Máxima do Brasil

Conteúdos de qualidade e descomplicados sobre empreendedorismo!

19/01/2024

5 dicas que elevam a experiência do seu cliente

1- Priorize os processos, depois a tecnologia

A tecnologia é apenas um facilitador no sistema de atendimento ao consumidor. As empresas primeiro precisam definir qual o propósito da área, quais tipos de relações deseja criar com o cliente e por quais canais fará isso acontecer. Só então é que a tecnologia entra em cena.

2- Conheça profundamente o seu cliente

Para conquistar e criar vínculos com o consumidor, a empresa precisa conhecer de verdade quem adquire seus produtos ou contrata seus serviços. Por conta disso, em cada interação realizada com o cliente é importante absorver as informações aprendidas. “Você precisa saber se o comprador quer ser abordado pelo WhatsApp, telefone ou e-mail, em qual horário ele prefere conversar e qual a linguagem para essa conversa”.

3- Tenha afinidade

Assim como nas relações interpessoais, o que aproxima empresas e clientes é a afinidade. Consumidores irão comprar apenas de negócios com valores semelhantes aos seus. Por conta disso, a mensagem e o propósito das companhias devem ser expressos de maneira autêntica e internalizados pela equipe.

4- Cultura e empatia

A empatia é a habilidade de compreender o universo de outra pessoa e desenvolver compaixão pelos desafios enfrentados por ela. Nas empresas, trabalhar essa aptidão nos colaboradores do setor de CX é fundamental. Entender o universo do cliente, o que ele realmente quer e espera da empresa é o primeiro passo para melhorar a comunicação e estreitar o relacionamento com ele.

5- Integre o CX ao time de dados

A cada interação que o consumidor faz com a marca, dados são gerados. Essas informações, caso coletadas da maneira correta, podem servir de insumo para um entendimento maior do negócio e de quem realmente compra os produtos ou serviços de uma empresa.

18/01/2024

A Disciplina e o hábito como aliados da produtividade

A disciplina é a parte mais importante do sucesso. Sim, ela é a mãe do sucesso. A disciplina é a catapulta que impulsiona o seu talento e o transforma em capacidade.

Sempre que alguém me pergunta sobre como ser focado no mundo dos negócios ou como conquistar o seu Personal Growth, a palavra que eu mais uso é disciplina. Sem essa habilidade, o seu negócio não prospera. Isso signif**a que se você estiver condicionado ao poder do hábito constante de negociar, de estudar, de estar atento ao seu mercado e tudo à sua volta, o seu negócio pode alavancar mais rápido do que os outros que não priorizam essa habilidade.

Acontece que, quando você define os limites certos e mantém uma constância fixa, você cria mais liberdade para você e sua empresa crescerem. Não sou somente eu que acredito nessa máxima. Quem também fala muito sobre o assunto é o autor Charles Duhigg, no livro “O Poder do Hábito”.

O Poder do Hábito

Para entender como ter disciplina é fundamental para o seu sucesso, é interessante saber que hábito e disciplina são distintos, porém, são essencialmente complementares um ao outro.

Hábito é o que o cérebro sabe fazer com maestria, pois já repetiu aquilo centenas ou milhares de vezes.

Disciplina pode ser usada como ferramenta para provocar mudança e criar novos hábitos.

Pensa comigo: quando queremos atingir um objetivo, necessitamos ter uma postura que exigirá novos conhecimentos ou habilidades, que propiciará a capacidade necessária para executar funções que ainda não tínhamos conhecimento, certo? Isso se chama disciplina.

Mas, quando você cria o hábito, a disposição adquirida pela repetição frequente de um ato, a disciplina se torna automática e inconsciente, o que tornará este processo cada vez mais confortável e menos doloroso.

Por isso, costumo dizer que disciplina e hábito são complementares. E também é por esse mesmo motivo que o poder do hábito é tão importante.

Quando pensamos em um profissional bom e eficiente, me vem em mente o profissional esforçado e disciplinado, sem rotinas. Aquele que por hábito usa a disciplina a seu favor.

No livro de Charles Duhhig, o autor explica que é possível reconhecer essas rotinas regulares em empresas e organizações e até mesmo na sociedade como um todo. Por isso, Duhigg divide o livro em três partes para abordar essas três “esferas” dos hábitos: a pessoal, a organizacional e a social.

