Jornal de Sombrio

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𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟏𝟖/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒𝐎 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐞𝐦𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐧𝐨 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥 𝐞𝐬𝐭á 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐨 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐞𝐦𝐨!Nos últimos anos, o Brasil tem viven...
18/11/2024

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟏𝟖/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒

𝐎 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐞𝐦𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐧𝐨 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥 𝐞𝐬𝐭á 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐨 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐞𝐦𝐨!

Nos últimos anos, o Brasil tem vivenciado um acirramento político preocupante, com a ascensão de grupos extremistas tanto da direita, quanto da esquerda. Tais grupos polarizaram os debates públicos, distorcendo as prioridades da agenda nacional e enfraquecendo o diálogo democrático. O resultado é um país atolado em conflitos de todas as ordens, onde até a cor da roupa que o cidadão veste pode acarretar em olhares estranhos para ele.
O extremismo político não é novidade na história mundial, mas no Brasil, suas consequências foram especialmente pontiagudas. A e-xa-cer-ba-ção de ideias radicais cria uma atmosfera de desconfiança e hostilidade, afastando a sociedade de discussões construtivas. De um lado, grupos de extrema direita clamam por intervenções autoritárias e promovem discursos que colocam em xeque instituições democráticas. Por outro lado, movimentos de extrema esquerda insistem em propostas que muitas vezes ignoram os limites da realidade econômica, institucional, e principalmente moral do país.
Essa polarização tem efeitos diretos na governabilidade e no desenvolvimento nacional. A busca por consenso e pela construção de políticas públicas eficientes não será recuperada por discursos inflamados e confrontos inúteis. Enquanto a política se transforma em um palco de guerra ideológica, questões fundamentais, como educação, saúde, e segurança ficam à deriva.
A polarização também contamina as redes sociais, onde o debate público é frequentemente dominado por notícias falsas, insultos e desinformação. Essas plataformas, que poderiam servir como espaços de diálogo e conscientização, tornam-se campos de batalha onde prevalecem as opiniões mais estridentes, em detrimento de um projeto de construção nacional.
O prejuízo para a população é evidente. Problemas urgentes, como a desigualdade social, o desemprego, a precariedade dos serviços públicos e a crise climática, são ofuscados pela discussão sobre símbolos e ideologias. Políticos e líderes públicos, pressionados por suas bases mais radicais, acabam promovendo pautas que atendem a nichos específicos em vez de buscar soluções para os desafios coletivos. Esse comportamento agrava a sensação de desequilíbrio democrático, gerando um desconforto emocional constante junto a sociedade, ameaçando a coesão social. A polarização nos fragmenta, alimentando o ódio entre grupos com diferentes visões de mundo. Essa divisão enfraquece o que o Brasil tinha de mais belo em sua configuração social, que era o respeito a diversidade.
Para superar essa crise, é fundamental que a população e seus representantes políticos retomem o foco nos verdadeiros problemas do país. É necessário priorizar o diálogo e o debate responsável, deixando de lado as narrativas de confronto que dominam a esfera pública. Líderes políticos e sociais precisam adotar uma postura que valorize o equilíbrio, o respeito às diferenças e foquem na busca de soluções para os reais problemas da nação.
O Brasil tem potencial para crescer e prosperar, mas esse futuro depende da capacidade de nossa sociedade rechaçar o extremismo e promover um debate público centrado no bem-estar coletivo. A saída para os problemas da Nação não está nos extremos, mas no compromisso com o diálogo e com a construção conjunta de um país verdadeiramente para todos.

𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒

𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭𝐞𝐠𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐠𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐉𝐨𝐫𝐠𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐌𝐞𝐥𝐥𝐨 (𝐏𝐋) pretendem começar a criar uma bipolarização política entre sua gestão, e o Partido dos Trabalhadores, de modo a cativar a maior quantidade possível de simpatizantes da direita catarinense para sua candidatura. A estratégia, obviamente, não se dá à toa. Jorginho prevê que a candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), ao Governo do Estado, poderá dividir o eleitorado de direita, pondo em xeque seu projeto de reeleição. Ao bater no PT, os simpatizantes do bolsonarismo, assim como os eleitores conservadores de um modo geral, tenderiam mais facilmente a migrar para sua candidatura.

𝐉𝐨𝐫𝐠𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐌𝐞𝐥𝐥𝐨, 𝐭𝐨𝐝𝐚𝐯𝐢𝐚, 𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐫á 𝐮𝐦 𝐫𝐢𝐬𝐜𝐨 𝐞 𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨 se levar este projeto adiante. É que caso ele e João Rodrigues sejam os candidatos que disputarão o segundo turno nas eleições de 2026, os eleitores da esquerda não só votarão, como farão campanha explícita pela candidatura ao governo do prefeito de Chapecó. Ironicamente, João Rodrigues também é um antipetista de carteirinha, mas, para esta circunstância, ao menos ele não está filiado ao PL, que é o principal antagonista do PT em nível nacional e em todos os Estados da federação. Antagonismo, aliás, muito bem pensado por ambas as partes, que lá em cima comem na mesma mesa, enquanto cá embaixo rogamos por seus restos.

