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Sha'arei Torah O SHA’AREI TORAH tem a missão de disseminar a Torah ao mundo! Para que todos possam conhecer o D?

Novo Livro Sha‘arei Torah, Parashot Yitro e Mishpatim, já disponível na Amazon.com.br em versões física e digital.
16/11/2022

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Para a vasta maioria, idolatria trata de se prostrar perante uma imagem ou fazer parte de alguma religião que cultua div...
27/09/2022

Para a vasta maioria, idolatria trata de se prostrar perante uma imagem ou fazer parte de alguma religião que cultua diversos deuses. Porém, a prática idólatra vai muito além disso e sem que percebamos, sua prática acaba se encontrando em áreas que nem imaginamos que ali poderia haver idolatria. Um bom exemplo disso se encontra nesse versículo, onde, ocultamente, ele fala sobre um comportamento humano que, perante os olhos de Hashem, é uma prática idolatra. Nele está escrito que o povo, assim que entrasse em Israel, deveria destruir tudo que remontasse às crenças idólatras canaanitas; os altares, os pilares, as imagens e, estranhamente, as árvores sagradas. Isso é curioso, pois altares, pilares e imagens são termos genéricos para idolatria em geral, ou seja, a Torah não especificou com detalhes nada que deveria ser destruído, apenas de forma geral, exceto essas “árvores sagradas”. Essa curiosidade, que facilmente passa em branco, principalmente em traduções, é o que devemos analisar. Essas “'árvores” aparecem associadas ao verbo TEGADEIUN (תגדעון) - cortar - o qual aparece em outro lugar do Tanakh como G’DUYIM (גדועים):

וְרָמֵ֤י הַקּוֹמָה֙ גְּדוּעִ֔ים וְהַגְּבֹהִ֖ים יִשְׁפָּֽלוּ O arrogantes serão cortados. Isaías 10:33

Ou seja, há duas formas de compreendermos as “árvores sagradas”. A primeira é de forma literal, pois inúmeras religiões cultuam a natureza, já a segunda é uma lição que serve para todos os homens, uma lição que ensina que idolatria não é apenas adorar imagens, mas que é algo vai muito além disso. Comportamentos como a arrogância por exemplo, também é idolatria. E qual é o objeto de idolatria do homem arrogante? Ele mesmo! Esse versículo nos ensina que a idolatria possui diversas facetas e que a arrogância é uma delas, e não apenas uma falha de caráter.

O homem arrogante merece ser tratado como uma “árvore sagrada”, a qual não é apenas cortada, como também lançada ao fogo. Talmud da Babilônia, Tratado Sotah 5a

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Depois que a Torah deixou bem claro que não devemos provocar Hashem e jamais servi-Lo na expectativa de recompensas, ela...
23/09/2022

Depois que a Torah deixou bem claro que não devemos provocar Hashem e jamais servi-Lo na expectativa de recompensas, ela ensina que àqueles que servem ao Mestre sem barganha, serão dadas duas recompensas: o “bem” e a “vida”. Contudo, essas duas promessas atreladas à observância da Torah são questionáveis, pois o “bem” é relativo a cada um, o que é bom para alguns não é necessariamente bom para outros, portanto, o que seria esse “bem” que se encaixa para todos, dado que está escrito “nosso bem”, e o “nosso” incluiu a todos? Além do mais, não está o ser humano destinado à morte? Então que promessa é essa de “vida”, seria uma promessa limitada até o dia da morte?

Esse verso serve como resposta aos heréticos que sarcasticamente questionam sobre o porque a Torah não fala absolutamente nada sobre o mundo vindouro e a vida eterna. A Torah não faz promessas limitadas, então, quando Moises fala “para que vivamos”, ele fala sobre a vida que teremos no mundo vindouro. Chizkuni, Devarim 6:24