Duhigg entende que quando as empresas se concentram em mudar os seus hábitos, pequenas e grandes organizações podem promover mudanças signif**ativas para o seu negócio. Não é à toa que o hábito de leitura é um dos pilares essenciais entre empreendedores e empresas ao redor do mundo.

Por isso, quero compartilhar aqui alguns hábitos com foco na esfera pessoal (citada pelo autor do livro “O Poder do Hábito”) que trazem melhoria de produtividade em meus negócios e que aplico em empresas que sou sócia e dentro do Grupo Farani: o Método Lótus, um exercício que contribui para a transformação dos seus hábitos e que ajuda no dia a dia da jornada empreendedora:

1- Exercícios diários

Realizar 30 minutos de atividades físicas vai te proporcionar o aumento de endorfinas, do nível de energia e melhorar o seu bem-estar mental e físico. Fazer exercícios trará mais foco e disposição para o seu dia a dia no trabalho.

2- Replay de 20 min
Pare em algum momento do seu dia para lembrar coisas boas da sua vida. Isso é importante porque estamos acostumados a focar somente nos acontecimentos negativos e pensar dessa forma não contribui para a sua mentalidade positiva. Separe um tempo para o pensamento positivo.

3- Atitudes diárias de gentileza

Quem não conhece a máxima “Gentileza gera Gentileza”, não sabe o que é ter empatia e gratidão na vida e no mundo dos negócios. Uma pesquisa denominada “O estado da empatia no ambiente de trabalho” aponta que 96% das pessoas consideram a empatia como uma habilidade importante para os negócios.

4- Meditação 1x por dia
A maioria de nós vive sob estresse constante, certo? E isso impacta diretamente nos resultados da empresa. Com a meditação, a pessoa consegue f**ar mais centrada, e reduz a ansiedade.

5- Mentalizar duas coisas que te deixou grato durante o dia
Um estudo de Stanford mostra como os gerentes que expressaram gratidão aos seus funcionários tiveram uma produtividade 50% maior. Esta pesquisa reforça que praticar a gratidão pode aumentar a saúde, felicidade e produtividade – em casa e no local de trabalho. Outro estudo, da National Library of Medicine, apontou que os participantes que escreveram sobre o que eram gratos semanalmente relataram estar 25% mais felizes do que aqueles que escreviam sobre as preocupações.

Ou seja, expressar gratidão cria um ciclo positivo dentro de qualquer ambiente, afinal de contas, você não se torna mais produtivo e mostra melhores resultados quando se sente bem? Então, esse é o caminho!

17/01/2024

Brasil é um campo vasto para investir em tecnologia

Sobre o futuro do mercado de startups e tech no Brasil: um olhar atento a tecnologias emergentes, mas com abordagem 'pé no chão' para dosar riscos.

Este momento de incerteza global não se trata de um movimento eterno e, tampouco, somente com consequências negativas. A verdade é que estamos vivendo um darwinismo do setor, ou seja, um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às ideias de transmutação de espécies, seleção natural ou da evolução. Isso é comum ocorrer e faz parte do ciclo econômico.

Eu costumo dizer que é quase um darwinismo do ecossistema: você tem um processo de seleção natural que as empresas que de fato têm fluxo de caixa sustentável, que ao mesmo tempo entendem que conseguem se equilibrar no médio e longo prazo. Isso fez com que os fundadores f**assem muito mais maduros, no cenário atual.

O que percebo é que a forma de avaliar empresas mudou. Eu, por exemplo, passei a avaliar muito mais como essas empresas são resistentes à crise. O que signif**a ver a capacidade dos fundadores na gestão de talentos, formação de novos líderes, capacidade de equalizar o caixa e ao mesmo tempo manter um time engajado de forma suficiente. Antes a preocupação era principalmente ganhar tração.

16/01/2024

O metaverso é isso tudo mesmo?

Todos estão falando sobre o metaverso… como ele será, qual é o objetivo principal desse ambiente imersivo que engloba diferentes cenários, objetivos e propósitos. Pontos positivos? Muitos. Pontos de atenção? Temos também. Mas o mais importante de falar sobre essa tendência tecnológica é entender qual será o seu impacto em nossa sociedade.

