07/01/2025
PRA-JA exige Kz 120 milhões trimestral em cumprimento do acordo firmado com “Galo Negro”
Uma fonte bem posicionada da Frente Patriótica Unida revelou, à Rádio Correio da Kianda, que a relação entre o “Galo Negro”, de Adalberto Costa Júnior, e o “Azul e Branco”, de Abel Epalanga Chivukuvuku, vai entrar em rota de colisão, por alegada falta de incumprimento dos acordos firmados entre a UNITA, e o então projecto político PRA-JA Servir Angola.
Segundo a fonte que temos vindo a citar, o acordo previa que a organização liderada por Chivukuvuku receberia 20% das receitas, fruto dos resultados eleitorais de 2022, mas, hoje, o PRA-JA só recebe 10% do valor, o que corresponde a 50 milhões trimestral, contra os 100 milhões de kwanzas, com base os valores que a UNITA recebe do OGE, fruto dos resultados do último escrutínio de 24 de Agosto.
Tal resultado contou com o “apoio”, sobretudo do PRA-JA, enquanto projecto político, do Bloco Democrático, e de algumas figuras da sociedade civil, como Francisco Viana, Laura Macedo, professores universitários, dentre outras, enquanto que o partido liderado por Adalberto, fica, ou recebe alegadamente 860 milhões de kwanzas, trimestralmente.
A nossa redação contactou algumas figuras da direcção da UNITA, sem gravar entrevista e sob anonimato, disseram que “o Galo Negro” tem maior responsabilidade ao nível da Frente Patriótica e do partido, por exemplo, “temos de acomodar muita gente, não obstante a isso, o PRA-JA Servir Angola, não contribuiu com o material de propaganda durante a campanha eleitoral”.
O porta-voz da UNITA, Marcial Ndachala, disse à Rádio Ecclesia que, “comparar um partido político legalizado em menos de dois meses, não é correto comparar-se com os partidos políticos que já estão a dezenas de anos no cenário político em Angola, quando se constitui uma formação política deve firmar-se com uma identidade”, pelo que, Ndachala considerou pouco cordiais as comparações feitas por Abel Chivukuvuku.