Gaveta de Histórias

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Gaveta de Histórias Storytelling para quem acredita que histórias são pontes e mudam o mundo.

Diário de Bordo: instrumento utilizado na navegação para registrar os acontecimentos mais importantes. Diário de algo qu...
03/08/2020

Diário de Bordo: instrumento utilizado na navegação para registrar os acontecimentos mais importantes. Diário de algo que se faz, uma espécie de sumário. Documento para acompanhar a viagem e não se perder no caminho. Também é o nome do material que os alunos da Gaveta de Histórias recebem durante os cursos.
Cada Diário de Bordo vem com um exercício e com um conteúdo para te guiar e te inspirar durante a atividade. Pois acreditamos que Educação precisa unir teoria e prática. Que só aprende a navegar quem entra no mar.
⛵ A próxima embarcação? Curso de Storytelling. Um curso online, dividido em dois módulos. O primeiro módulo com foco em modelagem e implementação de negócios para você definir os pilares da sua marca. O segundo módulo com técnicas de Storytelling para você aprender a compartilhar essa história com as pessoas.
👉 Link com todos os detalhes na bio (b.link/gavetadehistorias). Tu vens? ❤️



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Empreender é viver em uma roda gigante. Vez ou outra, em uma montanha-russa. Nem sempre é fácil, e é preciso se reinvent...
27/07/2020

Empreender é viver em uma roda gigante. Vez ou outra, em uma montanha-russa. Nem sempre é fácil, e é preciso se reinventar todos os dias. Principalmente quando o mundo muda e nos obriga a sacudir as certezas. Foi pensando nisso que criamos o novo curso de Sorytelling. Para empreendedores que estão procurando jeitos de sonhar e de realizar. Para quem já tem ou está criando a própria marca. E precisa encontrar a melhor maneira de contar essa história.
🌟 Vamos juntos? Sozinho é sempre mais difícil.
👉 Link com todos os detalhes sobre o curso no nosso perfil.

"É muito mais importante ser você mesma do que qualquer outra coisa.", disse Virginia Woolf, uma das autoras que usamos ...
15/06/2020

"É muito mais importante ser você mesma do que qualquer outra coisa.", disse Virginia Woolf, uma das autoras que usamos para criar as nossas aulas-navegação. Misturamos literatura, filosofia, música. Tem exercício que surge depois da visita ao armazém onde o metrô não chega. Pois entre a rua e a biblioteca, f**amos com as duas. Ficamos com tudo que pode acender a sua curiosidade e alumiar os caminhos do autoconhecimento. Sem verdades absolutas. Afinal, processos criativos são individuais e pessoas são únicas. Nosso papel por aqui é te dar a mão enquanto você entra em si mesmo. Para escrever sobre o que vive, ama, perde. Quais quais é contigo, navegante.
👉No mais, um convite. As vagas para o Escritas de si estão abertas. Logo, logo, esse percurso guiado vai começar. O link com todos os detalhes está na bio. Tu vens?⛵

Ninguém vai alimentar os nossos sonhos além de nós mesmos. Aprendi com Frida Kahlo. E com tantos outros que transformam ...
01/06/2020

Ninguém vai alimentar os nossos sonhos além de nós mesmos. Aprendi com Frida Kahlo. E com tantos outros que transformam dificuldade em ponte. Aos 19 anos, Frida sofreu um acidente. O ônibus em que ela viajava chocou-se com um trem. Foram meses entre a vida e a morte. .

Mesmo depois de ser liberada do hospital, continuou de cama. Os coletes que ela usava deixavam todo o seu tronco imóvel e a impediam de sentar para pintar. O que ela fez? Começou a pintar o gesso do colete. E transformou a dor em matéria prima para a criação de várias das suas obras, como o quadro A Coluna Partida. .