Imagina você poder vivenciar uma união do mundo físico e digital, sem barreiras geográf**as ou limitações de distâncias para aprender, educar, experienciar, gerir uma empresa… Pois é. Esse cenário está sendo construído e testado pelas grandes empresas e big techs, através do metaverso, que representa a expansão do mundo real para o virtual, criando comunicações e relações mais fluidas entre os usuários. Essa plataforma oferece oportunidades para novas dinâmicas de marcas e redes sociais.

E o Brasil é um dos países que mais têm apostado em tecnologia e inovação. Um exemplo disso, foi a matéria que saiu no programa do Fantástico há algumas semanas sobre simulação de cirurgia no metaverso. Um grande passo para o futuro do metaverso no mundo.

Foi em um hospital de São Paulo que a experiência de realizar a primeira cirurgia dentro do metaverso aconteceu. Orientada por um avatar, uma neurocirurgiã realizou uma biópsia de um tumor num bebê, que na verdade era um boneco ultrarrealista. Isso tudo foi possível de ser vivido através de um óculos VR (realidade virtual) que permitiu que a cirurgiã enxergasse o paciente, os colegas no centro cirúrgico e o avatar.

Educação + Metaverso: temos um “Eduverso” aqui?

Acredito muito em uma das principais essências do metaverso, que é integrar pessoas em vários ambientes através dos seus avatares ou suas réplicas digitais, com o objetivo de unir em um único ambiente pessoas de locais distintos para seguir um propósito.

Você consegue perceber o quanto essas novas tecnologias associadas ao conceito do metaverso convergem para o surgimento de um novo ambiente de negócio com mais possibilidades para todos, unindo o mundo físico com o digital?

Não é à toa que o conceito de Eduverse, Eduverso em português, está criando vida cada vez mais.

O que é Eduverso?

Antes de explicar o que é o Eduverso, eu preciso falar sobre a Web3, a nova fase do www, agora mais descentralizada, e que habilita novos conceitos que temos visto surgir, como o próprio metaverso. A Web3 impulsionará cada vez mais esse novo mundo que está sendo construído através de três pilares:

1- Experiência: capaz de tornar a sua relação com o consumidor mais experiencial do que transacional.

2- Descentralização:Estar presente em todos os ambientes do metaverso de forma consistente com o intuito de abranger todos os tipos de públicos e audiências.

3- Infraestrutura: Pense além dos softwares. Pense em cloud computing, inteligência artificial, machine learning... Tudo isso vai ajudar você a se posicionar melhor neste universo.

Agora que você compreendeu um pouco sobre as maravilhas da web30, vamos focar no conceito de Eduverse: educação + metaverso. O Eduverso foi criado dentro desta lógica, e um dos cases mais populares foi construído pela plataforma de aprendizagem K-20 Educators, com o objetivo educar sem a limitação de fronteiras.

Para quem é o Eduverso?

De acordo com o K-20 educators, 125 milhões de educadores atuam em departamentos que não se comunicam entre si. O Eduverse conecta todos esses departamentos, globalmente, por meio de experiências de aprendizado, comunidade, edtech e eventos inovadores, com o objetivo de tornar as oportunidades de desenvolvimento disponíveis para todos os seres humanos, o que contribui positivamente para a jornada de igualdade na educação e no aprendizado.

Quais os benefícios do Eduverso?

Geograf**amente falando, o metaverso vai eliminar os obstáculos de distância. Para alguns, é difícil viajar para a escola ou universidade, e a vida pode entrar em conflito com o cronograma estabelecido pela instituição.

Com a implementação da ideia de 'credenciamento transparente' – que relata competência, ao invés de horas ou local, o metaverso proporcionará uma maneira mais ef**az de olhar para as técnicas de aprendizagem dos alunos, conjuntos de habilidades e necessidades individuais.

O credenciamento transparente reconhece que todos os alunos aprendem de maneira diferente e, portanto, têm diferentes períodos de concentração. Afinal de contas, o ambiente de sala de aula clássico não funciona para todos e, com o aumento do uso da tecnologia, as pessoas estão particularmente achando-o menos atraente.

