Hilário & Ivone

Hilário & Ivone Histórias Reais de Vidas

Vamos falar sobre Hilário Grignani, agora. Nascido em 31 de agosto de 1934, na localidade de Ribeirão do Mafra, no inter...
20/11/2024

Vamos falar sobre Hilário Grignani, agora. Nascido em 31 de agosto de 1934, na localidade de Ribeirão do Mafra, no interior de Brusque. Filho de italianos puros, sem mistura alguma. Seus bisavós vieram da Itália para o Brasil, no porão de um navio. Os ascendentes de sua mãe Cecília Dada, são de Sicília e os ascendentes de seu pai Luís Grignani, são de Bérgamo. Foi criado em casa, falando o italiano. Só aprendeu falar português, ao ir para a escola primária, onde cursou os quatro anos primários. Criado no catolicismo romano, converte-se à doutrina evangélica aos 24 anos, na igreja evangélica Assembleia de Deus. Tornou -se um membro ativo desta instituição religiosa e passou à dedicar-se aos trabalhos da igreja, com muito fervor e devoção. Mais tarde levou seus pais também, para congregar na mesma denominação, assim como muitos de seus familiares. Quando Hilário, conheceu a igreja à qual serviu todos os dias de sua vida, ele estava namorando uma jovem católica de nome Valéria. Terminou o namoro, pois ela não aceitava a decisão dele, em deixar o catolicismo. Sendo assim, conheceu na igreja à qual passou à frequentar, a jovem Ivone da Silva, e passou à namora-la. Logo mais à frente, oficializaram o matrimônio, em 24 de março de 1962. Hilário estava com seus 27 anos, e Ivone com seus 24 anos, quando casaram-se.

Ivone da Silva, segue seu caminho, dentro da casa de seus pais. Desde os sete anos de idade, juntamente com eles, ela fo...
26/07/2024

Ivone da Silva, segue seu caminho, dentro da casa de seus pais. Desde os sete anos de idade, juntamente com eles, ela foi a única, no momento à acompanha-los na fé evangélica, após deixarem o Catolicismo Romano para trás. Outros irmãos dela, anos mais tarde, também se converteram à fé evangélica. Ela permaneceu até seus últimos momentos de vida, na fé evangélica. Quando jovem, trabalhou em casas de família. Uma das casas em que trabalhou, foi do falecido Pastor Manoel Germano de Miranda, um dos veteranos da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, em Itajaí SC. Se destacava na igreja, tocando seu bandolim. Não tenho registro da imagem do instrumento, mas cheguei conhece-lo, junto com a Harpa Cristã de música, em que ela usava, ao tocar seu bandolim na igreja. Ivone antes de casar-se trabalhou na Indústria de tecelagem Carlos Renaux - hoje desativada na cidade de Brusque SC. Foi trabalhando nesta indústria, que conseguiu fazer todo o seu enxoval de casamento. Comprou um baú enorme, que era o depósito das peças de seu enxoval. Este baú à acompanhou até sua morte. Por todos lugares aonde morou, o levou. Cheguei conhecer o baú, assim como todas as peças do enxoval, que eram peças extremamente duráveis, e ela com muito capricho, estendia a durabilidade do que possuía. Produtos têxteis das indústrias brusquenses, que é o berço da fiação catarinense.

07/07/2024
07/07/2024

Matriarca da família "da Silva!" Mulher religiosa e temente à Deus! Regida pela ética, princípios e valores, criou uma família exemplar, em todos os âmbitos da vida! Sem fortuna, simples e modesta, mas considero uma pérola que brilhou na sociedade brusquense. Em meio ao anonimato, sobrepujou outras mulheres, sim. Por onde passou, deixou rastro de determinação e bravura. Fiel na fé, até seus últimos dias de vida. Eloquente, sem status e sem holofotes.

