Banheiro Químico

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Banheiro Químico Banheiro Químico é uma web serie para TV que trata de assuntos masculinos sob a ótica de quatro mulheres.

13/07/2017
https://www.youtube.com/watch?v=wpwLIdScdrc
15/05/2016

https://www.youtube.com/watch?v=wpwLIdScdrc

Sinatra began her career as a singer and actress in the early 1960s, but initially achieved success only in Europe and Japan. Then she had a transatlantic nu...

!https://www.youtube.com/watch?v=2XexRO03Eg8
10/01/2016

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https://www.youtube.com/watch?v=2XexRO03Eg8

Gabriella, a Columbian immigrant, is obsessed with understanding violent crime. The current string of murders by "The Blue Blood Killer" of affluent Miami so...

elementar.https://www.youtube.com/watch?v=m2to4aZv2Ek
14/12/2015

elementar.
https://www.youtube.com/watch?v=m2to4aZv2Ek

Durante uma conferência de ciência, uma pergunta é feita por Lawrence Summers ex-secretário do Tesouro dos EUA e presidente da Harvard University,sugere que ...

muito bom!  Vejam!https://www.youtube.com/watch?v=pSEi6VlObUI
19/11/2015

muito bom! Vejam!
https://www.youtube.com/watch?v=pSEi6VlObUI

Mulher. S**o. Mulher e s**o. S**o e mulher. Mulheres fazem s**o? Querem fazer s**o? Podem fazer s**o? Podem querer falar de s**o? “Viver de mim” é o retrato ...

https://www.youtube.com/watch?v=yUDuOUxhD2Y
11/08/2015

https://www.youtube.com/watch?v=yUDuOUxhD2Y

THE MOVIE IS COOL WORLD for all those who have been inquiring :) lol I think part of me loves this movie cause I was compelled to make another tribute. Well ...

https://www.youtube.com/watch?v=Gv4wkCt1zdE
11/08/2015

https://www.youtube.com/watch?v=Gv4wkCt1zdE

Jessica Rabbit - Why don't you do right? Originally written in 1936 by Kansas Joe McCoy, and made famous by Peggy Lee. In the movie it's performed by Amy Irv...

foto de Ana Lima
04/08/2015

foto de Ana Lima

29/07/2015

Qual dos Imperadores Romanos que citei?

Não sei bem de onde tirei esse conceito “é preciso f**ar sem dar” mas andava acreditando nele. Por não estar dando, minha vida parecia estar dando mais certo.
Havía três meses que eu nao dava. Um recorde em minha carreira sexual. Me sentia numa espécie de estado medidativo.
Porém, ainda tinha pesadelos com o ex. As vezes mandava e-mails e mensagens noturnas pra ele, ainda chorava antes de dormir, ou seja, não estava totalmente recuperarada. Mas muito orgulhosa dos 3 meses de celibato. Uma marca. Uma mulher moderna, quase totalmente segura, independente. É preciso saber f**ar sem dar, e eu estava indo bem.

