Frantz Fanon é o protagonista do Rádio Doc Companhia deste mês 📻
“O mais poderoso teórico do racismo e do colonialismo do século”. Foi assim que a escritora e ativista Angela Davis descreveu Fanon. Psiquiatra, filósofo político e militante revolucionário, foi um dos mais importantes pensadores e ativistas a tratar das questões antirracistas e anticoloniais.
Para falar sobre a vida e obra dessa figura emblemática, a Rádio Companhia conta com a participação da pesquisadora Suely Aires Pontes, mestre e doutora em Filosofia da Psicanálise pela Unicamp, Deivison Faustino, professor da Unifesp e especialista da obra de Fanon, Marcos Queiroz, mestre em Direito pela UnB e professor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Muryatan Barbosa, historiador e professor da Universidade Federal do ABC, e Thales Vieira, Coordenador do observatório da Branquitude.
📚 Em outubro, a @editorazahar lançou a obra-prima de Fanon: “Os condenados da terra”. Ao analisar a situação colonial, Fanon tensiona política, sociedade e indivíduo, demonstrando de forma clara as estratégias e efeitos do poder dominante – o resultado da opressão é raiva, dor e loucura. Com isso, o autor desmonta a lógica colonial europeia – branca, brutal e racista –, e propõe uma "descolonização do ser".
🎧 O episódio já está disponível* no SoundCloud, Apple Podcasts, Deezer, Spotify ou no seu agregador de podcasts favorito: bit.ly/radiocompanhia-podcast.
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Você conhece o quadro “Sessão do Conselho de Estado que Decidiu a Independência”, pintado por Georgina de Albuquerque?
A obra é de 1922, ano do centenário da Independência, e retrata Leopoldina como protagonista daquele momento histórico. No vídeo, o pesquisador e professor Carlos Lima Jr. (@carlos_lima_junior), um dos autores de “O sequestro da Independência”, comenta sobre as disputas pelo imaginário que ocorreram na época.
📚 SOBRE O LIVRO:
Tomando como ponto de partida farta coleção imagética, que tem como elemento central o famoso quadro de Pedro Américo sobre o “Grito do Ipiranga”, Carlos Lima Jr. (@carlos_lima_junior), Lilia Schwarcz (@liliaschwarcz) e Lúcia Stumpf (@luciaks1) analisam a formação complexa de nossa identidade nacional e a transformação do motivo retratado na obra de Américo em símbolo do rompimento com a Coroa portuguesa.
Das tensões do Segundo Reinado e rivalidades entre Rio e São Paulo à ditadura, chegando ao governo bolsonarista, o livro “O sequestro da independência” evidencia o percurso histórico que contribuiu para silenciar outras narrativas possíveis para a Independência, suscitando o que os autores chamam de “uma política de sequestros”, que tem como origem o Sudeste, os paulistas e, posteriormente, os militares.
📚 “O sequestro da Independência: Uma história da construção do mito do Sete de Setembro” já está disponível nas livrarias e lojas on-line de todo o Brasil! Garanta seu exemplar.
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Nesta semana, a Rádio Companhia recebe a escritora e dramaturga Manoela Sawitzki (@manu_sa_vi_ts_ki) para falar sobre "Vinco", seu novo romance e obra que marca sua estreia na Companhia das Letras 📻
Um poderoso romance que joga luz sobre o sentido de pertencimento, a descoberta da sexualidade, as complexas relações familiares e o desejo de transformação da própria identidade.
Como aponta Chico Felitti na orelha do livro, "Vinco" não trata simplesmente de uma única transição, e sim de "um tapete tecido com todas as transições que formam a vida de Manu: de criança a adolescente. De adolescente a adulto. De neto a amigo. De brasileiro a estrangeiro ilegal na França. De homem para mulher. De mulher para homem. De homem ou mulher para algo ainda sem nome".
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No episódio da Rádio Companhia desta semana, o escritor Sérgio Rodrigues (@sergiotodoprosa) fala sobre seu novo romance, “A vida futura”, ao lado de Caetano Galindo 📻
Na pena inigualável de Sérgio Rodrigues, José de Alencar e Joaquim Maria Machado de Assis revivem no século XXI em um romance único, erudito e inventivo. Ao saber que seus livros seriam reescritos para alcançar mais leitores, os finados e memoráveis escritores abandonam o Olimpo e desembarcam no Rio de Janeiro de 2020. Essa é a premissa de “A vida futura”.
