O sábado, 11 de janeiro, marcou a abertura do VIII Centenário da composição do Cântico das Criaturas.
Em Assis, a programação incluiu momentos de oração no Santuário de São Damião, no Santuário do Despojamento e na Basílica de São Francisco.
De acordo com o @freirafael_normando, coordenador da Basílica de São Francisco de Assis, é demasiado simplório falar de Francisco somente como protetor da ecologia, porque a referência última é Deus: “Não estou louvando o sol, não estou louvando a lua, as estrelas, mas estou louvando o Criador de tudo isso. A partir da criação, eu posso ver o Criador. Esse é o sentido do Cântico das Criaturas”. Eis a oração:
Altíssimo, omnipotente, bom Senhor, a ti o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.
A ti só, Altíssimo, se hão-de prestar e nenhum homem é digno de te nomear.
Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas, especialmente o meu senhor irmão Sol, o qual faz o dia e por ele nos alumia.
E ele é belo e radiante, com grande esplendor: de ti, Altíssimo, nos dá ele a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã lua e as estrelas: no céu as acendeste, claras, e preciosas, e belas.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão vento e pelo ar, e nuvens, e sereno, e todo o tempo, por quem dás às tuas criaturas o sustento.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água, que é tão útil, e humilde, e preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo, pelo qual alumias a noite, e ele é belo e jucundo e robusto e forte.
Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra, que nos sustenta e governa, e produz variados frutos, com flores coloridas, e verduras.
Louvado sejas, meu Senhor, por aqueles que perdoam por teu amor e suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados aqueles que as suportam em paz, pois por ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã a morte corporal, à qual nenhum homem vivente pode escapar.
Ai daqueles q
Cada instante da nossa existência é um tempo precioso para amar a Deus!
Uma abençoada segunda-feira, queridos amigos do Vatican News! O trecho do Evangelho de hoje (cf. Mc 1, 14-20) mostra a “passagem de testemunho” de João Batista para Jesus. João foi o seu precursor, preparou-lhe o terreno e o caminho: então Jesus pode começar a sua missão e anunciar a salvação já presente. A sua pregação é resumida nestas palavras: «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho». Para o Papa Francisco, esta mensagem que convida a refletir sobre a conversão, mas também sobre o o tempo.
“Para cada um de nós, o tempo em que podemos acolher a redenção é breve: é a duração da nossa vida neste mundo. É breve! Talvez pareça longo... Lembro-me que fui administrar os Sacramentos, a Unção dos enfermos a um idoso muito bom, muito bondoso, e naquele momento, antes de receber a Eucaristia e a Unção dos enfermos, disse-me esta frase: ‘A minha vida passou voando’, como se dissesse: acreditei que era eterna, mas... ‘a minha vida passou voando’. É assim que nós, idosos, sentimos que a vida voa. Acaba! E a vida é um dom do amor infinito de Deus, mas é também um tempo de verificação do nosso amor por Ele. Portanto, cada momento, cada instante da nossa existência é um tempo precioso para amar a Deus e para amar o próximo, e assim entrar na vida eterna.” (Angelus 24 de janeiro de 2021)
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Angelus
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Evangelho de 13 de janeiro
Ao iniciar sua vida pública, Jesus convidou Pedro e André para serem seus discípulos. E eles deixando imediatamente as barcas e as redes – pois eram pescadores – o seguiram. Logo depois, Jesus convidou Tiago e João. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca e partiram, seguindo Jesus.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Para os discípulos, seguir Jesus foi preciso deixar as barcas, as redes e seus familiares. Depois eles precisaram também deixar o seu modo precedente de viver, baseado no egoísmo, na competição por espaço e na confiança apenas em suas próprias forças. O mesmo Deus pede a cada um de nós. Imagine você sendo 100% discípulo de Jesus! O que precisaria ser feito para que cada vez mais isso se tornasse realidade?
😇 Um novo intercessor pela paz no mundo!
Em seus apelos, após o Angelus deste domingo, 12/01, o Papa Francisco recordou que os cenários de guerra continuam a causar mortes e destruição.
Entristecido e constantemente preocupado com esse cenário, o Papa mencionou como exemplo o trabalho realizado no século XIX pelo padre Giovanni Merlini, beatificado na manhã deste domingo na Basílica de São João de Latrão, com a esperança de sua intercessão pela paz:
“Na Basílica de São João de Latrão, nesta manhã, foi beatificado o padre Giovanni Merlini, sacerdote dos Missionários do Preciosíssimo Sangue. Dedicado às missões ao povo, foi conselheiro prudente de muitas almas e mensageiro da paz. Invoquemos também sua intercessão enquanto rezamos pela paz na Ucrânia, no Oriente Médio e no mundo inteiro. Um aplauso ao novo Beato!”
A missa de beatificação do terceiro Moderador Geral dos Missionários do Preciosíssimo Sangue foi presidida pelo cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos. Seu perfil, destacado na homilia da Missa, é o de um homem que colocou a oração no centro do seu apostolado, a prudência entre os critérios do seu governo e a amizade como estilo de relacionamento.