07/07/2024

Agora, viúva, a sra. Eulália da Silva, passa a morar em Brusque, com seu filho Osni da Silva e sua nora Ilma da Silva. Morou por alguns anos ali , e depois foi morar com a filha mais nova, na rua Guilherme Ristow, na AV 1° de maio, próximo ao centro de Brusque. Nessa época Eulália da Silva, já estava paraplégica, por problemas na coluna, que adquiriu aínda nova, ficando imobilizada da cintura pra baixo, e ficando acamada, em virtude de sua idade já avançada. Após passar um longo tempo sob os cuidados de Bernadete, sua filha caçula, a família conseguiu na época, uma internação vitalícia, no hospital evangélico da Azambuja, aonde ficou até falecer. Assim como Pedro João da Silva, faleceu com a idade de 87 anos, Eulália da Silva, viveu até 87 anos também. Seu corpo foi sepultado no cemitério Parque da Saudade, em Brusque SC. Sua morte se deu no ano de 1988. Viveu 11 anos após a morte de Pedro João da Silva, vulgo Pedro Flor!

07/07/2024

Quando foram embora de Brusque para Itajaí, com o filho Irineu da Silva, Pedro João da Silva e Eulália da Silva, moraram com sua filha mais velha Edite,(Edite na foto abaixo, quando jovem) em uma casa de parede e meia, nos fundos da residência de Irineu. Mais à frente no passar dos anos, Pedro João da Silva, que esbanjava saúde, e nunca havia colocado um copo d'água na boca, à não ser seu costumeiro café, que era como seu fôlego de vida, foi acometido por Arteriosclerose, e logo mais vindo à falecer. Seu corpo foi enterrado na época-1977, no cemitério da Fazenda em Itajaí-Santa Catarina. Assim que Eulália ficou viúva voltou morar em Brusque, com seu filho Osni da Silva, no centro de Brusque-Santa Catarina.

Não domino a técnica de um escritor(a), mas sigo com espontaneidade, descrevendo a história de Hilário e Ivone, aqui nes...
04/05/2024

Não domino a técnica de um escritor(a), mas sigo com espontaneidade, descrevendo a história de Hilário e Ivone, aqui nesta página, conforme o que tenho gravado em minha memória, e alguns registros materiais, como fotos. Volto relatando sobre o casal , que deu o pontapé inicial na história destes dois , que foram Pedro João da Silva, e Eulália da Silva. Pouco ou quase nada sabemos sobre eles dois. O que Ivone relatava, era que a única coisa que sabia à respeito de Pedro Flor, como era assim chamado seu pai, era de que ele era da localidade de Barra Negra, em Santa Catarina e Eulália da Silva, era nascida e criada na cidade de Nova Trento, Santa Catarina. Quando moço, Pedro Flor, de etnia Bugre, moreno da cor do café, apareceu com uma boiada, em Nova Trento. Assim que se mudou para Nova Trento, conheceu Eulália, uma camponesa de cor clara, e pôs nela seus olhos e seu coração. Determinado à casar-se com ela, à procurou, para tratarem do casamento, naquele modus operandi antigo de formalizar a união conjugal. Eulália não teve como se esquivar do peão boiadeiro, e casou-se com ele. Uma vez casados, foram residir na cidade de Brusque, aonde formaram família. Deste casal vieram nove filhos. Estes foram: Edite, Maria, Juraci, Valdemar, Irineu, Osni, Norberto, Ivone e Bernadete. Nenhum destes vive mais. Todos se foram ainda bem novos. Eulália aínda criou duas netas, filhas da filha mais velha, a Edite. São elas: Marlene e Sueli. De coração extremamente bondoso e maternal, Eulália criou aínda sua bisneta, Vera Regina do Rocio Amaral, filha da Marlene. Enquanto essa turma vinha ao mundo o Patriarca Pedro Flor, seguia seu ofício de boiadeiro, cultivando e possuíndo terras, na Azambuja em Brusque. Devido na época, terra não ter valor como hoje, e seus negócios serem um fracasso, eles se mantinham na pobreza. Mais à frente, passa à ser um servidor público, trabalhando como gari, varrendo as ruas da cidade de Brusque, até se aposentar. Findou sua vida em Itajaí, em 1977. Abaixo segue as fotos do trecho que encontrei no Google, informando a localização de Barra Negra no município de Major Gercino. Lembro de Ivone minha mãe falando, quando eu era aínda menina, de que sabia da existência de primos do lado paterno, que residiam na cidade de Lages-SC, mas de que nunca teve a oportunidade de encontra-los. Só teve aproximação de parentes do lado de sua mãe Eulália.

