27/11/2024
O arcebispo de Santa Maria (RS), dom Leomar Antônio Brustolin tomou algumas decisões referentes ao Jubileu 2025 em sua arquidiocese. “A mais contundente”, segundo sua nota publicada dia 16 de novembro, “será a postura” de toda a arquidiocese “neste Ano Santo em não promover ‘reuniões dançantes’ nas festas dos padroeiros das comunidades, bem como a não comercialização de bebidas alcoólicas em todos os eventos da Igreja Católica”.
Segundo o arcebispo, a Bula do Jubileu da Esperança, Spes non confundit diz que, “em cada celebração jubilar, muitas iniciativas que mostrem sinais de esperança, inclusive as já realizadas, serão promovidas e estimuladas” e por isso, a arquidiocese tomou essa decisão para mostrar “que uma nova forma de celebração e valorização da vida é possível e, de modo algum, inclui práticas que destruam a família e a dignidade humana”.
Com isso, dom Leomar Brustolin sugeriu que “cada paróquia deverá preparar os seus peregrinos, organizando abundantes celebrações penitenciais e fomentando sobremaneira a formação discipular, a saber, grupos de cristãos que se reúnem para ouvir e partilhar a Palavra de Deus em seus ambientes e com seus pares”.
Dom Leomar Brustolin havia declarado no dia 20 de outubro, durante uma missa da trezena móvel da Medianeira na paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Restinga Sêca que “o ano jubilar, em nenhuma capela, em nenhuma igreja vai ter baile” e que “foi decisão do conselho e claro que o bispo assinou”. Ele enfatizou ainda: “o pessoal tá andando errado, eu vou deixar eles fazerem o que querem?! Não!”.
“Faz-se uma festa, vem 50 pessoas para a missa, 150 para o almoço e 300 para o baile. E a minha pergunta: a igreja existe para baile? E vão falar sério, os que mais vem a terceira idade os idosos. Com umas músicas bagaceiras, que eu morro de vergonha, não, não é?! Por aí fazem festa domingo à tarde, dá briga vai parar na delegacia e o delegado veio falar para mim: mas bispo, a igreja católica fazendo baile, vendendo cerveja