Outra característica de Merlini, destacada na homilia do rito de beatificação, é a capacidade do religioso de tecer relações de amizade autêntica com todos. Uma qualidade e um dom que Semeraro pede para cada um, especialmente no Ano Santo Jubilar: um tempo oportuno para viver justamente na amizade e na esperança, pela abundância de gestos simples.
Na conclusão do Agelus, o Papa enfatizou mais uma vez: “Não esqueçamos que a guerra é sempre uma derrota”.
Segundo os últimos dados divulgados pelas agências internacionais, na Ucrânia, o exército russo assumiu a responsabilidade pela captura de duas localidades na linha de frente oriental, na região de Donetsk. Em Gaza, o Hamas atualizou o número total de morto
Você sabe a data do seu Batismo?
Foi essa a pergunta do Papa Francisco aos milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro durante a oração do Angelus, neste domingo, 12 de janeiro, dia em que a Igreja celebra a festa do Batismo do Senhor, festividade que encerra o tempo do Natal.
Ao enfatizar a importância deste sacramento na vida dos cristãos, o Santo Padre recordou o ato realizado no rio Jordão, onde João, chamado “Batista”, realizou um rito de purificação que simboliza o compromisso de deixar o pecado e se converter:
“Jesus, com a alma nua e os pés descalços, uniu-se ao seu povo para receber o Batismo, ocasião em que o Espírito se revelou e a voz do Pai foi ouvida: Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer.”
O Papa destacou então dois sinais que acompanham essa revelação, o rosto e a voz. “O rosto do Filho amado é o lugar privilegiado onde Deus entra em diálogo e comunhão com a humanidade”, explicou Francisco. E a voz nos convida a refletir sobre a revelação do Filho de Deus, e completou:
“Queridos irmãos e irmãs, a festa de hoje nos faz contemplar o rosto e a voz de Deus, que se manifestam na humanidade de Jesus. E então, perguntemo-nos: nos sentimos amados? Eu me sinto amado e acompanhado por Deus ou penso que Ele esteja distante de mim? Somos capazes de reconhecer o seu rosto em Jesus e nos nossos irmãos? E somos habituados a ouvir a voz?”
O Santo Padre, de forma espontânea, prosseguiu com outra pergunta, seguida de um convite aos fiéis para recordar a data do Batismo:
“Isso é muito importante! Pense: em que dia fui batizado ou batizada? E, se não me lembro, ao chegar em casa, perguntemos aos pais e padrinhos a data do Batismo. E festejemos a data como um novo aniversário: a do nascimento precisamente no Espírito de Deus. Não se esqueçam! Esta é uma tarefa de casa: a data do meu Batismo.”
O Pontífice concluiu confiando todos à Virgem Maria, com um incentivo a invocar se
O mais belo presente: o dom da fé!
Assim o Papa definiu o Batismo, ao batizar 21 crianças, filhos de funcionários do Vaticano, na Capela Sistina, neste domingo, 12 de janeiro, dia em que a Igreja celebra a Festa do Batismo do Senhor.
Antes da celebração, Francisco fez as recomendações habituais e ponderadas: “É importante que as crianças se sintam bem!” Sofia, Vittoria, Tancredi Tito, Edwin Gabriele e os outros 17, “hoje mandam eles – explica o Papa – e nós devemos servi-los, com o sacramento, com as orações”. As mães são incentivadas a amamentar seus bebês se estiverem com fome e a trocá-los se estiverem com calor, e em seguida, o Santo Padre enfatizou:
“Hoje, cada um de vocês, pais, e a própria Igreja, oferecem o maior dom, o dom da fé, às crianças”.
Francisco acolhe a todos com um sorriso e, como é tradição, o Papa diz poucas, mas essenciais palavras em sua homilia – para não “cansar” os pequenos, como já havia dito em celebrações anteriores:
“Que cresçam na fé, para viverem a verdadeira humanidade, na alegria da família.”
A Missa continua seguindo os ritos típicos das celebrações batismais. Os concelebrantes, o cardeal Konrad Krajewski, esmoleiro Pontifício, e o cardeal Fernando Vérgez Alzaga, presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, marcam o peito de cada batizando com o óleo dos catecúmenos. Em seguida, Francisco administra o Batismo, molhando a cabeça de cada um dos pequenos, acompanhado pelos pais, padrinhos e madrinhas, com água benta.
A administração do Batismo aos filhos dos funcionários do Vaticano faz parte de uma tradição estabelecida em 1981 por João Paulo II, com apenas uma modificação: nos dois primeiros anos, os batismos eram realizados na Capela Paulina. A partir de 1983, passaram a ser realizados na Capela Sistina.
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Angelus 12-01-2025
Acompanhe ao vivo, com comentários em português, a oração mariana do Angelus com o Papa Francisco diretamente da Praça São Pedro