Mudei de casa, tenho plantas, cachorro, gato e um vizinho fenomenal. O vizinho tem me mantido distraída, coloco no despertador nos horários que ele vai estender roupa sem camisa no quintal dele e passo bem na hora pra bater papo.
Ele também tem uma árvore de limão. Somos bons vizinhos, já pedi açucar outro dia, tudo muito normal, amistoso e respeitoso. Acho genial essa coisa de não ser possível ler pensamentos, assim posso pensar e visualizer o que eu quiser. Não é maravilhoso?
Eu não como açucar então passei a pedir pra pegar limões na árvore do quintal dele. As vezes ele me ajuda a alcançar um limão mais difïcil, lá no alto, com a ajuda de um pau grande que ele tem.
Fim de tarde passei pela feira, passei somente pra cortar caminho. Me apressava a fim de chegar em casa a tempo de fazer uma limonada grátis. Essa feira já estava no fim, os feirantes, a estavam desmontando, carregando os caminhōes com caixotes e peças de madeira.
De longe eu vejo ele. Ele quem? Um ilustre desconhecido. Uma figura masculina que me chamou atenção de bem longe, uns cinquenta , cem metros. Em meio a sujeira e a bagunça que é o cenário do final de uma feira, sem óculos eu foquei nele como uma águia. Fui indo até onde ele estava sem querer, como um imã.
Oque é oque é? Um pontinho vermelho no meio de uma feira? Ele não era vermelho, mas emergiu pelo meu olhar daquele caos, como se estivesse grifado numa bíblia em marca texto amarelo fluorescente.
Eu estava sem óculos, fui apertando os olhos na tentativa de um zoom-in no rapaz, contra a luz do sol. Isso enquanto andava instintivamente em linha reta na direção dele.
Ainda não dava pra ver se era homem, moleque, tr*******al, são paulino, petista. Com o olhar fixo eu simplesmente obedeci meu corpo que caminhava até ele com ainda muito pouca informação visual.
Ele estava com uma camiseta preta dos Rolling Stones, a língua clássica, jeans e tennis. Aproximo mais. Tem barba bonita, cheia, deve ser mais alto que eu. É bem forte, concluo, pois carregou uma madeira de balcão de feira enorme sozinho.
Tem bom humor. Pois falou alguma coisa pros caras do caminhão e eles racharam o bico. Putz! Ele sorriu de volta. P**a sorriso lindo, mas foi sorte, porque bateu uma luz do sol de frente no rosto, bem na hora em que ele sorriu, pareceu ser reflexo do retrovisor do caminhão.
Mais passos perto e vejo que tem cabelos castanho claro, bagunçados, é do tipo desencanado. Ou só é descabelado, e curte os anos 70. Suspirou, está cansando um pouco. Tem sobrancelhas grossas, quase unidas, um rosto grande. A mão é bem grande. É um cara grande.
Não deve ser fácil carregar tantas caixas mesmo sendo forte e grande, penso. P**a m***a! Ele me viu. Pior: me viu vendo ele.
Neste momento eu estava na esquina , no sol, de boca aberta olhando com cara de imbecil, e agora, diretamente nos olhos verdes dele!
Ele faz um movimento com as mãos, tipo estalando os dedos e começa a atravessar a rua! Que movimento era aquele? Enquanto eu me perguntava, ele vinha até mim! Isso me faz acordar do transe.
Começo a correr! Saio desesperada na direção oposta e sumo entre os montes de lixo da feira.
Uma semana depois, eu juro por Jeová, Buda, a galera toda, que eu esqueci deste episódio.
