30/09/2023
Enquanto o MPLA ter controlo total sobre às instituições do Estado nomeadamente o TC(tribunal constitucional), Tribunal Supremo, CNE e outros órgãos do Estado, não existem condições políticas para o surgimento de uma terceira via, uma terceira força, uma alternativa credível a alternância, todo partido que surgir negociou com o MPLA, e estará activo para para defender os interesses do MPLA, o MPLA por via do sequestro do estado e suas instituições conseguiu polarizar o mercado político Angolano, a luta é entre o MPLA e a UNITA, por isso o MPLA apenas ataca a UNITA, suas ações por via dos serviços de segura do estado, por via do GAP e gabinetes de repressão psicológica visam desestabilizar a UNITA porque outros partidos não representam uma ameaça aos seus interesses, portanto qualquer força que surja estará aliada ao MPLA e comprometida com o MPLA, não tenhamos ilusões, um multipartidarismo saudável em Angola só é possível primeiramente com a remoção do MPLA do poder, aí já será possível imaginar outras alternativas e outros caminhos, por agora é utopia, por isso todos players com ambições políticas e uma agenda de formação de organização política se dedicam a fustigar a imagem da UNITA e atacar a figura de Adalberto Costa Júnior, são os compromissos assumidos com relação a entrada no mercado político controlado pelo MPLA.
A UNITA tem as suas falhas como qualquer instituição política, mas comparar com o MPLA que governa quase meio século com um partido que nunca foi poder é o cúmulo da estupidez, toda ação que não visa a remoção do MPLA do poder de Angola é um voto na continuidade é um voto a favor do projecto político de perpetuação do MPLA.
Infelizmente só é possível pensar numa Angola com futuro com o MPLA fora do poder.
Isidro Fortunato