05/05/2021
"Tem tanta coisa que eu queria dizer para vocês antes de ir embora...
Vou tentar, tá?
Vamos combinar que este ano serviu para mostrar que a gente não vive sem a graça, sem humor.
O humor salva, transforma, alivia, cura, traz esperança para a vida da gente.
Essa pandemia também deixou bem clara a importância da arte nas nossas vidas, vocês viram, né? Este ano foi difícil? Foi.
E foram as artes dramáticas, a música, o cinema, a dança, enfim, foi a cultura em geral que nos ajudou a seguir em frente e tornar tudo mais leve.
Eu fico muito orgulhoso por ser artista e por ter a comédia tão forte em mim.
Eu faço palhaçada, você ri, eu fico com o coração preenchido aqui.
Eu me sinto realizado por estar conseguindo te fazer feliz.
Rir é um ato de resistência; a gente está precisando dessa máscara chata para proteger o rosto desse vírus e, infelizmente, essa máscara esconde algo muito precioso para nós, brasileiros: o sorriso.
Ele está tapado e tem de f**ar tapado, mas ele existe e não vai deixar de existir.
A gente não vai deixar de sorrir e de ter esperança.
Um ano novo vem aí com novos desafios, mas com a promessa da gente poder sair na rua de novo.
Enquanto essa vacina tão esperada não chega para todo mundo, é bom lembrar que contra preconceito, intolerância, a mentira, a tristeza, já existe vacina: é o afeto, é o amor.
Então, diga o quanto você ama quem você ama. Mas não f**a só na declaração não, gente.
Ame na prática, na ação.
Amar é ação, amar é arte.
Muito amor gente. Até logo"
PAULO GUSTAVO