Por tudo e por tanto, te pergunto: de que forma você está nutrindo o seu sonho? Quer ser pintor? Comece trazendo a pintura para a sua vida. Quer ser escritor? Escreva: no ônibus, na falta de tempo, acompanhado de vinho ou café. Stephen Nachmanovith já avisou e repetimos agora: "A prática não é só necessária para a arte. Ela é a arte." ❤️
_________ 👉 No mais, um convite: as vagas para o Escritas de Si, percurso online, estão abertas. Um curso que é um mergulho nas nossas histórias. Que une técnicas de escrita e exercícios para você colocar as suas memórias no papel. Com um grupo de apoio para compartilhar alegrias, dúvidas, medos. Vamos? Link com mais detalhes: b.link/escritasdesi (na bio).

"No meu consultório fiquei olhando enquanto certas poetas jogavam no sofá folhas com seus trabalhos como se sua poesia f...
27/05/2020

"No meu consultório fiquei olhando enquanto certas poetas jogavam no sofá folhas com seus trabalhos como se sua poesia fosse um lixo em vez de um tesouro. (...) Ouvi todas as desculpas que uma mulher poderia conceber. Não tenho talento. Não sou importante. Não tenho instrução. Não tenho ideias. Não sei como fazer. Não sei o que fazer. Não sei quando fazer. E a mais revoltante de todas: não tenho tempo. Sempre sinto vontade de sacudi-las até que se arrependam e prometam nunca mais contar mentiras.
Muitas vezes a vida criativa é retardada ou interrompida porque alguma parte da psique tem de nós uma opinião muito desfavorável, e nós estamos ali rastejando aos seus pés em vez de lhe dar um golpe na cabeça e sair correndo livres. Em muitos casos, o que é necessário para corrigir a situação é que levemos mais a sério do que nunca nossas ideias, nossa arte e a nós mesmas."
Texto da Dra. Clarissa Pinkola Estés. Foto dos cadernos da última turma do Escritas de Si, com as histórias que os participantes escreveram durante dois meses, comentadas uma a uma. O Escritas de si é um curso online para você deslocar as suas histórias do coração para o papel. Para você lembrar que já tem tudo que precisa para começar. Vagas abertas e limitadíssimas - porque apesar de online, o curso é feito à mão e na base do afeto. Barco pronto para partir. Vamos? Mais informações no link b.link/escritasdesi (na bio). ⛵

Escrever é navegar. Para dentro de si principalmente. Olhar para tudo que temos de poço, sonho e torre. É um processo di...
12/05/2020

Escrever é navegar. Para dentro de si principalmente. Olhar para tudo que temos de poço, sonho e torre. É um processo diário de autoconhecimento. E, se por um lado, não é fácil colocar quem somos em palavras, é bom lembrar que não precisamos fazer tudo sozinho. Para mim, esse é o maior o aprendizado do Escritas de si.
👉Aliás: o que é o Escritas de Si? É uma embarcação com 15 pessoas. Durante dois meses, cada navegante recebe um exercício de escrita acompanhado de uma leitura de inspiração e um conteúdo que serve como guia. Para fazer as memórias dançarem no papel.
Essa semana, coloco o Diário de cada navegante no correio. Ao lado das histórias que eles escreveram: comentários, dicas de leitura, afeto. Além de saudade. É o que posso dizer de um grupo que se transformou em porto e mar aberto ao mesmo tempo. Meu carinho, minha admiração e meu respeito por vocês, navegantes. ⛵

A esperança é um mutante. Num momento, ela assume uma forma; no instante seguinte, uma outra. Está na capa da revista Ma...
06/05/2020

A esperança é um mutante. Num momento, ela assume uma forma; no instante seguinte, uma outra. Está na capa da revista Marie Claire, que homenageou as profissionais da saúde. Mulheres que estão trabalhando na linha de frente do combate ao Coronavírus. O título? "As verdadeiras influencers". Gente que ajuda a manter os outros de pé. Feito Talal Al-tinawi, um cozinheiro sírio que mora em São Paulo e levou marmitas gratuitas para os idosos do seu bairro. "Meu país já passou por quarentena e sei como é difícil."

A esperança está nas janelas das casas mais pobres da Colômbia, onde um pano vermelho é, nesse exato hoje, um pedido de ajuda. Um sinal de alguém que está sem dinheiro para comprar comida. Depois que a bandeira é estendida, não demora muito para um vizinho levar leite, pão, arroz.