Curioso, a Torah não fala em nenhum instante sobre mundo vindouro, vida eterna, inferno ou condenação eterna; pelo contrário, todo o foco da Torah está nesse mundo, na vida de agora, e seus ensinos se encaixam apenas aos que estão vivos nessa terra. Isso diferencia, em muito, a Torah das crenças que vemos mundo afora, principalmente da grande fé ocidental, a qual baseia seus ensinos e credo em conceitos hipotéticos, como morar no céu ou queimar no inferno. Tal teologia é apelativa, pois forma tanto uma geração de pessoas egoístas, que buscam a Hashem visando a própria salvação, quanto uma geração medrosa de “pensar fora da caixa”, pois caso questionem os conceitos humanos desses credos, ela queimará no inferno por toda eternidade. A Torah já não é dessa forma, assim como Hashem não age dessa forma. O intuito da Torah não é colocar a vida eterna e a condenação eterna como objetivos principais na vida de um homem, mas sim transformá-lo em um parceiro de Hashem na criação ao capacitá-lo a realizar o Tikun Olam. Esse é o motivo pela qual a Torah não se preocupa abertamente com promessas que podem desviar o foco do homem de sua verdadeira razão existencial.
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Provocar Hashem, tentar Hashem ou testar Hashem se incluem nessa proibição. Mas o que seria exatamente tentar ao Mestre?...
19/09/2022

Provocar Hashem, tentar Hashem ou testar Hashem se incluem nessa proibição. Mas o que seria exatamente tentar ao Mestre? O que define provocá-Lo? Certamente muitos acreditam que tal se dá através de palavras provocativas ou desrespeitosas, porém, esse não é caso, e para que não houvesse dúvidas sobre o que seria “tentar ao Mestre”, Moises cita um exemplo e relembra o povo o que seus antepassados fizeram após terem saído da terra do Egito, em uma região chamada Massah. O que aconteceu em Massah foi algo muito grave, mas de aparência um tanto inocente. Quando o Povo de Israel chegou nessa região, eles começaram a reclamar com Moises por conta do excesso de mandamentos e começaram a dizer que apenas os observariam se caso Hashem suprisse suas necessidades na forma como desejavam que fossem supridas.

Esse é uma aviso para que não façamos do nosso serviço divino uma condição para que Hashem supra nossas necessidades. Nós não devemos servi-Lo na condição de que nossos engajamentos mundanos tenham sucesso. Mesmo que Hashem não atenda nossos pedidos, devemos continuar servindo-O de todo coração. É normal que um homem que O sirva passe por maus momentos, contudo, isso não significa que Seus julgamentos e Sua justiça são falhos; o serviço divino deve ir além da compreensão de Seus caminhos e decisões. Rabbeinu Bahya, Devarim 6:16

Como definir “tentar Hashem” em uma palavra? Barganha! Provocar Hashem não trata de palavras, mas de intenções; o homem que serve ao Mestre esperando recompensa ou uma solução milagrosa aos seus problemas está tentando ao Mestre e O provocando. O que vemos mais hoje em dia é a comercialização de “deus”. A mídia religiosa e a grande fé ocidental cada vez mais “vendem um deus” que serve para operar milagres, realizar curas, promover o sucesso profissional, pagar boletos e realizar magicamente todos os desejos egoístas do coração de um homem. Quem “compra” essa ideia e segue tais conceitos religiosos na esperança de um milagre, tenta Hashem. Servir ao Mestre na esperança de receber algo ou deixar de servi-Lo caso uma vontade não seja atendida são sinais claros de falta de caráter espiritual.
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O Rosh Hashanah (lit. cabeça do ano) celebra a criação do mundo e de todas as coisas que nele há, conforme relatado no l...
18/09/2022

O Rosh Hashanah (lit. cabeça do ano) celebra a criação do mundo e de todas as coisas que nele há, conforme relatado no livro de Genesis. Através da Gematria podemos confirmar isso:

BERESH*T BARA (בראשית ברא) – NO INÍCIO CRIOU = 1116

BEROSH HASHANAH NIBRAH (בראש השנה נברא) – NO ROSH HASHANAH FOI CRIADO = 1116

Há muitos costumes simbólicos. Na primeira noite de Rosh Hashanah comemos uma fatia de maçã mergulhada em mel para termos um ano bom e doce. Também comemos um pedaço da cabeça de um peixe, pedindo a Deus que sejamos cabeça e não a calda no próximo ano. Comemos romãs, com uma prece para que este ano seja repleto de mitzvot como a romã é repleta de sementes. E para adocicar ainda mais os próximos meses, durante todas as refeições de Rosh Hashanah, a chalá (pão) é mergulhada em mel. Se não bastasse o simbolismo, verbalizamos nossos desejos transmitindo à família e aos amigos um Shanah Tovah UMetukah.