É aí que o Metaverso tem vantagem porque possui as mesmas qualidades tecnológicas que nos atraem para jogos, TV e outros meios de entretenimento, sendo reaproveitados para a educação global.

16/01/2024

ICE SCORE: uma métrica que vai alavancar o seu negócio!

Se você é um empreendedor, então você sabe que para ter um negócio bem sucedido várias peças precisam se encaixar. É fornecedor, time, estoque, site e todos os dias obstáculos para enfrentar, certo?! É por isso que a gestão precisa estar muito bem organizada, caso contrário, a sua empresa irá desmoronar em poucos meses.

Eu acredito que para saber gerir um negócio é necessário aplicar a metodologia GSS, gastar sola de sapato mesmo, ou seja, ter muita prática ao longo da sua jornada empreendedora. Mas, isso não exclui a necessidade de aprender técnicas que facilitem o processo para que você não fique pelo meio do caminho por não saber gerir…

Pensando nisso, eu resolvi falar no artigo de hoje sobre uma técnica criada por Sean Ellis, criador do termo growth hacker, que por sinal eu gosto muito, que define o marketing focado no rápido crescimento de uma empresa.

O nome dessa métrica é ICE SCORE e ela garante um fluxo de trabalho mais responsável, baseado em conhecimento amplo e técnico, além de ser uma ferramenta que vai te ajudar na tomada de decisões de uma maneira mais assertiva, independente do tamanho que sua empresa tenha hoje.

Vem comigo e aprenda como esta ferramenta pode alavancar o seu negócio.

Como o ICE Score funciona

O objetivo do ICE Score é priorizar tarefas. Ou seja, se existem diferentes ações que precisam ser tomadas, essa metodologia te ajuda a entender o melhor caminho.

O primeiro passo é levantar as hipóteses, ideias ou ações que precisam ser concretizadas. Uma vez levantadas estas ideias, você vai atribuir uma nota de 0 a 10 em cada requisito, que são impacto, confiança e facilidade.

1 – Impacto muito baixo, falta de confiança ou muito difícil

2 – 5 – Impacto mínimo, um pouco confiante ou difícil

6 – 8 – Impacto médio, confiante, fácil

8 – 10 – Impacto signif**ativo, muito confiante, muito fácil

A nota de cada um dos critérios será multiplicada entre si e o produto dessa multiplicação será o ICE Score. Quanto maior a nota final, mais importante a tarefa é. Dessa forma, você vai conseguir priorizar o que de fato é essencial. Porque você não precisa fazer esforço o tempo todo, mas sim fazer esforços estratégicos.

Quando aplicar a metodologia

Por avaliar as demandas a partir dessas três bases, o ICE Score leva em consideração, além de desempenho, também a produtividade.

Essa metodologia pode ser utilizada para priorizar tarefas, projetos, itens atrasados ou qualquer outra ação que se beneficie de uma avaliação que envolve estes três critérios. Além disso, é muito importante que a sua equipe esteja envolvida nesse processo. Quem executa as tarefas no dia a dia também precisa fazer parte da escolha de priorização.

É importante que você preste atenção se a sua avaliação responde a essas três perguntas:

Qual vai ser o impacto dessa ideia?

Quanta confiança tenho de que a minha ideia vai dar certo?

Quão fácil vai ser realizar essa ideia?

Este método pode ser aplicado em diversos momentos, porque o foco na produtividade não muda. E é preciso que os resultados sejam acompanhados e mensurados. De nada adianta construir toda a avaliação e depois deixar o planejamento de lado. Quem não mede não gere.

Como calcular o ICE Score

Ok, você já entendeu como o ICE Score funciona e de que forma ele pode ser importante para o seu negócio. Mas como calcular? É isso que vamos ver agora.

Imagine que você tem uma loja de roupas. A sua loja é física, mas também são feitas vendas pelo e-commerce. O foco da loja é vender no atacado.

Um dos seus clientes mais importantes fez um pedido bem grande, que precisa ser atendido com rapidez. Ao mesmo tempo, peças novas chegaram da fábrica e precisam ser cadastradas. Qual tarefa priorizar?

Como foi um dos seus melhores clientes quem fez o pedido, o impacto é alto. Então nota 8 para impacto. Você já tem costume de lidar com esse tipo de demanda, então a confiança é 9. Apesar de ser um pedido grande, a execução não é difícil então a facilidade também ganha 9.