Ali, Jota e Jota se envolvem com milicianos, conhecem uma jovem estudante tão enigmática quanto apaixonante e se veem às voltas com os debates identitários contemporâneos. Os renomados escritores atuam como uma dupla cômica de dar inveja a Stan Laurel e Oliver Hardy (O Gordo e o Magro, no Brasil) neste livro curto, poderoso e sarcástico.
💬 "Um romance único, divorciado de tudo quanto se anda produzindo e, ao mesmo tempo, engajadíssimo no embate e na interpretação desse Brasil 'dos vivos, dos moribundos, dos mortos-vivos, dos vivíssimos'. [...] Uma pérola maior que o nosso tempo.". – Caetano Galindo
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No último dia 7 de agosto de 2022, Caetano Veloso completou 80 anos. Desde os anos 60, com a consagração do terceiro Festival da Canção da Rede Record, o músico baiano é uma das vozes mais ativas da cultura nacional. Suas canções tocaram no país inteiro, e o seu som ajudou a formar a música brasileira que ouvimos, sentimos e pensamos hoje.
Para comemorar essas oito décadas, a Companhia das Letras publicou o volume “Letras”, que reúne toda a poesia escrita por Caetano – desde “Meu coco”, disco mais recente, até as primeiras composições.
Neste SEGUNDO EPISÓDIO DA SÉRIE ESPECIAL em celebração à sua vida e obra, convidamos o organizador de “Letras”, Eucanaã Ferraz – professor de literatura da UFRJ e poeta, autor de “Sentimental” –, e Márcia Fráguas – historiadora, pesquisadora musical, mestre em Literatura Brasileira pela USP, com uma dissertação sobre Caetano.
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O episódio da Rádio Companhia desta semana inaugura a série comemorativa em homenagem aos 80 anos de um dos maiores nomes da música brasileira, Caetano Veloso (@caetanoveloso) 📻
O primeiro episódio conta com Matinas Suzuki Jr., jornalista e diretor executivo da Companhia das Letras, e Luiz Tenório Lima, renomado psiquiatra baiano e um dos grandes amigos de Caetano – há mais de 60 anos.
A conversa vai desde a efervescente cena cultural e política de Salvador, no início da década de 60, até os momentos tensos que Caetano e Luiz viveram durante a ditadura militar, entre outros temas.
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Em junho, o Clube Rádio Companhia leu "Um homem só", de Cristopher Isherwood.
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Participaram da conversa: Tamiris Busato, assessora de imprensa e apresentadora deste episódio, Enrico Sera e Paulo Santana, do departamento de marketing; e Felipe Cabral (@felipecabralrj), que é ator, roteirista, dramaturgo, diretor e escritor.
Sobre o livro:
Entre marés de tristeza e raiva, George, um professor inglês de meia-idade, tenta se adaptar à rotina na ensolarada Califórnia dos anos 1960 após a morte trágica de seu jovem parceiro. Por trás de seu jeito reservado, existe um homem que observa a vida com olhos desejosos. Os corpos masculinos o atraem; a beleza acalenta seu coração dilacerado. Contudo, a sociedade repressora da época inibe a realização de seus sonhos. Ao ser publicado pela primeira vez em 1964, "Um homem só" chocou muitos leitores com seu retrato franco de um homem gay na maturidade. Considerado hoje um clássico moderno, este livro é uma narrativa comovente sobre amor e solidão.
⚠️ O episódio contém spoilers e, por vezes, apresenta interferências e ruídos nos microfones por conta da gravação on-line!
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Nesta semana, a Rádio Companhia é sobre o jornalista e escritor Otto Lara Resende, cujo nascimento completou 100 anos em 2022 📻
Para conversar sobre sua obra, recebemos Augusto Massi, que é poeta, professor, editor; e Humberto Werneck, que é jornalista, escritor e foi próximo de Otto, falecido em 1992, aos 70 anos. No episódio, além de comentar a obra de Otto – os livros de contos "O lado humano", "Boca do Inferno", "O retrato na gaveta" e "As pompas do mundo", e também o romance, "O braço direito" –, Augusto e Humberto falam de seu jeito perfeccionista de lidar com as palavras e também de seu lado cronista.
