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Gama Revista Uma revista sobre diferentes modos de viver e as possibilidades do mundo hoje

A filantropia negra é o tema da coluna do Observatório da Branquitude deste mês na Gama. A codiretora executiva Manuela ...
30/08/2024

A filantropia negra é o tema da coluna do Observatório da Branquitude deste mês na Gama. A codiretora executiva Manuela Thamani assina o texto que homenageia Valdeci Nascimento, fundadora do Instituto Odara (), da Bahia. Leia um trecho:

"Em uma livre análise, e sem compromisso com rigor histórico, enxergo o Mês da Filantropia Negra como uma verdadeira celebração de nossa ancestralidade e de nossa força transformadora. Conforme grifaram mulheres negras inspiradoras, no encontro orquestrado pelo GIFE, a filantropia negra tem alicerce no ideal ubuntu, 'sou, porque nós somos'. Também tem raízes na filosofia sankofa, que nos ensina a olhar para o passado para construir um futuro melhor. Ainda, a filantropia negra pode ser lida como um canal para o afrofuturismo, materializando esse futuro onde a ancestralidade, a tecnologia e a justiça social se encontram.

Tangibilizamos esses conceitos, ao olharmos para a rica história da Sociedade Protetora dos Desvalidos e da Irmandade da Boa Morte como exemplos emblemáticos dessa força transformadora. A festa da Boa Morte, também celebrada em agosto, é um legado dessa trajetória, com seus simbolismos e tradições que merecem uma coluna inteira para ser explorada em detalhes.

Impulsionada pelos encontros que marcaram este mês, e à luz da filantropia negra, dedico este espaço a um nome em particular: Valdecir Nascimento."

No site da Gama, no link da bio e nos stories, você pode ler a íntegra da coluna do Observatório da Branquitude.

Neste Dia Nacional da Visibilidade Lé***ca, data que reflete o apagamento do L da sigla durante décadas de movimento LGB...
29/08/2024

Neste Dia Nacional da Visibilidade Lé***ca, data que reflete o apagamento do L da sigla durante décadas de movimento LGBTQI+, Gama indica cinco filmes nacionais que abordam o amor entre mulheres. Confira:

- “Como Esquecer” (2010), de Malu de Martino, conta a história de Júlia, uma professora de literatura inglesa que sofre o abandono de sua parceira Antônia, com quem se relacionou por dez anos. Para enfrentar essa fase difícil, ela contará com o apoio de Hugo, um amigo gay viúvo. Juntos, eles dividirão um novo lar. Disponível .

- Em "O Uivo da Gaita", de Bruno Safadi, Antônia e Pedro enfrentam uma crise em seu relacionamento com a chegada de Luana, uma mulher encantadora pela qual Antônia se apaixona. Em cenários icônicos do Rio de Janeiro, como Porto do Rio, a Casa das Canoas e uma praia paradisíaca em Niterói, essas mulheres vivem uma intensa paixão. Disponível no .

- O premiado "Flores Raras", de Bruno Barreto, narra a história de amor entre a poeta norte-americana Elizabeth Bishop (1911-1979) e Lota de Macedo Soares (1910-1967), arquiteta carioca autodidata responsável pelo projeto do Parque do Flamengo. Situado na década de 1950, o filme também oferece uma visão da vida política e social do Brasil daquele período. Disponível na .

- Inspirado na música homônima de Oswaldo Montenegro, "O Perfume da Memória" mostra o encontro entre Ana e Laura, duas mulheres que compartilham afinidades, mas divergências aparentemente insuperáveis. Além disso, uma sabe de um segredo que pode afastar ou aproximar as duas. A trilha sonora e direção são do próprio Oswaldo Montenegro. Disponível no .

- "As Boas Maneiras", dirigido por Juliana Rojas e Marco Dutra, é um filme de terror que acompanha Clara, uma enfermeira solitária da periferia de São Paulo, que é contratada por Ana, uma mulher rica e enigmática, para cuidar de seu futuro filho. Uma noite de lua cheia transforma radicalmente a vida dessas duas mulheres. Disponível na , e .