ICE score = 8 x 9 x 9 = 648

Então a primeira ICE score é 648.

Agora, vamos para as peças que precisam ser cadastradas. O impacto é grande, mas não tão grande quanto não atender ao pedido do maior cliente. Então digamos que a nota seja 5. A confiança é 10 porque é uma tarefa feita com regularidade. A facilidade é 8 porque apesar de ser uma tarefa recorrente são muitas peças.

ICE score = 5 x 10 x 8 = 400

A maior nota é 648, então essa é a tarefa que deve ser priorizada.

Teste quantas vezes precisar

O mais interessante do ICE Score é que existem diversas situações onde a metodologia pode ser aplicada. Independente do tamanho ou situação que seu negócio esteja, priorizar sempre vai ser importante. Se você quer chegar ao próximo nível vai precisar se organizar, e mais do que isso, entender onde colocar sua energia. Nesse quesito, o ICE Score é um aliado.

Escolha duas ideias ou projetos que pretende colocar em prática, aplique o ICE Score e analise o resultado. Teste quantas vezes forem necessárias para encontrar o melhor caminho.

Não existe bússola para empreender, você vai precisar errar e gastar muita sola de sapato. Mas é possível usar ferramentas que facilitem essa jornada.

16/01/2024

Quiet quitting e Quiet Firing: Como essa onda pode afetar o seu negócio?

Quantas vezes nas últimas semanas você ouviu falar sobre Quiet Quitting e Quiet Firing? Provavelmente muitas, né? De fato, esse é um dos assuntos mais presentes nos grandes veículos de comunicação e também foco de estudos de universidades internacionais, já que envolvem a dinâmica do dia a dia do trabalho das lideranças e dos talentos de empresas de todos os portes.

Mas, vamos para a primeira questão importante: não estamos falando de um comportamento exatamente novo, mas, sim, de uma intensif**ação pós-pandemia de algumas premissas que guiam os profissionais, por exemplo, a serem mais seletivos.

Lendo algumas pesquisas, conversando com executivos do mercado e vendo o cenário em que estamos, eu me questionei diversas vezes o porquê desses dois movimentos estarem tão em alta hoje e decidi trazer alguns insights aqui neste artigo para reflexão.

E para falarmos sobre um assunto, primeiro precisamos entender o signif**ado de cada um desses movimentos:

Quiet Quitting - Desistência Silenciosa

Um comportamento antigo, mas que ganhou uma nova tendência do mercado de trabalho de profissionais que fazem apenas o mínimo necessário e não vão além de suas funções básicas porque não se sentem motivados para a dedicação plena.

Segundo pesquisa apontada pela Harvard Business Review, este fenômeno geralmente tem mais a ver com a capacidade de um gestor de construir um relacionamento de confiança com o seu time. Ao contrário do que muitos vêm falando sobre o tema, que envolve a falta de disposição de um funcionário para trabalhar mais e com criatividade.

A pesquisa realizada pela consultoria de desenvolvimento de liderança Zenger/Folkman conta com dados coletados sobre 2.801 gestores que foram avaliados por 13.048 subordinados diretos. O mote principal da pesquisa teve como questionamento sobre a diferença para aqueles que veem o trabalho como uma prisão diurna e outros que sentem que isso lhes dá signif**ado e propósito.

Quiet Firing - Demissões Silenciosas

O "demitir silenciosamente", tradução literal para “quiet firing” reflete mais sobre as condições de trabalho não ideias geradas para um funcionário, que por sua vez prefere pedir demissão do que continuar trabalhando diante daquele tipo de gestão.

Neste cenário, os líderes tornam o ambiente de trabalho insuportável ao invés de gerar um confronto entre o colaborador e a empresa ou simplesmente demiti-lo.

Como lidar? O que fazer para que o seu negócio não seja afetado?

O silêncio presente nesses movimentos de demissões, gestão e lideranças nos mostra o quanto devemos nos atentar para a importância de cada colaborador dentro de uma empresa. Caso contrário, todo mundo perde: a Organização, que não atinge os seus resultados e objetivos, os líderes que não conseguem gerir diante da falta de soft skills, e os colaboradores que saem com a sua saúde mental afetada por desorganização e tato de alguns gestores. Ou seja, o caos.

