19/06/2024
Nós
E As Tragédias
BARCELLOS, João
Grupo de Debates Noética (Brasil e Mundo)
Centro de Estudos do Humanismo Crítico (Guimarães/Portugal)
As Tragédias Climáticas
Alertam Sobre Os Malfeitos
Da Humanidade Parte 4
[no português anterior ao famigerado
e culturalmente criminoso ´acordo ortográfico´
para acompanhar a questão]
sempre vivemos uma
humanidade divergente de si mesma,
nós somos a tragédia maior
A conversa via ´whatsapp´ que tive com a luso-canadense Louise Torres envolveu a descarada e hipócrita atitude colonialista de todos os governos locais alacaiados ao império inglês. “Por aqui, mestre Barcellos, a tragédia maior é o isolamento dos povos ancestrais que a política inglesa exige dos governantes seus capachos. Nem existe sequer um esforço humanitário, e quando tragédias climáticas se abatem sobre essas ´reservas humanas de vivência cósmica´ (como tu dizes amiúde), o que esses governantes querem é que isso – chuvas, ventos, incêndios – possa varrer de vez os povos. Seria óptimo que uma brisa de sensibilidade atingisse o cérebro dessa gentalha e pudesse alterar esses actos políticos”, escutei.
É triste perceber uma jovem intelectual tão profundamente ligada à história geossocial canadense e, ao mesmo tempo, tão desesperada diante da afronta terrorista dos políticos no mando governamental. “Essa atitude é comum nas nações cujos mandantes políticos não têm o próprio povo como bitola de percurso honesto em cidadania. E o pior é que, minha cara, não se vislumbra essa ´brisa de sensibilidade nativa´, tudo nos mostra uma era de terrorismo ideológico e materialista. No entanto, o que vale para nós, que pensamos e agimos pelo diálogo, é que aqui estamos para formar outras opiniões, atitudes em percurso libertário”, respondi.
O mundo de hoje não é diferente do mundo de ontem: sempre vivemos uma humanidade divergente de si mesma, nós somos a tragédia maior.
BARCELLOS, João
Grupo de Debates Noética (Brasil e Mundo)
Centro de Estudos do Humanismo Crítico (Guimarães/Portugal)
As Tragédias Climáticas
Alertam Sobre Os Malfeitos
Da Humanidade Parte 3
[no português anterior ao famigerado
e culturalmente criminoso ´acordo ortográfico´
para acompanhar a questão]
O professor Joaquim de Castro e Souza, sitiado em Kiev e um dos defensores da cidade-mãe da Rússia cultural e científ**a, após conversa com a médica e poeta Johanne Liffey, que o pôs a par da tragédia diluviana no sul do Brasil, agora, em 2024, tragédia irmã do Mississippi (lembro o ´katrina´, de 2006), enviou-me mensagem através dela: “Meu companheiro de aventuras, é o que tu dizias há anos, e dizes, não aprendemos a conviver com o universo cósmico e ainda temos que nos familiarizar com o banditismo no universo humano. Ainda tenho comigo o pdf que me enviaste do livro-mensagem Manifesto//Reflexão. Em torno da Problemática Estrutural do PARADIGMA ANCESTRAL, VERO E AUTÊNTICO, da ESPÉCIE HUMANA qua tal, do filósofo Manuel Reis, que tange este assunto, e é muito actual pela objectividade que põe em tudo que escreve”.
Pois então, ainda não aprendemos a conviver adequadamente com a mátria acção cósmica, e neste naco galáctico que nos é ´terra´ dela queremos o produto vulcânico que nos permite estabelecer lavouras e energia geo-térmica, nem toda a gente pensa e age como Nikola Tesla, i.e., vamos aprender com a energia galáctica e desenvolver mecanismos para a termos como parceira. Por isso, somos vulneráveis, por ex., ao fluxo piroclástico vulcânico (a nuvem do ´inverno cósmico´) e dele não sobrevivemos que nos surge repentinamente.
Estamos muito longe de viver com o Cosmo, como costuma dizer Manuel Reis, porque estamos muito longe do pensamento-acção em humanismo crítico.
As crises ambientais que fomentamos ao vermos a ´terra´ somente como banca de matérias-primas e não lhe dando prioridade enquanto ´berço´ da e para a humanidade, é um dos aspectos ecológicos não resolvidos ainda. Ou seja, meu caro ´K´ (...lembro que a polícia política salazarista nunca descobriu quem era o ´K´, nem a mana ´macs´), a linhagem sapiens da humanidade ainda aprendeu que não dominará o movimento cósmico, ap***s poderá sobreviver e olha lá, como afirmava a tua irmã Maria Augusta de Castro e Souza.
E quando ao sul gaúcho do Brasil passa-se o mesmo que vimos no lado ´jazz´ do Mississippi com o ´katrina´: não aprenderam com as lições/desastres anteriores, preferiram apoiar políticos corruptos..., eis a verdade!
