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Apesar do sofisma da liberdade de expressão, um argumento lógico, mas enganador e insuficiente, é inquestionável que as ...
14/08/2024

Apesar do sofisma da liberdade de expressão, um argumento lógico, mas enganador e insuficiente, é inquestionável que as redes sociais sejam reguladas em nome, em última e primeira instância, da proteção à vida. Mas será que a culpa é sempre e somente das redes sociais?... A análise sobre a violência recente no Reino Unido contra imigrantes mostra a presença de outros atores no cenário.

Londres - Os protestos da extrema direita que se alastraram pelo Reino Unido após um ataque a faca em uma escola de dança de Southport que deixou três

31/07/2024

QUANDO O VELHO É MELHOR QUE O NOVO

Na semana passada, escrevemos sobre como, às vezes, o antigo modo de fazer as coisas — como usar cardápios de papel ou tocar discos de vinil — continua existindo apesar das novas tecnologias.

Pedimos aos leitores que nos contassem sobre alguns de seus velhos hábitos que perduram, e recebemos centenas de respostas atenciosas.

Aqui estão alguns casos que mostram por que o velho é ouro:

"Adoro escrever em um diário Moleskine com um lápis recém-apontado. O cheiro me traz de volta à escola primária. Acho que inspira admiração infantil em meus exercícios de diário." — Andrea Gardeaux, Hazleton, Pensilvânia.

"Envelopes antigos. Gráficos e PowerPoints sofisticados são maravilhosos. Nada supera uma ideia trabalhada coletivamente em uma folha de papel ímpar, ou um menu, ou um envelope antigo. Todos nós trabalhamos nisso. Todos nós nos lembramos disso." —Christian Vincent, Upton upon Severn, Reino Unido

"Quem precisa de um aparelho de grelhar moderno quando você tem uma grelha Weber antiga? Em 40 anos, eu só tive duas. Adoro sentar no pátio com uma taça de vinho e meu pegador de grelhar. Eu nem quero que meu marido faça o churrasco." — Gail Singer, Houston

"Um velho hábito que usarei pelo resto da minha vida? Pedir um cartão de consulta no consultório médico e depois colocá-lo na minha geladeira com um ímã!" — Alice Harris, Lawrenceville, NJ

"Meu hábito de escrever cartões postais ainda está vivo, embora sejam mais difíceis de encontrar. Adoro escrevê-los e enviá-los, e espero que o destinatário também goste deles." — Dianne Wulsin, Lillehammer, Noruega

"Frigideiras de ferro fundido! Eu uso uma que ganhei de presente de casamento em 1968 — ela durou muito mais que o casamento. ... Elas são bem temperadas e praticamente antiaderentes." —Carlyn Short, Gladewater, Texas

Fonte: newsletter_Axios - Por Mike Allen e Erica Pandey e Jim VandeHei · 30 de julho de 2024_

"É impossível ser cidadão sem entender os serviços públicos", com este título a  Folha publicou hoje texto que trata do ...
05/01/2024

"É impossível ser cidadão sem entender os serviços públicos", com este título a Folha publicou hoje texto que trata do projeto de lei que obriga setor público a usar linguagem simples nas informações à população. O artigo cita situações corriqueiras nas quais a população se perde por conta de uma informação empolada e incompreensível.

Projeto obriga setor público a usar linguagem simples nas informações à população

Uma iniciativa interessante, no site do Observatório de Comunicação Pública.
29/12/2023

Uma iniciativa interessante, no site do Observatório de Comunicação Pública.

OBSERVATÓRIO DA COMUNICAÇÃO PÚBLICAFaculdade de Biblioteconomia e Comunicação - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rua Ramiro Barcelos, 2705, sala 208 - Santana - Porto Alegre - RS - CEP [email protected]

Não basta divulgar dados públicos. Transparência depende de uma comunicação direta, objetiva, simples. Sem falar nos ter...
04/12/2023

Não basta divulgar dados públicos. Transparência depende de uma comunicação direta, objetiva, simples. Sem falar nos termos empolados que muitas áreas da administração pública (e privadas também) ao prestarem informações. Em todos os setores, precisamos de uma "linguagem sem gravata".

E tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei para que os cidadãos não percam tempo decifrando o que deveria ser explicado e informado de maneira simples.