Tem mais dicas? Escreva nos comentários outros filmes que também trazem essa temática ❤️

A chamada fotografia de rua tem o poder de nos dar vestígios do modo de vida de determinada época, com seus personagens,...
29/08/2024

A chamada fotografia de rua tem o poder de nos dar vestígios do modo de vida de determinada época, com seus personagens, encontros e paisagens. Os registros de Stefania Bril (1922-2022), que tem a rua como seu principal cenário, nos apresentam muito mais do que isso – trazem humor, contradições e revelam uma fotógrafa atenta, com um olhar crítico sobre a cidade. A polonesa radicada no Brasil acaba de ganhar uma mostra com cerca de 160 imagens no Instituto Moreira Salles (IMS), em São Paulo (.paulista). Essa é sua primeira individual em três décadas.

Durante os anos 1970, as fotografias de Bril eram vistas como ingênuas. É que diante dos temas predominantes do período – ditaduras, guerras, movimento de contracultura –, é como se os assuntos que ela trazia fossem menos importantes. "Ela não fotografa o que é da esfera pública, os conflitos, o outro lado do mundo ou o que a gente não tem acesso", diz Ileana Pradilla Ceron, uma das curadoras. "Mas aquilo que está no raio dela."

Em meio a ditadura militar no país, seu entorno mostrava sobretudo anônimos e uma cidade que se dizia desenvolvida, mas que tinha de lidar com desigualdade e pobreza. Em uma das fotografias, um outdoor com a propaganda de um banco contrasta com pessoas em situação de vulnerabilidade. Além de São Paulo, há também registros feitos em Nova York, Amsterdã e México durante a década de 1970.

A exposição "Stefania Bril: Desobediência pelo Afeto" traz no título a atitude da fotógrafa de questionar critérios estabelecidos em relação à imagem, e o caráter desafiador de sua trajetória. Como sobrevivente do nazismo, Bril teve que adotar uma identidade falsa durante a ocupação da Polônia. Formada em química, e com uma carreira na área, conheceu o marido nesse período e, em 1950, a família se mudou para o Brasil. No país, após o nascimento dos filhos, se matriculou em um curso na Enfoco, considerada a primeira escola independente de fotografia do país. Aos 46 anos, começa então uma nova trajetória profissional. E é o resultado dessa mudança de curso de sua vida que vemos na exposição no IMS, que vai até janeiro de 2025.

No link da bio você lê a reportagem completa.

Estamos mais depressivos. Na América Latina, o Brasil é o país com maior prevalência da depressão no continente. Dados d...
29/08/2024

Estamos mais depressivos. Na América Latina, o Brasil é o país com maior prevalência da depressão no continente. Dados da OMS apontam que 11,7 milhões de brasileiros sofrem com a patologia. Com esse cenário, cada vez mais pessoas ao nosso redor adoecem, inclusive o marido e a namorada, afetando as relações amorosas. Pensando em diminuir o impacto da doença na vida de um casal, reunimos dicas para ajudar o parceiro ou a parceira durante o tratamento.

- Observe os sinais de que algo não vai bem – Quem convive com alguém deprimido recebe sinais de que algo não vai bem. Irritabilidade e tristeza prolongada servem de alerta. Segundo a psiquiatra Fabiana Nery (.fabiananery), é difícil que a pessoa com depressão perceba que está doente e, por isso, o apoio do cônjuge é essencial.

- Ajude na reorganização das tarefas diárias, diminuindo sobrecargas – Uma tarefa que há pouco tempo parecia banal durante a depressão pode ganhar um peso extra enorme. Assim, é necessário criar para o companheiro adoecido um modo de vida mais leve. “Isso vai desde comprar o pão, passando pelo cuidado com os filhos até o gerenciamento de demandas profissionais”, lista André Faro, doutor em psicologia, com pós-doutorado em saúde pública e saúde mental pela Universidade Johns Hopkins.

- Nunca minimize o sofrimento alheio – “A pior coisa que o companheiro ou a companheira pode fazer é pouco caso do que o parceiro ou a parceira está sentindo”, frisa o professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de Minas Gerais Humberto Corrêa.

