15/02/2024
ETEC DE FRANCO DA ROCHA
Após uma visita de representantes da Defesa Civil à Escola Técnica Estadual (Etec) Dr. Emilio Hernandez Aguilar, de Franco da Rocha, um grupo de alunos teve a ideia de criar um software que pudesse ser usado pela população para informar sobre enchentes, alagamentos e outras consequências das chuvas. Assim surgiu o Sistema de Gerenciamento de Ocorrências de Desastres Naturais e Controle Hidrológico (GONDCH).
Elaborado pelos estudantes do curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas Cinthia Priscila Pereira, Erick Santos de Oliveira, Gabriel dos Santos Soares, Gustavo Lenha Verde Ruiz, João Victor Porto e Malcolm de Mello, o GONDCH, é um software que recebe e gerencia chamados da população e, a partir disso, aciona os técnicos da Defesa Civil. Outra função do programa é o monitoramento dos níveis dos rios com emissão de alertas para que os responsáveis possam tomar as medidas cabíveis, evitando maiores danos à cidade.
“O projeto possibilita também a visualização de gráficos com amostragens dos locais com maior incidência de problemas relacionados às chuvas”, pontua a professora e orientadora do projeto, Débora Vicente de Oliveira.
Apresentação para a Defesa Civil
Criado como trabalho de conclusão de curso (TCC), o projeto foi aprimorado pelos alunos. Um piloto foi apresentado para a Defesa Civil de Franco da Rocha no fim do primeiro semestre de 2023. “Durante essa apresentação, os técnicos fizeram alguns apontamentos e sugestões”, relembra Débora.
A docente diz que a interdisciplinaridade foi essencial para que o projeto fosse finalizado com excelência. “Cada aula trazia um conhecimento necessário para a manipulação dos equipamentos físicos e o aprendizado para o desenvolvimento das funcionalidades lógicas.”
Em novembro, após a apresentação do projeto de TCC, os alunos apresentaram o GONDCH para a prefeitura de Franco da Rocha e agentes da Defesa Civil. O sistema foi aprovado e agora está em fase de registro para que comece a implantação. “A cidade sofre há décadas com as enchentes. Ver que nosso conhecimento compartilhado pode ajudar a salvar vidas, não tem preço”, finaliza a docente.