Não fazia sentido pensar num feirante com caixas de fruta, tem uma árvore carregada aqui ao lado, no vizinho. E ele era muito grande, eu tenho medo de homens grandes.
Caminho tranquilamente pela feira porque ela é meu caminho, viro a direita para sair dela e dou de cara com alguém. Foco em quem é que impede meu caminho, tem sol no meu rosto ( é uma feira ensolarada), então o reconheço, é ele. O feirante. Hoje veio de camiseta dos Ramones, ele gosta de rock.
- Oi. – diz ele.
- Olá. – sou educada.
- Como você chama?
- Ah não…- é só isso que disse “Ah não”e saí andando rápido. Evitando olhar pra trás, em linha reta, percebendo que ele, para meu horror, vinha junto!
- Anão? Imagine, você é bem alta. - p**a humor id**ta, nada a ver dizer isso.
- Hey espere! Eu não tenho culpa de você amar o Adriano! - neste momento eu gelo, da cabeça aos pés em segundos. Tava sol mas eu senti frio. De que p***a de Adriano ele estava falando? Meu queixo foi caindo ( meu queixo sempre cai) e eu fiquei parada, estática, quase sem respirar. Minha vista escurece, meus olhos apertaram.
- Acertei o nome dele, assim em cheio?
- Não conheço nenhum Adriano. - respondi séria, me recuperando do choque.
- Então como chama? César? Cláudio? Júlio, Alexandre, Marco, Antonino? Hahahah!- ele estava rindo da minha cara…
- Do que vce está rindo? E quem é vce?
- Hahaha! Da sua cara, é engraçada. Eu me chamo… antes de dizer – ele faz mistério e fala rindo- me diz, eu realmente acertei?
- Acertou oque?
- O nome dele.
- Não.
- Nenhum deles?
- Não.
- Mas eu me pareço com algum deles, isso é certeza, pela sua cara. Não pareço?
- Não! Não parece.
- Fala a verdade, eu acertei o nome de prima não foi?
- Não.
- Ele parece muito comigo? Tsc… eu sou um cara mó comum…
- Ele não é comum.- falo e me arrependo imeditamente.
- O Adriano?
- Não. – nunca a palavra “não” me veio tanto a boca. Parecia meu sobrinho aos dois anos quando a aprendeu.
- Você ainda o ama?
- Não.
- Você me confundiu com ele aquele dia, não foi?
- Claro que não - precisava variar um pouco a resposta.
- O que é nele tão parecido comigo, a barba?
- Não. – eu insistia na falta de vocabulário. Eu queria ir, mas algo me fazia f**ar. Ele dá uma relaxada, passa alguns segundos e eu não saio dali, estou paralizada. Ele diz tipo puxando assunto:
- Hoje em dia todo cara tem barba né? Já sacou? Eu sempre tive. Eu li que mulher quer ser sempre magra e bonita assim que nem você, já o homem quer parecer visualmente que tem poder. Grana mesmo sabe? No nosso país o presidente ou o cara mais poderoso dele, é barbudo. Então incoscientemente todos os caras começaram a deixar a barba crescer. Pra parecerem poderosos.
Eu só pensava do que ele poderia estar falando, e porque falava comigo? Oque está acontecendo? Dou umas respiradas e saio andando devagar e ele grita:
-Nossa, você é chata! Foi por issso que o Adriano te deixou! Não sabe nem conversar e parece meio louca.
Close em meu rosto. Eu já estava de costas mas ouvi bem o que ele disse. Viro o corpo e ele está lá parado vendo o efeito do que falou.
- Como você chama?- intimo inquisidora
- Agora quer saber?
- Não. Sim!
- Não vou dizer.
- Vai sim!