- A perda da libido é comum na depressão, não é algo pessoal – “Seria muito bom se todos nós aprendêssemos a segurar a onda por um tempinho, para dar tempo ao outro. Essa condição não é eterna. Se tratada adequadamente, ela poderá ser abreviada, e a rotina volta a ser como antes”, explica André Faro.

- Seja tolerante em momentos de vulnerabilidade – Não é fácil segurar a barra de ter um familiar deprimido em casa, mas a conversa, a escuta ativa, o não julgamento, a compreensão, a empatia e, principalmente, a paciência são cruciais.

Acesse as dicas completas no site da Gama, no link da bio e nos stories.

Em sua coluna deste mês na Gama, a pesquisadora e jornalista Fabiana Moraes () escreve sobre ter reencontrado um elo com...
28/08/2024

Em sua coluna deste mês na Gama, a pesquisadora e jornalista Fabiana Moraes () escreve sobre ter reencontrado um elo com um amigo próximo a mais de 3 mil quilômetros de casa. Ela escreve sobre sua relação com o poeta pernambucano Miró. Leia um trecho:

"Na universidade, a turma havia trabalhado o livro “O Nascimento de Joicy”. No fim da conversa, Raquel me ofereceu uma carona de volta para o hotel, pedindo apenas uma parada rápida em sua casa. Queria um autógrafo em seu exemplar. Fiquei aguardando no carro. Quando ela voltou, disse, meio constrangida, que havia comprado o livro em um sebo e que já havia uma dedicatória escrita nele. Eu ri e disse que não seria um problema. Até que abri o livro e vi a minha letra:

Ter de volta em minhas mãos, a 3.358 quilômetros de distância de Recife, o livro que eu dedicara a Miró três anos antes, me comoveu profundamente. O caminho que ele fez até ali permanece um mistério que eu quero manter.

Pedi a Raquel para f**ar com o livro e lhe ofereci um novo.

Guardo o exemplar comigo e não o empresto a ninguém. É a materialização de nosso encontro, cheio de abraços e afastamentos

Miró morreu de câncer no dia 31 de julho de 2022, uma semana antes de seu aniversário de 62 anos. Eu e meu companheiro, Moacir, o visitamos um dia antes em seu quarto no Hotel Central, onde morou nos últimos anos de sua vida. Eu não sabia que ele estava tão perto de partir. Wilson, que sempre o mantinha no radar, me avisou.

Sempre penso em como ele teria adorado essa história do livro vendido ou abandonado que voltou casa – mas somente se ele não fosse seu personagem central."

No site da Gama, no link da bio e nos stories, você lê a coluna de Fabiana Moraes na íntegra.

Do futebol ao atletismo, passando pela natação e a canoagem, estes atletas contam histórias de garra e coragem e são esp...
28/08/2024

Do futebol ao atletismo, passando pela natação e a canoagem, estes atletas contam histórias de garra e coragem e são esperança de medalha nas Paralimpíadas 2024

Confira no site:

Do futebol ao atletismo, eles contam histórias de garra e coragem e são esperança de medalha nas Paralimpíadas 2024

Aos 27 anos, a cantora e compositora Ana Frango Elétrico () já conquistou admiradores ao redor do mundo. Seu segundo álb...
26/08/2024

Aos 27 anos, a cantora e compositora Ana Frango Elétrico () já conquistou admiradores ao redor do mundo. Seu segundo álbum, "Little Electric Chicken Heart", foi indicado ao Grammy Latino de 2020 e conquistou a admiração de nomes como o do crítico inglês Gilles Peterson.

Desde então, os singles “Mama Planta Baby” e “Mulher Homem Bicho” receberam o prêmio WME de melhor produção mudical, reconhecendo sua paixão pela área, que levou a colaborações com nomes como Jards Macalé (), Criolo (), Dora Morelenbaum (),illy () e Sophia Chablau ().

A Gama, ela conta que “na infância, jogando bola em Santa Teresa” foi o período em que foi mais feliz na vida. E que David Bowie é a figura histórica com a qual mais se identif**a.

