Vanguarda Cultural - Uma odisseia nos trópicos

  • Home
  • Vanguarda Cultural - Uma odisseia nos trópicos

Vanguarda Cultural - Uma odisseia nos trópicos Vanguarda Cultural - Uma odisseia nos trópicos é uma revista eletrônica escrita por artistas, cuja base e editoria f**a na cidade de Macapá-Amapá.

Morre a cantora Diana - ícone da chamada música brega. No show O Lado Brega-Cult da Tropicália, que pretendemos realizar...
22/08/2024

Morre a cantora Diana - ícone da chamada música brega. No show O Lado Brega-Cult da Tropicália, que pretendemos realizar na Expofeira-2024, a VanguardaTrupe vai homenagear o ícone que nos deixa nesta quarta-feira, 21.

|| luto 🌹

A cantora Diana, apelidada carinhosamente de “a cantora apaixonada do Brasil”, morreu nesta quarta (21), aos 76 anos.

De nome real Ana Maria Siqueira Iório, Diana lançou-se na carreira musical no início da década de 1970 e, em 1972, lançou o disco que leva seu nome, com produção de Raul Seixas (que morreu neste mesmo dia, há 35 anos). Foi neste álbum que lançou o sucesso “Porque Brigamos”, versão em português de “I Am… I Sad”, de Neil Diamond.

A cantora foi casada com Odair José e, por último, vivia na pacata Iguaba Grande, região praiana do Rio de Janeiro, após anos fora da cena musical brasileira.

📷 arquivo/reprodução

Pra cima!
15/06/2024

Pra cima!

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta sexta-feira (7), por 10 votos a 5, abrir processos administrativos disciplinares (PADs) contra quatro magistrados que atuaram na Operação Lava Jato, na primeira e segunda instâncias da Justiça.

Os alvos dos processos são os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), e os juízes Danilo Pereira Júnior e Gabriela Hardt, que em diferentes períodos atuaram na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde tramitava a Lava Jato.

Leia mais: https://midianinja.org/conselho-nacional-de-justica-abre-processo-disciplinar-contra-juizes-da-lava-jato/

15/06/2024

Erundina representa o Brasil, menos essa gente de desvairados aí.

O Império da LeiCaetano Veloso - paráfrase: Aroldo PedrosaO império da lei há de chegar no coração do AmapáO império da ...
15/06/2024

O Império da Lei
Caetano Veloso - paráfrase: Aroldo Pedrosa

O império da lei há de chegar no coração do Amapá

O império da lei há de chegar lá (aqui)...

Quem matou meu amor tem que pagar
E ainda mais quem mandou matar
Pelo olho do olho do jaguar
Vira jaguar

O império da lei há de chegar no coração do Amapá

O império da lei há de chegar lá (aqui)...

O valor de uma única árvore 🌳🌳🌳
14/06/2024

O valor de uma única árvore 🌳🌳🌳

Vanguarda Cultural 21 AnosAroldo PedrosaHoje, 1° de Maio, Vanguarda Cultural está de berço. Há 21 anos lançávamos a prim...
01/05/2024

Vanguarda Cultural 21 Anos

Aroldo Pedrosa

Hoje, 1° de Maio, Vanguarda Cultural está de berço. Há 21 anos lançávamos a primeira edição do jornal-revista - a princípio era um jornal com cara de revista - na esquina da Rua Cândido Mendes com a Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, ao pôr-do-Sol, quando milhares de andorinhas, vindas de algum lugar, desciam do céu, numa espécie de balé, para pousar e pernoitar na rede elétrica do centro da cidade. VanguardaTrupe & LavourArcaica, que toca os nossos projetos, com o grupo de arte Urucum (Josapha & Companhia) faziam a distribuição gratuita do jornal-revista aos transeuntes que passavam pela esquina, de pés ou motorizados, à medida em que o grupo realizava ao mesmo tempo a performance Os Catadores de Orvalho. Os artistas do grupo, vestidos de capas pretas de chuva, espalhavam penicos multicoloridos nas calçadas para colher o orvalho que caía e o coco das andorinhas, em uma primeira manifestação artística ambiental sustentável pública na capital do meio do mundo. A manifestação atraiu, inclusive, a atenção da TV Cultura de São Paulo, que enviou a Macapá o cineasta Felipe Barcinski depois, para um documentário que foi produzido para a televisão paulistana.

