12/10/2022
⚫ Resenha: Crypta - Echoes of the Soul (Death Metal Brasileiro)
Formação: Luana Dametto (Drums), Tainá Bergamaschi (Guitars (lead)), Sonia Anubis (Guitars (rhythm, lead)), Fernanda Lira (Vocals, Bass),
Echoes of the Soul foi lançado em 11 de junho com 10 faixas totalizando 41 minutos de play.
⚫ Que banda é essa?
A banda já nasceu grande, essa é a realidade. A Fernanda Lira, e a Luana Dametto, saíram do Nervosa em meados de 2019 e disseram que iam começar uma banda nova. O interessante é que ele disse que a banda ia terminar por conta de divergências musicais. Apesar de ser a desculpa mais esfarrapada de toda a história do heavy metal, nesse caso, eu acredito que tenha sido verdade.
⚫ O que está acontecendo com o Death Metal Brasileiro?
Essas meninas estão fazendo um Blackened Death Netal. um death metal, da escola sueca, voltado para bandas como Autopsy, Dismembered e Entombed, com um pé muito afundado no pântano do black metal. É bom lembrar que na época do Nervosa as meninas faziam Thrash Metal bem calcado na escola brasileira, do sepultura, sarcófago entre outras. E depois da separação, a Prika Amaral fez um death metal, mais calcado na escola do death metal americano, com o seu novo disco do Nervosa.
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⚫ O que Funcionou no Echoes of the Soul?
Algumas coisas ficaram excelentes nesse disco, por exemplo a bateria da Luana, que parece que tem 19 braços, a descoberta da até então desconhecida guitarrista Tainá Bergamaschi, e o recrutamento da Sônia Anubis, que saiu do leviatã suíço, Burning Witches. Mas os vocais da Fernanda Lira são as coisas mais impressionantes que você vai encontrar neste disco. Um timbre que me lembra muito do David Vincent do Morbid Angel e vai assombrar na sua noite depois que você escutar esse disco.
⚫ O que não funcionou no Echoes of the Soul?
Uma das coisas que me deixou mais surpreso neste disco, foi a produção da bateria, que depois de umas músicas ouvindo você se acostuma e consegue aceitar completamente, mas como aqui no perfil eu faço resenha de diversos discos todos os dias, eu saí da resenha do Rhapsody of Fire e entrei direto na resenha desse disco e a bateria ficou abafada para mim. Não esperava isso dentro de um álbum de tamanha magnitude e isso também não vai prejudicar o trabalho final que continua incrível, mas poderiam ter dado uma atenção um pouco maior.
⚫ Moral da história:
O Crypta nasceu para ser grande e alcançar status de headliner muito rápido. As meninas conseguiram mais que isso, conseguiram ocupar um espaço em um estilo que estava mais ou menos esquecido, e trazer competência em nível que vai ser muito difícil de ser batido em 2020. Um dos discos obrigatórios do ano.
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