Mais recentemente, Ana foi premiada por sua coprodução do álbum vencedor do Grammy Latino de Bala Desejo em 2022, "Sim Sim Sim". Em 2023, seu terceiro álbum de estúdio "Me Chama De Gato Que Eu Sou Sua" foi eleito o álbum do ano pela APCA.

Questionado sobre quem são seus heróis na vida real, ela lista: Poetas, caminhoneiros e entregadores”. E como gostaria de morrer? "Sem dor", afirma.

Leia as 35 respostas de Ana Frango Elétrico em nosso site pelo link na bio ou nos stories.

Como oferecer ajuda a quem sofre de depressão, dicas de livros recentes sobre o tema e as consequências do excesso de pr...
25/08/2024

Como oferecer ajuda a quem sofre de depressão, dicas de livros recentes sobre o tema e as consequências do excesso de prazer para a nossa saúde mental. Nesta edição da , perguntamos: Estamos mais deprimidos?

- "Temos acesso instantâneo a substâncias e comportamentos altamente compulsórios”, diz Anna Lembke em entrevista a Gama. Autora do livro "Nação Dopamina" (, 2022), a psiquiatra americana aponta que o excesso de prazer tem nos deixado mais deprimidos e critica exageros na medicalização.

- 10 livros sobre depressão: De obras que estudam a fundo o problema de saúde mental até narrativas pessoais e ficcionais, confira a lista de lançamentos que Gama selecionou sobre o transtorno.

- "A depressão pode ser invisível", afirma Bianca Solléro () em entrevista a Gama. Para a psicóloga especialista em criatividade, problema de saúde mental pode denunciar um sintoma da empresa e não deve ser tratado como um "mimimi".

- Como oferecer apoio a quem está com depressão: especialistas dão dicas para a identif**ação da doença e listam formas de ajudar parceiros ou parceiras.

- No Bloco de Notas, uma seleção de podcasts para entender como a doença nos afeta e como buscar tratamentos adequados.

Você acessa os conteúdos na íntegra no site da Gama, no link na bio e nos stories.

Nossas indicações semanais do que há de bom por aí, nas artes e na vida. Para ler, ouvir, ver, ir e fazer. Arraste para ...
22/08/2024

Nossas indicações semanais do que há de bom por aí, nas artes e na vida. Para ler, ouvir, ver, ir e fazer. Arraste para o lado 👉

Um resumo das dicas desta semana 👇

1º Neste domingo (25), a Megafauna () inaugura sua nova loja no térreo do Cultura Artística (), que reabre após 16 anos do incêndio que o destruiu. A celebração contará com um cortejo do bloco afro Ilú Obá De Min (), às 11h, em frente à unidade da Megafauna no Copan. A livraria também acaba de lançar a nova temporada de seu podcast Livros no Centro, com o episódio de estreia sobre Nair Araújo, fundadora da Livraria Contexto.

2º Buscapé () está de volta para documentar conflitos em “Cidade de Deus: A luta não para”, série que estreia sábado (24) no Max e dá sequência ao celebrado filme indicado ao Oscar. Com Marcos Palmeira () e Roberta Rodrigues () no elenco, os episódios têm direção de Aly Muritiba () e produção de Fernando Meirelles.

3º O Kinoforum (), tradicional festival de curtas-metragens em São Paulo, comemora 35 anos com a exibição gratuita de 287 filmes de 66 países em locais como CineSesc () e Cinemateca Brasileira (.brasileira). O evento também homenageia os cineastas Wim Wenders, com obras como "Ângulo Inverso" (1982), e Jonathan Glazer, com títulos como o videoclipe “Karmacoma”. Até 1º/9.

4º A comida do Brasil está em foco no Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes (), que começa nesta sexta (23) e vai até 1/9 com mais de 200 atrações. Ótima oportunidade de provar pratos de chefs de outras cidades e conhecer a Mercearia Fartura, que reúne produtos regionais mineiros.