Neste ano o Rosh Hashaná começará no início da noite do dia 25/09 até o início da noite de 27/09 é um dia festivo o aniversário do universo, o dia em que Deus criou todas as coisas. Começa ao pôr do sol na véspera de 1º de Tishrei e termina após o anoitecer em 2 de Tishrei. As observâncias de Rosh Hashanah incluem acendimento de velas à noite, refeições festivas com doces durante a noite e o dia, serviços de prece que incluem o toque do shofar (chifre de carneiro) nas duas manhãs, e não fazer trabalho criativo. Assim como no Shabbat, não deve ser realizado trabalho no dia de Rosh Hashanah.

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A Torah ordena que devemos atar o Shma Israel em nossas mãos e em entre nossos olhos; aqui a Torah ordena o uso do Tefil...
13/09/2022

A Torah ordena que devemos atar o Shma Israel em nossas mãos e em entre nossos olhos; aqui a Torah ordena o uso do Tefilin durante nossas orações. O Tefilin consiste em duas pequenas caixas quadradas com cintas de couro. Dentro de cada caixa encontram-se escritos em pergaminho quatro passagens da Torah. A Torah diz que devemos "amarrá-las sobre a mão e devem ser como símbolo entre os olhos". As caixas são chamadas de SHEL ROSH - da cabeça - e SHEL YAD - da mão. A caixa da mão é colocada sobre o braço esquerdo de maneira a ficar encostada junto ao coração, sede das emoções, com a correia de couro suspensa sendo enrolada na mão esquerda, bem como no dedo médio. A caixa da mão possui uma única divisão com as passagens da Torah em um só pergaminho. A caixa da cabeça é colocada acima da testa, de maneira a pousar sobre o cérebro. Nessa caixa há quatro divisões com quatro pergaminhos nos quais estão escritas quatro passagens da Torah. A Torah descreve o Tefilin como um sinal de envolvimento do indivíduo e de expressão de seus sentimentos básicos de identificação e valores racionais, por isso que estão próximas ao coração e ao cérebro. Os quatro parágrafos da Torá que se encontram dentro dos Tefilin são:
• Shma Israel - Proclama a Unidade Divina, base fundamental da fé de Israel: descreve a ordem Divina de colocar os Tefilin sobre a mão e a cabeça.
• Vehayah Im Shamoa - Expressa a promessa de Hashem, da compensação que nos advirá da observância dos preceitos da Torah e o aviso da retribuição pela desobediência aos mesmos.
• Kadesh Li - O dever de Israel de sempre relembrar a redenção da escravidão no Egito.
• Vehayah Ki Yeviachah - Recorda o dever de cada pai de ensinar a seus filhos todos estes temas.
(Continua no primeiro comentário )

Todo mandamento da Torah possui mistérios que vão muito além do que os olhos humanos podem ver. Por que nos foi ordenado...
10/09/2022

Todo mandamento da Torah possui mistérios que vão muito além do que os olhos humanos podem ver. Por que nos foi ordenado recitar o Shma Israel? Será que esse mandamento serve apenas para mantermos em nossas mentes a unicidade de Hashem ou será que há algo misticamente mais profundo que isso por trás dessa Mitzvah? Para que essa pergunta possa ser respondida, devemos olhar para o Shma com olhos mais místicos. De início, analisemos um versículo curioso que pode nos ajudar a compreender algo sobre a gramática do hebraico bíblico:

וַיְשַׁמַּ֤ע שָׁאוּל֙ אֶת־הָעָ֔ם
Shaul reuniu o povo I Samuel 15:4

Aqui há algo curioso. Quando o versículo diz que o rei Shaul reuniu o povo, o termo utilizado para “reuniu” é YISHAMA (ישמע), da mesma raiz da palavra SHMA (שמע). Ou seja, SHMA (שמע) não apenas significa “ouvir” como também pode ser utilizado para “reunir”. Sobre esse fato, Rabbi Bahya comenta:

O SHMA ISRAEL abre a dimensão mística das emanações divinas. É obrigação de todo homem juntar essas manifestações para que possam ser manifestas no mundo através de sua existência nessa terra. Isso faz com que ele se torne a habitação da Shekhinah, que seu entendimento transcenda a limitação humana e para que se una à fonte, que é Hashem. A palavra SHMA é uma instrução dada a Israel para que tal conexão seja estabelecida.
Rabbeinu Bahya, Devarim 6:4

