Leso.
Não vai ter imposto sobre o Pix abestado!
Do Pará?
Nossa castanha 🌰 .... Blá blá blá e kkkkkk
By: @tavinhoeoscaboclinhos ...tá demais esse maninho kkkkk
Que a magia do Natal renove nossa força e nossa união, iluminando o caminho para um 2025 repleto de conquistas.
📹 Boi Caprichoso #toadeirohits
Em 22 de dezembro de 1988, o Brasil perdeu Chico Mendes, um defensor incansável da Amazônia e de seus povos, assassinado por sua luta em favor da floresta. Seu legado de coragem permanece vivo, inspirando a força do Boi Caprichoso até hoje.
📹 Boi Caprichoso
#ChicoVive
#SalveaAmazonia
#BoiCaprichoso
O nome dela é Yará sateré, O futuro é ancestral!
Ela é da linhagem dos guardiões do Purantin.
Contato para apresentações em eventos 92991228466
Juarez Lima, um dos maiores mestres da história do Boi Caprichoso, foi um verdadeiro mentor e inspiração para muitos artistas que iniciaram suas trajetórias ao seu lado. Na década de 1980, ele compartilhou sua paixão e conhecimento com talentos que, assim como ele, ajudaram a construir a grandiosidade do nosso boi.
Entre esses artistas, destacam-se Osvaldo Fonseca Filho (Toné), Dionedes da Silva Maciel (Dior) e Osmar Tavares Góes (Fita), que começaram ao lado de Juarez e hoje continuam a perpetuar o legado de criatividade, arte e dedicação ao Boi Caprichoso.
Em homenagem ao mestre Juarez, esses artistas deixam suas mensagens, destacando o impacto de sua convivência com ele, não apenas no Festival de Parintins, mas em suas vidas e carreiras, como exemplo de determinação e amor pela cultura popular.
📹 Boi Caprichoso #toadeirohits
JUAREZ LIMA: CONHEÇA A TRAJETÓRIA DO ARTISTA.
📹 TV A Crítica. #toadeirohits
ARTISTA PARINTINENSE JUAREZ LIMA VAI A ÓBITO AOS 58 ANOS APÓS AVC.
📹 TV A Crítica. #toadeirohits
Nota de Pesar
O tambor da Marujada de Guerra, em tom fúnebre, toca para informar que Juarez Lima, artista do boi Caprichoso, do boi contrário, de Nossa Senhora do Carmo, da Romaria das Águas e criador de algumas das maiores alegorias do Festival de Parintins, deixou este plano para brilhar no firmamento.
O boi Caprichoso lamenta profundamente a partida de Juarez Lima, um dos maiores nomes da arte parintinense. Juarez foi um mestre que produziu e formou gerações de artistas, entre eles Rossy Amoedo, atual presidente do boi negro de Parintins. Marcou momentos importantes com alegorias como a Mãe Natureza, Ayma Sunhé, Serpente Dinahí, a Lendária Boitátá entre tantas outras.
Sua genialidade ultrapassou fronteiras, levando o nome de Parintins aos carnavais de Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo, onde teve como grande inspiração o eterno Joãozinho Trinta. Por ironia do destino os 58 anos ele nos deixa enquanto levava sua arte para além fronteiras do país. Juarez Lima deixa um legado de beleza, devoção e orgulho que será eternamente lembrado pelo povo de Parintins e por todos os amantes do Festival.
Hoje, perdemos uma grande estrela na terra, que passa a brilhar no céu azulado. Lá, será recebido com uma grande roda de toadas pela amada esposa Irlany Lima, pelo irmão Joaquim, pelo Pop da Selva Arlindo Jr., por Klinger Araújo, por MarKinho Azevedo, por João do Carmo Careca e pelo seu mestre irmão Miguel de Pascalle.
O boi Caprichoso se solidariza com os familiares e amigos neste momento de dor e despedida. Para homenagear a memória do eterno Juarez Lima, o presidente Rossy Amoedo decreta luto oficial de três dias na Associação Cultural Boi-Bumbá Caprichoso.
QUILOMBO DA BAIXA DA XANDA! 🐮✊🏿♥️
Na oralidade popular, a história do Boi do Povão se confunde com a saga da família Monteverde, descendentes de retirantes negros vindos do Maranhão, que, por sua vez, vieram de Cabo Verde. Uma família que fincou suas raízes em Parintins, mais precisamente no local que viria a se tornar o Quilombo da Baixa da Xanda, um reduto afro-indígena na velha Tupinambarana. O Garantido é filho de quilombo, boi de terreiro e, portanto, símbolo de uma luta coletiva e inclusiva.
Dona Alexandrina, mulher negra, parteira, benzedeira e mãe de Lindolfo Monteverde, o fundador do Garantido, tornou-se matriarca e líder daquela comunidade na antiga zona rural de Parintins, mesmo em uma sociedade marcada pelo machismo e pelo patriarcado. O terreiro de sua casa, coração cultural do Quilombo da Baixa, foi o berço do maior arauto da cultura amazonense e, consequentemente, uma escola para artesãos, poetas e fazedores da cultura regional. De mãos pretas e calejadas, surgiu o Boi Garantido, um folguedo plural, de negros, caboclos e povos indígenas, uma promessa a São João, herança de Lindolfo, regada pela essência do folclore de nossa gente. Hoje, levantamos a bandeira e ostentamos com orgulho a cor da luta, do amor e da diversidade.
Somos o Boi que verdadeiramente reconhece sua história e nunca negou ou tentou apagar suas raízes e tradições. Brinquedo popular forjado na luta de um povo de fibra vermelha, gente humilde que, apesar das amarras da opressão, refloresceu em resistência, por meio da sabedoria e da arte popular.
Os sentidos de comunidade perpassados pela afirmação da negritude no Amazonas nos permitem entender o problema em reduzir a ideia de “aquilombamento” à fuga da escravidão. Fazer história em um lugar a partir de uma dupla pertença – traduzida nos temos “afro-indígena” ou “afro-amazônida” – é, antes de tudo, germinar o orgulho de uma identidade e abrir caminhos para a liberdade