14/05/2024
Como psicóloga cognitivo-comportamental, é essencial abordar esses pensamentos de autocensura, que são exemplos de distorções cognitivas, como a personalização — a tendência de se responsabilizar excessivamente por situações negativas. Essas frases podem ser trabalhadas em terapia através da técnica de reestruturação cognitiva, que visa desafiar e modificar pensamentos automáticos negativos, ajudando a pessoa a desenvolver uma perspectiva mais equilibrada e menos auto-punitiva.
Uma abordagem útil seria explorar as expectativas e crenças sobre relacionamentos e autoestima, investigando como essas ideias podem ter moldado a interpretação de comportamentos e sinais durante o relacionamento. Isso envolve ajudar a paciente a reconhecer e validar seus sentimentos, enquanto gradualmente a encoraja a ver como padrões de pensamento distorcidos podem ter contribuído para prolongar a relação.
É importante também trabalhar no fortalecimento da autoestima e no desenvolvimento de um senso de agência, para que a pessoa se sinta mais preparada para estabelecer limites saudáveis e tomar decisões que respeitem seu bem-estar em futuros relacionamentos. O objetivo é que ela possa aprender com as experiências passadas sem se culpar por ações ou decisões tomadas na época, entendendo que o autoconhecimento é um processo contínuo e evolutivo.
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