- Meu nome é um dos imperadores romanos que te falei. - ( oi?)
- Não importa! Ouça bem: o “Adriano” não me deixou. Eu o deixei me deixar, sabe por que?
- Não, mas posso imaginar.
- Porque eu olho pela janela!
- Oque?
- Eu olho pela janela! Do carro, da casa, do quarto, que nem a música da Adriana Calcanhoto, eu olho um homem desconhecido na feira! Mas é porque eu gosto de olhar para as pessoas, só por isso!
- Sei.
- Eu não quero dar pra voce, nem te conhecer!
- Que arrogante!
- Nem saber seu nome, eu só estava olhando uma pessoa trabalhar!
- Uma pessoa trabalhar…
- Uma cena bonita de um homem … bonito…
- Obrigado.
- … carregando um caminhão de feira com vários outros!
- Certo.
- E eu não posso olhar! Porque se eu estivesse com o “Adriano” ele ia dizer “Olha pra mim, pra baixo, pra dentro de voce mesma, mas não pra outros homens.”
- Machista esse cara.
- Todos vces são machistas! Essa conversa é machista!
- Você deixava ele olhar outras mulheres?
- Não é essa a questão!
- E qual é?
- Eu não posso andar numa feira sozinha em paz, nenhuma mulher pode! Todos os homens, feirantes como você vão dizer as coisas mais absurdas pra gente.
Mesmo que seja 8 horas da manhã, mesmo que seja inverno, e eu tenha blusas e casacos de frio até o pescoço, anel de casada no dedo, vão me olhar, comentar, evocar, e classif**ar a minha bunda por exemplo, em alto e bom som. Fazer piadinhas, falar coisinhas pra me provocar…Enquanto que eu, mulher, não posso nem simplesmente olhar pra voce carregando uma caixa de limões.
- Laranjas.
- Eu ando pensando muito em limão.
- Por que?
- Esquece. O que eu quero dizer, é que só porque eu te olhei! Você já tá achando que eu quero dar pra voce!
- Voce não só olhou. Encarou, bastante. E depois deixou o queixo cair.
- Você não percebe? Não tenho que me desculpar por ter o buco maxilar relaxado! Assim como nenhuma mulher tem que se desculpar ao namorado por ter quadris exorbitantes, ou seios grandes, e roupas que os marcam, entende?
- Entendi.
- Não, não, não. Não entendeu! Você NUNCA vai entender.
- Tá me chamando de id**ta?
- Não, não.
- Vai começar a segunda bateria de “nãos”?
- …
- Moça eu entendi. Voce é feminista.
- Não!
- Ou muito arrogante de achar que todo mundo quer te comer. Eu só queria conversar. Aquele lance dos presidentes e da estética masculina mesmo. Ainda ia falar do Kenedy. Falar de limão já que tem pensado tanto nisso ultimamente, nada de mais.
- Ah é? Quer falar de estética masculina. Discutir o preço do limão. Comigo uma desconhecida.
- Ué e voce que gosta de olhar um desconhecido trabalhar.
- Voce trabalha na rua e a rua é pública.
- Voce parece uma criança de dois anos argumentando. O Adriano não vai voltar pra voce. Voce é muito chata. Não compreende o lugar do outro, só se baseia em voce.
Vira as costas e sai. Eu grito:
-Hey! Voce não parece o “Adriano”. Você parece o Shrek!
Faço leitura labial ele está me chamando de cri-an-ça-in-fan-til.
-Seu, seu… redundante!
- E você é arrogante demais. Ah, saiba que eu nunca mexi com as clientes da feira. Nunca. Sua rotuladora, preconceituosas. Mas se fosse mexer, não seria com uma magricela esquisita que nem voce. Vce parece a girafa de Madagascar!