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟏𝟒/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒𝐒𝐂 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫á 𝐭𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞𝐩𝐮𝐭𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐟𝐞𝐝𝐞𝐫𝐚𝐢𝐬 𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬Está avançando no Congresso Nacional p...
14/11/2024

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟏𝟒/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒

𝐒𝐂 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫á 𝐭𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞𝐩𝐮𝐭𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐟𝐞𝐝𝐞𝐫𝐚𝐢𝐬 𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬

Está avançando no Congresso Nacional projeto de lei, de autoria do deputado federal catarinense, Rafael Pezenti (MDB), que prevê o aumento do número de cadeiras para nosso Estado na Câmara dos Deputados. Nesta semana, o parlamentar se reuniu com a presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, a também deputada catarinense Caroline De Toni (PL), para tratar do assunto. Os dois parlamentares comungam com o propósito de aumentar de 16 para 20 as vagas legislativas na Câmara federal para Santa Catarina, o que estaria em consonância com a Constituição Federal, que prevê a sintonia da representatividade dos Estados, no Congresso Nacional, com os censos populacionais realizados no país a cada dez anos.
De acordo com a Constituição, ao atingir quase 8 milhões de habitantes no Censo de 2022, Santa Catarina teria direito a 20 deputados federais, ao invés dos 16 atuais.
O grande problema é que o projeto de Rafael Pezenti não tem andado na Câmara dos Deputados porque vários Estados perderiam representantes, e os parlamentares destes Estados tem tentado obstruir o rito normal da proposta.
Cabe ressaltar que o Supremo Tribunal Federal já formou maioria endossando a redistribuição no número de vagas de deputados federais na Câmara dos Deputados. Todavia, é preciso que o Congresso Nacional regularize a situação através de duas votações favoráveis na Câmara, e outras duas no Senado Federal, para que a lei já possa passar a valer a partir das eleições de 2026. Os obstáculos, no entanto, não são pequenos. Para se ter uma ideia, o deputado federal Danilo Forte, do União Brasil do Ceará, que era o relator do projeto de lei de Rafael Pezenti, segurou durante meses sua tramitação. O mais estranho de tudo é que o Ceará, base eleitoral de Danilo Forte, é um dos Estados que será beneficiado com o aumento no número de deputados, caso o projeto seja aprovado. Além do Ceará, que ganharia um deputado a mais, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso também teriam suas bancadas acrescidas em uma cadeira. Já o Amazonas ganharia dois deputados a mais, e Santa Catarina e Pará quatro deputados a mais. Na via inversa, o Rio de Janeiro perderia quatro deputados, e o Rio Grande do Sul, Bahia, Paraíba e Piauí perderiam dois deputados cada.
A questão que envolve a relatoria do projeto, em princípio, foi resolvida, pois o deputado Daniel Fortes foi substituído em sua função pelo deputado Alberto Neto, do PL do Amazonas, que é favorável ao projeto de lei de Rafael Pezenti. A tendência, então, é a de que este expediente tramite dentro dos prazos normais na Câmara dos Deputados, sendo levado a votação nos primeiros meses do ano que vem, por conta da agilidade que a deputada Caroline De Toni deverá impor a esta iniciativa.
Para que o aumento no número de vagas de deputados federais para Santa Catarina passe a valer já a partir da próxima eleição, o projeto de lei que trata deste tema precisa estar promulgado, no máximo, até o dia 3 de outubro de 2025, já que a Lei Eleitoral prevê que as regras de qualquer eleição precisam estar definidas um ano antes de cada pleito eleitoral, que em 2026 será realizado no dia 4 de outubro.
Caso Santa Catarina de fato consiga aumentar de 16 para 20 o número de deputados federais, nosso Estado passaria a ter direito a mais de R$ 150 milhões por ano em emendas parlamentares impositivas, sem falar nas conquistas a mais que viriam por conta do aumento da representatividade na Capital Federal.

𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒

𝐎 𝐏𝐒𝐃 𝐞 𝐨 𝐔𝐧𝐢ã𝐨 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐚 𝐮𝐦 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐞𝐧𝐬𝐨 e decidiram retirar o nome dos parlamentares ligados aos dois partidos, que estavam postulando a presidência da Câmara dos Deputados. As duas legendas convergiram para a candidatura do deputado Hugo Mota, do Republicanos da Paraíba. Esta movimentação poderá colocar o PT, do presidente Lula da Silva, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, na mesma sala de negociações para a composição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. É que o PT já havia declarado apoio a candidatura de Hugo Mota. O PL, por sua vez, dificilmente fará oposição a ele, pois o Republicanos é um dos partidos que deverá ser aliado dos liberais nas eleições de 2026 na maioria dos Estados brasileiros.