A esperança está nas atitudes que nos lembram como o ser humano nasceu pra tribo. E que se "atenção é a forma mais rara de generosidade", também é a melhor maneira de iniciar uma revolução.

"É uma alegria essa atividade, porque o menino escreve o nome, põe no forno e vai comer o nome. Às vezes dá problema qua...
28/04/2020

"É uma alegria essa atividade, porque o menino escreve o nome, põe no forno e vai comer o nome. Às vezes dá problema quando um se chama José e o outro se chama Washington, porque o biscoito é muito maior, e costumo dizer: "Da próxima vez, você põe o nome completo." Mas vale? Vale. Isso pode? Pode.", contou Tião Rocha sobre o método de alfabetização no Projeto Ser Criança em Araçuaí.

Hoje, dia mundial da Educação, lembro dele, de Paulo Freire, de Jacques Ranciere e tantos outros que dialogaram por uma educação que emancipa. Uma educação sem "mestre explicador". Porque explicar alguma coisa a alguém é, antes de mais nada, demonstrar-lhe que não pode compreendê-la por si só.

Educar é entender que não é, nem nunca foi, necessário sentar em fila, sobrecarregar a memória, entregar respostas. Porque isso não educa, só organiza. Educar é abrir espaço para as perguntas. É manter a curiosidade acesa. E nunca esquecer que ninguém aprende sem alegria.

"Esse vírus está discriminando a humanidade. Basta olhar em volta. O melão-de-são-caetano continua a crescer aqui do lad...
20/04/2020

"Esse vírus está discriminando a humanidade. Basta olhar em volta. O melão-de-são-caetano continua a crescer aqui do lado de casa. A natureza segue. O vírus não mata pássaros, ursos, nenhum outro ser, apenas humanos. Quem está em pânico são os povos humanos e seu mundo artificial, seu modo de funcionamento que entrou em crise. É terrível o que está acontecendo, mas a sociedade precisa entender que não somos o sal da terra. Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente.", disse Ailton Krenak e repito agora para te lembrar que não podemos desejar que tudo volte ao normal. Porque o normal está desabando há muito tempo. É urgente rever as nossas formas de trabalho, de consumo, o nosso jeito de se relacionar com o outro e com o mundo.

🌟O livro "O amanhã não está à venda", de Ailton Krenak, ambientalista indígena, está disponível para download gratuito na Amazon. E é uma das leituras que nos ajuda a navegar nesses tempos de isolamento.


Esquecemos coisas demais que não eram para ser esquecidas. Esquecemos o poder medicinal das folhas e das raízes. O chá d...
13/04/2020

Esquecemos coisas demais que não eram para ser esquecidas. Esquecemos o poder medicinal das folhas e das raízes. O chá da folha de amora, por exemplo, reduz a ansiedade, e desaprendemos isso. Esquecemos de sabedorias da época em que não se contavam os anos. Contavam-se as redes, as luas, os calos. Esquecemos cantigas e danças. Até o hábito de fazer perguntas aos mais velhos, nós perdemos. Justo eles que, nos primeiros tempos, eram como oráculos. Somos um povo que vai f**ando, aos poucos, desmemoriado. Que trata os deuses e demônios como superstição, e nem percebe quando eles retornam com outros nomes. Um povo que já não tem mais certeza se sabe como parar. Porque esquecemos até mesmo da importância de f**ar sem o que fazer. Sem WhatsApp, sem internet, sem companhia, sem. E, inevitavelmente, tem chegado o tempo de relembrar. Para, como disse o poeta, não precisarmos de "avaliar o que perdemos".

**aemcasa

Os livros sempre me salvaram. Me acompanham em praças, bibliotecas, mochilas, conversas com os amigos. Se não fossem os ...
06/04/2020