E o jornal-revista trouxe na capa de sua edição inaugural a cantora Patrícia Bastos, que começava a despontar em festivais de música popular brasileira pelo país. O texto sobre a cantora amapaense, assinado por mim, fala da atuação dela no 3° Fest Sinhá-Festival Internacional de Música Popular Brasileira de Itumbiara (GO), em Outubro de 2000, e no 10° Festival de MPB de Tatuí (SP), esse realizado nos dias 24 e 25 de Abril e 1° de Maio de 2001, com a cantora interpretando Valsa de Ciranda (Aroldo Pedrosa / Enrico di Miceli / Helder Brandão / Joel Elias / Aldo Gatinho), arranjo de Aluísio Laurindo Júnior. Em ambos os festivais, de Goiás e o de São Paulo, Patrícia Bastos venceu como melhor intérprete, e Valsa de Ciranda conquistou o 1° lugar em Itumbiara e o 4° lugar em Tatuí.

Ao longo de mais de duas décadas, Vanguarda Cultural foi premiada nacionalmente como Ponto de Mídia Livre II (2010) e III (2015) pelo Ministério da Cultura-MinC e, por conta dessas premiações, fui selecionado pelo projeto Produção Cultural no Brasil, que reuniu em uma enciclopédia de quatro livros, uma plataforma digital (site) e uma produção audiovisual 100 produtores culturais do Brasil.
........................

Fragmento da crônica "Patrícia Bastos, a sabiá da planície"

Aroldo Pedrosa

Quando Caetano Veloso fez Sou Sua Sabiá, que a cantora Marisa Monte gravou usando o pronome no feminino, a canção tocou Patrícia Bastos. Lembro que ela vivia cantarolando quando nos preparávamos para ir ao Festival Internacional de Goiás, em outubro de 2000.

Aliás, antes mesmo da canção, Patrícia já era a sabiá da planície.

Em Valsa de Ciranda, ao compor o verso "música de pássaros da Amazônia", imaginava o timbre cristalino dela fazendo soar cada sílaba.

E fomos a Itumbiara.

[...]........................

8 de Março - Dia Internacional da MulherAroldo PedrosaE é da mulher que a vida, sobretudo humana, emana. Deus deu a ela ...
08/03/2024

8 de Março - Dia Internacional da Mulher

Aroldo Pedrosa

E é da mulher que a vida, sobretudo humana, emana. Deus deu a ela o milagre da concepção, por isso devemos celebrá-la sempre, neste e em todos os dias do ano.

Portanto, vamos cantar a mulher maravilha neste dia tão cheio de graça...

Parabéns a todas as mulheres do mundo!

VALSA DE CIRANDA
Letra: Aroldo Pedrosa
Música: Enrico di Miceli / Helder Brandão / Joel Elias / Aldo Gatinho
Arranjo: Aluísio Laurindo Júnior
Intérprete: Alícia Sá

Um anjo de Deus quando dança
A valsa do Danúbio Azul
A ópera de Maria Callas
A poesia de Florbela Espanca
O canto de Bidu Sayão
Tem asas de seda o cisne de Clara
Sapatilhas de pólen a leveza de Ana, Ana...
Voa do poeta a alma insustentável
Do músico, em dissonantes, o coração
Bela quando baila a Lua mágica
Linda quando o Sol delira de emoção
Um sorriso de criança ainda
Entre dentes de marfim da África
E papoulas que se abrem em chamas
Dos lábios suaves e febris da boca
Os olhos – lume nas manhãs de brumas
Da China, corpo raro de moça-porcelana
Cor de canela e aroma de cravo das Índias
O sabor, a delícia, o mel do favo
Cabelos de ventos de Havana...

A graça, toda candura de ninfa
Música de pássaros da Amazônia

Braços de moinhos de Olinda
Cantigas de carro-de-boi
Facho de luz no olhar de quem sonha
Sambas-de-roda, folia, ciranda
Enredo de escolas de samba

Riso de estrelas no céu de Goiânia
Sons dos sinos de Belém

Anjo, sublime de Deus quando dança
E na doce melodia vem
A girar Ciranda, que a vida anima
Encanta a sonoridade da rima

Beijo de colibri
Topaza pella da Serra
Flor do Grão-Pará
Pétalas do meu bem querer
...................

Direitos reservados: Aroldo Pedrosa/Vanguarda Cultural.
...................