OPINIÃO: Linguagem Simples reúne técnicas para que as pessoas consigam usar as informações públicas sem um especialista. Por Patricia Roedel

Belo esforço coletivo e de alcance nacional.
26/11/2023

Belo esforço coletivo e de alcance nacional.

🔸 Sintonize nossa programação no canal 9.1 UHF, no canal 509 da NET e na antena parabólica pelo satélite Star One D2 na frequência 3985.👉Você também pode a...

25/11/2023

INFORMAÇÕES PÚBLICAS: NÃO BASTA DAR ACESSO. É PRECISO CLAREZA.

O projeto de lei (PL 6256/19) obriga o Poder Público a usar a Linguagem Simples exclusivamente nas comunicações com o cidadão. O PL facilita o uso dos serviços e acesso às informações com clareza. Combate o juridiquês e todos os ranços de linguagem especializada que insistem em não falar com o pobre mortal. Abrange não somente a comunicação oficial, por meio de comunicados, e-mails e sites, mas atendimento telefônico, aplicativos e sites de serviços nos quais os menus e conteúdos precisam ser compreendidos imediatamente.

O Projeto bem que poderia ser apelidado de Madame Natasha. Personagem criada pelo jornalista Elio Gaspari, Madame Natasha dá bolsas de estudos para aqueles que escrevem ou falam de forma empolada, abusando de jargões e frases longas, repetitivas e palavras indecifráveis. Toda esta p***a para frases óbvias que poderiam ser escritas em duas linhas ou com poucas palavras. Vale esclarecer que o PL alcança somente o Poder Público. Já Madame Natasha, pelos casos colecionados pelo jornalista, oferece vagas também para a iniciativa privada. Espera-se, como é praxe nas boas leis, que a simplicidade da comunicação inspire também empresas e organizações da sociedade a dialogarem melhor com seus públicos.

Ainda não foi votado, mas será em breve apreciado pelos deputados. Infelizmente, alguns parlamentares rejeitam o projeto. São aqueles deputados notoriamente conhecidos por atuarem subordinados à sede dos algoritmos por informações alarmistas e fake news. Utilizam argumentos mentirosos e ignoram que Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Israel e Austrália, entre outros países, contam com leis ou recomendações para o uso da Linguagem Simples. Não há custo para o Estado na aplicação da lei. Ganham os serviços públicos em qualidade e os cidadãos com rapidez no atendimento e acesso aos serviços – sem precisar de especialistas.

QUAIS AS PRINCIPAIS FAKE NEWS A RESPEITO DO SETOR PÚBLICO?Concessão de benefícios, política externa, saúde, educação e q...
24/11/2023

QUAIS AS PRINCIPAIS FAKE NEWS A RESPEITO DO SETOR PÚBLICO?

Concessão de benefícios, política externa, saúde, educação e questões identitárias são os temas principais das fake news no setor público

Embora o fenômeno das fake news em tempos da pós-verdade atinjam todos os setores da sociedade, os gestores de comunicação pública devem centrar atenções a cinco setores, alvos mais frequentes dos disseminadores das notícias falsas: concessão de benefícios econômicos, política internacional, questões identitárias, saúde e educação. Tal mapeamento é resultado das investigações do professor doutor Ivan Paganotti, da pós-graduação da Universidade Metodista de São Paulo, que tem vasta atuação nas pesquisas sobre fake news, sendo co-criador do curso Vaza, Falsiane!, e integrar os grupos de estudos Midiato, da ECA-USP, Rede Metacrítica e Rede Nacional de Combate a Desinformação (DNDC).
Paganotti explica que no grupo das concessões aos benefícios, a intenção dos propagadores de mentiras é gerar desgaste ao órgão (ou governo) e causar desespero na população, em geral com dados incorretos sobre cortes no bolsa família ou mudanças nas aposentadorias. Na política internacional, o objetivo é atingir a imagem do país para fora de suas fronteiras, tanto para enaltece-lo quanto para desgastá-lo. As distorções mais comuns são as manipulações de falas de lideranças em fóruns internacionais.
Nas questões identitárias, os temas vão do combate à discriminação até a violência de gênero, passando pelas questões indígenas, se***is e religiosas. “São os temas mobilizadores de operadores morais, grupos conservadores, religiosos, que têm um rancor contra esses grupos minoritários”, explica.
Na área da saúde, em função da polarização nos anos recentes, a disseminação de fakes news aumentou bastante. Embora houvesse conteúdo falso desde antes, como ameaças de certos produtos à saúde, comportamentos nocivos ou venda de tratamentos falsos, o movimento antivacina amplificou as notícias falsas, principalmente na pandemia de Covid. E na educação, o crescimento se deu na esteira do movimento “escola sem partido”, com as inverdades sobre a chamada “ideologia de gênero” ou a doutrinação política nas salas de aula.
O pesquisador diz que os gestores devem considerar algumas estratégicas antes de contestar as falsas informações. Uma delas é verificar se é relevante a “fonte” daquela fake news para não ampliar involuntariamente algo que não tenha um alcance considerável na audiência. E a outra é que não basta apenas dizer que tal informação é falsa, mas é preciso apresentar argumentos concretos: “Para vencer esse debate é preciso apresentar argumentos que não sejam simplesmente a versão de um contra a versão de outros; precisa apresentar pesquisas científicas, estudos ou dados, estratégias de fundamentação são importantes neste ponto”.
(publicado na coluna da ABCPública no boletim semanal JORNALISTAS&CIA)

