13/11/2023
VAMOS PROTEGER NOSSO CONSERVATÓRIO
Na tarde de quinta-feira, 9, o Condephat de Tatuí (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico de Tatuí) promoveu, no Centro Cultural Municipal, reunião mensal para deliberar assuntos relacionados aos patrimônios históricos da cidade.
Entre os assuntos, o processo de tombamento do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” como patrimônio cultural do município foi novamente discutido. O presidente do conselho, Antonio Celso Fiúza Júnior, explicou que o processo, iniciado em 2020, segue para a etapa de conclusão.
No entanto, o maior desafio do tombamento, segundo os conselheiros, seria o destino dos prédios anexos à escola de música – entre eles, o antigo prédio do fórum e o alojamento dos alunos. A discussão, entretanto, veio à tona em meio à indefinição sobre o destino do alojamento pelo governo do estado.
Conforme os conselheiros, com o tombamento dos prédios, o uso deles f**aria restrito apenas às atividades relacionadas à cultura, não sendo possível utilizá-los para qualquer outra finalidade que não seja a já executada por eles.
“O assunto sobre o alojamento surgiu por conta do que está sendo falado pelo governo do estado, mas nós temos de focar no projeto principal iniciado há dois anos, que é fortalecer a importância do bem cultural”, comentou Fiúza Júnior.
Entretanto, esclareceu que o conselho não poderá deixar de citar o alojamento como parte do projeto, “para não o deixar em aberto e o estado fazer o que quiser com ele”.
O diretor do Departamento Municipal de Cultura e gestor do Museu Histórico “Paulo Setúbal”, Rogério Vianna, explicou que o alojamento fora construído em razão de o terreno ter sido doado para o uso irrestrito do Conservatório.
Argumentou também sobre o diálogo com a Sustenidos Organização Social de Cultura, atual gestora da instituição. “Não conseguimos manter um diálogo com ela, e quem tem sofrido com isso é a prefeitura. Tudo recai sobre ela (a administração municipal)”, comentou.
Para a produção do processo de tombamento, foram criadas três comissões, divididas para os estudos que compreendem o edifício, os bens e patrimônios integrados e a memória.
A comissão de edifícios analisou o Teatro “Procópio Ferreira”, o setor de pianos e o Salão “Villa Lobos” (que já foi sede da Câmara Municipal e da Biblioteca Pública) e a Unidade II do Conservatório, antiga sede do fórum de Tatuí.
A segunda comissão cuidou do levantamento dos patrimônios e bens integrados ao espaço do Conservatório. Já a terceira cuidou da memória da instituição.
Como suporte documental do processo de tombamento, Fiúza Júnior reuniu a documentação existente no arquivo da prefeitura. O material apresenta o histórico de demolição do antigo Theatrão e plantas do Conservatório, que serão anexados ao histórico.
Os próximos passos envolvem a finalização dos estudos e a aprovação do tombamento. Depois, o documento segue para a prefeitura, para ser oficializado em forma de decreto municipal.
Texto extraído do jornal O PROGRESSO DE TATUÍ e a foto da página VAMOS PROTEGER O NOSSO CONSERVATÓRIO, com a devida vênia.
Esse esforço do CONDEPHAT vem dar um pouco de PAZ aos TATUIANOS legítimos mordomos da Escola. Toda empresa que ganha os Editais para fazer a GESTÃO do nosso Tesouro, sempre causa problema com a Administração Municipal e agora compraram uma briga feia com o povo da cidade que amam a Cultura. Mexeram com jovens que com sacrifício vêm estudar MUSICA, TEATRO E OUTRAS ARTES e agora vem uma deputada e convence o governador a ir contra a uma doação que é clausula pétrea de uma doação e ele sabe disso, que não pode ser desfeita. tá fácil pra ele é desfazer a LEI com o remédio legal e vamos tomar conta do que é nosso. E onde Andará a ALESP que não viu isso. a Deputada e seu assessor tatuiano, saiu em mil fotinhas com ela, até entregou escola no Pacaembu, não aparece para desfazer a burrada. Eita POLÍTICA PESSOAL E MALDITA QUE SÓ MACHUCA O SENTIMENTO DE UM POVO. MAS POR DEUS VENCEREMOS.