5º Neste domingo (24), se você quer desacelerar, já tem endereço certo: o Bom Retiro, para o Eruv, uma verdadeira festa de bairro. O trecho da rua Três Rios com a Correia de Melo f**ará aberto para pedestres e abrigará inúmeras atrações, incluindo competições de xadrez e estação de produção gráf**a. Das 9h às 19h. Mais informações no perfil .

Clique no link na bio ou nos stories para ver todas as dicas completas.

Um cookie com gotas de chocolate seduz muita gente. Mas um cookie com gotas de chocolate e castanha seduz muito mais. Es...
21/08/2024

Um cookie com gotas de chocolate seduz muita gente. Mas um cookie com gotas de chocolate e castanha seduz muito mais. Essa receita da chef Bel Coelho () é a prova física disso e é um dos grandes sucessos do Cuia Café (), seu restaurante dentro da livraria Megafauna, localizada no edifício Copan, no centro de São Paulo.

Com mais de 25 anos de carreira, formação no Culinary Institute of America e passagem por algumas das mais premiadas cozinhas do mundo, como El Celler de Can Roca (Espanha) e o D.O.M., Bel Coelho acaba de abrir em São Paulo seu novo Clandestina (), na Vila Madalena, onde explora elementos da biodiversidade e dos diferentes biomas brasileiros em pratos que podem ser compartilhados. Assim como no Cuia, ela segue a linha de exaltar os ingredientes brasileiros, pesquisa a que se dedica há décadas.

Neste cookie, não é diferente. Na clássica receita norte-americana, o toque brasileiro f**a por conta da castanha. “O pulo do gato dessa receita é o uso de alguma castanha brasileira — no Cuia a gente costumava utilizar a sapucaia e agora estamos usando a castanha-do-pará”, conta. E dá outra dica importante: “É sempre importante escolher um chocolate meio amargo de boa qualidade, faz toda a diferença.”

No site da Gama, no link da bio e nos stories, você lê a receita completa.

A chef Bel Coelho serve a iguaria em seu Cuia Café, no centro de São Paulo, e ensina que usar castanha-do-pará e um bom ...
21/08/2024

A chef Bel Coelho serve a iguaria em seu Cuia Café, no centro de São Paulo, e ensina que usar castanha-do-pará e um bom chocolate meio amargo faz a diferença.

Confira o passo a passo da receita:

Bel Coelho serve a iguaria no Cuia Café e ensina que usar castanha-do-pará e um bom chocolate meio amargo faz a diferença

De burnout a FoMO, psicólogos, psicanalistas e psiquiatras entrevistados no Podcast da Semana abordam questões atuais de...
20/08/2024

De burnout a FoMO, psicólogos, psicanalistas e psiquiatras entrevistados no Podcast da Semana abordam questões atuais de saúde mental e oferecem insights para reflexão.

Ouça os episódios:

De burnout a FoMO, psicólogos, psicanalistas e psiquiatras entrevistados abordam questões atuais de saúde mental e oferecem insights para reflexão

No rádio, na televisão, na internet, no campo de futebol, na camisa de jogadores: as casas de apostas esportivas, mais c...
20/08/2024

No rádio, na televisão, na internet, no campo de futebol, na camisa de jogadores: as casas de apostas esportivas, mais conhecidas como bets, são onipresentes. Assim como os caça-níqueis online, que a toda hora aparecem em pop-ups na tela ou mesmo nas atualizações de redes sociais, como “amigos” que te marcam numa imagem.

Esse verdadeiro ataque persecutório que o brasileiro sofre de jogos eletrônicos tem levado muita gente a um buraco fundo tanto financeiro, quanto psiquiátrico. Pesquisa do Instituto Locomotiva mostra que um terço dos apostadores tem dívidas. Quase metade deles é formada por jovens na faixa dos 20 anos e 34% pertencem às classes C, D, e E.

No campo da saúde, Não é exagero falar que, no que diz respeito à saúde, já virou uma epidemia, segundo afirma o fundador e coordenador do Programa Ambulatorial do Jogo (PRO-AMJO) do Hospital das Clínicas, Hermano Tavares. “É uma epidemia e não é exagero dizer que é uma pandemia”, afirma. “Por analogia, a única diferença [de uma pandemia] é que não é um patógeno, não é um vírus ou uma bactéria. É um vírus digital.”

