Livre-Se do Casulo em que confinava e VOA.

Livre-Se do Casulo em que confinava e VOA. TODOS QUEREM SER DIAMANTES
POUCOS ACEITAM SER LAPIDADOS! De fato, o passado não somente não é algo concluído, pois tem questões mal resolvidas.

A intenção deste é sentir uma presença dos pontos de luz na memória de um pensamento sobre o passado, mostrando não somente como este é o verdadeiro centro de nossa metamorfose humana mas também como é somente através deste nosso passado que um novo conceito do estado que me encontro no hoje se tornou possível. Eu no caso com o meu pai biológico. Também é na medida em que permitimos enxergar além dos olhos humanos este metamorfosear

O OLHAR QUE PENETRA O INVISÍVELCenário 1: O Grande SupermercadoEra uma tarde quente de sábado, e o grande supermercado e...
28/12/2024

O OLHAR QUE PENETRA O INVISÍVEL

Cenário 1: O Grande Supermercado
Era uma tarde quente de sábado, e o grande supermercado estava movimentado. O ar condicionado mal dava conta de afastar o calor, enquanto famílias e jovens passavam pelos corredores lotados. Eu e Anna, com nossos carrinhos já cheios, ríamos das trivialidades do dia a dia enquanto escolhemos frutas na seção de hortifruti.

Anna, sempre com seu humor leve e descontraído, pegou uma laranja, segurando-a na altura dos olhos como se fosse um tesouro.
— Será que Jesus veria se eu levasse essa aqui sem pagar? — ela brincou, com um sorriso travesso.
Rimos juntas, sem imaginar a profundidade que aquela pergunta carregaria em breve.

Depois que colocamos as sacolas no carro, voltamos para casa ainda comentando sobre a brincadeira, mas algo na minha mente começou a inquietar. A pergunta de Anna parecia simples, mas ecoava em meu coração. Será que estávamos subestimando a onisciência de Jesus?

Cenário 2: A Casa da Irmã Celina
Naquela manhã de domingo, o culto na casa da irmã Celina foi para mim e Anna tocante falou diretamente em nossos corações. A sala estava perfumada com aroma de flores frescas, como sempre, e o pequeno grupo se acomodava ao redor da mesa onde havia uma Bíblia aberta. Irmã Celina tinha um jeito especial de prender nossa atenção, com palavras simples, mas carregadas de sabedoria.

Abriu a bíblia e, como sempre ajeitou seu óculo e começou a leitura do versículo que está em, Lucas 16:10

Quem é fiel no pouco também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco também é desonesto no muito.

Ela fechou a bíblia e, com um sorriso sereno, virou-se para a mesa e pegou uma laranja, segurou a laranja nas mãos …
— Irmãos, vocês já pararam para pensar no que significa o olhar de Jesus? Ele vê tudo, os grandes feitos e os pequenos atos que, para nós, parecem insignificantes.

Anna, sentada ao meu lado, arregalou os olhos e me lançou um olhar de puro assombro. Eu quase podia ouvir seus pensamentos: Como ela soube?

Irmã Celina continuou:
— Às vezes, achamos que algo pequeno, como pegar o que não é nosso, não terá consequências. Mas Jesus vê, e cada ato reflete o que há em nosso coração. Ao confiarmos que Ele provê tudo, não precisamos pegar nada indevidamente. Quem é fiel no pouco, será fiel no muito.

O silêncio tomou conta da sala. Cada palavra parecia um farol iluminando não só aquela brincadeira no supermercado, mas tantos outros momentos da nossa vida cotidiana.

Reflexão
Naquele dia, saímos da casa da irmã Celina diferentes. Eu sabia que Anna, apesar de suas brincadeiras, tinha aprendido algo profundo. E eu também. Não foi apenas uma coincidência, foi um lembrete de que o olhar de Jesus atravessa nossas máscaras e sussurra, em gestos simples, lições que carregamos para sempre.