𝐄 𝐧ã𝐨 é 𝐩𝐨𝐫 𝐟𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐨 𝐪𝐮𝐞 o catarinense poderá reclamar que está desempregado. O Sine de nosso Estado está ofertando, nada mais, nada menos, do que dez mil vagas de emprego, em todas as regiões do Estado. Apenas no Sul, são 1.617 vagas, nas mais diversas áreas. Estranhamente, 234 mil pessoas estão cadastradas no Bolsa Família, e em outros programas sociais em Santa Catarina, recebendo em média R$ 660,00 por mês. Como se sabe, ao ter sua carteira de trabalho registrada em alguma empresa, o beneficiário de um programa como o Bolsa Família acaba perdendo o direito a este benefício. Diante de tantas vagas de emprego, parece bastante claro que milhares de catarinense preferem a mendigar do que projetar seu próprio futuro.

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟏𝟑/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒𝐀𝐬 𝐭𝐫ê𝐬 𝐜𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐨𝐬𝐭𝐮𝐥𝐚𝐦 𝐨 𝐆𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐝𝐨 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐝𝐨A virada do ano trará novos are...
13/11/2024

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟏𝟑/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒

𝐀𝐬 𝐭𝐫ê𝐬 𝐜𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐨𝐬𝐭𝐮𝐥𝐚𝐦 𝐨 𝐆𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐝𝐨 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐝𝐨

A virada do ano trará novos ares a política catarinense. Tão logo os prefeitos eleitos ou reeleitos, no último dia 6 de outubro, tomem posse, já começarão as especulações com vistas às eleições estaduais de 2026.
Em princípio, três candidaturas ao comando do Executivo estadual já estão para lá de garantidas. A primeira, mais do que natural, é a do governador Jorginho Mello (PL), que postulará um novo mandato, esperando surfar mais uma vez na onda do bolsonarismo. A segunda, antagônica a esta, é a do PT, que provavelmente lançará novamente Décio Lima, atual presidente nacional do Sebrae, como candidato ao governo, a exemplo do que já fez na eleição de 2022. Décio, aliás, foi o primeiro petista a chegar ao segundo turno de uma eleição estadual em Santa Catarina. Com este patrimônio, uma nova candidatura sua será quase uma imposição do PT nacional, que precisará de capilaridade em Estados conservadores como o nosso para sustentar uma nova candidatura presidencial de Lula da Silva (PT).
A terceira candidatura ao Governo do Estado, que já está totalmente esculpida, é a do prefeito reeleito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), que também antagoniza com o PT, por motivos pessoais, e, do mesmo modo que Jorginho Mello, busca se colar ao bolsonarismo. Nas chamadas motociatas promovidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Oeste do Estado, por exemplo, ele sempre foi o piloto da moto, trazendo João Rodrigues em sua garupa. A ligação entre os dois remota à época em que ambos eram deputados federais e partilhavam as mesmas pautas conservadoras no Congresso Nacional.
No que diz respeito às alianças para 2026, o governador Jorginho Mello já explicitou que seu desejo é ter um emedebista como seu vice. Neste sentido, nos bastidores, deixa bastante claro que sua predileção é por uma composição com o deputado estadual Antídio Lunelli (MDB). Jorginho também tem mirado em outros partidos para ampliar sua base de apoio, e o principal deles é o PSDB. É claro que ele também deseja o Progressistas entre seus apoiadores, mas é muito provável que o partido da família Amin se alie a João Rodrigues, indicando seu candidato a vice.
O PT, por sua vez, acabará capitaneando uma coligação com outros partidos de esquerda, como já é tradição. Em Santa Catarina, historicamente a legenda de Lula não consegue ampliar seu leque de alianças, e, por conta disto, o vice de Décio Lima deverá vir de uma legenda como o PSB, o PDT ou o Psol.
O já aludido Progressistas, caminha a passos largos para indicar o vice de João Rodrigues, em grande parte por conta da falta de opções. Dificilmente o partido bancará candidatura própria ao governo, até porque já está provado e reprovado que a legenda não tem mais forças para sequer chegar ao segundo turno de uma eleição estadual em Santa Catarina. O primeiro desejo do Progressistas, por óbvio, seria compor como vice de Jorginho Mello, mas esta vaga já está destinada ao MDB. Ser candidato a vice de João Rodrigues, então, é a segunda melhor opção.
Afora estas candidaturas, como já é tradição no Estado, surgirão outros dois ou três projetos ao Executivo estadual, que, como sempre, morrerão na praia.

𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒

𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐌𝐞𝐥𝐞𝐢𝐫𝐨, 𝐄𝐝𝐞𝐫 𝐌𝐚𝐭𝐭𝐨𝐬 (𝐏𝐋), 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐮𝐦𝐩𝐫𝐞 seu segundo mandato, diz que se afastará da política para se dedicar exclusivamente à iniciativa privada a partir de janeiro. Com passagem também pelo legislativo municipal, além de uma tentativa de chegar a Assembleia Legislativa em 2014, o prefeito meleirense promete entrar em um período sabático, dedicado apenas aos negócios. Seu nome, no entanto, é lembrado de forma natural para disputar novamente a Assembleia Legislativa em 2026. Em 2022 o PL estadual chegou a apelar para que Eder renunciasse a Prefeitura de Meleiro, objetivando concorrer como candidato a deputado estadual pelo partido, projeto que ele chegou a cogitar, mas não levou adiante. A partir de 2025, sem mandato, fatalmente o governador Jorginho Mello virá a seu encontro, apelando novamente por uma candidatura ao parlamento estadual.

𝐀𝐥é𝐦 𝐝𝐚 𝐩𝐨𝐬𝐬í𝐯𝐞𝐥 𝐜𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐄𝐝𝐞𝐫 𝐌𝐚𝐭𝐭𝐨𝐬 a deputado estadual pelo PL de nossa região em 2026, serão naturais os projetos de reeleição do deputado estadual José Milton Scheffer (PP) e do também deputado estadual Tiago Zilli (MDB). Para dar sustentação ao projeto nacional e estadual, o PT é outra legenda que deverá bancar candidatura ao legislativo catarinense, se ressaltando o nome do presidente municipal do partido em Araranguá, Ozair Banha da Silva, para este embate. Com boas votações nas eleições municipais deste ano, especialmente em Araranguá, o União Brasil e o Republicanos são outras duas legendas que podem lançar candidatos a deputado estadual por nossa região, buscando o fortalecimento aqui no Extremo Sul Catarinense. Também não seria surpresa se emanasse uma candidatura do Novo, de Passo de Torres, ao parlamento catarinense em 2026.

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟏𝟐/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒𝐌𝐃𝐁 𝐝𝐞 𝐒𝐂 𝐞𝐬𝐭á 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐝𝐢𝐝𝐨 𝐞𝐦 𝐭𝐫ê𝐬 𝐚𝐥𝐚𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟔Para variar, o MDB catarinense nã...
12/11/2024

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟏𝟐/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒

𝐌𝐃𝐁 𝐝𝐞 𝐒𝐂 𝐞𝐬𝐭á 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐝𝐢𝐝𝐨 𝐞𝐦 𝐭𝐫ê𝐬 𝐚𝐥𝐚𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟔

Para variar, o MDB catarinense não sabe ainda o que fazer da vida diante as eleições estaduais de 2026. O partido está dividido em três alas: uma que quer composição com o governador Jorginho Mello (PL), indicando o candidato a vice-governador deste; outra ala que quer que o partido se afaste de Jorginho, para bancar um projeto de oposição; e uma terceira ala, que está em cima do muro, sem posição definida em relação ao próximo pleito estadual.
A ala que quer estar com Jorginho é capitaneada pelo deputado estadual Antidio Lunelli, que deverá ser secretário de Estado da Agricultura e Pecuária a partido do ano que vem, no lugar do ex-deputado federal Valdir Colatto. Ele representa a direita do partido, cuja força junto a cúpula do MDB é bastante restrita. Ainda que o MDB seja tecnicamente um partido de centro, seu histórico de disputas com o antigo PDS, hoje Progressistas, legenda que deu suporte político a última ditadura militar brasileira, acabou esculpindo no seio emedebista o estigma de uma legenda de centro-esquerda em Santa Catarina. É natural, então, que seus principais líderes, que nada mais são que frutos desta construção histórica, tenham certa aversão a composição com partidos de direita, como é o PL de Jorginho Mello. Antídio Lunelli já conseguiu avançar muito em seu intento de fechar aliança com direita, mas seus aliados ainda são minoria dentro do MDB.
Na via inversa estão figuras como os ex-governadores Paulo Afonso Vieira e Eduardo Pinho Moreira, além de lideranças como a ex-deputada estadual Ada de Luca. Eles representam a chamada esquerda do MDB. Moreira foi militante da juventude emebedista que buscava o fim da ditadura no Brasil. Paulo Afonso viu seu pai, o então deputado federal Eugênio Vieira (MDB), ser cassado pelo AI-5, em 1969. Mesmo destino que teve o pai de Ada de Luca, o então deputado estadual Addo Vânio Faraco, cassado pela ditadura em 1964. De quebra, seu concunhado, Manoel Dias, teve um mandato de vereador por Içara cassado em 1964, e outro de deputado estadual cassado em 1969. É mais do que natural que lideranças como estas não queiram estar aliadas a partidos de direita, que historicamente são muito ligados ao militarismo.
Em meio a este cabo de guerra, estão os chamados emedebistas moderados, como é o caso do deputado estadual Tiago Zilli, que ainda não tem opinião formada sobre qual destino o partido deve tomar diante de 2026. Este grupo, por óbvio, tende a esperar para ver como se comportará o mercado eleitoral nos próximos 18 meses, ficando de olho, especialmente, nos desdobramentos em nível nacional, que indicarão quais grupos políticos se formarão em relação a eleição presidencial, o que, obviamente, também terá reflexos nos Estados.
Se de fato PT, MDB e PSD fecharem uma aliança nacional, é mais provável que o MDB catarinense faça oposição a Jorginho Mello diante de seu projeto de reeleição. Caso o MDB nacional banque uma candidatura à Presidência, ou esteja em um grupo de oposição ao PT, há uma maior tendência de aliança com o governador catarinense.

𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒

𝐄 𝐩𝐨𝐫 𝐟𝐚𝐥𝐚𝐫 𝐧𝐨 𝐝𝐞𝐩𝐮𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐝𝐮𝐚𝐥 𝐓𝐢𝐚𝐠𝐨 𝐙𝐢𝐥𝐥𝐢, ele acredita que o governo de Jorginho Mello vai começar a liberar recursos bastante substanciais para as prefeituras do Estado a partir de 2025. De acordo com o parlamentar, o Governo do Estado está com uma situação financeira bastante estável, e com o caixa com superávit. Em um cenário como este, e diante de um projeto de reeleição, é muito provável, então, que Jorginho vá ao encontro dos prefeitos, propondo parcerias para o próximo biênio. A grande questão é saber se o govenador vai dar andamento àqueles convênios feitos pelo ex-governador Carlos Moisés da Silva (Rep) com as prefeituras, ou se virá com uma nova proposta no início do próximo ano.

𝐏𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐌𝐮𝐧𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐏𝐫𝐨𝐠𝐫𝐞𝐬𝐬𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐨𝐦𝐛𝐫𝐢𝐨, Cristian Rosa, diz que irá se colocar à disposição de seu partido para disputar, novamente, a Prefeitura Municipal, em 2028. Ele já foi candidato em 2020, em pleito vencido pela prefeitura reeleita Gislaine Dias da Cunha (MDB). De acordo com Cristian, mesmo sem grandes alianças, seu partido conseguiu alcançar 45% do eleitorado neste ano, o que demonstraria que as chances de vitória em um próximo pleito são reais. O presidente do Progressistas está apostando suas fichas num eventual desgaste do MDB sombriense, que está no comando da prefeitura desde 2013. Sem líderes como o ex-prefeito Zênio Cardoso (MDB) e como a atual prefeita Gislaine como candidatos ao comando do Executivo, a aposta é que o MDB não tenha em 2028 a pujança que teve nas últimas quatro eleições.

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟏𝟏/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒𝐆𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐝𝐨 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐞ç𝐨𝐮 𝐚 𝐚𝐛𝐫𝐢𝐫 𝐚𝐬 𝐭𝐨𝐫𝐧𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬Governador do Estado, Jorginho Mello (...
11/11/2024

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟏𝟏/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒

𝐆𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐝𝐨 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐞ç𝐨𝐮 𝐚 𝐚𝐛𝐫𝐢𝐫 𝐚𝐬 𝐭𝐨𝐫𝐧𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬

Governador do Estado, Jorginho Mello (PL), começou a abrir as torneiras para os municípios catarinenses. Estes dois primeiros anos de sua gestão têm sido marcados por repasses de recursos quase pessoais, aos prefeitos e prefeitas com quem ele mantém relações políticas. Daquele pacote de obras herdado pela gestão do ex-governador Carlos Moisés da Silva (Rep), praticamente nada foi liberado. Jorginho contingenciou os recursos destinas a investimentos, obviamente, para aplicá-los nos dois últimos anos de seu governo, de olho em apoio e popularidade para seu projeto de reeleição.
Aqui em nossa região, o conta-gotas de Jorginho já começou a ser utilizado. Na semana passada ele liberou R$ 3 milhões para a Prefeitura de Balneário Arroio do Silva, valor este que já estava conveniado a bastante tempo, e que será destinado à pavimentação de mais um trecho do Acesso Sul do município, que liga a BR 101 até a Praia da Caçamba.
Estes R$ 3 milhões, no entanto, compõe apenas a ponta de um iceberg, que é o montante de recursos conveniados entre as prefeituras de nossa região e o Governo do Estado na gestão passada, e cuja absoluta maioria dos valores não foram liberados ainda. Só a título de exemplificação, a rodovia Caminhos do Mar, em Balneário Gaivota, que corta o município de Sul a Norte, numa extensão de 23 quilômetros, ainda carece de um aporte financeiro de R$ 36 milhões para ser concluída. Até agora o governo só liberou R$ 5 milhões, de um total de R$ 41 milhões conveniado.
Nesta mesma toada há uma série de outras obras, como a própria continuação da Caminhos do Mar em Passo de Torres, ou ainda a ponte sobre o rio Araranguá, no Distrito de Hercílio Luz, e por aí afora, cujo somatório dos valores ultrapassam tranquilamente os R$ 100 milhões no conjunto dos 15 municípios da Amesc, sem falar nas obras de vulto, de competência direta do governo estadual, como é o caso do trecho da SC 108, entre Jacinto Machado e Praia Grande, e a Serra do Faxinal, entre Praia Grande e a divisa com o Rio Grande do Sul, na altura do município de Cambará do Sul.
É muito provável que Jorginho Mello não consiga atender a toda esta demanda, mesmo porque estamos falando de valores que em seu bojo ultrapassam os R$ 300 milhões apenas em nossa região. Todavia, o governo precisa dar respostas nos próximos dois anos, para anular a própria nulidade de como foi tratada nossa região nos últimos dois anos.
É claro que Jorginho não foi de todo ruim para o Extremo Sul Catarinense nestes dois primeiros anos de sua gestão. O Hospital Dom Joaquim, por exemplo, hoje é referencia no Sul do Estado, graças a investimentos de seu governo, como também da Prefeitura Municipal de Sombrio. O programa Estrada Boa, destinado a recuperar rodovias estaduais, também trouxe significativas melhoras a muitas de nossas SC’s, como a José Tiscoski, no trecho que liga Sombrio a Jacinto Machado, ou a 108, no trecho que liga Turvo e Meleiro. Repasses pontuais a prefeituras da região também trouxeram certo alívio financeiro a muitos Executivos Municipais, deixando, de certo modo, marcas positivas do governo catarinense.
Mas, a grande verdade, é que os prefeitos querem mais. E querem mais porque o ex-governador Carlos Moisés prometeu muito. Aliás, ele prometia tudo! Jorginho Mello acabou ficando com a conta. Todavia, como dizem os prefeitos: “Jorginho não nos deve nada, quem deve é o governo, que assinou os convênios e criou muitas expectativas junto as populações locais”.

𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒

𝐂𝐚𝐦𝐩𝐞ã𝐨 𝐧𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐟𝐞𝐢𝐭𝐮𝐫𝐚𝐬 𝐧𝐚𝐬 𝐞𝐥𝐞𝐢çõ𝐞𝐬 municipais deste em nível nacional, o PSD está cada vez mais próximo do governo do presidente Lula da Silva (PT). O partido tem votado coeso, hipotecando apoio a praticamente todos os projetos apresentados pelo Palácio do Planalto, tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado Federal. Em que pese ser oriundo do antigo PFL, tudo leva a crer que o PSD acabará convergindo de vez para o projeto de reeleição de Lula, em 2026, contradizendo uma tendência quase natural da base do partido, que é muito mais simpática ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), principalmente no Sudeste e no Sul do país. Não será de se admirar se PT, MDB e PSD puxarem uma grande aliança pró-Lula na próxima eleição presidencial, de modo a reviverem os bastidores de suas duas primeiras opulentas gestões.

𝐏𝐋 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐂𝐚𝐭𝐚𝐫𝐢𝐧𝐚, 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐥𝐞𝐠𝐞𝐮 𝟗𝟎 𝐩𝐫𝐞𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 e 50 vice-prefeitos, nas eleições municipais deste ano no Estado, está apostando, através de seu comando, que a legenda irá chegar aos cem chefes de Executivo filiados ao partido já nos primeiros meses do próximo ano. Estes dez prefeitos a mais, já têm sondado, ou estão sendo sondados, para migrar com suas filiações para o PL, objetivando, claramente, ter uma maior proximidade com o governador Jorginho Mello, que é o presidente do PL catarinense. Em nossa região, por enquanto, nenhum prefeito demonstra insatisfação com sua legenda de filiação, mas é muito provável que não faltem propostas para que o prefeito de Maracajá, Aníbal Brambila (PSD), que é um grande empresário e bolsonarista de carteirinha, migre para o ninho liberal, algo que, politicamente, seria considerado totalmente natural por seu grupo político e pela população de seu município.

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟎𝟖/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒𝐎𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐞 𝐬𝐮𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐟𝐨𝐫ç𝐚𝐬 𝐥𝐨𝐜𝐚𝐢𝐬 𝐧𝐚 𝐀𝐦𝐞𝐬𝐜Nas eleições deste ano, aqui no Ext...
08/11/2024

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟎𝟖/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒

𝐎𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐞 𝐬𝐮𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐟𝐨𝐫ç𝐚𝐬 𝐥𝐨𝐜𝐚𝐢𝐬 𝐧𝐚 𝐀𝐦𝐞𝐬𝐜