Esse caráter eletrônico traz um complicador, segundo Tavares: “A potencialização das apostas digitais traz a velocidade digital para o contexto do jogo”. Ou seja, o mercado é dinâmico e sabe ler o recado dado pelos jogadores, adaptando-se rapidamente para ter mais adeptos.

“O vulnerável somos todos nós, que estamos expostos à possibilidade de jogar, que somos bombardeados por celebridades nos convidando a jogar. (…) Esse país baniu a publicidade de tabaco e proibiu o uso de tabaco em prédios públicos. Mas as apostas invadiram tudo, é bet, bet, bet”, afirma Tavares na entrevista que você lê abaixo.

No site da Gama, no link da bio e nos stories, você lê a íntegra da entrevista completa.

Máquina de barbear da moda no TikTok tem preço competitivo, promete cortes modernos e “chavosos”, mas é preciso ter aten...
19/08/2024

Máquina de barbear da moda no TikTok tem preço competitivo, promete cortes modernos e “chavosos”, mas é preciso ter atenção sobre marcas de qualidade duvidosa.

Saiba mais na seção Objeto de Análise:

Máquina de barbear da moda tem preço competitivo, promete cortes "chavosos", mas é preciso ter atenção sobre marcas de qualidade duvidosa

Se você quer impressionar alguém com suas habilidades culinárias, talvez não exista melhor plano que preparar um filé We...
16/08/2024

Se você quer impressionar alguém com suas habilidades culinárias, talvez não exista melhor plano que preparar um filé Wellington. Trata-se de um prato aparentemente complexo, mas que, com atenção à receita e paciência, é absolutamente factível. E o resultado vai deixar todo mundo feliz.

É também um prato cheio de história, criado em homenagem ao inglês que venceu Napoleão em 1815 na batalha de Waterloo: Arthur Wellesley, o duque de Wellington. Tem até quem jure de pé junto que os soldados que lutaram contra os franceses comeram o tal filé porque, com a cobertura de massa, ele se tornava “portátil”.

Nos últimos anos, foi revisitada por Gordon Ramsay, um de seus embaixadores no mundo. No Brasil, Carla Pernambuco (), do restaurante paulistano Carlota, tem no prato uma marca registrada e o incluiu em seu novo livro “Tá no Forno!” (, 2024). Ela ensina aqui aos leitores da Gama o passo a passo, com um pulo do gato: “Fazer individualmente facilita o serviço num evento ou jantar”, ensina. “E pode ser acompanhado de uma verdura, creme de espinafre, um suflê de cenoura ou salada mescla de verdes.”

No site da Gama, no link da bio e nos stories, você lê a receita completa.

Nossas indicações semanais do que há de bom por aí, nas artes e na vida. Para ler, ouvir, ver, ir e fazer. Arraste para ...
15/08/2024

Nossas indicações semanais do que há de bom por aí, nas artes e na vida. Para ler, ouvir, ver, ir e fazer. Arraste para o lado 👉

Um resumo das dicas desta semana 👇

1º Fernanda Lima () lançou seu próprio podcast, que traz temas contemporâneos e seus interesses pessoais. Na primeira temporada, ela relata o seu processo de entrada na menopausa e convida Flávia Oliveira (), Angélica (), Dira Paes (), Marina Person (), Carolina Ferraz () e Maria Ribeiro () para compartilharem experiências. Toda terça, sai um episódio novo.

2º A segunda temporada de “Os Outros” reforça temas dos episódios anteriores, como o medo e a hostilidade entre vizinhos, mas apresenta mais um foco: a fé. Na trama, Cibele (Adriana Esteves) segue em busca do filho, enquanto a religiosa Raquel (), enfrenta o miliciano e agora vereador Sérgio ().

3º Versos sensíveis e batidas suaves caracterizam o novo álbum de Rashid (). Para essa empreitada existencialista, o rapper traz parcerias com nomes desvinculados da cena hip hop, como Péricles () e Melly (). "Depois do Depois", com Lenine (), fala de uma amizade que se desfez com o tempo e é um dos pontos altos do disco.