https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2023/11/12/A-import%C3%A2ncia-da-comunica%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica-para-a-democrac...
17/11/2023

https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2023/11/12/A-import%C3%A2ncia-da-comunica%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica-para-a-democracia

É preciso evitar que a comunicação pública seja um instrumento narcísico para enaltecer administradores públicos. Saiba mais sobre a Lei Geral da Comunicação Pública https://abcpublica.org.br/proposta-da-lei-geral-da-comunicacao-publica-elaborada-pela-abcpublica-e-aprovada-na-clp/

Na terça-feira (10/05), a Comunicação Pública venceu uma importante batalha. A Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, a SUG 19/2021, que sugere o Projeto da Lei Geral da Comunicação Pública, que estabelece conceitos, diretrizes e princ...

05/11/2023

O serviço público de energia - embora responsabilidade hoje de empresas privadas na maior parte do País - segue sem acompanhar os riscos dos fenômenos naturais violentos causados pela ação econômica e impactos no clima. Estima-se que mais de 3 milhões foram afetadas na cidade de São Paulo. Além do desconforto para as famílias (2 dias sem energia em casa), os prejuízos imensos para o comércio num fim de semana emendado com feriado. Antes de toda crise, há uma gestão (eficiente ou não) de riscos.

01/08/2022

Campanha de comunicação pública faz um alerta sobre segurança no trabalho. Embora se saiba, que o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho tenha sido mais do que um acidente, é considerada a maior tragédia trabalhista que o País sofreu e engrossa o número daqueles(as) que perdem a vida no ambiente de trabalho.

01/08/2022

Um alerta sobre segurança no trabalho. Veja os vídeos da campanha de comunicação pública

Uma campanha de comunicação pública.
01/08/2022

Uma campanha de comunicação pública.

Campanha traz depoimentos de familiares das vítimas do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho em 2019

01/08/2022

Campanha
Pelo direito à memória e para que nunca mais se repita.

27/05/2022

Mídias sociais, aos poucos, começam a ser objeto de regulação. Conheça um pouco das iniciativas na Europa: o Digital Services Act (DSA) e o Digital Markets Act (DMA).
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O DMA é um projeto de regulação europeu que tramita desde 2020 e tem como objetivo assegurar um maior grau de concorrência nos mercados digitais da União Europeia, impedindo o abuso do poder das grandes empresas digitais e permitindo a entrada de novos agentes. Ou seja, em prol de um mercado mais justo e competitivo, a meta é prevenir práticas desleais e garantir a contestabilidade neste mercado.

A legislação ex-ante, aplicada antes que ocorra dano ou violação, busca atingir esse objetivo por meio de uma regulação assimétrica. Ou seja, trata-se de uma regulação que incide somente em algumas plataformas – no caso, o que se chamou de gatekeepers.

