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26/03/2025
26/03/2025

Homo heidelbergensis - É uma espécie de hominídeo extinto que surgiu há mais de 500 mil anos e perdurou, pelo menos, até há cerca de 250 000 anos, tendo vivido no período conhecido como Pleistoceno médio. Essa espécie de hominídeo recebeu esse nome pelo seu local original de descoberta de seus primeiros fósseis, uma propriedade rural próxima à Heidelberg, Alemanha. Devido à sua semelhança anatômica e sítios arqueológicos convergentes com outras espécies do gênero Homo presentes no pleistoceno médio, como o H. sapiens, H. neanderthalensis e H. erectus, diversos fósseis encontrados durante as décadas de 1980 e 1990 foram classificados de forma não seletiva sob a espécie H. heidelbergensis. A continuidade dessa prática gerou diversas discussões nas décadas seguintes acerca da validade e existência da espécie e em sua filogenia. Atualmente o H. heidelbergensis é classificado como uma cronoespécie que teria evoluído de linhagens africanas do Homo erectus, sendo classificado ainda como o ancestral comum mais recente entre H. sapiens (Humano anatomicamente moderno) e o H. neanderthalensis (Neandertal).

No ano de 1907, no vilarejo de Mauer, próximo à cidade de Heidelberg, na Alemanha, o escavador Daniel Hartmann encontrou a mandíbula fossilizada que seria caracterizada no ano seguinte pelo professor de antropologia alemão Otto Schoetensack, como pertencente à nova espécie de hominídeo Homo heidelbergensis.

Em 1921, outro importante fóssil foi descoberto em Broken Hill (Kabwe), na Zâmbia, pelo paleontólogo Arthur Smith Woodward. Este crânio bem preservado revela muitos aspectos da morfologia da face, caixa cerebral, e base do crânio que inaugurou a espécie H. rhodesiensis. Esse material exibe alguns caracteres arcaicos semelhantes a Homo erectus, porém apresentam um aumento do tamanho do volume cranial. Além disso, a morfologia do nariz e palato, do osso temporal e da região occipital está avançada em relação ao que se observa em Homo erectus. Esta evidência está de acordo com um episódio de especiação que ocorre no meio do Quaternário e que dá origem a populações anatomicamente mais modernas. Embora haja desacordo sobre a taxonomia, é possível argumentar que essa espécie é apropriadamente considerada Homo heidelbergensis.

A tíbia encontrada em Boxgrove, Inglaterra, no ano de 1993, está associada à fauna do Pleistoceno Médio, e à arqueologia do Paleolítico Inferior. Além disso, os sedimentos em Boxgrove foram depositados durante um episódio interglacial temperado e a fase fria que se seguiu. Restos arqueológicos escavados de todas as principais unidades estratigráficas desse sítio indicam ainda uma continuidade de ocupação para esta parte do sul de Inglaterra ao longo de um período de 104 anos, mesmo através de regimes climáticos em acentuada mudança, indicando possíveis adaptações ao clima frio. A elevada robustez da amostra indica uma resistência excepcional da diáfise e/ou proporções corporais adaptadas ao frio, paralelas às dos Neandertais. O desacordo sobre a taxonomia dos hominídeos do Pleistoceno Médio e a falta de material fóssil comparável tornam problemática uma tarefa específica para a tíbia do Boxgrove. A tíbia só pode ser atribuída ao gênero Homo, com possível referência adicional ao Homo heidelbergensis.

Foi no sítio arqueológico denominado “Sima de los Huesos”, na Espanha, que materiais de crânios datados do Pleistoceno Médio foram encontrados e relacionados com Homo heidelbergensis, conectando o fóssil típico dessa espécie, a mandíbula Mauer 1, a crânios completos. Este poço produziu um número de 28 hominídeos datados de cerca de 400 ka, sendo considerada a coleção mais completa de registros fósseis de Homo heidelbergensis em todo o mundo. Sima de los Huesos nunca foi um local de ocupação hominídea, uma vez que não foram descobertos vestígios de habitação, nem uma rede de carnívoros, devido à falta de restos de animais herbívoros. Essas características apontam para a hipótese de que o local tenha sido ocupada apenas temporariamente ao longo do período.

A divergência na paleoarqueologia em relação à classificação do H. heidelbergensis se reflete também nos possíveis habitats e regiões geográficas pelas quais esse hominídeo tenha migrado. Independentemente de sua classificação, o continente europeu, mais especificamente as baixas latitudes na Europa mostram sinais de ocupação por H. heidelbergensis, conforme observado nos sítios arqueológicos no norte da Grécia (Petralona), península ibérica (Sima de los Huesos e Gran Dolina, na Serra de Atapuerca) e em Aragon, onde diversas ferramentas de pedra e ossos desse hominídeo foram observado, por vezes em localidades sobrepostas a outros fósseis que denotam ocupação de H. neanderthalensis. Ademais, sítios arqueológicos de maior latitude como na Alemanha (Mauer e Steinheim), o local de sua descoberta inicial, e nas Ilhas Britânicas (Swanscombe, Happisburgh e Boxgrove) ainda durante o período de glaciação, indicam alguma aptidão a ambientes de menores temperaturas.

