Ouça a história de Celena Santos, que aos 56 anos, está fazendo a primeiro graduação: serviço social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Sua trajetória nos conta também sobre a história social do Brasil: Mãe de oito filhos, seis homens e duas mulheres, Celena diz que foi diarista e camelô. Ela criou os filhos sozinha, sem uma presença masculina. “Eu não fui muito feliz nas minhas escolhas amorosas. Eu sou uma sobrevivente, resisti muito e continuo resistindo”.
Celena conta do racismo e do preconceito que sofreu enquanto trabalhadora doméstica. Foi demitida por encostar no sofá de uma patroa.
E hoje, ela diz: “Não permito que ninguém faça isso hoje, nem comigo, nem com meus filhos, nem com meus netos.”
Celena foi entrevistada no quadro “Cadeirinhas”, que passou no Fantástico no último domingo, com Chico Regueira (@chicoregueira)
Créditos do trecho: @showdavida e @portalg1
82 anos de Benedita Sousa da Silva!
Benedita (@instadabene) era a única deputada negra no movimento que ficou conhecido como Lobby do Batom, grupo de congressistas que conseguiu garantir direitos fundamentais para mulheres e seus núcleos familiares na Constituição de 1988.
Documentos referentes ao Lobby do Batom e à Carta das Mulheres Brasileiras aos Constituintes, incluindo o áudio na íntegra da leitura da carta no Congresso Nacional, estão disponíveis na exposição gratuita Mulheres em Luta! Arquivos de Memória Política, que acontece no Memorial da Resistência (@memorialdaresistenciasp), em São Paulo.
Visite e conheça mais sobre a atuação de mulheres na luta e na resistência por direitos sociais! É gratuito e vai até 28 de julho de 2024.
94 anos de Maria da Conceição Tavares! 🙌
Uma das mais importantes economistas do Brasil e da América Latina.
Maria da Conceição Tavares é matemática e economista. Foi professora e escritora. Nascida em Lisboa, adotou a cidadania brasileira em 1957. Escreveu diversos livros sobre economia política e muitas de suas aulas estão disponíveis no YouTube. Na Globoplay está disponível um documentário sobre sua vida intitulado “Livre Pensar - Maria da Conceição Tavares”, por direção de José Mariani. A gente ainda não assistiu, mas tá na nossa lista! Alguém aí já viu? :)
Vídeo: reprodução tiktok, quem souber o autor, avisa a gente!
Laudelina de Campos Melo é um grande nome na luta antirracista e por direitos das mulheres trabalhadoras no país. Faleceu em 1991, aos 86 anos, sem testemunhar um dos maiores frutos de seu trabalho: a proposta de Emenda Constitucional nº 72, de 2013, conhecida como PEC das Domésticas, que garantiu direitos como jornada de trabalho de 44 horas semanais, pagamento de hora extra e recolhimento de FGTS.
Essa história está toda documentada na exposição Mulheres em Luta! Arquivos de Memória Política, no Memorial da Resistência (@memorialdaresistenciasp), em São Paulo. Visite e conheça mais sobre a atuação de mulheres na luta por direitos sociais.
O registro histórico, político e sensível de Nair Benedicto.
Nair Benedicto nasceu em São Paulo, em 1940, e sua história com a fotografia se entrelaça com a sua resistência durante a Ditadura Civil-Militar. Acusada de envolvimento com a organização Ação Libertadora Nacional (ALN), Nair foi presa em setembro de 1969 e conduzida ao Deops/SP, onde hoje é o Memorial da Resistência, e lá foi interrogada e torturada.
Como fotógrafa independente, documentou a expressão da memória social brasileira.
Confira a exposição Mulheres em Luta! Arquivos de Memória Política, no Memorial da Resistência (@memorialdaresistenciasp), em São Paulo, e conheça mais sobre seu trabalho e sobre outras histórias de resistência.
Elis Regina Carvalho Costa nasceu em Porto Alegre, no dia 17 de março de 1945. Foi uma grande cantora brasileira. Com os sucessos de Falso Brilhante (1975-1977) e Transversal do Tempo (1978), Elis Regina inovou os espetáculos musicais no país.
Cantou muitos gêneros: da MPB, passando pela bossa nova, pelo samba, pelo rock e pelo jazz. Faleceu aos 36 anos de idade, no 19 de janeiro de 1982.