O que eu penso sobre esses dois movimentos é que eles reforçam mais uma vez o fato de que muitas pessoas, em algum momento de sua carreira, trabalharam para um gerente que influenciou em sua desistência, seja para alguma atividade laboral ou para o trabalho de uma forma mais generalizada, fazendo com que esses funcionários se sentissem desvalorizados ou subvalorizado a ponto de querer desistir.

É possível que alguns desses gerentes tenham sido tendenciosos ou tenham se envolvido em comportamentos inadequados. E, a falta de motivação dos funcionários, no meu ponto de vista, foi uma reação às ações do comportamento desses gerentes. Ou seja, tudo isso acaba se transformando em um ciclo vicioso, onde o funcionário f**a desestimulado devido ao mau comportamento do gestor que não valoriza as características e habilidades do funcionário… e assim, o ciclo gira.

E como evitar esse cenário e prever que o silêncio não seja um aliado da liderança e muito menos dos colaboradores de uma empresa?

Com essa onda repercutindo, precisamos f**ar atentos. Um dos grandes questionamentos que sempre procuro repassar para as minhas lideranças em momentos de crise, obstáculos ou tensões é:

Isso é um problema com meus subordinados diretos ou isso é um problema comigo e com minhas habilidades de liderança?

1- Com a resposta, as lideranças terão uma reflexão sobre a sua abordagem para obter resultados com os membros do time, além de garantir que o seu esforço e comprometimento para que os resultados sejam atingidos incluam a valorização pessoal de cada indivíduo da equipe. Eu acredito muito que a melhor forma de fazer isso é através do diálogo aberto e honesto com o grupo.

2- Não podemos nos esquecer que a confiança é um dos principais pilares que ajuda líderes ef**azes a equilibrar os resultados de uma empresa. Atenção: quando os colaboradores confiam em seus líderes, eles também presumem que os seus gestores se importam com o seu bem-estar, de acordo com a pesquisa apontada pela universidade de Harvard.

Precisamos pensar que ao construir um relacionamento de confiança com todo o time, a possibilidade deles pensarem em desistir reduz signif**ativamente.

16/01/2024

Crise de confiança? Quem nunca, não é mesmo?

Se eu te pedisse para citar pessoas que fazem um trabalho incrível, quanto tempo levaria para pensar em você mesmo?

Pois é, quem nunca teve uma crise de confiança? Ou deixou de ter um olhar gentil para si? Eu mesma posso dizer que já passei por isso algumas vezes durante a minha jornada como investidora e empreendedora, e hoje sei: é muito delicado lidar com esse sentimento sem ter o equilíbrio e conhecimento necessários.

E o interessante é que isso acontece muito quando passamos por uma alteração de cargo, mudança de setor, quando não nos enxergamos capacitados para a nova responsabilidade, mesmo tendo uma carreira brilhante e uma experiência singular.

Alguns dos sintomas?

não saber o que dizer em reuniões

trabalho excessivo para compensar o medo

cansaço mental excessivo

Dificuldade de concentração

ataques de pânico

Nos últimos tempos, esses sentimentos negativos exacerbaram. Após mais de quatro milhões de mortes pela Covid-19, e todo o estresse e pressão deste período, as doenças mentais ao redor do mundo tomaram proporções intensas. No caso do nosso País, em comparação, no ano de 2017, ocupávamos a 22ª posição no Ranking Mundial de Felicidade. Em 2020, caímos para a 41ª posição, menor média desde 2005.

Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o País é o segundo colocado em casos de depressão nas Américas, com quase 6% da população sofrendo com a doença. E, um estudo da Mckinsey descobriu que um em cada quatro funcionários relatam sintomas de burnout.

Confiança Autêntica é o remédio que buscamos?

Recentemente, eu li sobre um estudo da Mckinsey que aponta que esses sintomas estão diretamente ligados à autoconfiança e autoconhecimento e ressalta o conceito de confiança autêntica para lidar com os desafios da ansiedade, esgotamento e Burnout.

“Mas o que é confiança autêntica?”

