08/02/2024
PAULÍNIA
*HMP – Hospital Municipal de Paulínia – Maria Elvira Silva, de 65 anos, passou por uma experiência assustadora no último dia 20 de janeiro*
A servidora pública aposentada, Maria Elvira Silva, de 65 anos, passou por uma experiência assustadora no último dia 20 de janeiro. Ela procurou atendimento no Hospital Municipal de Paulínia (HMP) devido a fortes dores abdominais, mas foi liberada mesmo continuando a sentir dor. Mais tarde, descobriu-se que ela estava com uma ruptura do apêndice, uma condição que poderia ter causado uma infecção generalizada e levado à morte.
O caso de Maria Elvira foi discutido durante a sessão ordinária da Câmara de Paulínia nesta terça-feira, 6 de fevereiro, pelo vereador Tiguila Paes, que também relatou um caso semelhante envolvendo um parente seu. O vereador criticou a negligência dos médicos do HMP e ressaltou a importância de se valorizar a vida. Segundo ele, é preciso que a direção do hospital tome providências para evitar casos como esses.
Maria Elvira conta que procurou atendimento no HMP com fortes dores abdominais e chegou até a desmaiar na entrada do Pronto Socorro. Após retomar a consciência, foi atendida por uma médica que lhe receitou um remédio para a dor e solicitou um exame de radiografia. Mesmo continuando a sentir muita dor, ela recebeu alta e foi orientada a ir para casa, pois a médica alegou que se tratava apenas de gases.
No entanto, as dores de Maria Elvira só pioraram em casa e, no dia seguinte, ela teve que retornar ao HMP às pressas. Lá, foi atendida por um médico que suspeitou de uma ruptura do apêndice e solicitou um exame de ultrassom. Para sua surpresa, o médico informou que o exame só seria realizado a partir das 8h do dia seguinte, ou seja, ela teria que esperar por várias horas.
Vale ressaltar que o vereador Tiguila Paes já havia alertado sobre a falta de disponibilidade do exame de ultrassom no HMP durante a noite e nos finais de semana. Em um requerimento apresentado em 2019, ele destacou os riscos à saúde dos pacientes e questionou a Prefeitura sobre essa questão, mas até o momento não obteve resposta.
Somente durante a madrugada de segunda-feira, uma médica examinou Maria Elvira e constatou imediatamente que ela estava com o apêndice rompido, sendo necessário realizar uma cirurgia de emergência. Após a cirurgia, ela ficou três dias na UTI e teve alta após uma semana, tendo que passar por uma lavagem interna dos órgãos.
Maria Elvira expressou sua indignação por ter sido liberada na primeira vez que foi atendida no HMP, mesmo relatando fortes dores. Ela também destacou a falta de disponibilidade do exame de ultrassom durante a madrugada no hospital e manifestou seu medo de ter falecido devido a essa negligência.
Procuramos a Prefeitura de Paulínia para obter esclarecimentos sobre o caso de Maria Elvira e sobre a suposta falta de disponibilidade do exame de ultrassom no HMP durante a madrugada e nos finais de semana, bem como para obter um posicionamento sobre as declarações do vereador Tiguila Paes. Até o momento, não recebemos resposta.
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