05/12/2024
*OYA-IANSÃ*
O número 9 é sagrada a Iansã, nove também são as qualidades de Iansã e 4 são as Oyás de culto Igbalé. Senhora dos ventos, dos tufões, das nuvens de chumbo, tempestades, das águas agitadas pelo vento, águas do seu rio Níger, onde é cultuada. A morte e seus mistérios não assustam Oyá, Senhora dos Eguns, mãe dos eguns, rainha dos eguns, Oyá gueré a unló, só mesmo mãe Iansã. Qualidades:
Oyà Petu – Ligada a Xangô e até confunde-se com ele, Oyá dos raios.
Oyà Onira – Rainha da cidade de Ira, a doce guerreira ligada as águas de Oxun,veste rosa.
Oyà Bagan – Oyá com fundamento com Oxossi, Egun,Exú,Ogun guerreira dos ventos os estreitos das matas.
Oyá Senó ou Sinsirá– Oyá raríssima, ligada Yemanjá e Airá
Oyà Topè – mora no tempo ligada a Oxun e Exú (alguns axés erradamente a tem como uma Igbalé)
Oyà Ijibé ou Ijibí- veste branco ligada a Oxalá ao vento frio
Oyà Kará- veste vermelho, ligada a Xangô, ao fogo, aquela que carrega o ajerê fervendo na cabeça.
Oyà Leié- .o vento dos pássaros, veste estampado, ligada a Ewá
Oyà Biniká A senhora do vento quente, ligada a Oxumare e Omolu.
Oyá Olokere ou Olokuere – ligada a Ogun, Odé, guerreira e caçadora.
*Oyás de culto Igbalé:*
Oyà Egunita – Igbalé, aqui vive com os mortos/eguns/veste branco e mariwo, ligada a Oxala, Nanã, e ao vento do bambuzal.
Oyà Padá – Igbale, a que ilumina o caminho aos mortos/eguns/veste branco,mariwo ligada a Oxalá, Omolú e Nanã, ao bambuzal
Oyá Tanan ou Furé-Igbalé, a que recebe no portal os mortos/eguns/veste branco e mariwo, ligada a Oxalá e Nanã ao bambuzal.
Teremos ainda vários outros nomes de Oyá que se confundem ou são os mesmos, títulos, epítetos, e qualidades diversas, entre elas: Oyá Olodé, Tonin’bé, Fakarebó, Adagambará, Filiabá, Iyá Popo, Iyá Kodun, Iyá Abomì, Logunere, Petu, Arira, Doluo, Bamila, Kedimolu, Siré.
Para um melhor entendimento e compreensão deste caminho de Oya, julgo necessário obter o devido conhecimento da palavra Ìgbàlè.
A palavra Ìgbàlè significa – pequena mata, lugar sagrado; tem a conotação de “A Floresta Sagrada dos Egúngun” ou “O Bosque Sagrado dos Ancestrais”.