Na simplicidade de um gesto e na pregação usando uma laranja, como uma metáfora viva do amor e da vigilância de Cristo. O que parecia uma brincadeira se transformou em uma lição espiritual que ecoa até hoje.
Ao reler meu diário me deparei com a Irmã Celina, e resolvi repassar para vocês este relato, registrado nada folhas de caderno amareladas pelo tempo e agora estou digitalizando, passando para a memória de meu Tablet .
Ass: Julieta Alves
[email protected]

01/12/2024

SE PERMITA SER FELIZ COM A SIMPLICIDADE DA VIDA

A felicidade não precisa de luxo, aplausos ou conquistas grandiosas. Ela se esconde nos detalhes mais sutis: no calor do sol pela manhã, no aroma do café recém-passado, no sorriso espontâneo de uma criança ou no abraço apertado de quem se ama.

Ser feliz é valorizar o presente, é encontrar beleza no comum e gratidão no que já se tem. É parar por um momento para ouvir o som do vento, sentir a textura da terra e admirar as cores do céu ao entardecer.

A simplicidade da vida nos ensina que menos é mais, que paz é riqueza, e que viver com propósito está em se permitir desfrutar o agora. Afinal, a felicidade não mora em grandes expectativas, mas em pequenos gestos cheios de amor.

Bom Dia!

15/11/2024

"UMA VISÃO DE AMOR E CURA: O CORAÇÃO DE MÁRIO

Ontem, enquanto aguardávamos a cirurgia de Mário, mergulhei em oração. Foi então que, de olhos fechados, tive uma visão que tocou profundamente minha alma.

Vi algo extraordinário: o coração de Mário, cercado por luz e cuidado por forças divinas. Jesus, com sua luz dourada, e Maria, com seu amor maternal, estavam ali, guiando e renovando. Ao redor, seres de luz simbolizavam força, transformação e paz.

Essa visão me ensinou que não estamos sozinhos. A fé de Mário, somada ao amor de todos que o cercam, trouxe essa conexão espiritual tão intensa.

Eu compartilho isso com humildade, pois acredito que todos podemos nos sentir tocados pela graça divina. Continuo em oração, agradecendo pela força e pela renovação que está acontecendo em Mário e em todos nós que o amamos."

MONÓLOGO NO ESPELHO: UM PORTAL TRIDIMENSIONALEu me encaro no espelho, o reflexo começa a ondular como se o vidro fosse f...
30/10/2024

MONÓLOGO NO ESPELHO: UM PORTAL TRIDIMENSIONAL

Eu me encaro no espelho, o reflexo começa a ondular como se o vidro fosse feito de água. Algo mágico e assustador. É como se eu estivesse em um daqueles filmes de ficção científica, onde um portal se abre para outro universo. Respiro fundo, com medo e curiosidade, e então me atrevo a tocar o espelho. De repente, ele fala!

Espelho (Sorriso sarcástico): – Ah, resolveu me visitar hoje? Achei que tinha medo do que ia encontrar deste lado!

Eu (Indignada): – Medo? Eu? Por favor! Só estava... dando um tempo, ok? Estava ocupada com a vida real, sabe? Agora estou pronta pra encarar minha... “essência”, se é isso que você é.

Espelho (Rindo): – Ah, “vida real”, claro... Como se não fosse só uma desculpa esfarrapada! A propósito, você deixou uma pilha de sonhos e promessas não cumpridas aqui. Quer dar uma olhadinha?

(Nesse momento, o espelho começa a brilhar intensamente, e de dentro dele surge uma versão minha... exagerada, cheia de brilho e drama. Estou vestida como se fosse uma estrela de cinema dos anos 80, com pose de diva.)

Eu-Diva (Dramática, com uma mão na testa): – Ah, querida! Quando você vai perceber que tudo isso... toda essa busca... é só pra me evitar?

Eu (Confusa): – Evitar você? Eu? Mas você sou... eu!

Eu-Diva: – Exatamente! Por isso eu estou sempre aqui! Sou a sua essência, aquela que você tenta calar com sua “vida ocupada”. Mas, adivinha só? Eu não vou a lugar nenhum, queridinha.

Espelho (Comicamente sério): – Na verdade, ninguém vai a lugar nenhum. Vocês duas estão presas aqui... Comigo.

