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Quando o Hamas lançou seu ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, e Israel entrou em guerra, economistas do mundo todo ...
01/10/2025

Quando o Hamas lançou seu ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, e Israel entrou em guerra, economistas do mundo todo se prepararam para um padrão familiar. A história nos ensina que as guerras devastam economias de maneiras previsíveis: as pessoas param de comprar carros e móveis, empresas fecham, o desemprego dispara e os governos assumem o controle da economia, gastando massivamente em armas e equipamentos militares.

Israel parecia destinado a essa transformação econômica clássica de guerra. Os gastos com defesa dispararam mais de 50% desde outubro de 2023. As Forças de Defesa de Israel (IDF) convocaram centenas de milhares de reservistas, retirando trabalhadores de escritórios, fábricas e lojas. Investidores internacionais, muitos dos quais esperavam que a economia afundasse sob o peso de um conflito prolongado, ficaram nervosos. Em vez disso, algo inesperado aconteceu.

Em vez de entrar em colapso, a economia israelense se mostrou notavelmente resiliente. Embora as exportações tenham caído acentuadamente e muitos setores essenciais — como turismo e construção — tenham enfrentado dificuldades, a economia em geral continuou a apresentar níveis modestos de crescimento. O shekel israelense também se manteve forte em relação às principais moedas, e a Bolsa de Valores de Tel Aviv, desafiando a gravidade, continuou subindo durante todo o conflito. O mais surpreendente de tudo: os israelenses continuam comprando.

O segredo está em um truque fiscal que a maioria das pessoas — incluindo muitos economistas — inicialmente ignorou. Israel não se limitou a mobilizar reservistas; também os pagou extraordinariamente bem. Entre 7 de outubro de 2023 e maio de 2025, o governo destinou sessenta bilhões de shekels (cerca de US$ 18 bilhões) especificamente para a compensação de reservistas. Essa quantia enorme, que desde maio de 2025 aumentou em bilhões — especialmente com o recente realistamento de dezenas de milhares de soldados da reserva para a conquista da Cidade de Gaza — equivale a mais de 1,5% do PIB anual de Israel.

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Leia o texto completo de Adam Raz e Assaf Bondy no nosso site. Link na bio e nos stories!

Tupac Shakur foi tudo para todos. Um mártir. Um bandido. Um poeta. Um gênio que eclipsou o próprio estrelato. Quase três...
30/09/2025

Tupac Shakur foi tudo para todos. Um mártir. Um bandido. Um poeta. Um gênio que eclipsou o próprio estrelato. Quase três décadas após sua morte prematura, ele perdura, com sua imagem estampada em murais, pôsteres e camisetas no mundo todo — assim como um certo médico argentino.

No entanto, embora o legado de Tupac persista, ele também é, como o de Che Guevara, frequentemente despojado da política radical que definiu sua vida. Seu semblante desafiador e sua tatuagem “Thug Life” foram imortalizados como uma marca, enquanto sua linhagem revolucionária e suas críticas ao capitalismo, ao racismo e ao império estadunidense foram soterradas por camadas de mito cultural.

Na morte, como na vida, Tupac resiste a classificações fáceis. Mas, por trás de suas contradições, havia uma clareza política que o tornava perigoso, não apenas para a indústria musical, mas também para a ordem dominante que ele denunciava. Ele era filho de Panteras Negras e prisioneiros políticos que rimavam sobre a luta de classes direto do ventre da besta. Ele condenava o Estado policial, o complexo industrial-prisional e o abandono das comunidades negras sob o capitalismo.

No aniversário de seu assassinato, é importante revisitar Tupac não apenas como artista, mas também como revolucionário. Para refletir sobre as influências políticas que o moldaram, a música que transmitiu sua mensagem, a vigilância e a violência que tentaram destruí-lo e o legado que ainda pulsa no hip-hop e nas tradições radicais hoje.

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Leia o texto completo de Hamza Shehryar no nosso site. Link na bio e nos stories!

Em 15 de setembro de 2025, a Casa Branca de Trump anunciou, novamente, que havia realizado um ataque militar a um barco ...
30/09/2025

Em 15 de setembro de 2025, a Casa Branca de Trump anunciou, novamente, que havia realizado um ataque militar a um barco no Caribe. Segundo o governo, três pessoas foram mortas. Este é o segundo ataque desse tipo em duas semanas. Em 2 de setembro, onze pessoas estavam em uma pequena lancha em águas internacionais quando também foram mortas por um ataque militar dos EUA. As execuções sumárias foram registradas em vídeo e publicadas com alarde nas redes sociais pelo governo dos EUA.

