adultas conseguem festejar a conde
Quinta-feira no final do dia as mamanas mais velhas da zona se juntaram na casa de Rungo, para sentarem com Yaya e prepara-la para a vida que a esperava.
Filha deves ser obediente ao seu marido, lhe dar tudo o que ele quiser, nunca deves estar indisposta, dizia uma das mamanas quando foi interrompida por Yaya.
Me dão pena vocês, conseguem sentar com uma menina de 13 anos para ensina-la a abrir pernas para um velho de 60 anos, disse Yaya.
Deviam sentar com as meninas para incentivar a estudar, e a se tornarem independentes para desenvolver a aldeia onde nasceram, disse Yaya.
As senhoras f**aram escandalizadas com a falta de respeito da menina.
Não quero vossos conselhos, minhas pernas vou abrir quando eu quiser, para o homem que eu escolher, e se tiver que vender o que está no meio delas, será por minha decisão e para meu benefício próprio, disse Yaya...
_Escrito por: Ancha Douglas_
Yaya olhava fixamente para o pai, o fogo da raiva marcava Yaya a cada palavra de Rungo, mas não derramou uma gota de lágrima se quer.
Na manhã do dia seguinte Sumbi aproximou-se de sua filha que estava a ralar coco.
Filha, não era o destino que havia traçado para ti, mas não temos outra opção, disse Sumbi.
Mamã não podes aceitar, me ajuda, eu não quero ser como mana Raci, disse Yaya.
Não tem nada que se possa fazer para evitar isso, só podemos aceitar, disse Sumbi.
Me ajuda a fugir mamã por favor me ajuda, disse Yaya em voz baixa. Sem perceber que Rungo escutava a conversa.
Filha não posso fazer isso, teu pai me mataria, disse Sumbi.
Então preferes matar a mim mamã? Perguntou Yaya.
Eu tenho que pagar por um erro vosso? Eu preferia ter morrido, do que nascer e ser criada para acabar casada com um velho, para que vocês possam viver no conforto, disse Yaya.
Eu te juro mamã, que não vou enterrar minha vida por nenhum de vocês, disse Yaya.
Obedeça a seu pai para o bem de todos, disse Sumbi.
Ouvir bem mamã eu sou pessoa, penso, sonho, tenho desejos e planos, e papá está a fazer de contas que eu sou um objecto para ser comercializado, juro por Deus, que papá um dia vai me pagar por isso, disse Yaya.
Rungo sentiu as palavras de sua filha, estavam carregadas de muita raiva, caminhou até a mafureira, sentou-se, e em algum momento pensou em recuar na decisão, nesse momento estaciona uma carrinha caixa aberta. Rungo se levanta para perceber quem era, quando entra um homem e diz que Chaka mandou entregar algumas coisas, comida e bebida a fartura, cadeiras e mesas novas. Rungo pegou as calças puxou bem para cima, respirou fundo e disse para ele mesmo que tomou a decisão certa, e começou a orientar as pessoas para arrumarem as coisas.
Chamou Tinga e disse a ele que estava encarregue de controlar Yaya e a mãe, que não deviam sair de casa até ao final de semana, no dia da cerimônia, dessa forma cortaram qualquer chance que poderia existir de uma fuga.
Quinta-feira no final do
```Contos da Mana Ancha```
_*A Caçadora da Liberdade*_
_*Cápitulo 4*_
Está resolvido esse problema meu genro, a partir de hoje somos uma família disse Rungo, enquanto estendia sua mão para Chaka.
Os dois apartaram as mãos, se abraçaram, com direito as batidas nas costas, como forma de selar o negócio. Rungo transbordava de alegria só de imaginar nos benefícios que teria pela união entre Chaka e sua filha. Afinal Chaka era o homem mais rico daquela região.
Vamos entregar nossa filha para aquele animal? Perguntou Sumbi.
Sim, isso está decidido, disse Rungo.
Vamos arranjar dinheiro dele e devolver, não vamos fazer isso com a menina, disse Sumbi.
Queres perder nossa casa? E tudo que construímos Sumbi? Sejamos sensatos, casar Yaya com Chaka é um benefício para toda a família, disse Rungo.
Já nos desentendemos demais por causa dessa menina, aceita isto para o bem de todos e ponto final, disse Rungo.