BQum universo de possibilidades ;)
28/06/2015

BQ
um universo de possibilidades ;)

22/06/2015

Muito Tempo sem Tr***ar / Malabares
(conto)

Atrasada para o aniversário surpresa da minha melhor amiga, eu pisava no acelerador do meu carro pela rua Estados Unidos. Próximo ao farol da Av. Rebouças dei uma super pisada no freio pra não matar um cara, e me atrasar mais ainda limpando o sangue no pára-brisa.
Ele levantou as mãos pro alto como se estivesse sendo assaltado por mim, encolheu a quase nenhuma barriga, fez um biquinho do tipo “opa!” e ainda foi capaz de sorrir da sua quase morte súbita. Os brigadeiros foram parar todos no chão do carro.
Eu liguei o pisca alerta com a minha boca aberta de susto e olhos arregalados, desci o vidro do carro e disparei num fôlego só:
-Moço! Pelo amor de Deus de onde você surgiu?! Meu Jesus Cristo, que perigo! Que bom que não aconteceu nada ( os outros carros me ultrapassavam e eu falava com ele da janela) você está bem? Por Shiva! Meu pai do céu, senhor protetor obrigada por tê-lo protegido, hein moço, tá bem você? Ahn? Ce tá bem, por Jeová, fala alguma coisa!
- Viva el sincretismo de Brasil !
- Nossa moço que bom que não te matei, nem te machuquei. ( respiro) E vce não sabe o que está falando, os evangélicos estão dominando este país. Poxa vida...( o vejo melhor) Nossa, você é bonito hein? ( os carros desviavam e passavam o farol, eu focava os olhos nele pra ver melhor quem eu quase houvera matado)
Caramba, você é realmente bonito mesmo!
- E você é míope!
-Não! Eu enxergo bem! Eu enxergo super bem! Você que apareceu do nada, por entre a fila de carros, ( a essa hora eu já havia notado que ele tinha quatro claves de malabares nas mãos) Você é mágico ou só malabarista?
-hahaha! Faço mágica também! Se você tivesse passado por cima de mim eu faria uma mágica e apareceria vivo por de trás do automóvel.
Ele usava uma camisa azul clara com detalhes de triângulos pretos, uma bermuda comprida cáqui, meias coloridas até a canela, um tennis igualmente divertido, barba, olhos castanhos escuros, cabelos compridos.
Que bom que estava vivo, que respirava e ainda sorria.
- Pode fechar a boca moça, o susto já passou.
- Ah ! Desculpe. ( recolho o queixo) Poxa vida, voce fala tudo que meu ex-namorado falava! Que eu sou míope, que eu mantenho a boca aberta... Poxa vce é bonito mesmo, eu estou feliz de não tê-lo matado... como é seu nome moço?
- Estefan.
- Estefan. Legal. Entra no carro Estefan.
- hahaha! Acabou a tua pressa? Tava tão apressadinha acelerando.
-Pelo contrário a pressa aumentou, entra Estefan. Entra aqui no carro, querido. - destravo a porta pra ele entrar, os carros continuam desviando de nós - Olha, graças a esse susto que você me deu, a inércia derrubou os brigadeiros, mas tudo bem, eu recolho. - retiro tudo do acento pra ele se assentar ali ao meu lado.- Pronto. Pode entrar.
-Eu não vou entrar no seu quarto! ( diz isso meio gaguinho)
-No meu colo?
-No seu carro!
-No meu quarto voce disse.
- Não vou entrar aí.
-Aqui? Entra aqui. Vai entrar sim, entra, já destravei a porta. -
ele me olha, perplexo. - Entra Estefan, eu não posso f**ar aqui parada o dia todo!
-Mas eu nem sei o seu nome!
- É Livia Estefan! Livia! Prestes! Agora entra! Rápido! Vamos sair juntos daqui eu e voce, eu tenho brigadeiros pra gente! E uma garrafa de saquê, o resto a Deus pertence, vamos dando um jeito na vida, no que der e vier pra nós.
- Mas, eu...
- Tenho ca*****ha também.
-Caramba...
- Que foi? Eu não sou bonita? Quer ver meus peitos?
-Não tira os peitos aqui na rua não!
-Tá, eu não tiro. Entra, e eu tiro pra fora num lugar mais reservado. Pra vce ver com calma.
- Mas moça voce tá necessitada nesse tanto?
-É Livia! Ok pode me chamar do que quiser, “moça”, tudo bem.
- Você quer tr***ar comigo?
- Estefan, voce tem dúvida?
-Vce está brincando comigo?
-Vce é que deve estar, é vce que está com claves coloridas na mão!
-Fala sério.
-Tô falando sério Estefan. Vce já viu seu abdômen? - ele olha pra baixo. A camisa é um pouco curta.