10/02/2024

TU FUCU PRA MIM: 15 ANOS DE FOLIA NO CORREDOR CULTURAL DA FAVELA
Letra: Aroldo Pedrosa
Música: Gil Barata
Arranjo: Oscar Nunes
Intérprete: Cláudio Weis

E desce o marabaixo da Gertrudes
A Maracatu da Favela
A VanguardaTrupe
Pra saudar o bloco Tu Fucu Pra Mim
No Corredor Cultural da Favela
São 15 anos de festa-folia na passarela

Vambora cabocla dengosa e cheirosa
Apeia do alazão ao chão sobre pétalas de rosa
Incendeia de paixão o coração do folião

Ó abre alas pra cunhã-'puranga' debutante passar
Com seu corpo de malemolência pop
Seu cangote no decote top
Cheirando a patchouli
Rodopia a bailarina de louça no samba
Colombina panis et circencis tupiniquim
Entre tanta gente bamba
Foliões do Tu Fucu Pra Mim
Bora que é hora da bela-fera
No facho de luz da velha lanterna
Dançar a valsa da primavera
Chega-te a mim
Chega-te a mim

Bora, bora, bora, bora
Que tum-tum-tum
Que tá que tá na hora
Faz aí o coraçãozim
Pro Tu Fucu Pra Mim

Chama os caboclos sumanos
Nosso mascote peixe-boi
Todas as minas e os manos
E até quem nunca foi
Chama os caruanas, os espíritos da floresta
Pra entrar na nossa dança
Pra dançar na nossa festa

Troveja povo tucuju
Balança a lança
É Tu Fucu
Tu Fucu Pra Mim
No Corredor Cultural da Favela da Esperança

É Tu Fucu
Tu Fucu Pra Mim (15 anos)
'Ulha' a cunhã-'puranga' de trança (na dança)

[refrão]

🎵🎶🎵🎶

15 Anos de Folia do Bloco Tu Fucu Pra Mim no Corredor Cultural da FavelaAroldo PedrosaHá 15 anos, no Corredor Cultural d...
10/02/2024

15 Anos de Folia do Bloco Tu Fucu Pra Mim no Corredor Cultural da Favela

Aroldo Pedrosa

Há 15 anos, no Corredor Cultural da Favela da Capital do Meio do Mundo, na Avenida Presidente Vargas, perímetro compreendido entre a Universidade Estadual do Amapá-UEAP e a quadra da Agremiação Carnavalesca Maracatu da Favela, mas mais precisamente entre as Ruas Odilardo Silva e Jovino Dinoá, a chamada passarela da folia do Corredor Cultural, numa manhã ensolarada e festiva de Carnaval (era 23 de Fevereiro de 2008), nascia o bloco Tu Fucu Pra Mim na Favela.

Origem do nome 'Tu Fucu Pra Mim na Favela'

A origem do nome do bloco vem da graça de um duplo sentido, como a maioria dos nomes de blocos carnavalescos do Brasil.

Reza a lenda que o peixe-boi - mascote inspirador do bloco carnavalesco - emergia das águas cristalinas do pequeno igarapé, num sobe e desce pra respirar o ar que era puro da cidade, permanecendo de bubuia ali por alguns minutos, geralmente no cair da tarde, na boca da noite. E foi quando dois caboclos-sumanos do reduto, munidos de laternas, foram à margem do igarapé na escuridão flagrar o doce e dócil animal aquático, e que hoje a preciosíssima espécie ainda corre sério risco de extinção. Uma das lanternas focalizou o peixe-boi. Fascinado com o animal à flor das águas do igarapé, um dos caboclos perguntou: "Tu fucu pra mim!?". Pronto, captou-se ali o famoso mote inspirador para o nome do bloco.

Troveja povo tucuju!

Os povos indígenas do Amapá, representados pela cunhã-poranga, ou seja, a mais bela nativa da nação tucuju, recebem desta vez a homenagem do bloco, que de trança a cunhã-poranga dança a valsa-folia da primavera com os foliões e o Tu Fucu Pra Mim no Corredor Cultural da Favela.

A grande domingueira carnavalesca do bloco

E é neste domingo, 11, a partir das 10 horas da manhã, entre as ruas Odilardo Silva e Jovino Dinoá, na Avenida Presidente Vargas, a festa carnavalesca que vai celebrar os 15 anos do bloco.

São 15 anos de folia...
Bora, bora comunidade tufucunense!

Ele me lê! (um palíndromo)
25/10/2023

Ele me lê! (um palíndromo)

Promover eventos culturais interativos e educacionais que celebrem a Literatura Infantil; integrar a comunidade local através da leitura e venda de obras de escritores tucujus; acolher e dar visibilidade aos escritores amapaenses e estimular o amor pela leitura. Estes foram os objetivos traçados p...

MITARAKA no AmapáA revista de cultura MITARAKA, da Guiana Francesa, representada no Amapá pelo jornalista e produtor cul...
24/10/2023

MITARAKA no Amapá

A revista de cultura MITARAKA, da Guiana Francesa, representada no Amapá pelo jornalista e produtor cultural Aroldo Pedrosa, vai cobrir a Folia Literária Internacional do Amapá, que será realizada de 27 a 29 de Outubro na capital, produzida pela Secult/Governo do Amapá.

