29/04/2024
A superlotação dos cemitérios da capital e a falta de vagas para novos sepultamentos foram temas de discussão na CPI da Braskem durante o depoimento de João Lobo, procurador-geral de Maceió na gestão de João Henrique Caldas, o JHC (PL), realizado no último dia 23 de abril.
O relator da comissão, senador Rogério Carvalho, questionou se o dinheiro dos acordos entre a prefeitura de Maceió e a Braskem, que passa de R$ 1,7 bilhão, está sendo utilizado para atender as vítimas do crime ambiental e, especificamente, tratou de um problema que se agrava na cidade: a falta de cemitérios públicos.
“A gente sabe que foram quarenta escolas, doze unidades de saúde, dois parques, quatro praças, um campo de futebol e um cemitério”, disse o senador, ao se referir aos imóveis da prefeitura de Maceió indenizados pela Braskem.
“E aqui vale um registro, apesar do cemitério ter sido indenizado, nós estamos tendo um problema, um caos na área funerária, apesar de estar no contrato a mudança do cemitério e a indenização do cemitério”, enfatizou.
“A pergunta sobre as obras, sobre a responsabilidade da prefeitura, mais especificamente o cemitério Santo Antônio, bairro Bebedouro. Há notícias de que o cemitério foi fechado em 2020, devido ao afundamento do solo, reaberto em 2021 apenas para visitação e que a ausência de seu serviço agravou o colapso funerário na capital alagoana, que sofre com a falta de vagas para sepultamento”, afirmou.