05/08/2023
O café foi trazido para o Brasil em 1727, por Francisco de Melo Palheta, que levou as mudas para o Pará. No início, era utilizado apenas no consumo doméstico, e acredita-se que, por volta de 1760, já existissem pequenos cultivos no Rio de Janeiro.
O plantio de café no Brasil e as diferentes espécies
Ao redor do mundo já foram identificadas 124 espécies de café. Em resumo, nem todas elas são cultivadas em larga escala. Além disso, há muitas que são endêmicas de algumas regiões e há também espécies selvagens, não cultivadas pelo ser humano. Desse modo, as principais espécies utilizadas na agricultura brasileira são:
Coffea arabica (Café Arábica)
Coffea canephora (Café Robusta)
Coffea liberica (Café Libérica)
Coffea excelsa (Café Excelsa)
Mundo Novo (um híbrido de Arábica e Robusta)
Catuai (híbrido de Mundo Novo e Caturra)
Ademais, há subespécies e variantes dessas espécies que também são cultivadas. Por exemplo, os cafés Bourbon, Typica, Caturra e Geisha (ou Gesha) são todas variantes do café Arábica. Por sua vez, o café Conilon — um dos mais produzidos no Brasil — é uma variação do Robusta.
Atualmente, o Brasil é o maior exportador de café do mundo. Em 2022 foram exportadas 39,4 milhões de sacas, o equivalente a 2,2 milhões de toneladas do grão. De fato, o Brasil exporta para 145 países, sendo os principais Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica e Japão.
Em outras palavras, a cafeicultura brasileira é um destaque mundial, algo que começou no ciclo do café, no século 19. Similarmente, ela também tem um papel importantíssimo na economia interna. Isto é, em 2021, ela ficou em 4º lugar no ranking de Valor Bruto de Produções (VBP) das lavouras, contribuindo com 5,3% do seu faturamento total. Isso é o equivalente a R$ 40,1 bilhões de faturamento no período.