Segundo a cientista-chefe da Mckinsey, Jaqueline Brassey, confiança autêntica signif**a que você pode enfrentar desafios porque sabe que tem as habilidades para lidar com eles. Você tem uma visão clara sobre suas fraquezas e as aceita; você conhece o seu propósito de vida que orienta o seu crescimento pessoal. Você também se sente confortável com a incerteza de conhecer novas situações.

Quando você não tem confiança autêntica, deixa que a dúvida e a ansiedade o distraiam de buscar o que é importante para você. E para algumas pessoas, a falta de confiança autêntica pode aparecer como excesso de confiança, arrogância e superestimação das verdadeiras capacidades.

Por isso, acredito e sempre falo sobre a importância do aprendizado constante, tanto de si mesmo quanto sobre as mudanças que a vida nos exige. Fato é que as pessoas só aprendem quando fazem coisas que nunca fizeram antes e saem de sua zona de conforto para sua zona de aprendizado. A partir deste comportamento que o desenvolvimento e a confiança de cada um vêm.

Do ponto de vista corporativo, os funcionários que não estão se desenvolvendo podem impedir que uma organização aprimore as capacidades das pessoas necessárias para executar sua estratégia de negócios.

16/01/2024

Aprenda a calcular o Custo de Mercadoria Vendida e nunca mais deixe sua empresa sem caixa

Quando eu era sócia e executiva do Mundo Verde, eu cometi um grande erro no cálculo do CMV que resultou em um impacto negativo no caixa do negócio. Devido a isso, estou aqui hoje e quero que entenda de uma vez por todas o que é o Custo de Mercadoria Vendida, CMV para que não cometa o mesmo erro que passei no passado.

O que é o CMV?

O custo das mercadorias vendidas é o indicador que considera gastos para produzir (no caso da indústria) ou armazenar (na realidade do comércio) um determinado item até que ele seja vendido para o cliente.

Preste muita atenção: É de extrema importância que você como profissional entenda o CMV da sua mercadoria na ponta da língua e saiba diferenciar o seu faturamento líquido dos impostos e possa chegar ao faturamento líquido.

O cálculo do custo das mercadorias vendidas tem como foco o valor do estoque da sua empresa. Se você está vendendo um produto físico, o que você vende é o estoque. Seu estoque de negócios pode ter produtos que você comprou de um atacadista ou que você mesmo fez e está revendendo. Você também pode manter um estoque de peças ou materiais para os produtos que fabrica. A partir disso, quero que se lembre que o estoque é um importante ativo de negócios.

Imagine que você vendeu dez mil reais de estoque do seu produto em que havia pago anteriormente, seja para sua respectiva fabricação ou compra o valor de cinco mil reais. Com base nisso o CMV do seu produto foi de cinco mil reais, sendo este valor uma ótima referência para que você define uma porcentagem deste valor e reponha o seu estoque, afinal, você pretende continuar vendendo esse produto, certo?

Portanto, é importante que você saiba diferenciar com facilidade dentro da sua solução: o CMV, o seu lucro, preço da venda do seu produto e as deduções caso a sua empresa tenha um maior fluxo de vendas e tamanho.

Para chegar ao CMV, deve ser feita a soma do estoque inicial (EI) com as compras do mês ou entradas (E ou C, use qualquer uma dessas letras para indicar), menos as saídas (perdas, etc) e menos o inventário ou estoque final (EF). Assim, chegamos à seguinte fórmula:

CMV = [(EI + C) - S ] - EF

O que não é contabilizado pelo CMV

Existem algumas despesas não contabilizadas dentro do cálculo e falaremos delas agora: impostos a partir da venda como P*S, COFINS e ICMS; despesas administrativas como exemplo disso, gastos com telefonia, internet e aluguel… despesas operacionais, financeiras ou com a venda como comissões.

Mas afinal, por que realizar esse cálculo?

Custos excessivos

O indicador CMV será fantástico para que você fique diretamente de olho nos gastos exagerados.

Controle de estoque

Ficar atento aos produtos que possuem o maior giro e provavelmente são os melhores em termos de experiência do seu cliente? Ter um controle bem feito do CMV pode te ajudar nesse ponto.

Análise da situação

A partir do CMV você será capaz de descobrir o real desempenho financeiro dos seus produtos, lembre-se que é muito importante estar em constante contato estudando os resultados deste indicador.