Algumas definições da espécie também incluem os achados dos sítios arqueológicos em Israel (Gesher Benot Ya’akov) e na China (Dali, Jinniushan e Maba), cujos achados arqueológicos ainda são debatidos, mas que poderiam indicar uma vasta migração dessa espécie não só pela Europa, mas por grandes extensões da Ásia. A hipótese ainda recente de que os denisovanos seriam também uma linhagem-filha oriunda do H. heidelbergensis, baseada em evidências fósseis e estudos genéticos, seria outro possível indicador da vasta migração desses hominídeos pelo globo.

Os sítios arqueológicos no continente africano são também abundantes em material de evidência, sendo aqui a maior divergência em relação à taxonomia do H. heidelbergensis, especialmente se essa linhagem que evoluiu dentro da África deveria realmente ser classificada sob essa alcunha ou movida para um ramo distinto sob o nome de H. rhodesiensis. Nesse grupo se enquadram os sítios de na Zâmbia (Kabwe/Broken Hills), o local de descoberta do crânio Kabwe 1 de H. rhodesiensis, os dois sítios localizados no Vale do Rift: Tanzânia (Lago Ndutu) e Etiópia (Bodo d’Ar).

23/03/2025
23/03/2025
28/02/2025

Uma das maiores cenas dos Faroestes!!! 🎬🐴
Sergio Leone foi tão incrível nessa cena com suas transições, mostrando um homem vindo ao fundo meio embaçado, chegando cada vez mais perto depois mostrando ser Frank (Henry Fonda) o vilão do filme, mais jovem segurando uma gaita.
Com uma trilha sonora inesquecível de Ennio Morricone, a cena transita entre o duelo de Frank e Harmonica (O Gaita)(Charles Bronson), e a lembrança de Harmonica, revelando para o telespectador (spoiler) que Frank foi o responsável pela morte de seu irmão mais velho, o mesmo teria colocado seu irmão amarrado na forca e colocado Harmonica bem mais novo, servindo de apoio para que o irmão não caísse.

A tensão do duelo ferve, e o telespectador descobre porque a gaita é o símbolo do filme, Frank por puro prazer coloca sua gaita na boca de Harmonica, que estava chorando tentando segurar o peso de seu irmão em seus ombros, o tema do filme explode, o ruído da gaita demonstra tristeza e ódio e o resto vocês já sabem...

Filme: Era uma vez no Oeste.
Texto: Xandy.
I Love Faroeste ❤️

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26/02/2025

Os apaches são um grupo de povos indígenas da América do Norte que habitavam a região sudoeste dos Estados Unidos e partes do norte do México. Divididos em várias tribos, como os Chiricahua, Mescalero, Jicarilla, Lipan e Western Apache, eles eram conhecidos por sua resistência feroz contra invasores e por seu estilo de vida baseado na caça, coleta e, mais tarde, no uso de cavalos.

Os apaches pertencem à família linguística atabascana e migraram do Canadá para o sudoeste dos EUA por volta do século XV. Viviam em pequenas aldeias e eram altamente adaptáveis ao ambiente árido e montanhoso. Sua sociedade era organizada em grupos familiares liderados por chefes tribais, que tomavam decisões por consenso. A cultura apache valorizava a liberdade, a honra e a conexão espiritual com a natureza.

Os apaches eram exímios guerreiros e caçadores. Utilizavam táticas de guerrilha para atacar inimigos, fugindo rapidamente para o deserto ou as montanhas. Após a chegada dos espanhóis e, posteriormente, dos colonos americanos, os apaches incorporaram cavalos às suas táticas de guerra, tornando-se cavaleiros ágeis e eficientes.

Durante séculos, os apaches lutaram para manter seu território contra os espanhóis, mexicanos e, mais tarde, os Estados Unidos. Líderes como Cochise, Victorio e, principalmente, Gerônimo se tornaram símbolos da resistência apache. Gerônimo, um guerreiro Chiricahua, liderou diversas fugas e batalhas contra o exército americano até sua captura final em 1886.

A Guerra Apache durou décadas e foi marcada por confrontos violentos e massacres. Com a expansão dos Estados Unidos para o Oeste, os apaches foram forçados a viver em reservas, onde suas condições de vida se deterioraram. Apesar disso, mantiveram grande parte de sua cultura e identidade.

Hoje, os apaches continuam a existir como um povo vibrante, com várias tribos reconhecidas nos EUA. Muitos vivem em reservas no Arizona, Novo México, Texas e Oklahoma, preservando suas tradições, idioma e espiritualidade. Sua história de resistência e bravura permanece viva na cultura popular e na memória coletiva dos povos indígenas da América.

18/02/2025

Inaugurado em 1942 junto com o Batismo Cultural da cidade, o relógio foi projetado por Américo Vespúcio Pontes.

Construída para ser suporte de um marcador do tempo, a própria Torre do Relógio da Avenida Goiás também se tornou um marco temporal da nossa cidade. Símbolo de uma época em que o ideal de modernidade se traduziu no estilo art decó, pelo menos para aqueles que projetaram a nova capital do estado, o monumento foi erguido junto com os primeiros prédios da cidade que, aos poucos, mudava a paisagem dos arredores da Campininha.

Endereço: Avenida Goiás, ao lado do Coreto – Setor Central.

12/02/2025
03/02/2025

Rua 3, n° 60, Centro: antes da Celg ser criada, existia o Departamento de Energia Elétrica. Início da década de 50.
Foto Hélio de Oliveira

21/01/2025

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