16/05/2020
I- DETERMINAÇÃO DO PAI : Vimos que, por causa da corrupção da vontade, o homem não deseja a salvação. Assim sendo a vontade que determina a salvação é a vontade de Deus. Este é o ensino claro e abundante das Escrituras. João ensina que aqueles que crêem em Jesus nasceram, espiritualmente, da vontade de Deus (João 1.12,13). Paulo, escrevendo aos Gálatas, disse que Jesus “se entregou a si mesmo, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai” (Gálatas 1.4). Foi segundo o beneplácito de Sua vontade - diz Paulo - que Deus nos predestinou para adoção de filhos (Efésios 1.5). E foi segundo a Sua determinação - afirma o mesmo Apóstolo - que Deus nos salvou (2 Timóteo 1.9.
Assim o que determina a salvação não é algo que esteja no homem, mas é a vontade livre e soberana de Deus. No homem nada há que possa determinar a sua salvação, nem o arrependimento ou a fé. É claro, na Bíblia, que não há salvação sem arrependimento e fé. Mas é claro também que tanto o arrependimento quanto a fé são dons concedidos por Deus. Que o arrependimento é um dom concedido por Deus é ensinado em 2 Timóteo 2.24,25; Atos 5.31 e 11.18. Que a fé é um dom concedido por Deus é ensinado em Atos 13.48; 2 Tessalonissenses 2.13; Efésios 2.8,9; Tito 1.1. Assim toda e qualquer pessoa que é salva, não o é por vontade própria, mas pela vontade de Deus. Isto não signif**a que aquele que vai à Cristo, faz isto contra a sua vontade. Signif**a, sim, que Deus renova, soberanamente, a vontade humana corrompida, para que o homem, em harmonia com sua vontade renovada, vá livremente à Jesus, o Salvador. Detalharemos este assunto um pouco mais no terceiro ponto desta segunda parte do estudo. Ate ao proximo estudo Deus abençoe.