Para o DMA, gatekeepers são empresas que oferecem “serviços essenciais de plataforma”, que incluem desde redes sociais (como o Facebook e o Instagram), a mecanismos de busca (como Google), sistemas operacionais (como Android), serviços de compartilhamento de vídeo (como YouTube), que possuem um impacto significativo no mercado interno europeu, operarem um ou mais gateways importantes para os clientes e desfrutarem (ou que têm a previsão para tanto) uma posição consolidada e durável em suas operações.

A determinação de uma empresa como gatekeeper é feita com base em critérios quantitativos (econômicos e referentes ao número de usuários) e qualitativos. Esses critérios, no entanto, são presunções: é possível que uma empresa que os atenda as refute, demonstrando por meio de indicadores suficientemente embasados o motivo pelo qual não se enquadra na categoria de gatekeeper.

Igualmente, é possível que a Comissão Europeia fundamentadamente designe uma plataforma digital provedora de serviço essencial como um gatekeeper mesmo que esta não atinja os limites presumidos. Uma vez enquadrado como gatekeeper, no entanto, a plataforma está sujeita a uma série de obrigações.

Quais são as obrigações impostas pelo DMA?

Estas plataformas estão sujeitas a um rol de 18 obrigações, que incluem deveres (“do’s”) e vedações (“dont’s”). Estas balizas são inspiradas em práticas de mercados digitais já investigadas e punidas por autoridades concorrenciais, como os casos da Google e do Booking na União Europeia. Como explicado pelo economista Tommaso Valletti, essa é uma escolha explícita de simplificação, por assim dizer, diante das falhas do aparato tradicional de direito concorrencial.

No rol de “do’s”, por exemplo, os gatekeepers devem: permitir que os usuários finais desinstalem aplicativos pré-instalados; assegurar a compatibilidade de aplicativos de terceiros com o sistema operacional do gatekeeper e permitir que esses aplicativos e lojas de aplicativos sejam acessados ​​por outros meios; fornecer aos anunciantes informações sobre preços e, aos editores, informações remunerações, bem como fornecer a ambos, gratuitamente, acesso às ferramentas de medição de desempenho do gatekeeper e as informações necessárias para realizar sua própria verificação do inventário de anúncios.

Dentre as obrigações no rol de “don’ts”, os gatekeepers devem abster-se: de combinar dados pessoais provenientes de seus serviços essenciais com dados pessoais de outros serviços seus ou de terceiros; de inscrever usuários finais em outros de seus serviços a fim de combinar dados pessoais; de restringir os usuários comerciais de levar às autoridades públicas reclamações relacionadas às práticas de gatekeeper; agrupar (bundle) seu serviço essencial com serviços de identificação ou com serviços essenciais de gatekeepers; de classificar seus próprios produtos e serviços de forma mais favorável do que produtos e serviços de terceiros concorrentes (vedando, por exemplo, as cláusulas de most favored nation e assegurando serviços sob condições justas e não discriminatórias).

A norma ainda impõe restrições às chamadas killer acquisitions, ou seja, aquisições motivadas pela exclusão de potenciais concorrentes. Essas obrigações podem ser entendidas como uma tentativa de endereçar problemas como a falta de equilíbrio entre os direitos e obrigações dos gatekeepers e seus usuários comerciais e concorrentes, o que acarreta em falta de transparência, falta de contestabilidade e prejudica a criação de valor (eficiência de longo prazo).

Aplicação do DMA

O DMA prevê que a aplicação das normas de modo centralizado pela Comissão Europeia, em cooperação com as autoridades concorrenciais nacionais dos países europeus. As multas vão de 4% a 20% do faturamento total das companhias.

Estas regras complementam, mas não excluem a incidência do direito da concorrência. Ou seja, a proposta estabelece regras aplicáveis ex ante para minimizar os efeitos estruturais prejudiciais das práticas desleais, sem limitar a capacidade de intervenção ex post do direito concorrencial.

Contexto do DMA

A iniciativa se insere em um contexto de enfrentamento de práticas anticompetitivas perpetuadas em mercados digitais. Nos últimos anos, diversas autoridades concorrenciais, compartilhando esforços com a academia e com o legislativo, produziram relatórios sobre as questões e desafios concorrenciais gerados pela economia digital, buscando lidar com o crescente poder econômico das grandes empresas de tecnologia. Desses estudos e debates, começam a surgir iniciativas de regulação das grandes plataformas.