Rabbi Bahya aborda um tema vastamente tratado nos livros Sha’arei Torah. Todo homem que deseja servir a Hashem tem como obrigação se tornar a habitação da Shekhinah nessa terra, isso é, todo servo de Hashem deve se tornar o próprio “Templo Sagrado”, local onde a Shekhinah habitava. Isso é apenas possível quando esse homem se torna o antro das manifestações divinas nessa terra, ou seja, quando as seis manifestações divinas, que são: Chessed, Guevurah, Tiferet, Hod, Netzach e Yessod, são manifestas e vistas em sua vida e em seu caminhar, algo apenas possível através do estudo da Torah e observância dos mandamentos. Quando isso ocorre, Hashem se manifestará nesse mundo através da vida desse homem, ele se tornará a “ferramenta” que Hashem utilizará para operar em nossa realidade.
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Esse é um Midrash que apresenta algumas dificuldades e, por mais estranho que pareça, seu intento é explicar o porque o ...
09/09/2022

Esse é um Midrash que apresenta algumas dificuldades e, por mais estranho que pareça, seu intento é explicar o porque o nome ELOHIM é usado durante o Shma. Ele começa questionando os motivos que tornaram Israel meritório de recitar o Shma, ou seja, o Midrash busca compreender o porque Hashem resolveu revelar, e permitir, a Israel o poder por trás do SHMA ISRAEL. E segundo a conclusão que o Midrash nos apresenta, esse mérito foi dado a Israel por causa do que ocorreu no monte Sinai, onde Hashem começou a entregar Sua Torah através das palavras SHMA ISRAEL, conforme escrito em Êxodo 20:2. Para que possamos entender as palavras do Midrash, devemos primeiramente ter em mente que o real intento do Shma Israel é formular a elevada concepção da absoluta unidade de Hashem. O nome Elohim, além de representar o atributo divino do julgamento, descreve que Hashem é a fonte de todos os poderes e forças que existem e operam em todo o universo da criação. Elohim representa a verdade que, mesmo que haja muitas forças físicas e metafísicas que regem nossa realidade, nenhuma delas opera por conta própria; todas derivam de uma única fonte e recebem ordens de um único Ser, o Deus único. Esse princípio, contudo, não é capaz de esclarecer de forma precisa a unicidade de Hashem. Pois mesmo que os poderes que regem nosso universo não sejam auto-suficientes, um indivíduo pode ainda acreditar que o poder de cada força do universo possuí sua própria existência totalmente separada e independente de seu Criador. Por conta disso, o versículo termina citando com o Nome sobre todos os nomes, o (י-ה-ו-ה). Esse Nome provém da raiz (הוה), que pode ser traduzido como o verbo SER em português. Isso é, Elohim, seguido do (י-ה-ו-ה), ensina que todos os poderes físicos e metafísicos de nossa realidade apenas são o que são, pois há alguém que É por trás deles, ou seja, tudo que “é”, apenas “é”, porque aquele que É, os permite que sejam. O Elohim aparece no Shma Israel para ensinar que apesar da aparente diversidade de forças que operam em nosso universo, elas partem de uma única fonte, uma fonte que os permite ser o que são, uma fonte chamada (י-ה-ו-ה), uma fonte única e indivisível.

(Continua..)

As palavras de Torah entre os versículo 4 e 9 do sexto capítulo de Deuteronômio expressam a maior devoção de fé do Povo ...
06/09/2022

As palavras de Torah entre os versículo 4 e 9 do sexto capítulo de Deuteronômio expressam a maior devoção de fé do Povo de Israel; essas palavras são conhecidas como o famoso “Shma Israel”, versículos que devem ser recitados duas vezes ao dia e escritos no pergaminho que deve ser colocado dentro da Mezuzah, o item a ser afixado na porta de casa, e também dentro das “caixinhas” do tefilin. Através do Shma Israel, o homem que Nele crê, expressa sua total devoção a Hashem, declara que não há outro deus fora Ele e expõe sua total convicção na unicidade do Mestre. Essa total devoção torna esses versículos nos versículos mais importantes de toda a Torah. Para que todos seus mistérios sejam compreendidos, é necessário separá-los por partes, como por exemplo, qual o motivo dos nomes de Hashem aparecerem na ordem que aparecem? Por que Moises mudar o nome Elohim de Eloheikha (אלהיך), como ele tem usado até então, para Eloheinu (אלהינו)? E o que significa amar a Hashem de todo coração, de toda a alma e de todo o muito; o que esses três tipos diversos de “amor” que Hashem exige ser amado significam? Além do mais, há uma anomalia no texto original do Shma; a letra AYIN (ע) da palavra SHMA (שמע) e a letra DALET (ד) da palavra ECHAD (אחד) foram escritas maiores que as restantes, por que isso?