Eu (Tentando manter a calma): – Ok, vamos lá. Já que estamos todos aqui, vamos fazer isso direito. Que tal um “tour” pela minha psique? Mostrar todas as gavetinhas que tenho medo de abrir?

Eu-Diva (Aplaudindo): – Brava! Finalmente uma atitude. Mas aviso logo, tem umas “gavetas” com poeira de décadas. Prepare-se pra espirrar!
OOOOO
Eu (Respirando fundo, tentando não deixar o nervosismo transparecer): – Pois bem, é agora ou nunca. Vamos dar uma olhadinha na bagunça, uma gaveta por vez.

Eu-Diva (com um sorriso provocador): – Isso mesmo, garota! Mas olha, eu te avisei. Algumas dessas gavetas estão emperradas de tanto tempo fechadas. Talvez seja necessário um empurrãozinho... ou dois.

Eu (engolindo em seco): – Ok... Então, por onde começamos? Talvez a da infância, onde ainda sinto o cheirinho da casa da vovó misturado com aquele medo do escuro?

Eu-Diva (rindo, animada): – Ótima escolha! Mas vá com calma, querida. Essa gavetinha esconde memórias que você deixou lá atrás por um motivo. É capaz de mexer com aquele coraçãozinho que tenta tanto ser durão.

Eu (sentindo o peso das palavras): – É, talvez eu ainda não esteja pronta pra encarar tudo isso de uma vez.

Eu-Diva (com um olhar desafiador): – Ah, mas quem disse que você precisa estar pronta?

(Nesse momento, o espelho cria um cenário tridimensional, onde gavetas enormes se abrem e fecham sozinhas, cada uma mostrando uma cena diferente. Uma gaveta exibe uma versão mais jovem de mim, cheia de sonhos coloridos.

outra gaveta, mais escura, mostra uma versão sombria, carrancuda, de braços cruzados.)

Eu-Sombrio (Bufando): – Olha só quem veio fazer turismo interno! E acha que vai sair daqui só com uns conselhos? Hahaha! Boa sorte, vai precisar.

Eu (Para o Sombrio): – Ei, eu não vim aqui pra receber insultos de uma versão minha que só reclama! Vamos lá, colabore! Por que você é tão... tão... sombrio?

Eu-Sombrio (Suspira): – Porque, queridinha, eu carrego tudo aquilo que você esconde. Todas as suas dúvidas, seus medos, seus “não vou conseguir”... eu sou o lado que você quer esquecer. Mas adivinha? Estou sempre aqui.

Eu-Diva (Com voz dramática e mãos na cintura): – Oh, que piegas! Podemos pular a sessão “eu sofro, mas escondo bem”?

(Nesse momento, surge um novo personagem no espelho: uma borboleta brilhante, flutuando ao redor.)

Borboleta (Com uma voz doce e animada): – Chega de drama! Vamos lá, o lado positivo também tem espaço! Sabe quantas vezes você se superou? Quantas vezes você dançou, riu, se permitiu? Eu sou a parte que lembra o que te faz brilhar, minha cara.

Eu (Sorrindo): – Bom, eu... acho que precisava ouvir isso. Acho que todos vocês têm um papel aqui, mesmo que, às vezes, sejam... bem, insuportáveis.

Espelho (Tom solene): – E é exatamente por isso que vocês estão presos aqui, juntos. Cada um é parte de um todo. Até você encarar cada pedacinho – a diva, o sombrio, e até essa borboleta excêntrica – não pode sair.

Eu (Respirando fundo): – Então é isso. Eu preciso encarar cada um de vocês, sem fugir, sem desculpas. E, talvez... aceitar que, no fim, sou todos vocês juntos?

Todos os Reflexos em uníssono (Aplaudindo dramaticamente): – Finalmente!

(O espelho então começa a se desfazer em luzes cintilantes, cada personagem se dispersando em fragmentos de brilho. Quando olho para o reflexo novamente, só vejo... eu mesma. Completa. Sorrio, talvez pela primeira vez em paz com todas as partes que fazem de mim quem sou.)

