02/08/2024
Poema
* No outro lado da cela*
Lá eu estava todo deprimido
E a solidão tomava conta de mim
Deprimido estava eu sem fim
Com o coração todo arrepiado
No outro lado da cela, está lá eu
Todo pensativo
E cansativo
Na cela da minha alma perdeu a esperança de ver a sua liberdade
No sorriso de uma criança morreu a sua felicidade
Sei que nem sempre seremos inocente
Às vezes no outro lado da cela, encontramos o verdadeiro valor da liberdade
Sou filho aprisionado pela minha própria memória
Sou um cidadão comum que sempre escrevia a minha história
Que vinha guardado da minha memória
No outro lado da cela encontramos,
Sorrisos sinceros e outros disfarçados
Olhos vendados
Sorrisos amarelados
No entanto não obstante o que sinto
Saudade
Os sorrisos nem sempre viam de felicidade
Às vezes viam pó vaidade
Para mostrar que ainda sou forte
Entre mim e você no outro lado da cela
Meu sorriso maroto será sempre para ela
A dona da minha alma
Que tirou em mim o sabor que me acalma.
Escritor :Figueira Fénix o Poeta