Com Missa Solene a Paróquia Nossa Senhora do Amparo Celebra 60 Anos de História em São Sebastião
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Em uma celebração marcada pela memória e gratidão, a Paróquia Nossa Senhora do Amparo, localizada no bairro de São Francisco, em São Sebastião, celebrou com grande solenidade, seus 60 anos de instituição. A Missa Solene foi presidida pelo padre André Beghini Vilela, que, com palavras comoventes, relembrou trechos da história da fundação da igreja e convento, que há séculos é símbolo de evangelização e devoção no litoral norte de São Paulo.
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Na ocasião, o senhor Messias de Souza, morador de São Sebastião há mais de 48 anos, esteve presente na celebração e compartilhou com a comunidade suas memórias. Ele recordou seu envolvimento com a Paróquia, especialmente no período após sua aposentadoria, quando começou a atuar como voluntário.
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“Participei do desenvolvimento de 60 anos, começando em 1992, quando comecei a trabalhar aqui. Minha filha já fazia o registro do livro de casamentos, mas eu estive à frente da contabilidade do convento até 2013, quando a responsabilidade foi transferida para a igreja matriz”, afirmou Messias, emocionado. Ele fez questão de ressaltar a importância da Paróquia na vida da comunidade e seu papel na continuidade da tradição de fé e serviço na cidade.
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Durante a celebração, o padre André Beghini Vilela compartilhou com a congregação, trechos do livro “Páginas da História Franciscana do Brasil”, de Frei Basílio Rower, que relatam as origens da Paróquia e do convento.
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Segundo o livro, os moradores da Vila Itararé, atual bairro São Francisco, ansiavam pela presença dos padres São Francisco e Santo Antônio. Foi graças à generosidade de Antônio Coelho de Abreu e sua esposa Luzia Alves, que, em 22 de março de 1968, doaram um terreno de “cem braças de terra” para a construção do convento e igreja. Na escritura, foi solicitado que a capela existente fosse dedicada a
Em Ilhabela, tarifa do Aquabus fica dez vezes mais cara. Reportagem do Link Vanguarda, exibida nesta quarta-feira, 08.01.2025.
#FoliaDeReis — No passado de Ilhabela, os caiçaras já sabendo da tradição sobre a “Folia de Reis”, preparavam comidas, bolos, doces e bebidas, esperando os cantores que vinham fazer folia. Alguns grupos percorriam a cidade entre 20 de novembro até 06 de janeiro (Dia de Reis).
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Os grupos mais conhecidos que existiram na ilha vinha dos bairros Praia Grande, Perequê, Armação, Barra Velha, Saco da Capela, Barreiros, Viana, da praia da Serraria e das ilhas dos Búzios e da Vitoria, deixando registrado pelo menos cinco diferentes modas na ilha.
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(...) É desta infância vivida em Ilhabela, a lembrança da Cantoria de Reis. Grupos caiçaras que chegavam à noite em nossas casas, sem fazer qualquer ruído e, embaixo da janela, rompiam o canto com os versos:
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♪♫ Oh vós que estais dormindo
Este sono tão profundo
Acordai e vinde ver
A maravilha do mundo
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(...) Então acordávamos assustados e esperávamos cantarem o final:
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♫♪ Não quero que nos de nada
Nem coisa de mais valia
Quero que nos abra a porta
E nos mostre alegria
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(...) Abríamos a porta e lhes oferecíamos alguma bebida, comida, bolo ou café e ficávamos entre eles ouvindo outras musicas a nossos pedidos. Assim foi a infância de meus filhos e meus netos (memória registrada pela folclorista Iracema França Lopes Corrêa).
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Por: Edson Souza / @arquivoilhabela
#SãoSebastião - Palavra do prefeito de São Sebastião, Reinaldo Moreira na abertura da Festa do Padroeiro 2025.