16/01/2024

Demanda global por profissionais de cibersegurança é urgente

O investimento em big data cresce e o treinamento para aprimorar e capacitar os profissionais da segurança da informação se torna essencial no mundo corporativo. Você sabe o por quê?

Imagino que você esteja familiarizado com os conceitos de Metaverso, 5G, NFT, Inteligência Artificial e Internet das Coisas, certo?! Agora, já pensou em como seria esse novo mundo que estamos construindo, altamente tecnológico, rápido e disruptivo, mas sem segurança? Complexo, né? A segurança é o pilar para garantir que todas essas novidades melhorem, de fato, os negócios e as nossas vidas, e não se tornem algo perigosamente fora do controle.

Uma aliada neste sentido é a Lei Geral de Proteção aos Dados Pessoais (LGPD), que tem exigido que as empresas passem a prestar mais atenção ao tratamento e uso dos dados dos usuários. A LGPD prevê que as informações que usuários e clientes compartilham com empresas não sejam usadas de maneira indevida ou vazadas. Se isso acontecer, consequências financeiras pesarão para essas corporações.

E olha que não é fácil conter os vazamentos. Relatório anual Cost of a Data Breach Report, da IBM Security, mostra que a violação de dados representou em média R$6,45 milhões só no Brasil neste ano, o maior custo da história do País.

Ou seja, o mercado de cibersegurança precisa avançar, mas não existe mão de obra qualif**ada o suficiente para suprir essa demanda global. Não sou só eu que digo isso. De acordo com a pesquisa 2022 (ICS) 2 Cybersecurity Workforce Study, existe um gap de habilidades no espaço de segurança da informação. O mundo precisa em média de 3,4 milhões de empregos neste setor.

E se pararmos para analisar a profissão, veremos que neste ano houve um recorde histórico de 4,7 milhões de trabalhadores no setor, e um aumento de 464.000 novos profissionais só no ano passado. A representação das mulheres é de apenas 25% da força de trabalho de segurança cibernética, 9% da força negra e 4% como hispânica, de acordo com uma pesquisa realizada pela Casa Branca.

Temos muito que avançar, você não acha?

Urgente e necessário!

Fato é que existe uma dor de mercado e o setor deve ser visto como urgente e necessário para o mundo. Não à toa, nos EUA, a escassez de mão de obra de segurança cibernética tem sido uma prioridade entre os mais altos níveis do governo e da indústria, tanto que em julho deste ano, a Casa Branca realizou uma cúpula para resolver a escassez de mão de obra do setor, anunciando um sprint de aprendizado de 120 dias.

Verdade seja dita: é difícil imaginar um mundo sem internet hoje. A alta demanda de profissionais da área de segurança da informação se deve pela popularização e democratização da internet e isso é muito bom. Mas ao mesmo tempo, formar um bom profissional de segurança da informação não é um processo rápido, nem simples, porém, como vimos aqui, primordialmente necessário.

Áreas de atuação da cibersegurança

Podemos destacar 5 áreas que o profissional de cibersegurança pode atuar e que estão em escassez no mundo todo:

Segurança corporativa: O profissional responsável por esta área cria planos e estratégias para proteger os dados da empresa, realizando auditorias nos sistemas, monitorando e controlando as políticas de segurança da organização.

Desenvolvimento de Software de Segurança: Este profissional é responsável pelo desenvolvimento de produtos e serviços para aumentar e aprimorar a segurança das informações, além de analisar códigos maliciosos (malware).

Segurança Forense: Esta área atua diretamente com a pesquisa, coleta e realização de laudos de provas digitais para investigações policiais, principalmente de crimes cibernéticos.

Inteligência de Estado: O especialista dessa área atua em órgãos de segurança do governo, como as agências de inteligência.

A reflexão que trago neste artigo é: a empresa que você trabalha ou o seu negócio aposta na segurança de dados dos seus clientes ou consumidores? Pois deveria.

Proteger a integridade de dados sigilosos, sejam eles de pessoa física ou jurídica, contra aquisições inapropriadas e fraudes é dever dos profissionais especializados em segurança da informação, um mercado aquecido e que precisa de muita atenção em nível global.

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