MITARAKA é escrita em francês e, além da Guiana Francesa, circula também nos países que fazem fronteira com o departamento francês e em alguns países da Europa - sobretudo a França.

A publicação, que tem apoio do Ministério da Cultura da França, é parceira da revista amapaense Vanguarda Cultural.

TANGO LATINO-AMERICANO DOS TRÓPICOSLetra: Aroldo Pedrosa Música: Willian CardosoSobrevivemos!Estamos vivos por enquantoE...
24/10/2023

TANGO LATINO-AMERICANO DOS TRÓPICOS
Letra: Aroldo Pedrosa
Música: Willian Cardoso

Sobrevivemos!
Estamos vivos por enquanto
E agora quero transformar meu poema em canto
Canto latino-americano
Um tango argentino
Que tenha sotaque caboclo nordestino (bis)
Onde a dorutopia de Severino se enlace
Na miséria de um mundo em declínio
Um tango tropicalista do delírio cambalache
E que alguém pelas bandas do norte me ache (bis)

Tango endêmico, epidêmico, pós-pandemia
Da agonia e da alegria
No passo dessa dança
E da canção que se lança
Na eterna busca da esperança

🎵🎶🎵🎶

Vem dançar comigo
Quero minha mão entrelaçada na tua
Que o amor é cego, indefinido
Tua perna nua no corte clássico do vestido
Riscar o chão cristalino...
Xô, anjo troncho decaído do demônio!
Eu Al Pacino
Na leveza do pássaro cabocolino
Menino passarinho amazônico
Perfume de Mulher
Um tango em passo de cigano
Tango suburbano latino...

[refrão]

Tango latino-americano dos trópicos
Ameríndio, nordestino, argentino...
..........................

Imagem do ator Al Pacino e da atriz Gabrielle Anwar dançando tango no filme Perfume de Mulher (Martin Brest)

Folia Literária Internacional do AmapáDe 27 a 29 de Outubro - 10h às 22h.2º DIA - 28 de Outubro (Sábado)18h às 20h -  Me...
24/10/2023

Folia Literária Internacional do Amapá

De 27 a 29 de Outubro - 10h às 22h.

2º DIA - 28 de Outubro (Sábado)

18h às 20h - Mesa temática: Literatura Internacional
Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne (Parque do Forte)

18h às 18h10 - Intervenção poética: Aroldo Pedrosa

Mylène Danglades (Guiana Francesa)
Shelly Bhoil (Índia)
Mediação: José Inácio (BA) e Olaci Carvalho (AP) UNIFAP

Folia Literária vai celebrar literatura doAmapá, do Brasil e do mundoEvento começa na sexta-feira, 27, com encontros, ap...
23/10/2023

Folia Literária vai celebrar literatura do
Amapá, do Brasil e do mundo

Evento começa na sexta-feira, 27, com encontros, apresentações culturais, saraus e exposição de livros de autores diversos.

Evento começa na sexta-feira, 27, com encontros, apresentações culturais, saraus e exposição de livros de autores diversos.

A ARCA DE NOÉ DE VINICIUS DE MORAES NO RIO AMAZONASA obra-prima infantil do inesquecível poeta e compositor carioca Vini...
12/10/2023

A ARCA DE NOÉ DE VINICIUS DE MORAES NO RIO AMAZONAS

A obra-prima infantil do inesquecível poeta e compositor carioca Vinicius de Moraes, A Arca de Noé, é eterna. Tanto a obra literária quanto a obra musical, reunida em dois maravilhosos álbuns: A Arca de Noé I e II. E há ainda um terceiro não menos maravilhoso, cuja produção, revista e atualizada dos dois álbuns clássicos, assinada e lançada em 2013 pela compositora e cantora gaúcha Adriana Calcanhotto.

O livro de Vinicius de Moraes foi escrito e lançado em 1970, há 53 anos e já ultrapassa uma centena de edições ao longo desses anos, contemplando e encantando gerações e mais gerações de crianças brasileiras do Oiapoque ao Chuí.

E agora a mais recente ideia vem de um artista nato da Amazônia, ou mais precisamente do Amapá, o poeta, compositor e produtor cultural Aroldo Pedrosa, nascido em Macapá, capital do estado, situada à margem esquerda do maior rio do planeta, o Amazonas, exatamente onde as volumosas águas do grande rio que nascem nas Cordilheiras dos Andes, desembocam, ou seja, se encontram com as águas do oceano Atlântico. É o delta, a chamada foz do grande e majestoso "rio das amazonas".