No Reino Unido, as autoridades de proteção de dados (Information Commissioner’s Office, ICO) e a autoridade concorrencial (Competition Markets Authority, CMA) publicaram documento conjunto incentivando a cooperação interinstitucional em temas de mercados digitais. O país ainda criou o Digital Regulation Cooperation Forum (DRCF), que reúne as autoridades concorrencial, de proteção de dados, de comunicações e de serviços financeiros. Nos Estados Unidos, foram propostos cinco projetos de lei bipartidários no contexto do Subcomitê Antitruste, que, em 2020, concluiu uma investigação de 16 meses sobre o estado da concorrência no mercado digital e o poder não regulamentado exercido pelas empresas Amazon, Apple, Facebook e Google. Os projetos visam, de maneira geral, assegurar um controle mais rígido na expansão das plataformas digitais, regulando critérios de fusões e aquisições e promovendo um ambiente mais favorável à competição.

A Administração Estatal da China para Regulamentação do Mercado (SAMR) da China também publicou uma proposta de diretrizes para regulação das grandes plataformas. Dentre os objetivos do guia estão a proteção da concorrência leal e dos direitos e interesses dos consumidores, a promoção da inovação científica e tecnológica e uma gestão mais padronizada das plataformas da Internet.

O cenário internacional está se movendo em direção à regulação das plataformas digitais. O DMA é sintoma e evidência de uma profunda mudança na mentalidade dos reguladores. É uma aposta em uma estratégia regulatória que foge dos cânones tradicionais. Sem dúvidas, é um movimento que pode inspirar movimentos legislativos na América Latina nos próximos anos.

FONTE: Publicado originalmente em Jota

Enquanto se mostra pequeno diante daqueles que usurpam a liberdade de expressão, vide deputado da tornozeleira que apoia...
11/05/2022

Enquanto se mostra pequeno diante daqueles que usurpam a liberdade de expressão, vide deputado da tornozeleira que apoia a tortura e debocha das leis etc., o mesmo Supremo Tribunal Federal se agiganta e pratica uma censura inaceitável contra um jornalista. Um ato de violência contra a democracia, praticado pelo guardião das leis.

“É um atentado à liberdade de expressão e de informação”, diz jornalista, condenado por STJ e STF a indenizar ministro Gilmar Mendes

Uma ideia que tem circulado cada vez mais é a de que numa democracia as pessoas devem ter o direito a expressar e fazer ...
10/02/2022

Uma ideia que tem circulado cada vez mais é a de que numa democracia as pessoas devem ter o direito a expressar e fazer coisas que destruam a própria democracia", afirma o historiador Federico Finchelstein, especialista em fascismo da New School, em Nova York.

Finchelstein apela para uma metáfora futebolística para explicar por que a lógica de Kataguiri e Monark é incorreta (ambos defendem que o nazismo é uma ideia e não deve ser criminalizado).

"Imagine que a democracia é um jogo de futebol, com todas as regras do jogo, como só jogar com os pés. Todos podem jogar, desde que sigam as regras. Ao defender que alguns têm o direito de expressar e aplicar ideias que destroem a democracia, essas pessoas estão dizendo que parte dos jogadores vai jogar futebol com a mão, o que destrói o jogo. É algo perigoso e típico do fascismo, uma manipulação para causar confusão com a noção de liberdade, como se a liberdade na democracia incluísse ser livre para contaminar os outros, para eliminar grupos sociais, para cassar vozes alheias", diz Finchelstein.

O suposto paradoxo da democracia - de garantir liberdades que podem destruir a própria democracia - não é uma ideia nova na filosofia e na política. Em 1945, o filósofo liberal Karl Popper publicava o seu "A Sociedade Aberta e os Seus Inimigos", escrito ainda durante a Segunda Guerra Mundial. Na obra, ele afirma que "a tolerância ilimitada leva ao desaparecimento da tolerância. Se estendermos a tolerância ilimitada mesmo aos intolerantes, e se não estivermos preparados para defender a sociedade tolerante do assalto da intolerância, então, os tolerantes serão destruídos e a tolerância com eles".
(...)