“A mulher realmente ganhou o direito de trabalhar, mas não ganhou mais nenhum”. Elis Regina fala em entrevista no ano de 1979, sobre a situação da mulher trabalhadora no Brasil. Ela faz um recorte de classe e comenta sobre a dupla jornada imposta às mulheres, citando inclusive Domitila Barrios de Chungara, grande líder boliviana dos movimentos mineiros.
A entrevista completa está disponível no youtube.
Amelinha Teles foi uma importante voz na resistência contra a Ditadura Civil-Militar brasileira. Foi presa e torturada, sob censura. Mas sua história se entrelaça com a história do feminismo no Brasil e a retomada dos direitos das mulheres. Conheça sua trajetória e sua resistência coletiva.
Este ano, completam-se 60 anos do golpe que ainda deixa heranças nas repressões do presente. Em parceria com o Memorial da Resistência, vamos compartilhar a biografia de mulheres que resistiram e resistem até hoje.
Todo o conteúdo faz parte da exposição “Mulheres em Luta! Arquivos de memória política”, em cartaz no Memorial da Resistência de São Paulo até o dia 28 de julho, com entrada gratuita. Visite!
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Coisas da cidade inventadas por mulheres: o desenho que é reproduzido até hoje nas calçadas em ladrilhos hidráulicos e pedras portuguesas, foi criado por Mirthes Bernardes, em 1965.
Mirthes Bernardes faleceu em 2020.
E quando você andar pelas ruas de São Paulo, lembre-se dela!
No nosso canal do YouTube está disponível uma entrevista que fizemos com a Mirthes em 2017.
A sul-mato-grossense Tetê Espíndola tem mais 20 álbuns lançados, anos de carreira e diversos prêmios. É multi-instrumentista e ficou conhecida nacionalmente ao vencer o Festival dos Festivais, da Rede Globo, em 1985, com a canção “Escrito nas estrelas”, composta por Arnaldo Black e Carlos Rennó.
Acompanhe a @tete_espindola nas redes e conheça seu trabalho incrível 🫶🏻
A avó de Felipe (@felipetrope), Laélia Alcântara teve um papel importante para o país: foi médica e política, e atuou como senadora pelo estado do Acre, sendo a primeira mulher negra a ocupar o cargo. Em sua passagem pelo Senado, defendeu os direitos dos povos originários e das mulheres. Seus discursos estão disponíveis no acervo virtual do @senadofederal
Ouça o relato completo no link da bio! ❤️
👵 E se a gente olhasse as nossas avós como mulheres históricas?
O projeto As Mina na História em parceria com o Jardim Miriam Arte Clube e a Coletiva de Mulheres/Expresso Periférico (@expressoperiferico) convidam todo mundo para escutar e escrever sobre a história de sua(s) avó(s).
Colabore enviando o seu relato em áudio ou texto para (11) 91690-4470 ou para o email [email protected]
Enedina Alves Marques foi a primeira mulher negra engenheira do Brasil, formada em 1945 na UFPR (@ufpr_oficial), no Paraná.
Já dizia Angela Davis: Quando uma mulher negra avança, toda sociedade se movimenta com ela.
O mural que homenageia Enedina foi feito este ano pelo artista Paulo Auma, em um projeto coordenado por Michele Dacas.
Fontes: CREA-PR, Fundação Palmares, Acervo de Maria da Glória Foohs, Revista Trip, Fecomercio PR, Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional
Nise da Silveira foi a única mulher na turma de Medicina da Bahia, de 1926. E foi do compartilhamento desta imagem, que a Isabel Petri nos contou sobre a sua mãe, Telma Portugal, que foi a única mulher numa turma de Engenharia da UFF (@uffoficial), em 1962.
A biografia e a entrevista com a Telma pode ser lida no nosso blog. Acesse! E bora falar mais sobre mulheres na história ❤️✨🫶🏻
Gal Costa (@galcosta) canta Da Maior Importância, música de @caetanoveloso. 1973, do programa “Globo Gente Especial”, disponível no YouTube.
A avó de Mayanne, Dida, nasceu no começo do século XX, no Acre. Foi parteira de muitas mães, segurou no colo muitas crianças e sugeriu o nome de outras tantas. Este é um trecho do relato de sua neta, @mayannebader.
O projeto As Mina na História em parceria com o Jardim Miriam Arte Clube (@jardim.miriam.arte.clube) e a Coletiva de Mulheres/Expresso Periférico (@expressoperiferico) convidam todo mundo para escutar e escrever sobre a história de sua(s) avó(s).