O projeto, neo-tropicalista antropofágico, fará interação dos poemas e canções da obra literária e musical de Vinicius de Moraes com novos poemas escritos pelo artista amapaense. Vinte e quatro poemas no total, número aproximado de poemas que compõe a última edição da obra A Arca de Noé do poetinha. E boa parte deles (15 no total) será musicado por compositores da Amazônia, uma vez que os poemas-canções cantarão sobretudo a fauna e a flora amazônicas. E esses vão juntar-se às obras musicais dos três álbuns de Vinicius de Moraes e parceiros.

O projeto será composto de um livro com ilustrações coloridas, um CD/EP e o musical, cujo lançamento oficial está previsto para o Dia da Criança, 12 de Outubro de 2024, que também é Dia de Nossa Senhora Aparecida - padroeira do Brasil. O evento será realizado no Complexo Cultural e Turístico Trapiche Eliézer Levy de Macapá, que f**a bem em frente à cidade sobre as águas do rio Amazonas, e em uma estrutura de palco, som e iluminação a ser armada e montada em cima do complexo. A proposta de apresentação do projeto também é itinerante, isto é, levá-lo às principais capitais de estados que formam a Amazônia.

A coordenação do projeto fará contato com os detentores dos direitos autorais da obra literária e musical de Vinicius de Moraes para que seja estabelecida, conforme a lei de direitos autorais, a parceria.

A Amazônia é um celeiro de espécies de animais silvestres e vegetais que vivem em risco de extinção por uma série de agressões praticadas pelo homem. Algumas espécies que habitam a região vivem ameaçadas constantemente, entre elas, o peixe-boi, o raríssimo beija-flor Topaza Pella da Serra do Navio (AP) - descoberto pelo naturalista Augusto Ruschi -, a arara azul, o mico leão dourado e os botos tucuxi e vermelho, só para citar alguns exemplos. Esses os alvos preferenciais do mais implacável predador da nossa natureza, o bicho-homem. E "A Arca de Noé de Vinicius de Moraes no Rio Amazonas", concebida e assinada pelo poeta amazônida Aroldo Pedrosa, vem para chamar a atenção da sociedade e das autoridades competentes brasileiras por essa terrivel desenfreada ameaça, e conscientizar as novas gerações quanto ao futuro do planeta. E o que é mais importante: com manifestações culturais e ambientais, cujas vozes emanam da própria Amazônia.

A Arca de Noé de Vinicius de Moraes foi tema de TCC de três acadêmicas do Curso de Licenciatura em Letras do Instituto de Educacão Superior do Amapá-IESAP no ano de 2015. "O Lúdico e a Poesia de Vinicius de Moraes: Uma Proposta com Base em Três Poemas da Obra A Arca de Noé".

"A Arca de Noé de Vinicius de Moraes no Rio Amazonas" vem sendo escrita em dois idiomas: português e francês. As canções terão versões em francês. A razão é pela fronteira que o Amapá faz com a Guiana Francesa e que esta, por sua vez, é parte geográf**a integrante da Amazônia. E o projeto já estabelece parceria da revista brasileira Vanguarda Cultural (Ponto de Mídia Livre II e III, reconhecida pelo Ministério da Cultura-MinC nos anos 2010 e 2015, respectivamente) com a revista francesa MITARAKA - uma publicação cultural da Associação Mitaraka da Guiana Francesa e que tem apoio do Ministério da Cultura da França.

A obra lítero-musical deve trazer uma iluminação nova para a Amazônia. "Quem viver navegará!", finaliza o compositor amapaense.

À criança a máxima reverênciaA primeira declaração dos direitos da criança foi escrita por Eglantyne Jebb, uma senhora i...
12/10/2023

À criança a máxima reverência

A primeira declaração dos direitos da criança foi escrita por Eglantyne Jebb, uma senhora inglesa que depois da primeira guerra mundial dedicou a sua vida à infância da Europa.

Em 1° de maio de 1923, a União Internacional de Proteção à Infância, fundada por ela, adotou os cinco princípios da "Dclaração de Genebra" e, em 28 de fevereiro de 1924, foi apresentada à imprensa suíça no Museu de Arte e História de Genebra, com seu texto original, traduzido para todos os idiomas do mundo.

Logo depois da segunda guerra, em 1948, a "Declaração de Genebra" foi modif**ada com dois novos parágrafos: um contra a discriminação de raça, nacionalidade e religião, e um outro, pela integridade da família e direitos sociais da criança.

Em 20 de novembro de 1959, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou os dez princípios da "Declaração Universal dos Direitos da Criança", mas, até hoje, eles são desconhecidos pela maioria dos povos do mundo.