O governo Trump justificou esses assassinatos alegando que os indivíduos faziam parte de um cartel venezuelano e estavam envolvidos no tráfico de dr**as. Alegando que os cartéis de dr**as são terroristas e que overdoses significam que os traficantes representam uma ameaça aos Estados Unidos, o governo alegou que essa ação militar letal era justificada. Apesar disso, não apresentou nenhuma evidência de que qualquer um dos indivíduos estivesse envolvido no tráfico de dr**as ou fizesse parte de um cartel.

E o governo deu explicações inconsistentes sobre o que exatamente aconteceu. Após o primeiro ataque, o Secretário de Estado Marco Rubio inicialmente alegou que a embarcação não se dirigia aos EUA, mas sim a outra ilha no Caribe. O governo então mudou de tom, alegando que a lancha quadrimotora se dirigia da Venezuela para os Estados Unidos. Também foi revelado que a embarcação havia dado meia-volta após se assustar com uma aeronave militar estadunidense que voava à sua frente. Os militares estadunidenses dispararam repetidamente contra a embarcação para matar os sobreviventes do ataque inicial.

Esses ataques militares a pequenas embarcações representam duas tendências preocupantes na Casa Branca de Trump. Primeiro, há o crescente uso das Forças Armadas pelo governo para questões criminais de rotina ou para o controle de imigração. No início de seu mandato, Donald Trump invocou a Lei de Inimigos Estrangeiros. Essa medida de guerra permite ao presidente deter e deportar estrangeiros com base em sua origem nacional em caso de declaração de guerra ou invasão empreendida por outro país.

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Leia o texto completo de Chip Gibbons no nosso site. Link na bio e nos stories!

Eliete Paraguassu fez história com uma trajetória marcada pela incansável defesa dos direitos das comunidades pesqueiras...
29/09/2025

Eliete Paraguassu fez história com uma trajetória marcada pela incansável defesa dos direitos das comunidades pesqueiras e quilombolas da Ilha de Maré e da baía de Todos-os-Santos, contra o racismo ambiental e a poluição das águas provocada por empresas do setor de petróleo e gás. Eleita com expressivos 8.470 votos pelo PSOL, Eliete carrega consigo a esperança de que a luta contra o racismo ambiental e as reivindicações históricas de marisqueiras, pescadores, ribeirinhos e quilombolas – historicamente invisibilizados e negligenciados em Salvador – finalmente ganhem voz na Câmara Municipal.

No entanto, desde o início de seu mandato, Eliete enfrenta uma forte resistência por parte de vereadores da base de apoio do prefeito Bruno Reis (União Brasil), que buscam obstruir sua atuação e impedir o avanço de suas proposições. Essa oposição reacionária revela a influência de grupos econômicos ligados ao setor energético e à infraestrutura, associados à grilagem de terras e contaminação, que possuem forte representação política no legislativo municipal.

Nesse contexto, a vereadora tornou-se alvo de uma campanha difamatória com ataques articulados por tais setores visando enfraquecer sua imagem pública e as causas políticas maiores que ela defende – estratégia semelhante à utilizada contra outros parlamentares comprometidos com causas populares, como o deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) e a vereadora Brisa Bracchi (PT-RN).

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Leia o texto completo de Felipe Millanez e Fabio Nogueira no nosso site. Link na bio e nos stories!

Em seu novo livro, "Karl Marx in America", Andrew Hartman sugere que estamos vivendo o “quarto boom” do marxismo no mund...
26/09/2025

Em seu novo livro, "Karl Marx in America", Andrew Hartman sugere que estamos vivendo o “quarto boom” do marxismo no mundo anglófono. Embora tal ideia possa parecer fantasiosa em termos de movimentos sociais e políticos, se a interpretarmos como uma referência ao engajamento intelectual com o pensamento e os escritos de Karl Marx, ela captura uma verdade inegável.

No ano passado, a Princeton University Press publicou a primeira nova tradução para o inglês de "O Capital: Volume I" em décadas, enquanto "Slow Down: The Degrowth Manifesto" [Desacelerar: O Manifesto do Decrescimento], de Kohei Saito, foi publicado com grande alarde. Em 2025, o livro de Hartman está causando impacto, e "The Late Marx’s Revolutionary Roads", de Kevin Anderson, parece agora demonstrar a relevância e o apelo contínuos de Marx e do marxismo.

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Leia o texto completo de Kieran Durkin no nosso site. Link na bio e nos stories!