BARCELLOS, João
Grupo de Debates Noética (Brasil e Mundo)
Centro de Estudos do Humanismo Crítico (Guimarães/Portugal)
As Tragédias Climáticas
Alertam Sobre Os Malfeitos
Da Humanidade Parte 2
Retorno a este assunto de leitura vária em termo de antropologia por causa de uma questão: “Essa ´crises-circunstâncias´ que o amigo e mestre expôs no último comentário, para a Helena de Novaes, podem explicar a tal ruptura entre os povos andinos e as tribos de entre o rio La Plata e a Serra do Mar? E, acrescento, o desastre ecológico que atingiu agora o sul do Brasil?”.
A questão é de Mário G. de Castro, o nosso carioca e noético fotojornalista e serigrafista.
Ora pois, meu caro, continuo a investigar o assunto, embora não tenha mais a parceria preciosíssima do professor Aziz Ab´Sáber e do jornalista W. Paioli, já falecidos, e tenho a percepção antropológica de que as tribos ´brasis´ sobreviveram a algo que as deixou ´vestidas´ de tinta e penachos, enquanto as andinas tornaram-se civilizações têxteis e megaliticamente urbanas com cidades-estados do tipo Moho Huaca, do povo Tiahuanaco, anterior ao Inca: os tiahuanacos andinos desapareceram (como outros povos ancestrais) por problemas de gestão ecossocial e esotérica. Por outro lado, a banda andina (inca-guarani) da Rota Piabiyu tornou-se rota comercial enquanto a de La Plata à Piratininga (Sam Paolo dos Campos de) serviu ap***s à colonização ibero-católica realizada por portugueses e espanhóis.
Vejamos: terramotos e tsunamis, dilúvios e vulcões, e etc., são ´crises´ do movimento cósmico ao qual nós pertencemos (somos nós, sem deuses nem deusas a reinventar à nossa semelhança), e quando o bloco cósmico que chamamos ´terra´ implodir por excesso de temperatura/gases no núcleo (ex.: o vulcão e fabulosa nuvem que forma o inverno cósmico), nós seremos ap***s ´passageiros´ com pouquíssimas oportunidades de sobrevivência..., daí a busca por outro planeta...!
E reforço a minha ideia de humanidade: ou trabalhamos cerebralmente com a percepção política de humanismo crítico ou nos exterminaremos antes que a ´terra´ tinja o cosmo com a sua nuvem vulcânica e negra!
BARCELLOS, João
Grupo de Debates Noética (Brasil e Mundo)
Centro de Estudos do Humanismo Crítico (Guimarães/Portugal)
As Tragédias Climáticas
Alertam Sobre Os Malfeitos
Da Humanidade Parte 1
Sólon (filósofo grego, 638 antes da era cristã), recolheu dos egípcios uma informação valiosa: “Serpentes de fogo caíram do Cosmo e destruíram Atlantis”. A mensagem é repetida desde então de geração em geração e até gravada em megalíticos, como o formidável pilar principal do sítio Göbekli Tepe na Turquia, um complexo templário-astronômico construído há milhares anos para demonstrar, no jeito litográfico, que se a humanidade destrói o ´seu´ solo cósmico, o próprio Cosmo faz desabar neste solo as suas rupturas entre galáxias que morrem e outras que nascem, além dos meteoros desgovernados de suas órbitas.
Agora, no Séc. 21, o sul gaúcho-brasileiro torna a receber (o outro foi no Séc. 20) um dilúvio grandioso que destruiu parte da vida humana local, da fauna e da flora –, uma comunidade de repente sem chão urbano e outras infraestruturas, mas a receber o abraço e a solidariedade do Brasil e do mundo.
Entretanto, e apesar da dor e das perdas, cabe uma pergunta: “O que o poder público fez com as verbas da arrecadação governamental também destinadas à prevenção de desastres e de alterações climáticas?”, foi o que Helena de Novaes (do Ecuador) quis saber. “Olha, é-lhes habitual (aos políticos) aplicar essas verbas em outras frentes (eleitoralmente visíveis) que saltam aos olhos do povo, o que não acontece com obras de prevenção, ou simplesmente desviam”, respondi.
A mentalidade colonial que ainda domina o poder público no Brasil é responsável pela corrupção que impede a gestão transparente do Erário Público..., e, óbvio, as comunidades sofrem..., mas, as comunidades também não aprendem a escolher representantes dignos para as governanças municipais, estaduais e federais, além de fazerem vista grossa à cooptação ideológica dos juízes, que tomam assento nos tribunais superiores onde também a ´arraia miúda´ não encontra eco do seu desejo por um Brasil de paz e de empreendimentos.
E retorno a Sólon: dilúvios, vulcões, serpentes de fogo (cometas) e etc., a par de mudanças climáticas extremas e dos malfeitos humanos, são crises-circunstâncias previsíveis e a história diz-nos isso, mas os políticos não leem história nem filosofia...
BARCELLOS, João
(A jovem intelectual ecuatoriana
gostou da resposta, e é o que
me vale.)