Os livros sempre me salvaram. Me acompanham em praças, bibliotecas, mochilas, conversas com os amigos. Se não fossem os livros, não sei o que faria com o que tenho de medo e de sonho. Eles me dão abrigo, me mostram o caminho. Eles continuam me salvando nesse exato hoje: quando as angústias e incertezas tomam conta de quase tudo. Foi pensando nisso que separei alguns títulos para dividir com quem está precisando de se aquecer em tempos de confinamento. Escolhi um livro, ou vários, para cada pergunta que me fazia. Em caso de tristeza profunda? "Trinta e poucos anos", do Antônio Prata, que já me fez chorar de rir mais de uma vez. Para quem quer ajuda para olhar o mundo? Galeano, em "O livro dos abraços". Se você acredita que é preciso praticar a esperança na Educação: "O mestre Ignorante", do filósofo Ranciere, além de mestres como Paulo Freire e Edgar Morin. Em caso de belezas presas por dentro? Wislawa Szymborska, Ana Martins Marques, Valter Hugo Mãe, Matilde Campilho, Carrascoza. Para ser velha enquanto jovem e jovem enquanto velha? Leia tudo que puder da psicóloga Clarissa Pinkola Estés. Para quem está em busca de si mesmo e usa a escrita como jeito de dançar pelo mundo? Cartas a um jovem do poeta, do Rilke, além das cartas escritas pelo Fitzgerald à filha. Para descobrir de onde viemos e para onde estamos indo? Sapiens: uma breve história da humanidade. Depois Nietzsche, que foi o primeiro filósofo a avisar que esse projeto de civilização não ia dar certo. Para adiar o caos? Ailton Krenak, Davi Kopenawa, Angela Davis, Djamila Ribeiro. E toda comunicação não-violenta. Porque ainda é possível acender as luzes, disse Didi-Huberman em "Sobrevivência dos vagalumes", e repito agora para tamanha importância não cair no esquecimento. ❤️



De um jeito muito estranho, nos acostumamos a acordar de manhã sobressaltados porque está na hora. A tomar café correndo...
01/04/2020

De um jeito muito estranho, nos acostumamos a acordar de manhã sobressaltados porque está na hora. A tomar café correndo. A separar apenas o dia 31 de dezembro para refletir sobre o que fizemos no ano inteiro. Nos habituamos a dormir pesado sem ter vivido o dia. Sem ter pisado descalço na grama. Sem ter cozinhado a própria comida e encontrado a criatividade em tarefas cotidianas. Nos acostumamos a procurar por mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para pagar por mais coisas. A essa altura do campeonato, parar virou quase uma tortura para a gente. E aí, de repente, algo invisível aos olhos, sem qualquer aviso, nos leva exatamente para essa realidade. Fomos convocados a um confinamento interno. Estamos presos entre quatro paredes e não podemos deixar de nos perguntar: antes de querer a nossa vida de volta, para o que vale a pena voltar? Não é sobre romantizar o confinamento porque não há nada de romântico em saber que algumas pessoas podem se confinar em casa, com comida e conforto, e outras não. É sobre escolher o que fazemos com a travessia, e o que queremos para a nossa vida depois dela. É sobre nos perguntar se o que aprendemos a chamar de normal é de fato o que desejamos. No mais, se cuida. Cuida dos seus. E se eu puder fazer algo por você, me avisa. Combinado? 🌟

**aemcasa

Existirmos, a que será que se destina? Canta Caetano enquanto coloco a água do café para ferver. E lembro do que Davi Ko...
24/03/2020

Existirmos, a que será que se destina? Canta Caetano enquanto coloco a água do café para ferver. E lembro do que Davi Kopenawa, líder indígena, avisou: o mundo já desabou antes e pode desabar de novo. Só que o pânico, nessas horas, nunca é um bom conselheiro. É por isso que não vale a pena ler mais notícias do que o necessário para se manter informado. Tão pouco faz sentido embarcar nessa ideia de que precisamos ser produtivos a todo instante. Isso é o sistema falando. Encontrando uma brecha para não nos deixar parar mesmo quando parar é a única coisa que podemos fazer. Porque a verdade é que ninguém sabe o que vai acontecer daqui a dez dias ou daqui a três meses. A única certeza que temos é que podemos lidar com um dia de cada vez. No mais, se as coisas inevitavelmente desabam, talvez, a arte da vida seja como nós as reconstruímos. É o que tenho feito por aqui. Usado o tempo para olhar para dentro, para pensar quais percursos quero criar nesse momento e depois dele. Tenho mantido os sonhos acesos. Não é sobre isso uma travessia?