Preocupados com essa realidade, os artistas brasileiros Elifas Andreato e Toquinho se juntaram e fizeram um disco especial com canções inspiradas nos dez princípios da declaração. O projeto, reconhecido pela crítica como uma obra-prima, lançado em 20 de julho de 1987, recebeu o nome de "Canção de Todas as Crianças" e, há quase duas décadas, vem embalando sonhos infantis e conscientizando populações do mundo adulto.

Como todo dia é da criança, a sugestão de Vanguarda aos pais, se quiserem oferecer (e compartilhar) de um maravilhoso presente ao filhinho ou à filhinha, é a obra de Elifas Andreato e Toquinho. Nas lojas de discos daqui não tem, mas pela internet se encontra.

Enquanto o CD não chega, fique com os princípios que inspiraram os artistas brasileiros a compor "Canção de Todas as Crianças".
.............................

Declaração Universal dos Direitos da Criança

Princípio I

A criança tem direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.

Princípio II

A criança tem direito a ser compreendida, deve ter oportunidade de se desenvolver em condições de igualdade de oportunidades, com liberdade e dignidade.

Princípio III

A criança tem direito a um nome e à uma nacionalidade.

Princípio IV

A criança tem direito à alimentação, direito de crescer com saúde e a mãe deve ter cuidados médicos antes e depois do parto.

Princípio V

A criança deficiente tem direito à educação e cuidados especiais.

Princípio VI

A criança tem direito ao amor e à compreensão, deve crescer sob a proteção dos pais, com afeto e segurança para desenvolver a sua personalidade.

Princípio VII

A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, suas opiniões e o seu sentimento de responsabilidade moral e social.

Princípio VIII

A criança em qualquer circunstância deve ser a primeira a receber proteção e socorro.

Princípio IX

A criança não deve ser abandonada, espancada ou explorada, não deve trabalhar quando isso atrapalhar a sua educação, saúde e o seu desenvolvimento físico, mental ou moral.

Princípio X

A criança deve ser protegida do preconceito, deve ser educada com o espírito de amizade entre os povos, de paz e fraternidade, deve desenvolver as suas capacidades para o bem dos seus semelhantes.
.............................

Nota do Editor: matéria publicada na revista Vanguarda Cultural - Ano 01, Edição n° 04, Outubro/2003 (Página 05).

Nossa Senhora Aparecida"Romaria", de Renato Teixeira, o hino definitivo à santa protetora do povo brasileiro...............
11/10/2023

Nossa Senhora Aparecida

"Romaria", de Renato Teixeira, o hino definitivo à santa protetora do povo brasileiro
...................

Conheça um pouco da história da famosa canção e também da antológica versão de Elis Regina, um enorme sucesso da década de 70
...................

Navegue!

Conheça um pouco da história da famosa canção e também da antológica versão de Elis Regina, um enorme sucesso da década de 70

Patrícia Bastos e Caetano Veloso em 'Voz da Taba'Capa (acima) do novo álbum da cantora amapaense Patrícia Bastos, que tr...
11/10/2023

Patrícia Bastos e Caetano Veloso em 'Voz da Taba'

Capa (acima) do novo álbum da cantora amapaense Patrícia Bastos, que trará entre as faixas do CD/EP o artista tropicalista baiano Caetano Veloso cantando com ela "Jeito Tucuju", dos compositores Val Milhomem e Joãozinho Gomes. O 8° álbum da cantora também trará as participações de Alzira E, Fabiana C***a e Ná Ozzetti. E, a partir do dia 27 de Outubro próximo, estará disponível em todas as plataformas digitais.

Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade-AP), Caetano Veloso fará visita ao Amapá muito em breve. Ele quer conhecer a aldeia Aramirã do povo Wajãpi. O genial criador de "Um Índio", "Luz do Sol" e "Canto do Povo de Um Lugar", tem verdadeiro fascínio pelos povos da floresta, sobretudo pelos nossos Wajãpi.

06/10/2023
O meu encontro com Caetano Veloso em Recife Aroldo Pedrosa Eu havia escrito letra sobre um patrimônio da cultura brasile...
07/08/2023

O meu encontro com Caetano Veloso em Recife

Aroldo Pedrosa

Eu havia escrito letra sobre um patrimônio da cultura brasileira nordestina: Lia de Itamaracá – a compositora/cantora de cirandas, cirandas que embalaram meus sonhos de juventude e inspiraram o nome de minha filha Ciranda, que, quando criança, dançava na floresta com leveza de fada. "Esta ciranda quem me deu foi Lia / Que mora na ilha de Itamaracá..." Os sonhos, embalados especialmente por esses versos, eram como disse “de juventude” – "Menino Deus / Quando a flor do teu s**o / Abrir as pétalas para o Universo..." –, porque me levavam, espetacularmente, à ilha afrodisíaca de Lia. E a letra, já em pleno século 21, me veio assim nas asas dessas lembranças.