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60315884

O deputado Kim Kataguiri disse que foi "erro" a criminalização do nazismo pela Alemanha após a Segunda Guerra. No mesmo programa, Monark afirmou que "deveria existir um partido nazista legalizado no Brasil". PGR determinou apuração do caso.

17/12/2021

Para a informação abaixo, existe uma passagem bíblica que diz: "profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, portanto, pai da mentira" (em João 8:44).

Indo para o plano terrestre, a Polícia Federal brasileira descobriu um pai da mentira. Vejamos:

O presidente Jair Bolsonaro agiu de forma “direta e relevante” para espalhar desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Essa é a conclusão de um relatório entregue pela Polícia Federal ao STF.

De acordo com a delegada Denisse Ribeiro, *isso mesmo com dois s* responsável pelo relatório, Bolsonaro aderiu “a um padrão de atuação já empregado por integrantes de governos de outros países”.

O relatório da PF faz parte de um inquérito sobre disseminação de notícias falsas, sob a responsabilidade do ministro Alexandre Moraes, alvo constante de ataques do presidente. (fonte: Meio, a partir de matéria no g1, 17 de novembro de 2021)

Associação Brasileira de Comunicação Pública, em sua carta de princípios, registra dois pontos essenciais neste tema:

princípio 5. Combater a desinformação
A Comunicação Pública deve combater a desinformação, garantindo a transparência, a oferta de dados precisos, a rapidez na checagem de fatos e a disseminação de correções e informações verificadas.

princípio 11. Pautar-se pela ética
A Comunicação Pública tem como pressuposto que verdade e ética são responsabilidades de todos os governos, comunicadores, dirigentes e atores públicos.

28/10/2021

Não que o ser humano seja impedido de sentir raiva, ódio, revolta. Mas a cada dia novas revelações confirmam antigas práticas e desconfianças dos que sempre criticaram o modelo manipulador-estimulador (despertar ódio, raiva, preconceito etc.) e sem transparência das redes sociais. Hoje a newsletter Meio publica o seguinte resumo:

“Facebook Papers” - Com o lançamento das reações para usuários em publicações do Facebook há cinco anos, a companhia passou a programar o algoritmo de seus feeds de notícias para empurrar conteúdos mais provocadores, incluindo publicações que poderiam deixar as pessoas irritadas. Desde 2017, o algoritmo de classificação do Facebook trata a reação de “grr” como cinco vezes mais relevante do que “curtidas”. Ou seja: quanto mais reações, mais engajamento na publicação – e mais dinheiro para a plataforma. Desde então, postagens que provocam raiva viraram terreno fértil para propagação de informações falsas, toxicidade e informações duvidosas. Entenda. (saiba mais em NBC News)

Os algoritmos no cerne do debate. É preciso regular algoritmo para sair da arapuca. O perigo está na forma como os algor...
13/10/2021

Os algoritmos no cerne do debate.

É preciso regular algoritmo para sair da arapuca. O perigo está na forma como os algoritmos manipulam o usuário.

Leia mais no texto original:

https://www.poder360.com.br/futuro-indicativo/facebook-vira-geni-das-big-techs-mas-e-preciso-regular-algoritmo-para-sair-da-arapuca/

Mídia privilegiou o aspecto moral do depoimento de ex-funcionária do Facebook e deixou em 2º plano o que a própria executiva considerou a questão mais perigosa: a forma como os algoritmos manipulam o usuário para confronto. Leia no Poder360

28/09/2021

Você já realizou sua inscrição no I Congresso Brasileiro de Comunicação Pública, Cidadania e Informação, que acontece de 18 a 20 de outubro? 🤔

Os painéis vão reunir alguns dos maiores especialistas na área. Além deles, a programação inclui oficinas focadas em temas práticos. Em uma semana da abertura para inscrições, 9 das 16 oficinas da programação já estão com vagas esgotadas 👏🤩

Vai ficar de fora? O prazo para inscrição é só até sexta-feira, 1º de outubro ⚠️

Corra e garanta sua vaga nesse evento on-line e 100% gratuito: eventos.ufg.br/ComPublica. 🤳🏃

📌 A primeira edição do congresso é uma parceria da ABCPública com a Universidade Federal de Goiás, Fundação RTVE e TV UFG, Instituto Federal Goiano, Instituto Federal de Goiás e Universidade de Brasília. Conta com o apoio da Fenaj, Conferp, Socicom, Abrapcorp, Compolítica, Abraço Brasil, Cogecom e Andifes, entre outras entidades.