- Quando vce levantou os braços assim, como se eu tivesse te assaltando...
- Vce quase me atropelou.
-Sim! Nessa hora... Eu a vi. Parece durinha. É linda. Deixa eu tocar?
-Não..
- Uma das mais bonitas que já vi em toda minha vida.
-Mas foi um solo segundo quase, muito rápido.
-Foi o "Un solo segundo casi" mais poético de toda minha vid... Espera. Vce é argentino? - ele não responde só me encara.- Entra no carro Estefan. Porque vce está hesitando! Está prejudicando minha auto-estima! Entra logo!
- Não sou fácil assim...
- Meu amor! Hoje voce renasceu, precisamos comemorar! Hoje eu renasci também, escapei de uma bem séria, graças a capacidade de contração do seu abdômen! Se ele não tivesse se contraído tão bem, a essa hora eu já estaria ligando pro meu advogado.
-Mas não é pra tanto assim.
- Como não é? Voce é lindo, somos jovens, e eu sou bonita, voce não acha? Voce não acha?
- Acho. Voce é muito bonita, mas...
- Eu faço um monte de comercias na Tv sabia? Que signf**a que eu estou dentro do padrão de beleza deste país.
- Sim, sem dúvida, voce é linda.
-Sou não sou?
-É.
- Obrigada.
( tempo) Então... Qual problema??
-É que eu não ligo pra essas coisas de beleza.
-Estefan p***a! Eu sou inteligente também, sou atriz, vivo lendo, escrevo, falo várias línguas, poxa, confia em mim, entra em mim.
- Que loco, cara...
- Voce é argentino mesmo?
- Por que?
- VocE mudou o sotaque de repente.
-Eu não sou argentino.
- Então porque faz sotaque? Pra me conquistar? Pra fazer o tipo gr**go viajante, Estefan? Em quantos outros carros voce se meteu na frente, hein? Querido eu posso amá-lo independente da sua nacionalidade, não precisa mentir pra mim...
-Minha namorada que é argentina. (silencio. Abro a boca de novo para mais uma enrtada golpe de ar, e meus olhos enchem de água,vou chorar) - Hey...F**a calma... não f**a assim, não é pra f**ar triste.
-Para de fazer sotaque argentino, para de imitar o jeito dela falar! (alterada)
- Calma moça!
-Porque voce perguntou meu nome se continua me chamando de moça ? Voce me chamava assim quando não sabia meu nome! Quando nos conhecemos! (chorosa revoltada)
- Mas o que é isso, não precisa se alterar desta maneira, não é o fim do mundo.
- ( suplico) Estefan! ( alcanço o braço dele com minha mão esquerda, a textura é ótima) Ela está na Argentina! Voce e eu estamos aqui, na Rua Estados Unidos, saca? Pra vê-la são horas e horas de viagem daqui! O destino fez voce cruzar meu caminho,
- O destino não, a sua pressa...
- Entra no meu quarto, ( corrijo) carro. E vamos resolver isso numa boa, vai f**ar tudo bem, eu prometo, eu tenho ca*****ha, eu tenho a sua idade, e não sou nenhuma assassina.
-Por muito pouco não, voce não é.
-Então entra amorzinho, vai. Olha que dia lindo e frio que faz hoje. Entra amor. (tempo pra ele pensar)
-Livia,
-Oi, querido? Fala. Diga, diga, o que quiser. ( fofa amorosa)
- A minha namorada está cuspindo fogo ali olha: no farol da Rebouças. Não são horas de viagem de distância, mas poucos metros a pé.
(pasmo. Outro golpe de ar, vejo a gringa sarada de roupas coloridas cuspindo fogo pelos ares) - A sua boca abre mesmo quando voce precisa respirar né?
( praticamente chorando)- Chega Estefan! Pare de me iludir! Para de falar da minha boca!
- Livia... Bresser?
- Pare, já chega!
- Olha, voce ficou muito nervosa, tava correndo bastante, mas agora tá tudo bem. Quer que eu faça um malabares pra você ir na paz?
- Não! Desse tipo Não, não!
- Eu não posso, não quero e não vou sair daqui e ir tr***ar com você. Lamento. Eu tenho namorada e ela está bem ali olhando pra cá.
- Eu já entendi. Eu já entendi.
- F**a bem?
- Hunf! Homens são todos iguais... Fico bem sim.
- Me dá um brigadeiro?
- Voce vai dar pra ela?
- Geralmente ela dá pra mim. ( sorriu e deu uma piscadela, o filho da p**a)
Dou dois brigadeiros na mão dele, e é tudo que dou pra ele. Travo a p***a da porta e vou embora cantando pneu.

Juliana Russo
19/06/2015

Juliana Russo

O que?? Não quer tr***ar comigo??
29/05/2015

O que?? Não quer tr***ar comigo??

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