31/12/2024
A partir de 1º de janeiro de 2025, o novo salário mínimo de R$ 1.518 começa a valer oficialmente, trazendo um reajuste de 7,5% em relação ao valor atual de R$ 1.412. O aumento, embora represente um ganho real acima da inflação, vem com limitações impostas pela nova política de valorização, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A regra segue os parâmetros da Lei nº 14.663/23, que estabelece um teto de 2,5% para o crescimento real do mínimo acima da inflação, mesmo que o Produto Interno Bruto (PIB) do país apresente expansão superior a esse patamar.
Antes, o cálculo do salário mínimo considerava:
Inflação acumulada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) nos últimos 12 meses;
Crescimento real do PIB de dois anos anteriores, sem limites específicos para o aumento.
Com a nova regra, o reajuste continuará seguindo esses critérios, mas com limites claros: aumento real mínimo de 0,6% e máximo de 2,5%.
Essa mudança busca equilibrar o reajuste com a responsabilidade fiscal, já que diversos benefícios sociais e previdenciários, como aposentadorias e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), estão atrelados ao salário mínimo –explica o governo Lula.
De acordo com o Ministério da Fazenda, a nova limitação pode representar uma economia de até R$ 15,3 bilhões nos próximos anos. Isso ocorre porque cada real adicional no salário mínimo impacta diretamente as contas públicas, com um custo aproximado de R$ 392 milhões anuais.
Apesar da contenção de gastos, críticos alertam que, se a economia crescer acima do teto de reajuste, o poder de compra das famílias mais vulneráveis pode ser comprometido a longo prazo.
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