05/09/2024
Desemprego cai a 6,8% no trimestre terminado em julho, diz IBGE
Desocupação atinge 7,4 milhões de pessoas, mas população ocupada bate recorde ao passar dos 102 milhões. Na série comparável, é a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014 (6,5%).
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,8% no trimestre encerrado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, houve queda de 0,7 ponto percentual (p.p.) na taxa de desocupação, que era de 7,5%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 7,9%.
Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (7%). Na série comparável, é a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014 (6,5%).
Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 9,5% contra o trimestre anterior, atingindo 7,4 milhões de pessoas. Na comparação contra o mesmo trimestre de 2023, o recuo é de 12,8%.
No trimestre encerrado em julho, também houve alta de 1,2% na população ocupada, estimada em 102 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 2,7%, com mais 2,7 milhões de pessoas ocupadas.
O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,9%, aumento de 0,6 p.p. do trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1,1 p.p.
Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 0,4%, estimado em 109,5 milhões. A população fora da força totalizou 66,7 milhões, estável em relação ao período anterior.
“Temos uma melhoria importante da renda do trabalho e boa parte do consumo vem dessa renda. Há uma expansão do consumo das famílias, que gera mais demanda por bens e serviços e, por consequência, mais demanda por trabalho. O mercado de trabalho gera demanda para si próprio”, diz Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.
Com informações: G1