Osni da Silva, um dos nove filhos, de Eulália só foi se filiar como membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, depo...
25/02/2024

Osni da Silva, um dos nove filhos, de Eulália só foi se filiar como membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, depois de muitos anos, em que Eulália da Silva e Pedro João da Silva, haviam se filiado. Quando ele se torna membro desta igreja, Pedro João da Silva, já não existia mais. Nesta época Osni já era casado e pai de 2 filhos adolescentes.

Nesta foto, da direita para esquerda, encontra-se Ivone, aínda solteira, morando na casa dos pais: Pedro João da Silva e...
12/11/2023

Nesta foto, da direita para esquerda, encontra-se Ivone, aínda solteira, morando na casa dos pais: Pedro João da Silva e Eulália da Silva. Da esquerda para a direita, está a senhora Eulália da Silva, com pessoas do seu ciclo de amizades da época. Esta casa, é a morada, atrás da casa, que me referi na publicação abaixo dessa, de propriedade na época de Irineu da Silva, um dos filhos do casal. Irineu morava na casa, que publiquei antes dessa , e tinha um armazém ao lado da casa. Mais tarde foi para Itajaí, levando seus pais para morarem naquela cidade também.

Após a sra. Eulália da Silva e o sr. Pedro João da Silva, morarem por alguns anos nestas duas casas, na publicação abaix...
29/09/2023

Após a sra. Eulália da Silva e o sr. Pedro João da Silva, morarem por alguns anos nestas duas casas, na publicação abaixo, residiram mais alguns anos em outra casa de aluguel no mesmo bairro de Santa Rita, na cidade de Brusque. Por último, já com a família criada, filhos casados, Eulália e Pedro João, moraram no Morro do Stéffen, atrás da casa do filho Irineu da Silva, no mesmo terreno. A última morada do casal na cidade de Brusque, foi aos fundos desta casa, com a entrada pela ruazinha ao lado. Informações recentes de que a casa da foto existe até hoje, com o mesmo proprietário que comprou há anos de Irineu da Silva(in memorian), filho do casal, quando este foi morar em Itajaí, levando os pais junto.

Estas duas casas abaixo, foram moradas de Pedro João da Silva, conhecido como Pedro Flor, na cidade de Brusque, e Euláli...
27/08/2023

Estas duas casas abaixo, foram moradas de Pedro João da Silva, conhecido como Pedro Flor, na cidade de Brusque, e Eulália da Silva. A primeira de cima para baixo, foi de propriedade deles, a segunda, abaixo desta, foi emprestada, para que morassem, já que na época, em 1946, passaram por dificuldades financeiras. O primeiro culto realizado, pela Assembléia de Deus, em Brusque, iniciou-se na primeira casa, pela pessoa do Evangelista Marquione, que vinha de Blumenau, até Brusque, assisti-los, mas de naturalidade do Estado do Rio Grande do Sul. Não sei se Ivone Grignani, nasceu nesta primeira casa, só sei que tinha seus sete anos, na época. Mais à frente, sei que quando o casal Pedro e Eulália, residiam na segunda casa, de favor, de uma amiga da família, chamada Maria Lubcke, Eulália da Silva, na ausência de obreiros da igreja, ministrou as reuniões evangélicas por anos. Nesta época católicos e evangélicos tinham rivalidades exacerbadas. Ivone Grignani, que foi minha mãe, contava-nos, que vizinhos católicos, não suportaram a idéia de que tivessem abandonado o Catolicismo Romano, e passassem à denominação evangélica. Sendo assim, durante as ministracões evangélicas em casa, choviam pedras, nos telhados e janelas da casa. A casa era apedrejada. Mais tarde, muitos anos depois, tive a confirmação destes fatos, conversando com o reverendo , saudoso Ivo Ponkiele, que também era natural de Brusque, e confessou conhecer a família dos Silvas, e ser ele na época, um dos apedrejadores, da casa dos Silvas.😑

Hilário & Ivone
03/07/2023

Hilário & Ivone

Endereço

Brusque, SC

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Hilário & Ivone posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Compartilhar


Outra Criador de conteúdos digitais em Brusque

Mostrar Tudo