4º A série de debates Um Rio Não Existe Sozinho, no Instituto Tomie Ohtake (), vai tratar de coletividade e mudanças climáticas, em diálogo com a COP 30, que acontece em Belém (PA) em 2025. No total, serão três debates e uma oficina, de 20 a 23 de agosto. Entre os participantes, estão o climatologista Carlos Nobre e a filósofa e educadora Cristine Takuá. O evento tem inscrições gratuitas.

5º Se você dançou nas pistas no final dos anos 2000 e início da década seguinte, deve se lembrar do fenômeno indie pop. É sobre ele que Cleber Facchi (), Isadora Almeida () Nik Silva () e Renan Guerra (), do podcast Vamos Falar Sobre Música? (), discutem no episódio temático, elencando os nomes que despontaram no período, como Phoenix, MGMT e Lana Del Rey.

Clique no link na bio ou nos stories para ver todas as dicas.

Hoje é o Dia dos Solteiros no Brasil. Há aqueles que tem orgulho da solteirice, causando até inveja em quem está em um r...
15/08/2024

Hoje é o Dia dos Solteiros no Brasil. Há aqueles que tem orgulho da solteirice, causando até inveja em quem está em um relacionamento; e aqueles que não cansam de procurar pelo grande amor. Seja lá onde você estiver, estar solteiro é uma ótima oportunidade para celebrar a própria companhia e refletir sobre estar ou não em um relacionamento.

Em uma época marcada por fenômenos como o “dating burnout” (esgotamento pela busca do amor em aplicativos), “ghosting” (aquele corte abrupto de comunicação sem explicação), e com a não monogamia em evidência — com suas alternativas de relacionamento aberto, poliamor, amor livre, entre outros — muita gente acaba tendo dificuldade de encontrar um modelo ideal para si.

Parece que a máxima “antes só do que mal acompanhado” nunca fez tanto sentido para muitas pessoas como agora. Exceto em casos extremos, onde a solidão constante causa sofrimento, existem inúmeros benefícios físicos, psíquicos e emocionais de aproveitar nossa própria companhia.

“A solidão tem essa poesia, promove calma para olhar para si com profundidade, até gentileza. Podemos nos descobrir ali”, diz a Gama o psicólogo clínico Adrian Spremberg (). Ao aproveitar a solidão de forma construtiva, a pessoa se fortalece, e se torna mais apta a compartilhar seu coração quando um novo amor surgir. Se ela quiser, é claro — porque ninguém precisa estar em um relacionamento para ser feliz.

O físico, professor e colunista da Gama, Marcelo knobel (), escreve sobre o avanço da pesquisa em nanotecnologia, que vi...
14/08/2024

O físico, professor e colunista da Gama, Marcelo knobel (), escreve sobre o avanço da pesquisa em nanotecnologia, que visa auxiliar no tratamento médico, em especial o câncer. Confira um trecho:

"De várias maneiras venho estudando, de modo experimental e junto com diversos colegas e estudantes, as propriedades físicas de nanomateriais criados artificialmente. Tentamos entender como diferentes aspectos da estrutura, composição e forma em nível nanoscópico afetam as propriedades magnéticas desses sistemas.

Esses materiais podem ter muitas aplicações práticas, que vão desde a otimização de motores e transformadores, até a gravação magnética. No entanto, uma das áreas de aplicação mais promissoras parece ser em aplicações biomédicas. Podemos aproveitar o fato dessas nanopartículas serem sensíveis a campos magnéticos e guiá-las dentro do corpo a áreas de interesse para tratamento. Por exemplo, se conectarmos uma determinada medicação a uma nanopartícula magnética, essa nanopartícula se torna um carreador magnético.

Assim, se colocarmos um ímã perto da região a ser tratada, a nanopartícula carregadora circulará pelo corpo e, ao passar pela região próxima ao ímã, ela f**ará retida para que a medicação seja prioritariamente absorvida naquela região específ**a. Isso permite uma liberação controlada da droga, em lugar de uma liberação sistêmica. Essa estratégia também permite o uso de doses menores do medicamento e menos efeitos colaterais sistêmicos.