Muito depois, em 8 de junho de 2003, conheci a musa ao vir cantar no Amapá pelo projeto Sonora Brasil. Nos encontramos e contei a ela o que agora escrevo aos leitores de Vanguarda.

E então, o músico e parceiro Matheus Farro pegou a letra de "Lia" e musicou. Fez um jazz sofisticadíssimo, e o Israel Cardoso – outro bom músico amapaense – criou o arranjo. Imediatamente inscrevi a canção no Festival de Música de Garanhuns, classif**ando-a. E fomos os três à cidade pernambucana onde nasceu o sanfoneiro Dominguinhos e o presidente Luís Inácio Lula da Silva.

O resultado do festival – pelo menos pra nossa música – não foi grande coisa. Em compensação a volta por Recife...

Caetano estava em turnê pelo Brasil com o show Cê e se apresentava em Recife, justamente na noite de minha passagem por lá. Matheus e Israel, desinteressados, preferiram o retorno a Macapá.

Era 1º de maio de 2007.

Com pouca grana e pra não correr o risco de perder o show, hospedei-me estrategicamente numa pousada em frente ao Teatro Guararapes, quando, minutos antes do show, desabou sobre a cidade tremendo temporal. Fui socorrido por um transeunte que passava com um enorme guarda-chuva colorido me levando até a porta do teatro. Graças ao anjo alado com asas de guarda-chuva, pude chegar no horário e ver Caetano cantar para uma plateia delirante “Não me arrependo”, “Minhas lágrimas”, “Musa híbrida”, “Um sonho”, “O herói”, “Homem”, “Rocks”, “Odeio” – as canções minimalistas que estão no CD que deu nome ao show. Um Caetano grisalho, mas mais menino do que nunca, meio roqueiro, acompanhado pelos jovens músicos Pedro Sá (guitarra), Ricardo Dias Gomes (baixo e piano rhodes) e Marcelo Callado (bateria). De calça jeans, tênis, camisa pólo cinza e jaqueta índigo blues desbotada, o doce bárbaro baiano sacudia o Guararapes, correndo de um lado a outro do palco, cantando o frevo “Chão da praça”, de Moraes Moreira e Fausto Nilo. Sambas, também, solados, no lugar do cavaquinho, pela guitarra elétrica de Pedro Sá. Canções do Transa – o ótimo disco do exílio londrino – que os meninos da banda são fãs e tão bem entrelaçadas com as composições da nova fase do artista. “Nine out of ten”, que tem na letra o verso “Caminhando pela rua Portobello ao som do reggae” – reduto e berço, em Londres 70, do ritmo jamaicano que veio a se espalhar pelo mundo –, Caetano dedicava aos músicos do disco Transa – Jard’s Macalé, Tutti Moreno, Áureo de Souza e à memória de Moacyr Albuquerque. Em seguida cantava “Um tom”, do disco Livro, feita em homenagem ao filho caçula Tom, nascido na mesma data do maestro soberano Antonio Carlos Jobim. A canção era dedicada a outro grande maestro: Jacques Morelenbaum. No palco, Caetano, homem cordial, mais que artista e humano, com inveja apenas da longevidade e dos or****os múltiplos.

De repente num banquinho mandou ver o clássico “A voz do violão” (Francisco Alves / Horácio Campos) em resposta a alguém que escrevera para o blog do jornalista Jorge Bastos Moreno, comentando entrevista polêmica do compositor publicada ali: “Vocês todos têm razão, ninguém aguenta mais ouvir Caetano Veloso falando sobre tudo. Mas o pior é ter que aguentar ele tocando violão”. A citação, em ipsis litteris, arrancou aplausos e risos da plateia.

E o show terminou com Caetano cantando a saudosista “Descobri que sou um anjo”, de Jorge Ben. As palavras meio que faladas no timbre super-bacana do cantor:

"Não, comigo não
Comigo nunca mais
Mantenha a distância quando eu voltar
Pois na minha ida
O meu caminho era todo de pedras e espinhos
Mas na minha volta
Ele vai ser todo de estrelas e rosas..."

Enfim, duas horas de música popular brasileira contemporânea da melhor qualidade. Um show e tanto!