Neste dia, em 1940, o filósofo marxista Walter Benjamin morreu enquanto tentava escapar das tropas militares nazistas.Be...
26/09/2025

Neste dia, em 1940, o filósofo marxista Walter Benjamin morreu enquanto tentava escapar das tropas militares nazistas.

Benjamin foi um dos teóricos culturais mais influentes do século passado e seu compromisso com as ideias marxistas permeiam seu deslumbrante legado intelectual.

Enquanto o mundo assiste horrorizado aos palestinos serem mortos em locais de distribuição de alimentos em Gaza, Israel ...
26/09/2025

Enquanto o mundo assiste horrorizado aos palestinos serem mortos em locais de distribuição de alimentos em Gaza, Israel silenciosamente acelera seu tão esperado plano de anexar partes da Cisjordânia ocupada.

Encorajadas pela cobertura diplomática ocidental, as autoridades israelenses intensificaram os esforços para deslocar palestinos e consolidar o controle judaico-israelense — o que o Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, chamou de “judaização” da região. Essa campanha envolveu demolições de casas, despejos forçados e a construção de assentamentos exclusivamente judaicos, definidos por estatutos de cooperação exclusiva.

A recente aprovação pelo Knesset de uma legislação que facilita a anexação da Cisjordânia é o ápice de uma estratégia de várias décadas para remodelar gradualmente sua demografia étnica por meio da expansão de assentamentos judaicos ilegais. Os colonos frequentemente agem com impunidade, realizando ataques frequentes e muitas vezes violentos contra comunidades palestinas.

Esses não são atos isolados de extremismo, mas parte de um sistema mais amplo de separação e controle, refletindo características estruturais profundas do projeto de Estado israelense.

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Leia o texto completo de Riley Singh no nosso site. Link na bio e nos stories!

A luta de classes não é uma invenção moderna — ela existe há milhares de anos.Sarah Bond é professora de estudos clássic...
25/09/2025

A luta de classes não é uma invenção moderna — ela existe há milhares de anos.

Sarah Bond é professora de estudos clássicos na Universidade de Iowa e autora de “Strike: Labor, Unions, and Resistance in the Roman Empire” [Greve: Trabalho, Sindicatos e Resistência no Império Romano]. Ela contou à Jacobin como membros das classes trabalhadoras da Roma Antiga se organizaram para exigir melhores condições de trabalho da elite social romana.

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Leia a entrevista completa com Sarah Bond no nosso site. Link na bio e nos stories!

“Eu acredito é na rapaziadaQue segue em frente e segura o rojãoComo é que não?Eu ponho fé é na fé da moçadaQue não foge ...
22/09/2025

“Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Como é que não?
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão

Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói a manhã desejada

Aquele que sabe que é mesmo o couro da gente
Que segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares, ainda se orgulha de ser brasileiro

Aquele que sai da batalha
E entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa uma batucada
Aquele que manda um pagode
E sacode a poeira suada da luta, e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira e nós estamos pelaí”

O cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, mais conhecido como Gonzaguinha, nasceu neste dia em 1945.

Em 6 de março de 1957, Kwame Nkrumah subiu ao palco em Acra para anunciar a independência da Costa do Ouro, renomeada Ga...
21/09/2025

Em 6 de março de 1957, Kwame Nkrumah subiu ao palco em Acra para anunciar a independência da Costa do Ouro, renomeada Gana em homenagem ao antigo império da África Ocidental. Nkrumah declarou que 1957 marcou o nascimento de uma nova África, pronta para travar suas próprias batalhas e mostrar que os negros eram capazes de administrar seus próprios assuntos. “Nossa independência não tem sentido”, afirmou Nkrumah, “a menos que esteja ligada à libertação total do continente africano”.

Gana foi o primeiro país africano ao sul do Saara a conquistar a independência e, três anos depois, Nkrumah se promoveu a presidente de Gana, cargo que ocupou até 1966. Socialista pan-africano, teve em vista unir e industrializar rapidamente o país, colocando-o num caminho que pudesse resistir às ameaças do capitalismo e do imperialismo. Quando seus esforços atraíram dissidências internas, no entanto, ele reprimiu. Gana tornou-se um Estado de partido único (liderado pelo Partido Popular da Convenção, o P*P), com forte repressão à dissidência.

Em 1966, os inimigos de Nkrumah no exército o derrubaram, já que as potências ocidentais, como costumam fazer, olhavam para o outro lado. Suas ideias — parcialmente formadas nos Estados Unidos, onde passou uma década nas décadas de 1930 e 40 — foram amplamente marginalizadas na década de 1970, quando o governo sucessivo deu uma guinada à direita. Ele morreu na Romênia em 1972, após seu exílio na Guiné de Sékou Touré.