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Em maio, o Clube Rádio Companhia leu "Norwegian Wood", de Haruki Murakami.
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Participaram da conversa: Enrico Sera, do departamento de marketing; Luara França, editora da casa e responsável pela edicção da obra de Haruki Murakami na Companhia das Letras; e Fabio Uehara, criador da Rádio Companhia e atualmente diretor de conteúdo da Tocalivros.
Publicado originalmente em 1987, "Norwegian Wood" transformou o japonês Haruki Murakami de um autor cult à um ícone cultural. No livro, Toru Watanabe acaba de chegar a Tóquio para estudar teatro, e mora em um alojamento estudantil só para homens. Solitário, dedica seu tempo a identificar e refletir sobre as peculiaridades dos colegas. Um dia, Toru reencontra um rosto de seu passado: Naoko, antiga namorada de seu grande amigo de adolescência Kizuki, que cometeu suicídio. Marcados por essa tragédia em comum, os dois se aproximam e constroem uma relação delicada onde a fragilidade psicológica de Naoko culmina com sua internação em um sanatório. Enquanto Naoko está longe, Toru conhece a ousada e espontânea Midori.
⚠️ O episódio contém spoilers e, por vezes, apresenta interferências e ruídos nos microfones por conta da gravação on-line!
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O episódio da Rádio Companhia desta semana traz o debate que marcou o lançamento do livro “O terceiro excluído”, de Fernando Haddad (@fernandohaddadoficial) 📻
O bate-papo foi mediado pelo editor Ricardo Teperman e contou com a participação da psicanalista Vera Iaconelli (@vera.iaconelli) e do neurocientista Sidarta Ribeiro (@sidarta_ribeiro).
Em outubro de 2018, o então candidato à presidência da República Fernando Haddad recebeu o professor do MIT Noam Chomsky em sua casa. O Brasil vivia seu momento mais dramático desde a redemocratização e a ameaça de uma guinada autoritária não era percebida por grande parte dos eleitores. Da conversa sobre política e linguística surgiu a provocação que originou “O terceiro excluído”.
Neste estudo denso e provocador, publicado pela @editorazahar, Haddad apresenta uma nova contribuição para as teorias da emancipação humana, a partir da qual pode emergir uma abrangente linha de ação política.
💬 “As pessoas nunca conseguiram entender como é que uma espécie, que é a mesma [...] Como é que nós conseguimos nos diferenciar a ponto de não nos reconhecer enquanto seres da mesma espécie?”
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Bate-papo de lançamento da nova edição do livro “Em liberdade”, de Silviano Santiago
Na próxima terça-feira, 19/abril, acontecerá o bate-papo de lançamento da nova edição do livro “Em liberdade”. O autor Silviano Santiago conversa com Wander Melo Miranda e Rogério Faria Tavares, da Academia Mineira de Letras
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Adquira já as obras nas lojas on-line:
Amazon: https://amzn.to/3jChYrA
Americanas: https://tidd.ly/3jCk7Ub
Livraria da Travessa: https://bit.ly/3xqVJwO
Livraria da Vila: https://bit.ly/3jzFF3X
Martins Fontes: https://bit.ly/3EdtKC6
Submarino: https://tidd.ly/3vmDw0M
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📚 Saiba mais sobre as obras:
Janeiro de 1937. Graciliano Ramos é libertado da prisão onde passara os últimos dez meses e dez dias, sem saber o motivo. Ao sair, o escritor – transformado neste romance em personagem – começa a escrever um diário que retrata cerca de dois meses de sua nova vida fora das grades.
"Não sinto o meu corpo. Não quero sentir meu corpo agora, porque é pura fonte de sofrimento. Existe uma memória desses últimos acontecimentos nos braços, nas pernas, nas costas, nesta cicatriz na barriga, que quero apagar", registra o autor, narrador deste livro.
Publicado pela primeira vez em 1981, este trabalho ímpar de ficção mostra toda a potência de Silviano Santiago e continua absurdamente atual em sua crítica a um Estado que oprime e desumaniza. Misto de biografia, autobiografia, relato histórico, ensaio, crítica e romance, “Em liberdade” é uma das maiores obras da literatura brasileira dos últimos anos.