21/03/2022
AS ELEIÇÕES MAIS INJUSTAS DO MUNDO ACONTECEM EM ANGOLA Antes de mais, vale recordar que Angola emergiu como Estado soberano num contexto de guerra fria. O MPLA com ajuda de Cuba, URSS e outros países não menos importante conseguiram expulsar de Angola a FNLA e a UNITA que tinham sido reconhecidas como legítimos representantes dos angolanos durante os acordos de Alvor de 1975. O MPLA governou até 1991 na lógica de partido único até que em 1992 na sequência de uma guerra de resistência e pela democratização permitiu a implementação dos Acordos de Bicesse que por sua vez deu lugar as primeiras eleições legislativas e presidenciais. As eleições foram inconclusivas tendo em conta que nenhum dos candidatos à presidência obteve 50+1 % dos votos, mas o MPLA mentiu o mundo todo que Jonas Savimbi não aceitou os resultados quando o sensato seria segunda volta . Em 2008, foram realizadas as segundas eleições, apesar de ser num contexto em que o MPLA estava em grande, os relatórios imparciais denunciaram fraude massiva. O mesmo repetiu-se em 2012 e 2017. Como funcionam as eleições em Angola? Apesar de existir uma Comissão Eleitoral, a Casa Militar da Presidência detém o controlo absoluto de todo o processo. A CNE é uma caixa de ressonância, ou seja, serve para ludibriar a comunidade internacional que existe em Angola uma Comissão Eleitoral. A INDRA e a SINFIC são duas empresas que cuidam do processo tecnicamente, mas com as ordens da Casa Militar. O Tribunal Constitucional que seria guardiã do Estado Democrático e de Direito é outra caixa de ressonância da Casa Militar. Além da Casa Militar a Casa Civil também desempenha papel fundamental na produção da fraude eleitoral, o mesmo acontece com o SINSE que está representado em todo o país com propósito de intimidar os cidadãos que discutem abertamente questões políticas. A comunicação social é controlada pelo SINSE, passa os conteúdos permitidos pelo SINSE, convida pessoas de acordo com a vontade do Serviço de Informação e Seguranç