Liberdade de Sumbi terminava ali, não podia fazer mais nada, ela sabia que Rungo tinha todo o direito de fazer com Yaya tudo o que ele quisesse.
Rungo chamou a família para informar que Yaya iria casar com Chaka.
Casar eu? Perguntou Yaya.
Sim vais casar com Sr. Chaka, disse Rungo.
Eu não aceito, não vou casar com uma pessoa que não quero, disse Yaya.
Não se trata de querer ou não querer, está decidido e terás que cumprir apenas, disse Rungo.
Esta família depende disso, ou casas com ele ou nós perdemos a casa e tudo que temos, disse Rungo.
Eu não aceito, mamã vais deixar papá fazer isso comigo? Perguntou Yaya.
Filha não temos outra escolha, por favor perceba, disse Sumbi.
Ir a escola está a te fazer mal, já pensas que podes dar opinião aqui, primeiro és mulher, segundo filha, não tens direito de falar absolutamente nada, achas que ia te criar para não ganhar nada? Mulher é para servir, não para pensar, pra já está proibida de ir à escola, disse Rungo.
É melhor cumprir menina, não me faça perder a paciência contigo, disse Rungo.
Yaya olhava fixamente para o pai, o fog
De que maneira? Perguntou Rungo, deixando claro que para ele não era problema entregar sua filha.
Ficam com 3.000,00 MT, e esquecemos da dívida. Preparem a lista de lobolo e marquem a data, eu e minha família viremos casa-la, disse Chaka.
Minha filha não disse Sumbi,
É melhor você calar Sumbi, ou então sai daqui, disse Rungo.
Calma mamãe Sumbi, depois deste acordo nós seremos família, eu vou cuidar bem da sua filha não se preocupe, e ainda mandarei construir uma boa casa para vocês, disse Chaka.
É um bom acordo Rungo, resolvemos este problema e ainda f**ará a familiaridade, disse o madota.
Minha filha está a estudar, e não vou aceitar troca-la por dívida nenhuma, disse Sumbi.
Achas que alimentei essa menina de borla, é o melhor negócio que poderíamos fazer, nem Raci nos fez ganhar tanto, disse Rungo.
Então podemos fechar este assunto? Perguntou Chaka.
_Escrito por: Ancha Douglas_
Peço desculpas Sumbi pelo que está a passar, mas é meu direito exigir meu dinheiro, disse Chaka.
Vamos pagar, prometo que vamos pagar disse Rungo.
Preciso de garantia, assina aqui o documento, se não pagares eu fico com este espaço, disse Chaka.
Na verdade é mais sensato, dar a garantia para ele Rungo, disse o madota.
Rungo encurralado assinou o documento que dava direito ao espaço e as palhotas a Chaka caso não pagasse a dívida em 30 dias.
A vida da família Rungo não era a mesma, daquela vez tinham um problema sério para resolver, lutar para assegurar o teto onde dormiam. Rungo e Sumbi esqueceram todas as rivalidades e trabalharam duramente para conseguir o dinheiro que deviam a Chaka.
Foram 30 dias de muito sacrifício para o casal, fizeram de tudo, mas quando chegou o prazo não tinham dinheiro completo haviam conseguido juntar apenas 3.000,00 MT.
E no dia marcado lá estava Chaka e o madota para resolver definitivamente o assunto.
Chaka nós só conseguimos 3.000,00 MT, estamos a pedir para estender o prazo, disse Rungo.
Não, não, nós temos um acordo, e vamos cumprir, disse Chaka.
Irmão não há dinheiro fizemos tudo, e vamos continuar a trabalhar para fechar o valor, disse Rungo.
Nada, tem até sábado para saírem daqui, disse Chaka.
Por favor, veja minha familia, para onde irei levar minha familia irmão, por favor, implorou Rungo.
A última vez que aqui estive vi uma menina aqui, disseram que era sua filha mais nova, disse Rungo.
Sim, sim é minha filha Hyaline, disse Rungo.
Se concordares podemos fechar o negócio com outra negociação, disse Chaka.
Que negociação? Perguntou Rungo.
Minha mulher já está cansada, eu preciso de outra mulher, disse Chaka.
Sumbi começou a entrar em desespero ao perceber onde Chaka queria chegar.
