16/06/2024
JUSTIÇA | MARCADO PARA AGOSTO, JURI DO ACUSADO DE MATAR O CORRETOR “ELTINHO”
Vai a júri popular, Rogério de Oliveira Muniz, acusado de matar e queimar o corpo do corretor de imóveis Wellington Luiz Ferreira Freitas, o “Eltinho” em junho de 2022.
O julgamento de Rogério de Oliveira Muniz, ocorrerá no dia 14 de agosto de 2024 às 9h, no Tribunal do Júri de Rio Verde/Goiás. O reú Rogério Muniz teria cometido o crime a mando do empresário Renato de Souza, que está em prisão domiciliar.
O corpo do corretor foi localizado em 20 de junho de 2022, às margens da BR-060. Já a caminhonete dele foi achada na GO-333. O corretor chegou a f**ar 14 horas desaparecido.
Em junho de 2022, o Ministério Público de Goiás (MPGO) ofereceu denúncia contra Renato de Souza, Rogério Oliveira Muniz e Rogério Teles Borges pela morte do corretor de imóveis Wellington Luiz Ferreira Freitas. Narra a denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Paulo Brondi, que a vítima foi morta a pedido de Renato de Souza, que não queria pagar uma dívida de R$ 20.733.249,70, resultante de uma comissão de venda de uma fazenda rural, de propriedade de Renato.
Como Wellington Luiz vinha cobrando o pagamento do valor, Renato decidiu contratar Rogério Muniz e ofereceu-lhe a quantia de R$ 150 mil para que matasse o corretor. Aceita a proposta, Renato fez dois depósitos para Rogério nos valores de R$ 20 mil e R$ 10 mil, a título de adiantamento.
Sob a orientação e supervisão direta do contratante, Rogério procurou a vítima supostamente interessado na compra de alguma terra em Goiás. No dia do crime, eles se encontraram, quando Wellington levou Rogério Muniz até sua fazenda, a fim de tentar vendê-la a ele. Já na propriedade rural, enquanto ambos estavam no interior do carro da vítima, Rogério a imobilizou com uma corda e a enforcou. Acreditando tê-la matado, ele deixou o corpo no local e fugiu.
CORPO DA VÍTIMA FOI CARBONIZADO
Na noite em que o crime ocorreu, Rogério Muniz recebeu um telefonema do também denunciado Rogério Teles, exigindo que ele “terminasse o serviço”. Assim, o executor retornou ao local do crime e colocou fogo no corpo da vítima, buscando apagar vestígios.