**aemcasa

Existe uma relação entre poder e morte na sociedade em que vivemos. Isso tem nome: necropolítica, conceito abordado no l...
16/03/2020

Existe uma relação entre poder e morte na sociedade em que vivemos. Isso tem nome: necropolítica, conceito abordado no livro do escritor Achile Mbembe. Necropolítica é quando regimes de desigualdade determinam quais corpos estão em situação de risco e quais corpos são protegidos.
A Necropolítica pode acontecer em várias áreas da gestão de um governo, inclusive, na saúde. E não é difícil de entender porque necropolítica e coronavírus podem ser relacionados. Quando o governo avisa para as pessoas f**arem em casa, precisamos nos perguntar: quem tem condição de trabalhar em casa? E que casa é essa? Como f**a a população de rua? Será que alguém pensou em uma solução para o sistema carcerário, onde cinquenta pessoas dividem uma única cela? Qual é o trabalhador que consegue evitar ônibus, metrô, aglomerações? Como pedir para quem não tem nem água encanada, usar álcool em gel?
Se a necropolítica nos lembra que existe uma relação entre o poder e quais grupos em uma sociedade são mais expostos à morte, porque intencionalmente não recebem o apoio do Estado, o livro Ensaio Sobre a Cegueira também nos traz uma lição valiosa. O medo cega. É por isso que, no enredo do livro, quando as pessoas se deixam dominar pelo pavor de perderem a visão, é aí que f**am cegas mesmo. Divididas entre contaminadas e saudáveis, entram em um estado de guerra.
Para esse exato hoje, lembra dessas referências. É fundamental adotar medidas preventivas contra o coronavírus. Se você tiver condição de f**ar em casa, fique. Mas tão importante quanto isso é não repassar informações sem checar. Porque existe uma diferença muito grande entre cuidado e pânico. E o pior inimigo do isolamento é a fakenews. Precisamos distinguir quais conteúdos são informativos e quais não passam de uma maneira de incitar o medo, o domínio, a violência. Porque epidemia nenhuma precisa virar um ensaio sobre a cegueira.

"Os cientistas dizem que somos feitos de átomos, mas um passarinho me contou que somos feitos de histórias". A frase é d...
12/03/2020

"Os cientistas dizem que somos feitos de átomos, mas um passarinho me contou que somos feitos de histórias". A frase é de Eduardo Galeano e está aqui para te lembrar que, para se conectar com outras pessoas, é preciso ir além de números, fatos, argumentos. É preciso contar histórias.
No Curso de Storytelling para Negócios da Gaveta, vamos te mostrar quais são os elementos de toda boa narrativa. E como as histórias podem ser usadas para criar conteúdo relevante para uma marca, conquistar clientes e vender produtos ou serviços.
É um curso que fala de rede social, de estratégias digitais, de modelo de negócios. Com exercícios para destravar as palavras e cadernos com dicas e inspirações para você levar para a casa e continuar a jornada depois da aula. Vamos?
👉4 de abril, sábado, na We Work, em Belo Horizonte.
👉Mais informações no link: sympla.com.br/gavetadehistorias (link na bio)



Ensinar não é transferir conhecimento. Quando entendi isso, percebi que não tinha como começar um curso de Storytelling ...
10/03/2020

Ensinar não é transferir conhecimento. Quando entendi isso, percebi que não tinha como começar um curso de Storytelling sem antes conhecer a história e os desafios de cada participante. Porque ensinar começa na escuta. Apenas se eu sei o que você busca, podemos buscar juntos. Caso contrário, estamos todos em uma sala escura, cada um indo para um lado e sem lanterna. Ensinar é mostrar caminhos, oferecer asas, diminuir distâncias. É emancipar. Para que cada pessoa use o conhecimento em prol do próprio voo.
Por tudo e por tanto, tô aqui para te fazer um convite: dia 4 de abril, acontece o nosso Curso de Storytelling para Negócios. Vem me contar quais são os seus desafios profissionais? Quero te mostrar algumas sugestões de como as narrativas podem ser usadas para transmitir ideias, criar o posicionamento de uma marca, vender produtos ou serviços. Sobre como organizar o conteúdo que você cria e compartilha em formato de histórias que cativem a atenção de quem te acompanha.
No link sympla.com.br/gavetadehistorias (está na bio), tem alguns dos trabalhos que já fizemos para empresas e universidades, depoimentos de alunos que já participaram dessa jornada e mais detalhes sobre o curso.