Eu me afasto do espelho, rindo sozinha. Talvez tenha sido apenas uma conversa comigo mesma... ou um portal verdadeiro. Quem sabe? Mas algo mudou, e isso é o que importa.

Monólogos de:
Julieta Alves
[email protected]

MONÓLOGO NO ESPELHO: UM PORTAL TRIDIMENSIONAL(Eu me encaro no espelho, o reflexo começa a ondular como se o vidro fosse ...
28/10/2024

MONÓLOGO NO ESPELHO: UM PORTAL TRIDIMENSIONAL

(Eu me encaro no espelho, o reflexo começa a ondular como se o vidro fosse feito de água. Algo mágico e assustador. É como se eu estivesse em um daqueles filmes de ficção científica, onde um portal se abre para outro universo. Respiro fundo, com medo e curiosidade, e então me atrevo a tocar o espelho. De repente, ele fala!)

Espelho (Sorriso sarcástico): – Ah, resolveu me visitar hoje? Achei que tinha medo do que ia encontrar deste lado!

Eu (Indignada): – Medo? Eu? Por favor! Só estava... dando um tempo, ok? Estava ocupada com a vida real, sabe? Agora estou pronta pra encarar minha... “essência”, se é isso que você é.

Espelho (Rindo): – Ah, “vida real”, claro... Como se não fosse só uma desculpa esfarrapada! A propósito, você deixou uma pilha de sonhos e promessas não cumpridas aqui. Quer dar uma olhadinha?

(Nesse momento, o espelho começa a brilhar intensamente, e de dentro dele surge uma versão minha... exagerada, cheia de brilho e drama. Está vestida como se fosse uma estrela de cinema dos anos 50, com uma capa longa e toda uma pose de diva.)

Eu-Diva (Dramática, com uma mão na testa): – Ah, querida! Quando você vai perceber que tudo isso... toda essa busca... é só pra me evitar?

Eu (Confusa): – Evitar você? Eu? Mas você sou... eu!

Eu-Diva: – Exatamente! Por isso eu estou sempre aqui! Sou a sua essência, aquela que você tenta calar com sua “vida ocupada”. Mas, adivinha só? Eu não vou a lugar nenhum, queridinha.

Espelho (Comicamente sério): – Na verdade, ninguém vai a lugar nenhum. Vocês duas estão presas aqui... Comigo.

Eu (Tentando manter a calma): – Ok, vamos lá. Já que estamos todos aqui, vamos fazer isso direito. Que tal um “tour” pela minha psique? Mostrar todas as gavetinhas que tenho medo de abrir?

Eu-Diva (Aplaudindo): – Brava! Finalmente uma atitude. Mas aviso logo, tem umas “gavetas” com poeira de décadas. Prepare-se pra espirrar!

(Nesse momento, o espelho cria um cenário tridimensional, onde gavetas enormes se abrem e fecham sozinhas, cada uma mostrando uma cena diferente. Uma gaveta exibe uma versão mais jovem de mim, cheia de sonhos coloridos.

outra gaveta, mais escura, mostra uma versão sombria, carrancuda, de braços cruzados.)

Eu-Sombrio (Bufando): – Olha só quem veio fazer turismo interno! E acha que vai sair daqui só com uns conselhos? Hahaha! Boa sorte, vai precisar.

Eu (Para o Sombrio): – Ei, eu não vim aqui pra receber insultos de uma versão minha que só reclama! Vamos lá, colabore! Por que você é tão... tão... sombrio?

Eu-Sombrio (Suspira): – Porque, queridinha, eu carrego tudo aquilo que você esconde. Todas as suas dúvidas, seus medos, seus “não vou conseguir”... eu sou o lado que você quer esquecer. Mas adivinha? Estou sempre aqui.

Eu-Diva (Com voz dramática e mãos na cintura): – Oh, que piegas! Podemos pular a sessão “eu sofro, mas escondo bem”?

(Nesse momento, surge um novo personagem no espelho: uma borboleta brilhante, flutuando ao redor.)