Nas eleições deste ano, aqui no Extremo Sul Catarinense, região composta por 15 municípios, 12 partidos disputaram vagas executivas e legislativas, ou apenas legislativas, com o firme propósito de eleger seus candidatos. Após o escrutínio das urnas, foram eleitos seis prefeitos do Progressistas, quatro do MDB, dois do PL, dois do PSDB, e um do PSD. O PSD também elegeu quatro vice-prefeitos, a exemplo do Progressistas. O MDB elegeu três vices, o PSDB elegeu dois, e o PL também dois. No que diz respeito ao número de vereadores, o MDB elegeu 46, o Progressistas 36 e o PSD 24. O PL elegeu 18, o PSDB 15, o União Brasil e o Republicanos elegeram quatro cada um, e o PDT, PRD, Novo e Podemos elegeram um vereador cada.
Em que pese todos estes números, para se saber qual a força de cada partido nos municípios, o ideal é analisarmos o número de votos que cada um recebeu nas eleições de 6 de outubro para seus candidatos a vereador. A eleição majoritária, que é aquela destinada a eleger prefeitos e vices, acaba não sendo um termômetro eleitoral eficiente, já que um candidato a prefeito pode receber votos de eleitores de diversos outros partidos que não seja o seu. Já os candidatos a vereador, na absoluta maioria das vezes, recebem votos de eleitores simpáticos a sua legenda de filiação.
O Progressistas de nossa região mostrou-se mais forte, no pleito deste ano, aqui no Extremo Sul, em Timbé do Sul, onde seus candidatos a vereador somaram 48% dos votos dos eleitores do município. Já o MDB mostrou-se mais forte em Jacinto Machado, onde seus candidatos a vereador somaram 47% dos votos dos eleitores locais.
O PSDB obteve sua maior votação em Balneário Gaivota, onde os candidatos a vereador do partido somaram 31% dos votos legislativos. Também com 31% dos votos legislativos, o PSD obteve sua maior votação legislativa em Balneário Arroio do Silva.
O PL de Meleiro conquistou 30% dos votos para seus candidatos a vereador, destacando-se dos demais 13 municípios onde a legenda teve candidatos legislativos. O Republicanos conquistou seu maior percentual de votação legislativa em Araranguá, ao emplacar 15% do eleitorado local. O União Brasil, por sua vez, também teve seu melhor desempenho na Cidade das Avenidas, onde conquistou 14% dos eleitores para seus candidatos a vereador.
O Podemos teve seu melhor desempenho em Morro Grande, onde conquistou 15% dos eleitores para seus candidatos legislativos, e o PDT se destacou em São João do Sul, onde emplacou 11%.
O Partido Novo lançou candidatos a vereador apenas em Passo de Torres, e o PRD apenas em Balneário Gaivota. O Novo fez 10% dos votos legislativos do município, e o PRD 9%. Por fim, o PT que disputou a eleição deste ano em seis municípios de nossa região, alcançou seu melhor desempenho regional em Passo de Torres, onde emplacou 5% dos votos.

𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒

𝐍𝐚 𝐦𝐚𝐝𝐫𝐮𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐨𝐧𝐭𝐞𝐦 𝐮𝐦 𝐯𝐞𝐫𝐞𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐓𝐢𝐦𝐛é 𝐝𝐨 𝐒𝐮𝐥 foi preso em flagrante em Turvo, após um episódio de agressão envolvendo sua namorada. De acordo com informações das autoridades que atenderam a ocorrência, o político aparentava estar embriagado. Durante uma discussão acalorada, ele teria ameaçado a mulher de morte. Acionada, a Polícia Militar precisou intervir para conter o vereador, que estava bastante alterado. Ele resistiu à prisão, sendo necessário o uso de algemas para contê-lo. A mulher apresentava marcas visíveis de agressão. Ao ser levado para a delegacia, o vereador negou todas as acusações, mas foi autuado em flagrante por ameaça e lesão corporal. Após o procedimento na Polícia Civil, ele foi encaminhado ao Presídio Regional de Araranguá, onde permaneceu a disposição da justiça.

𝐎𝐬 𝐝𝐨𝐢𝐬 ú𝐧𝐢𝐜𝐨𝐬 𝐦𝐮𝐧𝐢𝐜í𝐩𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐫𝐞𝐠𝐢ã𝐨 𝐨𝐧𝐝𝐞 o mesmo partido elegeu chapa majoritária completa foram Sombrio e Passo de Torres. Em Sombrio, o MDB emplacou a prefeita reeleita Gislaine Dias da Cunha e o vice-prefeito reeleito Jeriel Isoppo. Já em Passo de Torres, o Progressistas emplacou o prefeito reeleito Valmir Rodrigues, e o vice-prefeito eleito Mateus Porto. Em todos os demais 13 municípios da região, o prefeito eleito, ou reeleito, é filiado a um partido, e seu vice é filiado a outro partido. Há dobradinhas para todos os gostos, que vão deste PSDB com PL de vice, até MDB com Progressistas de vice. No que diz respeito às coligações de um modo geral, os partidos que mais estiveram próximos nas eleições deste ano foram o MDB e o PSDB de um lado, e o Progressistas e o PSD de outro lado.