Terminado o espetáculo, procurei o caminho que me levasse ao camarim do teatro. Havia muitas pessoas ávidas por uma palavrinha ou uma fotografia ao lado do ídolo. Vi quarentões, cinqüentões, sessentões e adolescentes se derramando nos braços do amado e idolatrado artista. Esperei por todo mundo e, quando não havia mais ninguém, me aproximei e cumprimentei Caetano. Falei de Macapá, do Navegar Amazônia e da revista Vanguarda que estava de aniversário naquela noite. Levei comigo as três últimas edições, com as quais presenteei Caetano. Ele ficou impressionado com a imagem da Maracatu da Favela na capa da edição nº 12 e disse saber do Navegar Amazônia pelo Jorge Mautner. Falei que fui agente cultural do projeto e que na expedição de Abaetetuba estivera com Mautner. Revelei ainda o sonho de entrevistá-lo para a revista, perguntando-lhe se seria possível. Caetano disse que sim. Apresentou-me o produtor Franklin que, imediatamente, me passou telefone e e-mail para contato. Agradecido pela atenção, deixei o camarim numa felicidade de quem marcou o gol mais lindo do mundo em partida final de campeonato.

Foi assim o meu encontro, em Recife, com esse homem cordial chamado Caetano Veloso.

Acreditava que o ciclo havia se encerrado ali, que o movimento aliado dos astros tinha cumprido o seu ofício. Que nada! A viagem de volta me trouxe no mesmo voo em que viajava o músico Pedro Sá – Caetano tinha show em Belém no dia seguinte.

Caetano Veloso - 81 AnosNa tarde de sexta-feira, 04, Rádio Universitária 96.9 FM, depois de uma pequena mostra do pocket...
05/08/2023

Caetano Veloso - 81 Anos

Na tarde de sexta-feira, 04, Rádio Universitária 96.9 FM, depois de uma pequena mostra do pocket-show "Aroldo Pedrosa canta Caetano Veloso - 81 Anos", próximo fim de semana no Farofa Tropical, sexta 11 e sábado 12. Da esquerda para a direita na foto: Maick Andrei (flauta), Willian Cardoso (violão), o apresentador do Programa Especial MPA, João Borges, e eu. Foi muito legal a nossa participação no programa cantando: Sozinho (Peninha), Qualquer Coisa, Odara e Sampa - essas do Caetano e todas maravilhosas. Ligue e adquira já sua mesa: 96991135175 / 96991726768.

Caetano Veloso - 81 Anos, viva!

Matheus Farro e a banda Wolfgang no Dia Mundial do RockAroldo PedrosaSerá nesta quinta-feira, 13, dentro da programação ...
10/07/2023

Matheus Farro e a banda Wolfgang no Dia Mundial do Rock

Aroldo Pedrosa

Será nesta quinta-feira, 13, dentro da programação do Macapá Verão - praça Barão do Rio Branco. A programação começa cedo, às 17h. Matheus Farro e Wolfgang devem se apresentar um pouco mais tarde, às 21h30. É a volta do talentoso artista amapaense aos palcos de Macapá.

Matheus Farro é também um dos convidados do projeto Tropicália Viva, que será realizado em Agosto, no Rancho Espora de Ouro. Uma produção de Vanguarda Cultural. Vamos ao Dia Mundial do Rock, nesta quinta-feira, e depois ao Tropicália Viva.

Imperdíveis!

Morre a rainha do rock brasileiro, a mutante e tropicalista Rita Lee...Navegue!
09/05/2023

Morre a rainha do rock brasileiro, a mutante e tropicalista Rita Lee...

Navegue!

Uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil, ela morreu nesta segunda (8). Rita foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra doença.

Tropicália VivaO espetáculo lítero-musical da VanguardaTrupe é o primeiro de uma série, que terá como convidado especial...
06/05/2023

Tropicália Viva

O espetáculo lítero-musical da VanguardaTrupe é o primeiro de uma série, que terá como convidado especial o cantor paraoara Augusto Hijo, entre outros admiráveis da nossa nação tucuju. É a Tropicália Viva que não morre nunca, cujo protagonista, o compositor e cantor amapaense Aroldo Pedrosa, apresentará suas canções autorais neotropicalistas entrelaçadas com clássicos do Tropicalismo.
Vai ser uma noite estelar sobre a linha do Equador e com músicas de pássaros da Amazônia.

Você não pode perder, baby. Adquira sua mesa, o seu camarote ou o seu ingresso individual ligando para os telefones acima.

O Rancho Espora de Ouro f**a na Salvador Diniz - Fazendinha (antigo Pesque-Pague).

Address


Telephone

+5596991135175

Website

Alerts

Be the first to know and let us send you an email when Vanguarda Cultural - Uma odisseia nos trópicos posts news and promotions. Your email address will not be used for any other purpose, and you can unsubscribe at any time.

Contact The Business

Send a message to Vanguarda Cultural - Uma odisseia nos trópicos:

Videos

Shortcuts

  • Address
  • Telephone
  • Alerts
  • Contact The Business
  • Videos
  • Claim ownership or report listing
  • Want your business to be the top-listed Media Company?

Share