Outra aplicação que tem avançado signif**ativamente nos últimos anos é conhecida como hipertermia magnética, uma promessa que tem chamado muita atenção para o tratamento de câncer. A ideia aqui é prover a nanopartícula magnética com uma “chave molecular” específ**a que se conecte a um dado tipo de tumor. Essas nanopartículas são injetadas no corpo do paciente, e após alguns minutos elas se conectam ao tumor. Então o paciente é colocado sob a ação de um campo magnético alternado (como os campos gerados por máquinas de ressonância magnética, por exemplo), e as nanopartículas magnéticas vão tentar seguir esse campo."

No link da bio você lê a coluna na íntegra.

Como secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo no Ministério da Igualdade Racial (), ...
14/08/2024

Como secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo no Ministério da Igualdade Racial (), Márcia Lima () busca integrar outros ministérios numa frente para promover políticas de afirmação no país e lutar contra a violência fruto do preconceito. “Combater a letalidade racial no Brasil hoje é um processo civilizatório. É barbárie do Estado."

Lima começou a dar aulas aos 24 anos, lecionando sociologia para estudantes de Economia, Design e até Fisioterapia. A tarefa englobava o fato de ser uma jovem mulher negra em alguns dos cursos mais elitizados do Rio de Janeiro. “Eu já enfrentava o desafio silencioso do racismo nesses espaços. Era bem difícil a construção da autoridade do docente, da credibilidade das nossas explicações em aula”, conta.

Anos depois, se tornaria uma das principais vozes na implantação da política de ações afirmativas da FLLCH em 2018. “Chegar na posição em que cheguei tendo uma carreira de 30 anos te dá tranquilidade para tomar certas decisões. Lógico que é tenso, mas, se eu sair daqui, vou voltar para a sala de aula”, declara Lima, hoje professora do Departamento de Sociologia da FFLCH, na USP (), e pesquisadora do Cebrap (.pesquisa).

Em conversa com a Gama, ela aborda o desafio de se debruçar diariamente sobre os resultados da violência racial, questiona as visões sobre ter uma missão na carreira e defende a importância do estudo para a próxima geração de sociólogos.

Leia a entrevista com Márcia Lima na íntegra no site da Gama, no link na bio e nos stories.

O que signif**a ser pai? O que é preciso fazer pra ser um bom pai? Nesta edição do Podcast da Semana, o tema é parentali...
14/08/2024

O que signif**a ser pai? O que é preciso fazer pra ser um bom pai? Nesta edição do Podcast da Semana, o tema é parentalidade e a conversa é com Thiago Queiroz (thiagoqueiroz), pai de quatro filhos, criador do blog Paizinho, Vírgula! e que lança “O Poder do Afeto” (, 2024), livro em que propõe uma jornada de 21 dias com exercícios práticos para alcançar uma relação mais equilibrada e prazerosa entre pais e filhos.

Na entrevista, ele conta que em suas redes sociais são as mulheres que comentam e perguntam mais. “Sempre foi muito difícil trazer o homem para essa conversa. Isso é um sintoma da própria sociedade em que a gente vive”, afirma.

Ele cita a licença-paternidade como o início do problema. “Não dá para falar sobre como a paternidade é importante se o Estado coloca que esse período. Qual é, então, a mensagem que a sociedade recebe sobre paternidade se você tem um filho e tem cinco dias corridos?”

Outro tema importante é o que signif**a a divisão de tarefas, algo essencial para uma paternidade saudável e afetuosa. “Divisão de tarefa passa por entender que você tem que cuidar do todo, não é só 50%”, afirma.

No site da Gama, no link da bio, nos stories e em todas as plataformas de áudio, você lê e ouve a conversa com Thiago Queiroz.

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Uma revista que se propõe a pensar as possibilidades e os dilemas do mundo de hoje. Nós, da Gama, temos o compromisso de levar a você pontos de vista diversos e caminhos para compreender este momento e pensar o futuro. Gama é uma publicação do grupo do Nexo Jornal.