Quer entender esses e outros mistérios do SHMA? Acompanhe os ensinos nessa próxima semana!

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Moises inicia o capítulo 6 dizendo que o homem que observar a Torah terá a honra de testemunhar seus filhos e netos segu...
05/09/2022

Moises inicia o capítulo 6 dizendo que o homem que observar a Torah terá a honra de testemunhar seus filhos e netos seguindo o mesmo caminho, e não apenas isso, ele ainda afirma que esse homem terá longos dias na terra. Mas a formulação desse versículo chama a atenção, pois faria mais sentido se estivesse escrito: “para que seus dias sejam longos, observe os mandamentos…”. Por que a promessa aparece após a exigência e não anterior a ela?

Não se sinta seguro até o dia de sua morte. Pirkei Avot 2:5

Aqui há um mistério por trás da ordem das palavras desse versículo. O mandamento para observar a Torah antecede a promessa da vida longa, pois se a vida longa fosse dada antes da obediência, muitos faltariam com sua obrigação e outros tantos a fariam de maneira relaxada. Para que isso não ocorra, Hashem não dá segurança alguma a ninguém de dias longos de vida antes que Sua Torah seja observada. Se o homem soubesse quantos seriam seus dias nessa terra, ele se voltaria aos caminhos de Hashem quando estivesse perto de seu fim; para que isso não acontecesse, Hashem condicionou a vida longa à obediência. Antes de entrar no Shma Israel, Moises deixa algo bem claro a todo Israel: obedeçam a Torah como se hoje fosse seu último dia de vida e não deixem o serviço divino que pode ser observado hoje para depois, pois ninguém sabe do “depois”, apenas aqueles que vivem a Torah. Essa é a mensagem inicial, uma lição de vida para todos.

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Tem algo muito estranho nesses versículos. Moises e Israel guerrearam e derrotaram os reis Sihon e Og no quadragésimo an...
04/09/2022

Tem algo muito estranho nesses versículos. Moises e Israel guerrearam e derrotaram os reis Sihon e Og no quadragésimo ano de deserto, porém, não é isso que o versículo diz, nele está escrito que Moises e Israel derrotaram esses reis após terem deixado o Egito. Como essa diferença de 40 anos pode ser explicada? Não há dificuldades aqui, a Torah é uma vestimenta para ensinos espirituais, e esse versículo com esse suposto erro não foge à regra. Moises não está falando de maneira terrena, mas sim espiritual. Os reis Sihon e Og, assim como suas terras, foram entregues a Israel no segundo ano após a partida do Egito, contudo, por causa dos inúmeros pecados que o povo insistia em cometer, a vitória que Hashem o havia dado demorou 38 anos para se materializar, demorou o tempo necessário até que todo o povo reconhecesse seus erros e se arrependesse. Hashem determinou a vitória de Israel e ela foi criada nas esferas espirituais, mas por conta do pecado, essa vitória não se materializava. O mesmo que ocorre com Israel, ocorre com cada indivíduo que nasce sob os céus. Hashem determinará nossa vitória, ela surgirá nas esferas espirituais, contudo, Hashem determinar nossa vitória não significa necessariamente que ela se concretizará; pode ser que ela se concretize imediatamente, pode ser que demore um mês, ou uma ano, ou quarenta anos, ou oitenta, ou talvez nunca se materialize em nossa geração. E por que? Por causa de nós mesmos. Uma vida de pecado e sem arrependimento tem força suficiente para atrasar a materialização de toda e qualquer vitória que Hashem cria para nós nas esferas espirituais. Muitas vezes questionamos a Hashem sobre os porquês Ele permite que passemos por certas dificuldades, enquanto na verdade, Ele já nos deu a vitória sobre essas dificuldades, mas por conta de nossa má inclinação, ela não se materializa.
(Continua no primeiro comentário)