Borboleta (Com uma voz doce e animada): – Chega de drama! Vamos lá, o lado positivo também tem espaço! Sabe quantas vezes você se superou? Quantas vezes você dançou, riu, se permitiu? Eu sou a parte que lembra o que te faz brilhar, minha cara.

Eu (Sorrindo): – Bom, eu... acho que precisava ouvir isso. Acho que todos vocês têm um papel aqui, mesmo que, às vezes, sejam... bem, insuportáveis.

Espelho (Tom solene): – E é exatamente por isso que vocês estão presos aqui, juntos. Cada um é parte de um todo. Até você encarar cada pedacinho – a diva, o sombrio, e até essa borboleta excêntrica – não pode sair.

Eu (Respirando fundo): – Então é isso. Eu preciso encarar cada um de vocês, sem fugir, sem desculpas. E, talvez... aceitar que, no fim, sou todos vocês juntos?

Todos os Reflexos em uníssono (Aplaudindo dramaticamente): – Finalmente!

(O espelho então começa a se desfazer em luzes cintilantes, cada personagem se dispersando em fragmentos de brilho. Quando olho para o reflexo novamente, só vejo... eu mesma. Completa. Sorrio, talvez pela primeira vez em paz com todas as partes que fazem de mim quem sou.)

Eu me afasto do espelho, rindo sozinha. Talvez tenha sido apenas uma conversa comigo mesma... ou um portal verdadeiro. Quem sabe? Mas algo mudou, e isso é o que importa.

MONÓLOGO: ME VENDO NO ESPELHO DE MIM MESMANo silêncio do quarto, cercada por roupas amontoadas, bijuterias antigas e peq...
28/10/2024

MONÓLOGO: ME VENDO NO ESPELHO DE MIM MESMA

No silêncio do quarto, cercada por roupas amontoadas, bijuterias antigas e pequenos objetos esquecidos, começo a falar, como se cada peça ao seu redor fosse uma amiga, uma testemunha das versões de mim mesma que tento entender. Pequenas libélulas dançam, como pequenas mensageiras, girando entre as roupas, tocando cada objeto com curiosidade e graça.

Pego uma pulseira antiga, o metal escurecido pelo tempo, e falo com ela, como se a pulseira guardasse algum segredo.

— Ah, Olívia, você é só uma pulseira, mas carrega o peso de todas as promessas que fiz a mim mesma. Quantas vezes eu me agarrei a você, buscando uma força que nem sabia que tinha. Quando Narciso dizia que eu não era capaz, você era meu escudo, meu amuleto, fechado em meu pulso. Mas agora… você é só metal enferrujado, um vestígio de esperança tola.

As libélulas pousam na pulseira, uma a uma, como se estivessem tentando dar-lhe vida, arrancar o peso e devolver-lhe um brilho de outra época. Elas giram, leveza pura, quase em segredo.

Largo Olívia e pego um vestido surrado, levantando-o como se fosse uma máscara e me cobrisse com uma nova identidade.

— E você, Lúcia, meu velho disfarce… quantas vezes me vesti de você, tentando parecer forte e serena, escondendo o medo, a dúvida. Quantas vezes acreditei que, com você, ninguém perceberia que eu estava me despedaçando por dentro. Ah, que tolice, Lúcia, que tolice minha e sua!

As libélulas tocam o tecido de Lúcia, pequenas aliadas, puxando a barra do vestido como se pudessem levá-lo embora, arrancando as lembranças dolorosas que ela carrega.

Coloco um par de brincos brilhantes, que estavam jogados ao lado, e me olho no espelho com uma expressão de ironia.

— E vocês, amadas Luísa e Cecília, meus escudos de batalha! Quantas vezes usei vocês para enfrentar os comentários da minha mãe, que, mesmo sendo tudo de bom que tenho, sempre encontra o que há de errado. Como se, ao ver minhas rachaduras, eu magicamente pudesse colá-las.

As libélulas rodeiam os brincos Luísa e Cecília, flutuando ao redor delas com um toque suave, como se quisessem aliviar a dureza das lembranças, transformando as farpas em leveza.

Pego uma foto amassada de mim mesma, um rosto do passado, talvez sorridente, talvez sonhador, e suspira.