Vamos juntos? ❤️





Só a asa não vai te fazer voar. Porque a asa é como uma ferramenta. Quando alguém aprende a plantar uma semente, por exe...
09/03/2020

Só a asa não vai te fazer voar. Porque a asa é como uma ferramenta. Quando alguém aprende a plantar uma semente, por exemplo, esse alguém ganha uma asa. Isso, no entanto, não o transforma, automaticamente, em um jardineiro. Porque para virar jardineiro, é preciso cuidar todos os dias da semente, sujar as unhas de terra, enfrentar maus tempos. Para ser jardineiro, é preciso ter paciência. Porque semente nenhuma semente vira árvore da noite pro dia. Por tudo e por tanto, tô aqui para te lembrar: independentemente do que você quiser nessa vida, acolhe com carinho a ideia de que existe muita história antes do voo. 🙏❤️

Já escutou falar nas "ganhadeiras" ou "escravos de ganho"? Eram mulheres e homens que, na época da escravidão no Brasil,...
03/03/2020

Já escutou falar nas "ganhadeiras" ou "escravos de ganho"? Eram mulheres e homens que, na época da escravidão no Brasil, tinham a permissão dos Senhores para prestar serviços na cidade. Vendiam peixes, trançavam cabelos, lavavam roupas… E apesar de darem a maior parte do dinheiro que recebiam para os Senhores, guardavam um pouco do lucro. Com isso, alguns deles conseguiam comprar a própria alforria ou a alforria de um companheiro.
No carnaval deste a ano, a escola campeã, Viradouro, homenageou as Ganhadeiras de Itapuã. O Grupo é composto pela quinta geração de mulheres que lavavam roupa na Lagoa do Abaeté e faziam outros serviços em Salvador em busca da sua liberdade. Além de se reunirem para compartilhar as histórias de seus ancestrais, o grupo canta as músicas que as Ganhadeiras cantarolavam durante o trabalho na cidade e que f**aram conhecidas como "samba de mar aberto".
Uma história de mulheres que viveram na borda do sistema. Que mesmo diante das dificuldades, lutaram e encontraram caminhos. Cantando.

Em um mundo com excesso de informação, uma boa história pode ser a chave para transmitir uma ideia, vender um produto ou...
02/03/2020

Em um mundo com excesso de informação, uma boa história pode ser a chave para transmitir uma ideia, vender um produto ou um serviço. No curso de Storytelling da Gaveta de Histórias, você vai aprender como utilizar técnicas de escritores e roteiristas para construir uma história, transmitir uma mensagem e encantar o seu público. O curso ensina sobre Storytelling aplicado em diversos cenários do mundo corporativo e foi pensado para líderes, empreendedores, profissionais de marketing e qualquer pessoa que tenha o desafio de comunicar algo a alguém da melhor forma possível. ❤

Vamos?

Mais informações no link da bio: sympla.com.br/gavetadehistorias

Para quem é do bloquinho da leitura. ❤️
19/02/2020

Para quem é do bloquinho da leitura. ❤️

Todo corpo carrega uma história. Com o de Opalanga Pugh, Storyteller, mulher afro-americana, não foi diferente. Ela sofr...
18/02/2020

