Rádio Alternativa FM

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Rádio Alternativa FM Tel: 065 3685-9145 Rádio está que chegou a fazer algumas transmissões ai pelos anos de 97 e 98. Feito isso iniciou-se o trabalho da aquisição dos equipamentos.

História da Rádio
Por volta de 96 alguns militantes do movimento sociais e políticos começaram a discutir e acompanhar os debates a Câmara e do Senado a lei 9.612, lei que instituiu as rádios comunitárias. A Rádio Alternativa FM nasceu um desejo de mudança na comunicação, no social e na política e o mais importante dos desejos a democratização dos meios de comunicação neste país. Foi que alguns c

ompanheiros (as) ligados a movimentos sociais como Movimentos Comunitários, Sindicatos, Igrejas e CUT iniciaram um movimento em Cuiabá pró criação da Rádio companheira. Logo começou a repressão por conta das denuncias feitas pela grande mídia conservadora. A Rádio companheira funcionou nas Igrejas do Rosário, São José Operário no bairro Dom Aquino e também na Paróquia São João Bosco no bairro Cidade Alta ambos em Cuiabá. Belo dia sai estampado em um jornal diário ( a Gazeta ), pagina inteira de matéria denuncia contra a Rádio comunitária, seus abnegados mentores se viram numa situação de insegurança logo abandonaram o projeto. Nessas alturas nós de Várzea Grande chegamos a acompanhar algumas transmissões ficamos empolgados com a causa do Rádio. Foi então que Márcia Maria de Carvalho, na época, Líder Comunitária, Militante da Pastoral da Juventude ( PJ ), estudante de História e, também Militante do PT e Aberides Alves da Silva ativista ligado ao Movimento Comunitário, Sindicalista, Militante Político do PT iniciaram um projeto para implantar uma rádio comunitária em Várzea Grande no grande Cristo Rei, um distrito de Várzea Grande que era chamado de cidade dormitório por causa do grande numero de trabalhadores que saíam em caminhões bóias frias e iam trabalhar na Capital e também marcado pelas ocupações e lutas do povo que terminou na formação do aglomerado urbano da grande Cuiabá. Deu se inicio então a formação do grupo que criou a ARCREI Associação de Rádio Comunitária Cristo Rei no dia 25 de janeiro de 1998 entre eles: Aberides Alves da Silva, Márcia Maria de Carvalho, Dalete Soares de Souza, Josias Soares de Souza, Maria Conceição Silva ,Djalma Samuel Rodrigues, Aparecido Leite de Albuquerque, Lazaro Donizete da Silva, Sônia Maria Simões Monteiro, Geraldo Pereira de Matos, Jair Ramos Cabral, Altair Lourenço da Silva, José de Aguiar Portela,Lucimar de Oliveira, Zelandes Santiago dos Santos, Sebastião de Miranda, Irandir Bezerra da Silva, Padre Felisberto e José Dílson de Almeida. Pós criação da Associação iniciou-se o processo burocrático da formalização da mesma, nesse processo contamos com participação decisiva dos Párocos Felisberto e José Dílson nos auxiliando muito na organização da documentação e culminou com o seu protocolamento na delegacia do MINICOM ( Ministério das Comunicações ), data de 23 de outubro de 1998. Formulou-se um comodato entre as paróquias que formavam a antiga companheira para cederem os seus equipamentos. A Primeira transmissão da Rádio Alternativa deu-se no dia 07 de setembro de 1999 em uma sala da antiga Igreja da Paróquia Cristo Rei, ficamos pouco tempo no ar por volta de dois meses. Certo dia estamos operando, tocou o telefone, era a fiscalização nos disse assim: “ Tira essa p***a do ar, porque se não iremos aí e levaremos todos para a cadeia”. Foi um balde de água fria em cima de toda aquela empolgação. Tiramos a rádio do ar. No entanto não desistimos do projeto ficamos mais ou menos seis meses fora do ar, enquanto isso continuamos fortalecendo o movimento, com reuniões, promoções, e aquisição de novos equipamentos. Colocamos a rádio no ar novamente, desta feita na casa do companheiro Sandro Negreti gentilmente nos cedeu duas peças de sua residência para instalação do estúdio. Havia sempre uma sombra do medo da repressão, pois a casa ficava próximo ao Aeroporto da cidade, ficamos lá por um período, a programação iniciava-se as 5 horas da manhã e até as 8. saiamos do ar e durante o dia, e entravamos as 7 da noite após a Voz do Brasil. Certo dia houve um desentendimento entre um locutor e o dono da casa, logo tivemos que sair dali, fomos para outro lugar, depois outro lugar tudo isso na tentativa de nos livrar da fiscalização da repressão. Nessas alturas por volta do ano de 2001, o movimento de rádio comunitária vinha crescendo no país com a organização do ABRAÇO, participávamos ativamente de toda luta, a ABRAÇO nos ensinou que tínhamos que : “Ousar, Resistir, Transmitir sempre “, Com esse lema criamos coragem já que estamos organizados também em nível Nacional, nessas alturas o nosso processo estava em andamento no Ministério das Comunicações, não bastasse a burocracia interna do Órgão Governamental enfrentávamos também outros concorrentes e uma máfia alojada internamente nos porões do Ministério. Nada nos tirou o estimulo a luta, alugamos uma casa e nos alojamos em duas peças na parte dos fundos da residência do Senhor Ivo Pereira. A partir daí não paramos mais, operávamos nos finais de semanas aos Sábados e Domingos, depois, o dia todo e passamos para uma programação diária abrindo as portas e os microfones da rádio para uma programação realmente voltada à comunidade estimulado por uma programação local com locutores residentes na comunidade, fomos conquistando apoio e audiência, devido a isso cresceram também a repressão. Fomos lacrados varias vezes, enfrentamos vários processos na Justiça Federal, além das pesadas multas impostas pela fiscalização. Aconteceram também inúmeras idas a Capital Federal em busca de apoio dos políticos de plantão em Brasília na busca da chamada Outorga, foram muitos anos de uma dura batalha em prol da legalização da nossa querida Rádio Alternativa FM. Exatamente onze anos corridos, do inicio do protocolo de interesse de implantação de uma rádio comunitária, ocorrido em 23 de outubro de 1998 e a assinatura da outorga pelo Senador José Sarnei, Presidente do Senado Federal no dia 23 de outubro de 2009. A Rádio Alternativa FM se consagra como meio de comunicação social no município de Várzea Grande, segunda maior cidade do Estado de Mato Grosso levando ao ar uma programação participativa, interativa, proporcionando lazer, entretenimento, contribuindo para o desenvolvimento da educação da cultura e da cidadania e para a consolidação da democracia. Hoje contamos com uma programação diversificada, valorizando a cultura local, abrindo espaço aos novos talentos, bem como, divulgando os costumes e o folclores da nossa gente e os ouvinte se sentem incluídos e contemplados com a programação.

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