20/08/2019
* Suspeita de conluio entre o Ministro Dias Toffoli e o Presidente Jair Bolsonaro, segundo matéria publicada na revista Crusué **
Ola pessoal. Todos que me conhecem sabem o quanto sou contraria as ideologias da esquerda. Independente da sigla, seja PT, Psol, Pc do B e tantas outras com o mesmo objetivo progressista. Fui uma combatente incansável do Lulopetismo, e da cleptocracia que sequestrou nosso país e grandes empresas como a Petrobras.
Estamos passando por uma das maiores crises, com milhões de desempregados, com o crescimento da população pobre e das injustiças sociais em razão dos anos de desgoverno do Lula e de Dilma.
Reforço ainda que não pertenço a nenhum partido político, contudo, prezo pelo país, assim como você! Sou Brasileira. Dito isso, vou comentar a matéria publicada essa semana na revista Crusoé com o título “Todo o poder a Toffoli”, revista esta, independente feita por sérios profissionais da grande mídia, mas, que inexplicavelmente, suas matérias não são citadas em canais como Globo, SBT e Record.
Se o conteúdo dessa matéria não for apenas ilações ou especulações, fomos enganados mais uma vez!
Essa semana a revista revelou um suposto plano arquitetado pelo presidente do STF Dias Toffoli e o presidente da República Jair Bolsonaro. Isso mesmo, “pasmem” Jair Messias Bolsonaro!
Segundo a publicação da revista Crusoé, Dias Toffoli começou “um namoro” com recém empossado presidente. Não por acaso, o Ministro do STF Dias Toffoli, passou a usar um discurso mais apaziguador.
Até então, Jair Bolsonaro mantinha seu discurso critico a esquerda e nunca quis se aproximar do presidente da suprema corte. Mas a coisa mudou de figura quando, Fabricio Queiroz, então assessor de seu filho Flavio Bolsonaro, eleito recentemente como Senador, foi pego nos relatórios do Coaf.
Queiroz, segundo a publicação, dividia os salários de outros assessores com Flavio, no esquema chamado de Rachid. Flavio Bolsonaro nega que sabia desse esquema. Queiroz jura de pé junto que fazia tudo isso sozinho. Mas as investigações apontam que o esquema ia além da devolução de parte dos salários dos funcionários de gabinete do atual Senador.
Há fortes indícios de que Flavio mantinha funcionários fantasmas.
Isso sem dúvida, colocaria muita coisa a perder. A defesa de Flavio entrou com pedido no STF para barrar as investigações alegando que teria foro privilegiado.
Mas não parou por aí. Flavio queria que o STF impedisse que informações do Coaf fossem compartilhadas com quem investigava toda essa tramoia.
Pois bem, chegamos ao ponto. Esse pedido caiu como uma dádiva no colo de Toffoli. Pois a mesma investigação estava nos calcanhares de sua esposa, Roberta Rangel.
Roberta Rangel foi alvo de uma investigação preliminar da Receita Federal por indícios de irregularidades tributárias. Investigação que começou a atingir clientes do escritório dela envolvidos na operação Lava-jato.
Escritório esse que Toffoli já foi sócio!
São milhões de reais sem origem e não declarados que a Receita pedia explicação. Ela não era a única com laços duvidosos e clientes suspeitos. Guiomar Feitosa, a esposa do ministro Gilmar Mendes, também foi pega em movimentação financeira suspeita.
Segundo a revista Crusoé, Gilmar Mendes recebeu em primeira mão o relatório do Coaf que identificava essa movimentação de sua esposa. Mas como forma de defesa, o próprio Gilmar, segundo a publicação, deu um jeito desse relatório vazar para a imprensa e dessa maneira ter um discurso, e motivo claro, para ir ao combate contra os agentes que investigavam sua esposa.
A mudança de discurso é publico e notório, basta uma breve pesquisa na internet sobre suas declarações antes e depois do bote da Receita.
Mas voltando ao presidente do STF, Dias Toffoli aproveitou que era o plantonista da suprema corte quando foi analisar um pedido da defesa de Flavio Bolsonaro.
Era o que precisava para em apenas uma canetada barrar todas as investigações que envolviam relatórios do Coaf. Foi uma grande sacada. Afinal, Toffoli iria agradar os simpatizantes do Lulismo, sinalizando que poderia colocar sob suspeita o julgamento do sítio de Atibaia e ao mesmo tempo sinalizar simpatia aos Bolsonaristas.
Tanto que você não ouve nenhuma manifestação contra essa decisão. Onde estão os movimentos que cobraram tanta justiça? Que eram contra a corrupção? Não vi nenhum vídeo ou nota desses movimentos. O que vi ate agora foi o projeto do deputado Kim Kataguiri que amplia o entendimento de nepotismo, uma maneira de tentar barrar a nomeação, sem mérito, diga-se de passagem, de Eduardo Bolsonaro a embaixador da nossa embaixada nos Estados Unidos.
E que ficou para depois da sabatina do filho do presidente.
Rodrigo Maia foi quem arquitetou esse encontro de Jair Bolsonaro com Dias Toffoli.
Essa primeira reunião, segundo a matéria da revista Crusoé, foi a portas fechadas e somente os dois participaram. Mas como? Afinal o presidente é tão contrário as ideias da esquerda, e como todos sabem, Toffoli foi advogado do PT.
Coisa que só a política ou o medo de ser exposto explica.
A partir daí foram outros 3 encontros, todos devidamente agendados, para debater em portas fechadas o futuro do país.
Não demorou muito e uma nova reunião foi programada. Dessa vez participaram; o presidente do Congresso e do Senado, David Alcolumbre, o presidente da câmara dos deputados Rodrigo Maia, o presidente do STF Dias Toffoli e o presidente da republica Jair Bolsonaro.
Esse encontro ficou conhecido como Pacto pelo Brasil. Lembra?
Mas a matéria da revista Crusoé revela que foi nesse encontro que ficou acertado blindar o filho do presidente, Flavio Bolsonaro e em troca o presidente daria o jeitinho de barrar o avanço da operação Lava Jato.
O primeiro passo foi dado. Impedir que o Coaf interferisse mais vezes e entregasse novos relatórios a Policia Federal ou a Receita Federal. Isso beneficiou inclusive o ex governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral.
Do lado de cá da mesa, Bolsonaro começou a trabalhar para demitir o presidente do Coaf, Roberto Leonel, indicado pelo Ministro da Justiça Sergio Moro. E mais, mudar o controle do órgão para o Banco Central. O que perdemos com isso? Sob o guarda-chuva do Banco Central, somente os funcionários concursados poderão ter acesso aos relatórios.
F**a fora do alcance da Receita Federal e da Polícia Federal. Que sacada, hein presidente? O presidente Jair Bosonaro ainda, digo ainda, não demitiu o ministro Sergio Moro, porque o preço político seria muito grande.
Mas em suas entrevistas Bolsonaro sempre manda recado ao “ex juiz”. F**a no módulo “morde assopra” como é dito nessa edição da revista Crusoé.
O cenário que temos pela frente é assustador. Lutamos para que a ditadura da esquerda fosse apeada desse cavalo chamado Brasil.
E o que vemos no horizonte é mais do mesmo em nova embalagem. Precisamos nos mobilizar. Precisamos vigiar. Fique de olho. Compartilhe esse post!