De-me sua filha em troca da dívida, disse Chaka.
Minha filha vale muito mais que 7.000,00, disse Rungo.
Eu sei, e irei compensar, disse Chaka.
De que maneira? Perguntou Rungo, deixando claro que para ele não era problema entregar sua filha.
Fic
```Contos da Mana Ancha```
_*A Caçadora de Liberdade*_
_*Capítulo 3*_
..mas a família da tal mulher fez muitas exigências e ele não tinha dinheiro para cobrir, então precisava de um empréstimo de 10.000,00 MT para cobrir todas as despesas e disse que ia pagar em pequenas parcelas durante 12 meses. Eu emprestei o valor, de facto nos primeiros 3 meses fez o pagamento seriamente, mas depois parou de pagar alegando que não estava a conseguir ter dinheiro, disse Chaka.
Não tem vergonha, fazer dívida para lobolar mulher? Perguntou Sumbi.
Rungo baixou a cabeça estava sendo descascado em plenário.
Calma mama Sumbi, vamos deixar Chaka falar, disse o madota.
Sim, fez dívida para casar a tua rival, respondeu Chaka.
Rungo não é sério, passaram anos a contar histórias só pagava quando queria, ou quando eu lhe ameaçasse, mas como eu estava a trabalhar fora não conseguia lhe apertar bem. Eu já voltei e estou cansado, quero meu dinheiro. Porque para beber tem dinheiro, mas para pagar dívida não tem dinheiro. Chega, hoje quero meu dinheiro, disse Chaka.
Eu vou pagar, disse Rungo.
Quando? Isso dizes sempre, eu quero saber quando, disse Chaka.
Próximo mês, disse Rungo.
Sempre dizes isso, faz documento por escrito e testemunhas vão assinar que se você não pagar eu vou f**ar com este terreno e suas casas, disse Chaka.
Yoweeee começa a chorar Sumbi, minha casoooo, meu Deus.
Mama Sumbi calma, disse madota.
Me trazer desgraça aqui em casa por causa de mulher, casa dos meus filhos Rungo, você Rungo, disse Sumbi a chorar.
Tinga manda sua irmã trazer água para sua mãe, disse o madota.
Sumbi estava de rastos, não conseguia acreditar que estava a ponto de perder sua casa por causa de loucura do marido.
Yaya, pegou no pires que continha o copo com água e velou até sua mãe. A menina se aproximou dos adultos e cumprimentou e serviu água para sua mãe.
Quem é esta menina? Perguntou Chaka.
É filha de Rungo com Sumbi, a mais nova, respondeu o madota.
Peço desculpas Sumbi pelo que está a pas
Rungo é melhor sair eu quero falar contigo.
Ele está muito mal, nem consegue f**ar de pé, disse Sumbi.
Isso não me interessa, eu vim aqui falar com ele e não vou sair daqui sem falar com ele, disse o senhor.
Rungo ouviu o barulho e decidiu sair.
Senhor Chaka desculpa, não me sinto bem, disse Rungo.
Isso não é doença Rungo, isso é babalaza. Gastas dinheiro com bebida além de pagar o que me deves, disse Chaka.
Espera um pouco chefe, pedi mais um mês só hei-de pagar, disse Rungo.
Estas a anos a me contar histórias, quando me pediste dinheiro garantiste que ias pagar em 1 ano, só pagaste 3 meses, de lá até cá só pagas quando enches barriga, disse Chaka.
Calma chefe, eu amanhã hei-de vir na sua casa, disse Rungo.
Nada, vamos fechar esse assunto agora, já estou cansado, disse Chaka.
Sumbi ao ver que o assunto ia tomar direcção insatisfatória mandou Tinga ir chamar os madotas.
Vamos sentar na sombra, disse Sumbi.
Saíram todos e foram sentar debaixo da mafureira.
Minutos depois entraram os madotas para mediar a conversa, cumprimentaram-se e lá foi Sumbi buscar mais cadeiras para acomodar o mediador.
Seria melhor explicarem como começou para nós vermos como podemos ajudar a resolver o problema, disse o madota.
A muitos anos atrás Rungo me procurou, disse que havia engravidado uma mulher e que queria lobola-la...
_Escrito por: Ancha Douglas_
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