Todo corpo carrega uma história. Com o de Opalanga Pugh, Storyteller, mulher afro-americana, não foi diferente. Ela sofria bullying quando era criança porque tinha os dentes incisivos separados. O preconceito que ela mesma criou em relação ao seu sorriso só foi se desfazer anos depois quando, já adulta, viajou até a sua cidade de origem, onde encontrou algumas pessoas da sua tribo que tinham a mesma fenda entre os dentes. Explicaram-lhe que essa separação se chamava Sakaya Yallah, que quer dizer "abertura de Deus", e era interpretada como um sinal de sabedoria.
Você já pensou que pode estar sendo privado do orgulho pelo tipo de corpo que lhe foi transmitido por linhagens de antepassados, porque de acordo com os Outros, com letra maiúscula, falta algo ou sobra algo no seu corpo? Todos os dias precisamos nos lembrar que a padronização de um corpo é também uma maneira de colonização.
E que defender apenas um tipo de beleza é de certa forma não observar a natureza. Afinal, não existe apenas um tipo de ave, uma única variedade de pinheiro, apenas uma espécie de peixe. Também não pode haver apenas um tipo de criança, homem ou mulher. É ir contra a natureza pensar em um formato ideal de seio, barriga ou sorriso.
No mais, seu corpo existe para que você aprenda a sentir o mundo. Se você é capaz de se locomover, de abraçar, de dançar - mesmo que com alguma dificuldade, e ao seu próprio modo, você já tem um corpo perfeito. Talvez, só precise aprender a não renunciar à alegria e à história desse corpo.

O amor acaba, já disse Paulo Mendes Campos. No trem, no ônibus, no desenlace das mãos no cinema, como se o corpo soubess...
14/02/2020

O amor acaba, já disse Paulo Mendes Campos. No trem, no ônibus, no desenlace das mãos no cinema, como se o corpo soubesse do fim do amor antes mesmo do pensamento. Acaba de manhã, de tarde, a noite, no meio de um cigarro ou na fila do supermercado. O amor pode acabar a qualquer hora. Sem acabar por completo.
E é aí que está o diacho. O fim de um relacionamento não acontece só quando não há mais admiração, carinho, vontade de estar lado a lado. Teimar para encontrar respostas exatas para um fim que chega na nossa vida é inútil. Porque nenhuma decisão é preto no branco. Sempre vai existir um porém, uma saudade. O filme História de um Casamento nos lembra que um amor pode acabar simplesmente porque precisamos abrir espaço para o novo.
Em roteiro, chamamos essa mistura de sentimentos reais e, às vezes, contraditórios, de verdade humana. Aqui na Gaveta, gostamos de lembrar: não condena a sua verdade humana. Acolhe. Tá tudo bem ser confuso. E como cantou uma aluna no nosso clube de escrita: "nem tudo é assim tão claro, tão calculado até o fim, às vezes é bom andar sem ter aonde ir".

“Uma das primeiras missões do autor, eu vim a descobrir, e não a mais fácil, é o perdão: você precisa perdoar a si mesmo...
12/02/2020

“Uma das primeiras missões do autor, eu vim a descobrir, e não a mais fácil, é o perdão: você precisa perdoar a si mesmo por escrever primeiros rascunhos ruins. Realize seja lá qual for o rito de absolvição que você precise, reze para seja lá qual for o deus ou deuses que você necessite, mas faça isso por você. Apenas quando tiver perdoado a si mesmo você pode começar a parte séria da escrita, que não é nem um pouco sobre escrever. É revisar.
De fato, eu não apenas perdoo a mim mesmo por escrever rascunhos ruins, eu espero de mim mesmo que eu escreva rascunhos ruins. Essa é minha suposição básica. Escrevo meus primeiros rascunhos com a absoluta certeza de que ou vou jogá-los fora ou de que meu eu-futuro, abençoado seja seu sofrido coração, vai corrigir suas falhas mais tarde. De qualquer forma, não é algo para meu eu-presente se preocupar. Encher uma página em branco já é difícil o suficiente por si só. Ajuda se você colocar as expectativas baixas.”
WonderBook e uma certeza: metade do trabalho de um Storyteller está na revisão. É quando encontramos sons repetidos, frases que não dizem nada, ideias que não estão bem construídas e até parágrafos que não são necessários à narrativa. Antes disso, você precisa comprometer-se com o voo.

A verdade nua. Você provavelmente já escutou essa expressão. A origem dela está ligada a uma parábola do século XIX.Segu...
10/02/2020

A verdade nua. Você provavelmente já escutou essa expressão. A origem dela está ligada a uma parábola do século XIX.