20/09/2021

Disparos em massa de fake news e ciberataques se fundiram

Depois da rejeição do MP agora o Planalto, via projeto de lei, tenta impor liberdade para fake news. Vale ouvir esta opinião: o governo tenta "passar a mensagem de que as fake news são um problema de liberdade individual. Sua premissa seria que são indivíduos que criam e espalham informações falsas. A questão das fake news não é individual, mas industrial. Fake news é indústria lucrativa, bem organizada e bem financiada, com comando e controle, funcionários e prestadores de serviço de várias naturezas, incluindo redatores, programadores, agitadores e gestores de redes de robôs e perfis falsos. Tanto que o termo ‘fake news’ é em si enganoso. O mais correto seria ‘comportamento inautêntico coordenado’.” (Ronaldo Lemos, na Folha 20-09-2021).

Inautêntico pode ser substituído por fraude, crime eleitoral, manipulação, distorção.

O núcleo familiar da presidência da República quer retomar, desde já, "o modelo de disparo de fake news, utilizado nas eleições de 2018, para estancar a sangria”das redes sociais bolsonaristas, que sofrem com a queda de engajamento, informa o UOL.

Em resumo: comportamento inautêntico, fraude, crime eleitoral, manipulação, distorção.

Estamos testemunhando, de forma muitas vezes velada, um processo de destruição das nossas políticas públicas.Essa destru...
08/09/2021

Estamos testemunhando, de forma muitas vezes velada, um processo de destruição das nossas políticas públicas.

Essa destruição tem se materializado de diversas formas. A mais evidente é o desfinanciamento crônico, materializado, entre outras coisas, pela proposta orçamentária enviada ao congresso. O SUS (Sistema Único de Saúde) perde recursos. A ciência brasileira está minguando. As universidades federais estão sendo sufocadas. O Censo e as atividades de pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estão sob risco. E mesmo que haja recursos, muitas vezes eles não são usados, como no caso das políticas para as mulheres.

Outra forma usada pelo governo para destruir nossas políticas públicas é descontinuar ou atacar a expertise daquilo que já fazemos tão bem. A proposta de alterar o tão bem-sucedido Bolsa Família é um exemplo. A desconstrução de nossas políticas de segurança alimentar e o consequente retorno do Brasil ao mapa da fome e à miséria são parte deste processo. Outro exemplo é a alteração recente que vimos no PNI (Programa Nacional de Imunização) e que afetou profundamente sua capacidade de implementação da campanha de vacinação da covid-19. Também fazem parte dessa destruição as mudanças nos processos de licenciamento ambiental e a diminuição da regulação e fiscalização, como testemunhamos recentemente no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Outra forma de destruir a nossa capacidade de produzir políticas públicas é o ataque constante à burocracia e aos servidores estatais. A reforma administrativa proposta pela PEC 32 é parte desse processo – a proposta original propunha uma redução da estabilidade dos servidores e ampliação da terceirização, entre outras medidas bastante problemáticas. Mas há várias outras formas de ataque em curso. Ameaças veladas e abertas, leis de censura no ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e no Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), proibição de entrevistas em diversas repartições são alguns exemplos. Estamos testemunhando um aumento inédito nos casos de assédio moral contra a burocracia federal. Acumulam-se relatos de perseguição em diversas áreas. As falas do presidente e de vários ministros só reforçam este processo de ameaçar a burocracia e tentar associar a ela a imagem de “parasitas”. Desqualificam servidores e sua capacidade de ação, como temos visto constantemente nas bravatas contra a capacidade do IBGE de produzir indicadores, por exemplo.

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/perspectiva/2021/09/07/Com-quantos-golpes-se-destr%C3%B3i-um-Estado?posicao-home-direita=1
© 2021 | Todos os direitos deste material são reservados ao NEXO JORNAL LTDA., conforme a Lei nº 9.610/98. A sua publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia é proibida.

Não há dúvidas de que devemos todos os dias defender nossa democracia e nossas instituições democráticas. Mas o futuro do país e da nossa democracia também depende de uma defesa diária de nosso Estado e das políticas públicas

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