— E você, minha doce Ana, quem era você, afinal? Eu olho para você agora e vejo apenas os erros, as falhas. Narciso plantou essas sombras em mim… e eu as deixei crescer. Ele me convenceu que só existia o pior, o que nunca daria certo. E eu, aqui, tentando encontrar respostas num quarto cheio de relíquias e memórias confusas.

Solto uma risada, leve e um pouco triste, enquanto pego um colar colorido, algo que quase não usava.

— Talvez, Tereza, você tenha a resposta. Você é uma mistura de cores, de pedras e contas, aceitando todas as partes, as boas e as ruins, as que brilham e as que se escondem. Talvez eu precise ser como você, só… ser. Como vocês, libélulas, que dançam e voam, leves, sem pensar no peso do que deixaram para trás.

Coloco Tereza ao redor da cabeça, como uma coroa improvisada, e olho ao redor com um brilho nos olhos, abraçando o riso e a leveza.

— Então, quem sou eu agora? Sou mais do que pulseiras enferrujadas, vestidos cansados e brincos de batalha. Sou uma mulher que pode rir, que pode dançar com libélulas, que pode ser todas essas partes — e também algo além delas.

E assim, o quarto se enche de pequenas libélulas dançando ao seu redor, leves e livres, enquanto ela se redescobre entre as peças do que um dia foi, e do que finalmente escolheu ser.

14/08/2024

Trindade Goiás
14 de agosto de 2024

O GRANDE DESPERTAR

Quando você se dirigir a mim, fixe seu olhar nos meus olhos! A resposta que não consigo expressar verbalmente brotará do profundo da minha essência.

Não desejo me divertir com os comentários absurdos e desrespeitosos que ouço como tentativas de me convencer de que não mudarei e que continuarei a ser quem realmente sou, baseado nas minhas inseguranças.

Se você me observar com um olhar mais atento, perceberá que eu queria pedir ajuda e estava ciente da minha fragilidade.

Por que é tão difícil compreender minhas palavras?
Elas não vêm da boca, mas do coração, refletidas nos meus olhos.

Hoje, gostaria de ter a liberdade para voar mais alto, pois o essencial não é apenas chegar a um destino, mas ter a capacidade de ir e vir. De fato, não sou perfeita nem almejo tal ideal.

O que muitos enxergam em mim foi uma grandiosa ilusão totalmente desfeita enquanto os espíritos guardiões que eu chamava de seres alados e as bênçãos divinas lentamente me transformavam, oferecendo conselhos intuitivos capazes de se comunicar comigo.

A espessa camada de gelo que eu aparentava foi derretendo gradualmente, assim como aqueles que se aproximaram de mim… que me amam, acharam outro meio, outro caminho, outra igreja, outra linguagem que estão nos levando a entender.

No começo, não dei muita atenção às vozes internas que me guiavam, então busquei outros caminhos. Que significa explorar meus instintos naturais para abrir espaço para um grande despertar.

Preciso do apoio de todos, pois sozinha não sou nada.
Estou realmente em busca de me encontrar!

Agora, já não me sinto só; percebo a presença de Jesus através de seus diamantes.

Estou aprendendo que é essencial ter respeito por mim mesma e conseguir compartilhar esse respeito com os demais, pois apenas assim, unidos, conseguiremos algo muito maior chamado amor de e por Jesus e viver em harmonia!

Reflexão de Julieta Alves

06/07/2024

CONCLUSÕES DE REFLEXÕES NOSTÁLGICAS

VER ALÉM DAS CICATRIZES!

Estou de volta para compartilhar com vocês sobre a experiência nostálgica que foi muito presente, ao olhar para as fotografias...
Atualmente, sinto-me inadequada e sem propósito, questionando minha autenticidade. Refletir sobre o passado por meio de fotografias revelou um sorriso especial que eu havia esquecido.

Lembranças marcantes trazem lágrimas, despertando angústias passadas e o desejo de compreender meus sentimentos. A fronteira entre a normalidade e a depressão ainda me intriga.