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟎𝟕/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒𝐀 𝐞𝐥𝐞𝐢çã𝐨 𝐧𝐨𝐬 𝐄𝐔𝐀 𝐞 𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐟𝐥𝐞𝐱𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥A eleição de Donald Trump para a presid...
07/11/2024

𝐑𝐨𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧 𝐂𝐨𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝟎𝟕/𝟏𝟏/𝟐𝟎𝟐𝟒

𝐀 𝐞𝐥𝐞𝐢çã𝐨 𝐧𝐨𝐬 𝐄𝐔𝐀 𝐞 𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐟𝐥𝐞𝐱𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥

A eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA trará impactos profundos para o Brasil em várias frentes. Sua vitória significa o retorno de uma política externa marcada pelo nacionalismo econômico, pelo protecionismo e por uma visão pragmática da “América em primeiro lugar”. Para o Brasil, isso representa desafios gigantescos em áreas como a indústria, o comércio, o meio ambiente, a imigração e as relações diplomáticas, exigindo uma postura adaptativa e estratégica do governo brasileiro.
A indústria será uma das áreas onde a vitória de Trump será mais sentida. O futuro presidente americano já sinalizou sua intenção de proteger as indústrias norte-americanas, especialmente em setores como o de aço, alumínio e produtos agrícolas, áreas em que o Brasil também compete. Com o provável aumento nas barreiras comerciais dos EUA, os produtos brasileiros podem enfrentar mais dificuldades para acessar o mercado norte-americano, diminuindo a competitividade de commodities e bens fabricados. Por outro lado, esta futura postura protecionista dos EUA deve incentivar o Brasil a buscar alternativas comerciais, o que pode fortalecer laços com mercados europeus e asiáticos.
No campo ambiental, as consequências também são preocupantes. Trump é conhecido por sua postura cética em relação às mudanças climáticas, e já anunciou sua decisão de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, um tratado em que países de todo o mundo se comprometeram com a preservação ambiental. Em um cenário de menos pressão dos EUA para questões ambientais globais, o Brasil, especialmente em relação à Amazônia, pode desfrutar de uma maior liberdade, mas também maior pressão da comunidade internacional, em especial da União Europeia, que insiste em uma agenda de sustentabilidade para a região amazônica. De positivo, ressalte-se que a falta de liderança dos EUA no tema ambiental pode criar um vácuo que aumente a responsabilidade do Brasil em adoção de políticas climáticas assertivas. O desafio será conciliar a exploração econômica da Amazônia com as demandas ambientais globais.
A imigração será outra área muito impactada. Em seu primeiro mandato, Trump manteve uma política de controle bastante rígido nas fronteiras e severas restrições aos imigrantes, o que deve dificultar o acesso de brasileiros aos EUA durante sua nova gestão. Isso afeta diretamente as famílias brasileiras que dependem de remessas financeiras dos EUA, especialmente por parte daqueles familiares que vivem ilegalmente no país. Além disso, a intensificação das políticas de deportação pode agravar a situação dos brasileiros que residem nos EUA de maneira irregular.
Também não é segredo que o governo brasileiro torcia pela derrota de Donald Trump. Passada a eleição, o que se espera é que o Palácio do Planalto realinhe sua posição, buscando estreitar laços com o governo americano, de modo a mitigar efeitos maléficos a nosso país especialmente na área econômica e diplomática.

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𝐎 𝐠𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐉𝐨𝐫𝐠𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐌𝐞𝐥𝐥𝐨 (𝐏𝐋) 𝐚𝐩𝐫𝐨𝐯𝐞𝐢𝐭𝐨𝐮, 𝐨𝐧𝐭𝐞𝐦, a abertura do Congresso de Municípios, Associações e Consórcios de Santa Catarina (Comac), que está sendo realizado em Balneário Camboriú, para reafirmar seu compromisso de fortalecer os laços com os municípios catarinenses neste segundo biênio de seu governo. O evento, que tem como tema “Governança rumo ao futuro das cidades”, reúne lideranças que estão discutindo formas de aprimorar áreas essenciais para os municípios, como Infraestrutura, Educação e Saúde. Jorginho Mello também disse ver o Congresso como uma oportunidade para que os prefeitos compartilhem boas práticas e troquem experiências sobre iniciativas bem sucedidas e desafios enfrentados. Para o governador, esses esforços conjuntos são fundamentais para o desenvolvimento sustentável e eficiente dos municípios catarinenses.

𝐎 𝐩𝐫𝐞𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐫𝐞𝐞𝐥𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐁𝐚𝐥𝐧𝐞á𝐫𝐢𝐨 𝐀𝐫𝐫𝐨𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚, Evandro Scaini (PP), e a secretária de Turismo, Itaionara Recco, anunciaram uma série de eventos e atividades para a temporada de verão. Embora a programação completa ainda não tenha sido divulgada, três grandes shows nacionais já estão confirmados para o palco principal da arena central de Arroio, incluindo uma apresentação especial no dia 29 de dezembro, data em que o município comemora seu 29º aniversário de emancipação. Para marcar a ocasião, a renomada dupla sertaneja João Bosco e Vinícius, reconhecida como uma das precursoras do sertanejo universitário, promete agitar o público local e os visitantes. O prefeito Scaini diz ver nesta temporada uma oportunidade ímpar para fortalecer o turismo e proporcionar uma maior divulgação das potencialidades de seu município, que tem crescido de forma exponencial nos últimos anos, sob sua gestão.

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