Ouça os episódios no link da bio!
Colabore enviando o seu relato em áudio ou texto para (11) 91690-4470 ou para o email [email protected]
Pioneira no teatro, cinema e televisão, a atriz Ruth de Souza fez história nas artes. Foi a primeira artista negra a conquistar projeção na dramaturgia nacional, ajudando a abrir caminho para outras intérpretes.
Vídeo e legenda via @minc ❤️
“Que eu não esqueça que a subida mais escarpada e mais a mercê dos ventos, é sorrir de alegria” ❤️🔥
- Clarice Lispector.
📽️ Tempo, tempo, tempo, tempo (2006)
Via @maricotinha_mb
Neste Dia Nacional de Luta Antimanicomial, relembramos o trabalho revolucionário de Nise da Silveira.
Nise da Silveira nasceu em 1095, formou-se em Medicina e foi psiquiatra no Rio de Janeiro, atuando na Praia Vermelha. Foi perseguida durante o governo Getúlio Vargas, por ser comunista. Lutou contra as técnicas psiquiátricas da época, como os choques e a lobotomia e criou o departamento de terapia ocupacional. Em 1952, fundou o Museu de Imagens do Inconsciente (@museudeimagensdoinconsciente), um centro de estudo e pesquisa destinado à preservação dos trabalhos produzidos na instituição. Em 1956, criou a Casa das Palmeiras (@casadaspalmeiras.nise), em Botafogo. Nise escreveu diversos livros e ganhou diversos prêmios. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 30 outubro de 1999.
Trecho: Posfácio-imagens do inconsciente, documentário de Leon Hirszman, disponível no Youtube. Créditos do vídeo: @psicotropica_art
Qual a diferença entre uma onda senoidal, uma onda quadrada e um ruído branco?
Para Delia, moldar e modificar formas básicas de onda pode levar a qualquer som que você possa imaginar.
Delia Ann Derbyshire nasceu no dia 05 de maio de 1937, no Reino Unido. É considerada uma das pioneiras da música eletrônica, pois fazia música usando sons eletrônicos antes mesmo do surgimento do sintetizador como conhecemos hoje.
O trecho faz parte de um famoso vídeo em que Delia recria o tema de Doctor Who - Disponível no YouTube.
Referências: Delia Derbyshire BBC Radiophonic Workshop. Tradução livre nossa em português, de um vídeo postado e editado por @synth_history.
Recomendamos a leitura de “Delia Derbyshire: Doctor Who, música eletrônica e luta por igualdade”, no site da @delirium_nerd. (Link nos stories!)
Ps: esse post levou mais de uma hora para ser feito. Você pode retribuir compartilhando <3 Encontrou algum erro? Tem alguma sugestão? Deixe nos comentários!
“É possível dizer que a obra de Lenora atravessa essas décadas pensando a relação entre corpo e linguagem.”
Visitamos no começo deste ano a exposição “Lenora de Barros: Minha Língua”, com curadoria de Pollyana Quintella (@pollyquint), que aconteceu na Pinacoteca de São Paulo (@pinacotecasp)
Neste vídeo, Pollyana comenta sobre a trajetória importante de Lenora de Barros (@ledebe) e um pouco de como foi a organização da exposição.
Agradecemos a assessoria de imprensa da Pina e a Nay Soares (@nayasoared) pelas imagens. Na parte dois, vamos falar de uma obra específica de Lenora. Aguarde!
É ELA!
Em Xangai, Dilma tem primeiro dia como presidente do banco dos Brics.
Nesta terça-feira (28), Dilma Rousseff teve seu primeiro dia de mandato como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento.
Dilma Vana Rousseff, nasceu no dia 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Filha de Pedro Rousseff e de Dilma Jane Silva. Na época da ditadura militar, fez parte da resistência, motivo pelo qual foi torturada durante anos. Com formação e mestrado em Economia, foi eleita a primeira presidenta do Brasil no dia 31 de outubro de 2010. Em 2014, foi reeleita com 54,5 milhões de votos no segundo turno. Não terminou seu segundo mandato pois foi vítima de um golpe.
Dilma também foi a primeira mulher a atuar como secretária da Fazenda de Porto Alegre, a primeira ministra de Minas e Energia do Brasil e a primeira chefa da Casa Civil, durante o Governo Lula.
Te amamos, @dilmarousseff. Brilha! ✨