13/03/2024
Nas mãos de Deus, um punhado de barro se torna um vaso de bênção.
Era uma vez uma caixa de madeira que continha as pedras de um jogo de xadrez. Estavam todas misturadas, brancas, pretas, peões, reis, rainhas, bispos, etc. Num dado instante, um dos peões começou a lamentar o fato de ser a peça de menor valor no tabuleiro.
Caminhava somente uma casa e não rápido para todos os lados como a rainha, que era uma peça terrivelmente perigosa para o adversário. Este lamento crescia em veemência e em intensidade. O mestre enxadrista, sentado ao lado da caixa com as peças, não resistiu ao lamurio, abriu a caixa, dispôs todas as pedras no tabuleiro e iniciou um jogo com um adversário fictício que era tão mestre quanto ele.
Num dado momento do jogo, utilizando aquele peão, deu um xeque-mate ao rei adversário, pondo fim à partida. Procurou mostrar então ao peão lamuriante que ele, quando usado pelo mestre, pode ser a peça chave do jogo. Mostrou também que o mesmo artesão havia feito todas as outras peças com o mesmo carinho, cuidado e amor.
Quanto de nós alimentamos este fantasma chamado complexo de inferioridade.
Sempre identif**armos em nós falsos defeitos, fraquezas e incompetência, como o peão. Dependendo de quem nos está usando, podemos fazer a diferença. Precisamos somente nos deixar usar pelo Mestre, para que Ele faça de nós algo que resulte em diferença.
Grandes homens de Deus reconheceram que também eles sofriam com esse fantasma. Moisés queixou-se que tinha a língua presa e, portanto, não poderia ser um líder. Realmente, se dependesse dele, seria um desastre.
O sucesso ficou por conta de se deixar ser usado por Deus, como um vaso útil que ele faz de um punhado de barro.