Segundo a parábola, a Verdade e a Mentira se encontram um dia.
A Mentira diz à Verdade: "Hoje é um dia maravilhoso!" A Verdade desconfia, olha para os céus e suspira, pois o dia realmente estava lindo.
Elas passam muito tempo juntas, chegando finalmente num poço. A Mentira diz: “A água está muito boa, vamos tomar um banho juntas!”
A Verdade, mais uma vez desconfiada, testa a água e descobre que está realmente muito gostosa. Elas se despiram e começam a tomar banho.

De repente, a Mentira sai da água, veste as roupas da Verdade e foge. A Verdade, furiosa, sai do poço e corre para encontrar a Mentira e pegar suas roupas de volta.
E o mundo, vendo a Verdade nua, desvia o olhar, com desprezo e raiva. Assim, a Verdade volta ao poço e desaparece para sempre, escondendo nele sua vergonha.
Desde então, a Mentira viaja ao redor do mundo, vestida como a Verdade, satisfazendo as necessidades da sociedade, porque, em todo caso, o mundo não nutre nenhum desejo de encontrar a Verdade nua.

____

Guarda essa história na sua gaveta. E antes de pensar sobre o que acontece no mundo ou que acontece com o outro, pensa em ti. Pensa sobre os questionamentos que você tem. Mesmo que inconscientemente, você sabe a resposta deles, a verdade por trás deles. Mas pode ser que esteja se contentando com a Mentira vestida com as roupas da Verdade. 🤔

A crise na educação no Brasil não é uma crise, é um projeto. Afirmou Darcy Ribeiro e repetimos agora para te contar que ...
07/02/2020

A crise na educação no Brasil não é uma crise, é um projeto. Afirmou Darcy Ribeiro e repetimos agora para te contar que nesta quinta-feira a Secretaria de Educação de Rondônia distribuiu um memorando e uma lista de livros para serem recolhidos das escolas. A lista das obras censuradas por terem "conteúdos inadequados" contém 43 livros: obras de Mário de Andrade, Machado de Assis, Nelson Rodrigues e tantos autores que enriquecem nossa história como povo e nossa existência como indivíduo.
Se isso não é censura eu não sei o que é. Se isso não é uma educação que embrutece no lugar de emancipar eu não sei o que é. E não consigo pensar que seja algo muito diferente de um projeto que, nas entrelinhas, diz: "Tu não lerás mais isso, tu não pensarás mais isso, tu farás o seguinte."
Depois de alguma repercussão em jornais e redes sociais, a medida de recolhimento dos livros foi abortada. O que não pode ser abortada é a sua indignação com o fato de haver espaço para uma proposta dessa ganhar vida. Não dá mais para trabalhar, viajar, beber cerveja, e fingir que nada está acontecendo. Fingir que não somos potentes para buscar as transformações que desejamos e precisamos.
Começa agora. Começa com o que você tem. Lê um livro. Compartilha com alguém. Convida um amigo para uma ideia que pode transformar a vida de outras pessoas. Revoluções não precisam ser grandes. Elas podem acontecer aos pouquinhos, partindo de você.

Descobre aquilo que você quer. Traz isso para a sua rotina e nunca deixe ninguém te dizer sobre o que você é ou não capa...
05/02/2020

Descobre aquilo que você quer. Traz isso para a sua rotina e nunca deixe ninguém te dizer sobre o que você é ou não capaz. Lembre-se que um homem pode fazer tudo. Só precisa descobrir a língua própria de cada uma das coisas que quer fazer. Não importa se é sapato, máquina ou poema. Fique atento para perceber se o que você chama de "falta de tempo", "falta de ideia", "etc e tal" não é apenas preguiça de caminhar. Medo de tropeçar. Tropeçar não é nada. A tristeza está em esquecer-se do que se é, esquecer-se daquilo que se quer.
..

Na foto, Alcyr Ataíde, de 61 anos, tem o cabelo cortado pela mãe, de 90. Eles comemoram a aprovação de Alcyr no vestibular para enfermagem. Depois de passar os últimos 23 anos como jardineiro, Alcyr decidiu, no ano passado, entrar para um cursinho. Dividiu o seu tempo entre o trabalho e os estudos. E descobriu que sonho, quando a gente quer, vira destino.

📷 A foto chegou pra gente sem crédito. Se souber quem tirou, avisa. Vai ser uma honra creditar.

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