Acreditamos que é possivel incentivar o processo criativo, despertando a percepção, o hábito da leitura e o espirito crítico através das histórias em quadrinhos. Sempre uma mídia didática, acessível e de baixo custo, através dos tempos, os quadrinhos continuam evoluindo para várias linguagens e formatos. Buscando trazer este universo ao campo regional, a Capa Comics visa mostrar que qualquer reali
dade pode ser inspiradora e estar no gibi. Com a missão de fazer um resgate cultural, criamos nosso próprio gibi impresso e independente. Nos lançamentos, as revistas são distribuídas gratuitamente e os eventos ainda contam com várias atrações e bate-papos. Posteriormente, os exemplares são vendidos a um preço módico para o financiamento da edição seguinte. O cenário brasileiro de quadrinhos foi, por muitos anos, dependente das produções exteriores. Poucos conhecem a produção nacional nessa área, exportamos artistas, mas as ambientações invariavelmente acabam refletindo um cotidiano diferente do nosso, uma realidade estrangeira. Os fãs de arte sequencial, sejam quadrinhos, tirinhas ou graphic novels, possuem pouco material que seja ligado ao ambiente em que vivem. Por que todo super-herói tem que nascer nos EUA? Por que todo super-vilão tem que atacar Nova Iorque? Nos quadrinhos estrangeiros, as histórias que se ambientam no Brasil quase sempre se dão em favelas, praias ou florestas. Cenários genéricos. Mesmo nas HQs nacionais somos uma referência distante. O Universo Capa Comics é uma proposta de colocar nossa realidade no gibi. Uma brincadeira no quintal de casa. Desta forma, a Capa Comics possui dois selos, um amarelo onde não pesamos a mão e o temido selo Vermelho, onde tudo pode acontecer. Nossa linha editorial agrega quatro vertentes, mas preferimos que nossos leitores as descubram por si. A curiosidade é um ponto fundamental para quem quer descobrir novos mundos. Quem sabe um dia desses você não aparece em uma de nossas páginas? Afinal, o universo conspira.
CAPA Comics é um coletivo de quadrinistas da Baixada Fluminense que colocam sua realidade no gibi. Na Baixada Fluminense esse quadro não é diferente.