As primeiras letras do verso hebraico, Ani ledodi vidodi li, “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu” (Cântico dos Cânt...
03/09/2022

As primeiras letras do verso hebraico, Ani ledodi vidodi li, “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu” (Cântico dos Cânticos 6:3) formam a palavra “Elul”, significando que existe uma proximidade íntima e amorosa entre D’us (meu Amado) e Seu povo durante este último mês do calendário judaico.
Elul é o mês de preparação espiritual para as Grandes Festas. O trabalho interno de responsabilidade espiritual e retorno à verdadeira essência (conhecido como teshuvah, “arrependimento”) feito durante este mês afeta nossa capacidade de estar diante de D’us e receber bênçãos para o ano seguinte.

Historicamente, Elul é o período de tempo durante o qual Moisés voltou ao Monte Sinai para implorar perdão pelo pecado do Bezerro de Ouro. Consequentemente, Elul é o mês para trabalharmos o perdão para nós mesmos e para os outros. À medida que perdoamos, tornamo-nos abertos para uma revelação divina maior. Muito já foi escrito sobre os benefícios e a importância do perdão. Por mais difícil que seja, geralmente é a melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos. Embora o perdão seja uma prática espiritual para o ano inteiro, é um tema importante neste mês de Elul.

Elul é um momento de “prestação de conta” espiritual. Para aqueles que tiveram um ano relativamente fácil, pode ser mais fácil chegar a um acordo com o ano anterior. Aqueles de nós que tiveram um ano difícil, podemos ficar desanimados, sentir-nos oprimidos por contratempos e questionar nossa capacidade de mudança real. Saiba que a decepção é natural neste momento, porque é uma plataforma de lançamento para a experiência da teshuvá. Não estamos realmente presos; nós apenas pensamos que estamos. Nós podemos mudar! Podemos nos tornar pessoas mais felizes e melhores.
O shofar é tocado todos os dias em Elul, exceto durante o Shabat, nas sinagogas para nos acordar – para nos lembrar que podemos mudar. Este próximo ano pode ser verdadeiramente incrível. Quando clamamos sinceramente a D’us – quando oramos, quando meditamos, quando ouvimos o shofar da maneira mais profunda – podemos receber uma graça celestial única neste mês que abre portas para o mundo interior da beleza e da Divindade de nossas próprias almas.
(Continua..)

O Sefer Shemot é um livro de importância única, é através de seus ensinos ocultos e suas mensagens nas entre-linhas que ...
02/09/2022

O Sefer Shemot é um livro de importância única, é através de seus ensinos ocultos e suas mensagens nas entre-linhas que Hashem ensina ao homem, ao trabalho áureo de Suas mãos, a como fazer parte da nação escolhida para representar Seu nome. Nele lemos os relatos de um povo escravizado, um povo que nação alguma dava valor, se tornando a mais importante e proeminente nação da história da humanidade. Se formos capazes de compreender os mistérios que tornaram uma nação de escravos na nação escolhida, e os aplicarmos em nossas vidas, seremos capazes de seguir os mesmos passos e atingir a mesma grandeza que os hebreus vivenciaram quando se tornaram Israel. O Livro de Êxodo, em sua faceta mais oculta, ensina como um ser humano, independente de sua origem, crença passada ou cor é capaz de se elevar da mediocridade humana e se tornar parte da nação escolhida para representa o Nome do Santo perante todos os homens e para que, através de sua vida, a essência do Único Deus seja conhecida e reconhecida por toda a terra.

Sha’arei Torah, Portões da Torah - Shemot 2 busca elucidar as palavras divinas do Livro de Shemot de maneira mística e espiritual, sempre voltando seus ensinos ao lado comportamental humano. Essa obra segue a forma rabínica de elucidação do Chumash. Serão apresentados comentários sobre cada versículo das Parashot Bo e Beshalach.