Mas Nkrumah está fazendo uma espécie de retorno. Com os dois principais partidos, o Congresso Nacional Democrático (NDC) e o Novo Partido Patriótico (NPP), impulsionando diferentes variantes do neoliberalismo, jovens de organizações como a Economic Freedom Fighters (EFF) estão voltando a Nkrumah para pensar sobre o papel do Estado, o desenvolvimento e sobre o lugar de Gana (e, de fato, da África) no mundo.

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Leia a entrevista completa com Benjamin Talton e Anakwa Dwamena no nosso site. Link na bio e nos stories!

Jean-Jacques Rousseau, considerado um dos pais da democracia moderna e um expoente clássico da democracia direta, declar...
20/09/2025

Jean-Jacques Rousseau, considerado um dos pais da democracia moderna e um expoente clássico da democracia direta, declarou: “A verdadeira democracia nunca existiu, nem jamais existirá”, pois “é inconcebível que o povo permaneça incessantemente reunido para se ocupar dos negócios públicos”. E acrescentou: “Se houvesse um povo formado por deuses, ele se governaria democraticamente. Um governo tão perfeito não é adequado aos homens”.

Para Rousseau, toda democracia é, em algum grau, representativa, mas isso implica, segundo ele, que ela não é plenamente democrática porque “a soberania não pode ser representada”. Essa crítica, que contrasta democracia e representação, continua a ressoar significativamente nos debates contemporâneos (Hardt e Negri, Kurz, Agamben, Endnotes). Para além da fantasia de uma democracia direta reservada aos deuses, o verdadeiro problema que enfrentamos é outro: se é possível que um eventual relançamento dos processos de transição para o socialismo gere formas institucionais capazes de articular a socialização de setores estratégicos da economia com uma expansão substantiva da democracia em todas as esferas da vida social.

Esta questão assume particular relevância à luz das experiências do século XX e do colapso do “socialismo de Estado”, que deixou um legado de desencanto e confusão quanto à relação entre socialismo e democracia. Mais especificamente, é necessário repensar como os marxistas devem entender e se relacionar com esse instrumento histórico que se desenvolveu gradualmente ao longo dos últimos dois séculos: o Estado democrático representativo, com seus pilares fundamentais como o sufrágio universal, o parlamento, o multipartidarismo, a separação de poderes e o Estado de Direito.

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Leia o texto completo de Martín Mosquera no nosso site. Link na bio e nos stories!

Amílcar Cabral nasceu em 12 de setembro de 1924 em Bafatá, Guiné-Bissau, uma das colônias africanas de Portugal. Foi mor...
19/09/2025

Amílcar Cabral nasceu em 12 de setembro de 1924 em Bafatá, Guiné-Bissau, uma das colônias africanas de Portugal. Foi morto em 20 de janeiro de 1973 por assassinos fascistas portugueses poucos meses antes de o movimento de libertação nacional, no qual desempenhou um papel central, para conquistar a independência da Guiné-Bissau.

Cabral e os demais líderes do movimento entenderam que estavam travando uma luta anticolonial mais ampla e numa guerra de classes global e, como tal, seus inimigos imediatos não eram apenas os governos coloniais de determinados países, mas o colonialismo português em geral. Durante 500 anos, o colonialismo português foi construído a partir do tráfico de escravos e da pilhagem sistemática das suas colônias africanas: Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola e Cabo Verde.

Apesar do enfoque mundial na luta do Vietnã, o dinamismo inspirador da campanha travada na Guiné-Bissau – juntamente com a figura de Cabral – chamou a atenção internacional. Na introdução a uma das primeiras coletâneas de escritos e discursos de Cabral, Basil Davidson descreveu ele como alguém que expressou um genuíno “interesse duradouro por todos e tudo que veio em seu caminho”.

Como resultado de seu papel como líder do movimento de libertação nacional por cerca de 15 anos, Cabral tornou-se um teórico amplamente influente da descolonização e da reafricanização não determinística e criativa. O educador de renome mundial Paulo Freire, numa apresentação em 1985 sobre as suas experiências na libertação da Guiné-Bissau como uma espécie de consultor militante, conclui que Cabral, juntamente com Che Guevara, representam “duas das maiores expressões do século XX”. Freire descreve Cabral como “um marxista muito bom, que fez uma leitura africana de Marx”. Cabral, para Freire, “viveu plenamente a subjetividade da luta. Por essa razão, ele teorizou” enquanto liderava.

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Leia o texto completo de Curry Malott no nosso site. Link na bio e nos stories!

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