16/02/2024
.arianayang
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Por que quase sempre tudo o que fazemos para os outros é pouco? Por que as pessoas percebem suas próprias necessidades como mais urgentes que as nossas? Será que não percebem que fazemos o máximo dentro de nossas possibilidades e limitações? Apesar de nossa entrega, temos limites, somos humanos, com necessidades, urgências, prioridades, prazeres e sonhos próprios.
Será que sabem que nossa profissão não nos torna menos humanos? Como qualquer pessoa, sofremos, temos preocupações, fome, sede, cansaço. Precisamos cultivar relacionamentos pessoais, rir, chorar, trabalhar, descansar e dedicar tempo ao autocuidado que restaura nossa saúde. Precisamos amar, cuidar de quem amamos, não apenas como profissionais, mas como seres humanos.
O cuidado profissional, por mais que envolva amor e entrega, é trabalho e jamais pode anular nossa humanidade. Precisamos constantemente equilibrar vida pessoal e profissional, pois cuidar de nós mesmos é essencial para cuidar bem dos outros e de quem amamos.
O estresse pode surgir em pequenas doses ao longo do dia, como múltiplas notificações no WhatsApp enquanto estamos no trânsito, em uma consulta médica ou em momentos de lazer. É importante distinguir entre obrigação e gentileza, para preservar a essência do cuidado e evitar a exaustão.
O autocuidado não é luxo, mas prioridade. Encontrar tempo para si mesmo, seja com exercícios, meditação, leitura ou lazer com a família, é essencial para atender com qualidade, atenção, empatia e resiliência. Gerenciar expectativas dos pacientes e estabelecer limites saudáveis são fundamentais.
O autocuidado não é egoísta, mas responsável. Encontrar equilíbrio nos permite oferecer o melhor e tornar o mundo mais saudável e empático. Que todos possamos encontrar essa compreensão mútua.
Ariana Yang, em nome de todos os profissionais de saúde…. Concordo plenamente 👏🏻👏🏻