No meio de palavras carregadas de dor e solidão, descritas aqui nestes meus desabafos, nestas folhas escritas em momentos doloridos, fui rebuscado nas fotos… busquei refúgio nas lembranças enquanto enfrentava desafios emocionais.

AS FOTOGRAFIAS!

Comecei a percorrer as imagens com os olhos, durante os passeios na praia... Eu me divertia de forma extrovertida, sem me preocupar com etiquetas ou marcas. Mesmo assim, havia uma elegância em mim, resultado de uma combinação quase instintiva e despretensiosa, meio moleca. Eu tinha consciência do meu encanto pelo s**o oposto, que não estava ligado à beleza física, mas sim à minha personalidade descontraída e brincalhona. Meu humor era um tanto sarcástico, com um toque de ironia, porém irradiava uma alegria contagiante. Eu aceitava brincadeiras com bom humor, inclusive fazia piadas comigo mesma.

A maneira como eu me expressava nas fotografias certamente provocaria risos. Se estivesse no paraíso, sem dúvida seria a cobra e não Eva. No entanto, ironicamente, me chamavam de Eva. Ou será que era o contrário? Ops, agora me confundi.

Vi o sol se pondo naquela foto tirada durante um passeio pela Bahia. O mar reluzia em um dourado que gradualmente se transformava em tons de violeta, fundindo-se com o próprio céu.

Há alguém aí? Indaguei enquanto encarava minha própria imagem de forma intensa, com o mar ao fundo na fotografia. Certamente estou presente! Desejava resgatar a felicidade daquela garota retratada ali.

Mesmo sem me entregar completamente, senti-me contente por ter conquistado amizades tão valiosas. Por outro lado, ao reler aquelas palavras, não me sentia inclinada a me revelar por completo, escondida por trás de uma armadura de ferro. Aquilo que eu mostrava já era o suficiente. Risos... Ilusionista era quem somos!

Naquela época, eu não estava pronta para compreender mais a fundo. Estava todos despreparados, vestia-nos por uma máscara, onde parecia que só havia pele, contatos superficiais, aparências.

Na verdade, somos pessoas de mente estreita, que só pensam em satisfação física. Por isso, não sentia vontade de me revelar completamente, de expor para ilusionistas assim como eu mesma, escondendo sentimentos reais.

Assim, eu os confundia, me confundindo também!
Não havia oportunidade para expor minha verdadeira essência! Mostrar meus sentimentos genuínos, sem chance alguma! E para evitar situações embaraçosas, eu mesma brincava comigo. Antes mesmo de zombarem dos meus sentimentos, protejo-me com uma armadura de ferro, ocultando-me. Impedindo o que queria florescer. Ao sufocar... morre o que poderia crescer.

Sem vida, o amor não continua.

REFLEXÕES DIÁRIAS

QUERER SER ESPECIAL E NÃO SER NADA

Relembrar aquele acontecimento que deixou marcas, me deixou mergulhado em dúvidas. Seguirei a moldar novos momentos da minha vida, algo que me fez derramar uma lágrima...

Recordo quando minha mente vagueava, da aflição que me consumia. Eu buscava compreender o que estava errado, o que é considerado normal e o que mostra sinais de depressão.

Estava quase à beira da insanidade, esforçando-me incessantemente para decifrar meus equívocos. Ansiava por ser único! Acreditava que falhava em tudo por não conseguir ser especial.

Mas afinal, o que significa de fato ser especial?

Uma forma de angústia mental. Comecei algo e o desejo desapareceu, a batalha e a manifestação da minha opinião perderam o propósito. E assim, fui me afastando a cada dia. Apesar de estar sempre rodeado de pessoas no trabalho, conversando, brincando e participando das conversas com os colegas, me sentia solitário.

REFLEXÕES DIÁRIAS

QUEM FOI RETRATADA NAS FOTOS NOSTÁLGICAS

Ao deparar-me com a minha fotografia, notei um sorriso que me surpreendeu, com dentes perfeitos, transmitindo uma feliz expressão infantil. Ao observar a imagem, aparecia um rosto radiante de felicidade. Permaneci contemplando-a, sorrindo com alegria, no entanto, ao me olhar no espelho, percebi que aquele brilho nos olhos havia se apagado.