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Hashem ordena Moises a convocar Josué e lhe instruir sobre tudo que deveria fazer quando cruzasse o rio Jordão. Moises e...
31/08/2022

Hashem ordena Moises a convocar Josué e lhe instruir sobre tudo que deveria fazer quando cruzasse o rio Jordão. Moises então lhe diz para não temer, pois o mesmo milagre que havia testemunhado na guerra contra Sichon e Og, ele testemunhará nas batalhas contra os sete povos canaanitas. Contudo, Moises fecha a Parashat Devarim com uma grande lição. Com um pouco de atenção, veremos que a entre os versículos 21 e 22, a fala de Moises muda do singular para o plural mesmo se dirigindo a uma única pessoa, Josué. Tal mudança não aconteceu por acaso e nem de forma acidental. A mudança do singular para o plural mostra que Moises deixou de falar com Josué e começou a falar com Israel, porém não com Israel que estava perante Moises, mas como o Israel de hoje, conosco, e ele nos diz, através da Torah, para que jamais temamos, pois todas as nossas batalhas serão batalhadas por Adonai, o nosso Elohim. A Parashat Devarim termina com esse recado maravilhoso para que possamos tranquilizar nossas mentes. Uma mente tranquila é o que nos prepara para absorver os ensinos da Torah, perceber o mover constante de Hashem e desenvolver uma conexão direta com Ele. Tudo isso demanda uma mente que descansa na confiança no Mestre.

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Os Refaim era um povo que foi exterminado por Amrafael, também conhecido como Ni**od, durante a guerra dos cinco reis co...
29/08/2022

Os Refaim era um povo que foi exterminado por Amrafael, também conhecido como Ni**od, durante a guerra dos cinco reis contra os quatro reis, conforme relatado pelo Livro de Genesis no capítulo 14. Og havia se associado aos Refaim após ter escapado do dilúvio e lá se tornou rei graças à sua tremenda força física. Durante a guerra dos cinco reis contra os quatro reis, Ni**od destruiu os Refaim, porém Og foi capaz de escapar e do campo de batalha, Og foi até o acampamento de Abraham para avisá-lo sobre a captura de seu sobrinho Lot. Anos mais tarde, Og foi morto por Moises na batalha contra os moabitas; após sua morte, os amonitas encontraram a cama onde Og dormia e levaram para expô-la em sua cidade como um memorial às guerras travadas por esse povo. Para que possamos ter uma idéia de quem era Og, apenas nos basta calcularmos as medidas de sua cama. Uma cama geralmente é um terço maior do que o corpo a ocupa. A cama de Og possuía nove cúbitos de comprimento, algo em torno de 4,68m. Como Og ocupava um terço da cama, a Torah está dizendo que sua altura era em torno de 3,29m; uma altura muito próxima à que possuía o gigante Golias morto pelo rei David.

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Por que os inimigos de Israel são comparados às abelhas? Pois quando as abelhas picam um homem, elas morrem em seguida. ...
28/08/2022

Por que os inimigos de Israel são comparados às abelhas? Pois quando as abelhas picam um homem, elas morrem em seguida. O mesmo é visto nos inimigos de Israel, onde muitos, pela simples oportunidade de matar um judeu, não se importa em dar a sua própria vida. O impressionate e irracional ódio que as nações têm pelos judeus levam a muitas pessoas a tentarem contra os judeus e contra Israel mesmo sabendo que morrerão no processo, da mesma forma que a abelha morre após picar um homem. E isso não é um fato tão fora de nossa realidade, pois vemos inúmeros homens bombas jogando suas vidas fora apenas para matar alguns judeus. Esse exemplo pode ser compreendido por outra perspectiva. Assim como a abelha que pica o homem, morre, também os inimigos de Israel que o picam também morrem. Qual foi o homem, na história de toda a humanidade, que tentou contra o Povo de Israel e teve uma morte tranquila, confortável e em boa velhice? Hi**er? Fernando de Aragão? Haman? Titus? Nenhum! Todo homem que se levanta contra o Povo de Israel é comparável a abelha, assim que picá-lo terá uma morte prematura e dolorosa. Essa é a profecia de Hashem dada aos inimigos de Israel pela Torah.