Como pude negligenciar esse sorriso, esse brilho nos olhos?
Como posso permitir-me perder dessa maneira?

O passado se foi e não retornará. No presente, por pura descuido, decidi enfraquecer e me deixar morrer interiormente, ocultando o brilho no olhar e perdendo meu sorriso autêntico.

De repente, compreendi que precisava ser resiliente e fortaleci-me. Encarei o que estava escondido em meus pensamentos e recuperei meu sorriso verdadeiro.

O silêncio se faz necessário!

Entrei em um profundo silêncio, tão absurdo, para pensar nas palavras a escrever até o sono vir e adormeci.

REFlEXÕES DIÁRIAS

No dia seguinte... despertei em um estado reflexivo!

Foi um reconhecimento profundo da seriedade da situação. Ao folhear fotos antigas, revivendo memórias. Ansiava por resgatar a delicadeza da alma capturada nas imagens. O sorriso é fundamental. Múltiplos ciclos registrados em folhas, guardados em uma caixa que agora se desdobravam diante de mim.

Ao relembrar as diferentes fases vividas, senti-me preso em um ciclo repetitivo. Não faz muito tempo, mergulhei em um período de intensa depressão. De fato, me vi diversas vezes nesses momentos deprimentes, me sentindo inútil e incapaz.

Eu não entendia por que me permitia ficar assim. Em meio à depressão, meu coração se entristeceu e tive a sensação de estar pronto para partir. O pensamento era mais ou menos assim: Se eu morresse naquele momento, não faria diferença alguma, pois eu não significava nada. Mas naquele exato instante eu realmente morri,deixando morrer minha essência.

Ao ler o que escrevi até ali, percebi um progresso perturbador. A mente começou a buscar uma forma de justificar o inexplicável. Especialmente a ausência de um sorriso, a falta de vontade de sorrir com a alma.
Foi impactante presenciar a mente esforçando-se, com determinação, para criar uma imagem negativa de mim mesma.

Decidi deixar de lado a busca por compreensão e reunir os pedaços fragmentados para começar uma nova batalha reinventando uma realidade inexistente.

Ao longo de muitos anos, testemunhei minha desistência em relação aos meus questionamentos sobre a vida e o mundo ao meu redor. Eu queria evitar repetir os mesmos erros, mas não procurava ajuda. Mesmo tendo percebido que não poderia fazer isso sozinha e que ao falar estava apenas representando um papel.

Senti uma voz penetrando em meus ouvidos
E naturalmente esqueci esse fato e segui o curso da minha vida; lembrei agora relendo o que escrevi até este ponto, no presente.
Minhas prioridades mudaram ao reler.

Eu não desejava auxiliar ninguém, estava desorganizada por dentro e por fora, como poderia ajudar se não consigo encontrar a cura para mim mesma. Por isso, acabei sufocando o amor por Jesus. Se não consigo amar o meu próximo da forma como Jesus amou e ainda ama, então não estou verdadeiramente amando a Jesus. É uma realidade! Eu me sentia profundamente perturbada por resistir a ouvir aquela voz... Experimentava uma angústia ao me recusar e, mesmo assim, continuei persistindo na recusa. Busquei lugares onde jamais encontraria aquela voz. Dessa forma, o desconforto ia aumentando devido àquela maldição benigna.

REFLEXÕES DIÁRIAS

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Decidi começar a compartilhar o que escrevia, quem sabe assim possamos nos encontrar. Quem sabe vermos além das cicatrizes depois de muitas feridas que nos transformaram.

CONVITE!

Convido todos a se juntarem a mim na reformulação dos velhos hábitos
É crucial lidar com o destino do nosso lixo diário, pois é somente com essa limpeza mental e troca de informações que teremos vontade de mudar o mundo, ou pelo menos nosso lar, tornando-o um lugar melhor para se viver.
Espero que apreciem, deem suas opiniões, até mesmo critiquem-me; estou escrevendo aqui minha visão.

Memórias de: JULIETA ALVES

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Trindadeias, GO

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