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Há muita confusão entre CHOKHMAH (חכמה) - sabedoria-  BINAH (בינה) - entendimento - e DA’AT (דעת) - conhecimento. Se os ...
25/08/2022

Há muita confusão entre CHOKHMAH (חכמה) - sabedoria-  BINAH (בינה) - entendimento - e DA’AT (דעת) - conhecimento. Se os três fossem a mesma coisa, como muitos tendem a defini-los, a Torah não se daria o trabalho de mencionar cada um dos três, apenas mencionaria um deles e bastaria. Contudo esse não é o caso, e toda vez que a Torah fala sobre sabedoria, ela também fala sobre entendimento e conhecimento, e por isso, devemos compreender qual é o significado bíblico de cada um desses atributos associados à capacidade intelectual do ser humano. CHOKHMAH é o atributo mais elevado, e por mais que o homem se esforce para obtê-lo, esse atributo pertence apenas a Hashem, que o dá a quem deseja, isso é, sabedoria só tem quem a recebe de Hashem. A sabedoria é um presente dado pelo Mestre ao homem que se dedica ao estudo da Torah, pois quanto mais se dedica, mais conhecimento espiritual e sobre a maneira como a criação funciona desenvolverá, e tal, trará sabedoria à sua vida. Em palavras mais simples, o sábia é apenas o homem que compreende os mistérios da Torah. BINAH já é diferente e pode ser desenvolvida através das capacidades humana. O entendimento é a capacidade de um homem de expressar a sua sabedoria ou o seu conhecimento. O homem que recebe sabedoria de Hashem e é capaz de expandir essa sabedoria e expô-la perante os homens, possui o verdadeiro entendimento; por isso que sabedoria sem entendimento de nada serve, ela não passará de conceitos teóricos que nunca se tornarão práticos. Já o DA’AT trata da “sabedoria” humana, isso é, o homem que possui conhecimento é o homem versado em ciências naturais, como a engenharia ou a medicina por exemplo. Assim como a sabedoria, o conhecimento requer que a pessoa desenvolva entendimento, pois esse é um pré-requisito para que seja capaz de expor tudo aquilo que conhece. Uma pessoa cheia de conhecimento e entendimento não significa que ela é uma pessoa sábia, e não ter a ciência sobre a diferença entre sabedoria, entendimento e conhecimento pode levar um indivíduo a seguir os ensinos dessa pessoa por acreditar que ela possui sabedoria divina, o que por muitas vezes não é o caso.

(Continua no primeiro comentário)

Esse é um versículo que está fora do lugar. Durante todo o primeiro capítulo, Moises admoesta Israel e o relembra de tod...
23/08/2022

Esse é um versículo que está fora do lugar. Durante todo o primeiro capítulo, Moises admoesta Israel e o relembra de todos os pecados que o povo cometeu no deserto durante os quarenta anos. Já a exposição da Torah, na forma como esse versículo deixa a entender, apenas começa no capítulo 5, onde Moises efetivamente expõe novamente todos os mandamentos que lhe foram passados por Hashem. Por que, então, esse versículo se refere a algo que aconteceu apenas quatro capítulos mais tarde? Não seria mais apropriado se ele estivesse no início do capítulo 5? Na verdade, esse versículo não poderia estar em um lugar mais propício. Há um fundamento básico da Torah que ele ressalta: a Tshuvah! Nossos sábios ensinam que antes que uma pessoa inicie seu estudo de Torah, ela deve abençoar a Hashem e se arrepender de seus pecados para que possa limpar sua mente e preparar sua alma para receber a pureza das palavras de Torah sem que elas se misturem com a “sujeira” que um pecado deixa na alma. Sobre a necessidade de arrependimento antes do estudo da Torah, o salmista ensina:

וְלָ֤רָשָׁ֨ע ׀ אָ֘מַ֤ר אֱלֹהִ֗ים מַה־לְּ֭ךָ לְסַפֵּ֣ר חֻקָּ֑י וַתִּשָּׂ֖א בְרִיתִ֣י עֲלֵי־פִֽיךָ E ao iníquo diz Elohim: quem é você para recitar Minhas Leis e pronunciar os termos de Minha aliança? Salmos 50:16

Com a Tshuvah em mente, Moises propositalmente “mistura” a exposição da Torah à sua admoestação, pois a admoestação não servia para criticar o Povo de Israel e tão pouco intentava sobre o que o povo não deveria fazer, dado que esse é o papel da Torah e não da admoestação. A admoestação de Moises, na realidade, intentava levar todos ali presente ao verdadeiro arrependimento por todos os pecados que cada um havia cometido ao longos dos quarenta anos; apenas dessa forma, tudo aquilo que Moises tinha a expor sobre a Torah, entraria na alma de cada um ali presente. Caso a Tshuvah não limpe a alma de um homem, o que lhe permitirá recitar as Leis de Hashem e para pronunciar os termos de Sua aliança? Nada!

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